O amor não se vê com os olhos mas com o coração.

William Shakespeare

Abri meus olhos e não conseguia acreditar no que estava vendo, era uma ilha extremamente enorme. Com uma bela mansão, Alec segurava minhas malas enquanto ele dava aquele sorriso de lado, tão perfeito. Edward estava com Bella em seu colo e já adentrara a gigantesca mansão. Alec soltou nossas malas e me puxou para um beijo demorado o qual tinha o delicioso gosto de menta. Me afastei fitando seus olhos agora meio dourados e não pude deixar de me sentir feliz. Alec pegou-me em seu colo e levou-me para dentro sem nada dizer provavelmente ele saberia aonde estavamos indo até porque ele estava seguindo por um corredor o qual eu não prestei muita atenção no caminho. Até que chegamos a um quarto e ele abriu a porta, comigo ainda em seu colo e a fechou com o pé.

— Eu sempre tive vontade de fazer isso, carregar minha esposa até a nossa cama... – ele sussurrou colocando-me deitada sobre a cama, o quarto era todo dourado e mobília toda em branco, com uma TV de plasma gigante e Alec ficou de joelhos sobre a cama me fitando em duvida.

— Está tudo bem? – ele perguntou deitando-se sobre meu corpo e mordendo minha orelha.

— Sim... – sussurrei muito tímida. Seus olhos estavam fitando os meus e seus lábios agora eram como uma tortura descendo pelo meu pescoço o senti dar beijos molhados por toda região tirando-me alguns gemidos baixos.

— Está com vergonha? – sua voz estava diferente, mais rouca e com volúpia. Ele começou a descer do meu pescoço para minha barriga dando beijos molhados causando-me arrepios por todo meu corpo. Já podia sentir aquele calor gostoso, aquele nervosismo e aquela sensação gostosa de me entregar para o seu corpo.

Levantei-me o empurrando para o lado e ele ficou sem entender, porém subi sobre o seu colo o beijando loucamente explorando cada extensão de seus lábios. Como era perfeito, finalmente o chamar de meu. Meu marido por toda nossa eternidade. Quando vi estava completamente nua em sua frente e ele apenas de cueca e sorrindo para mim com ar de quem queria aprontar.

Ele deitou-se sobre mim, seu corpo ficou sobre o meu e ficamos nos beijando. Já podia sentir sua ereção sobre minha virilha esquerda, ele arrancou sua cueca a jogando longe. Senti vergonha de olhar para baixo e pude perceber que Alec estava tremendo, seu corpo todo estava com os músculos retraídos. Coloquei minhas mãos sobre suas costas sentindo seus músculos e o beijei.

— Está tudo bem? – sussurrei fitando seus olhos.

— Sim... – respirou fundo. Mesmo não precisando de ar.

— Posso? – Alec pediu com um sorriso apaixonante em seus lábios.

— Aham, pode... – respondi sentindo minhas bochechas ficarem coradas. Mordi meus lábios e fechei meus olhos.

Senti quando Alec me penetrou, a dor era suportável e podia sentir seu corpo fazendo o “vai-e-vem” com cuidado e quando ele percebeu que eu não senti mais dor ele começou a ir mais rápido. Eu gemia baixinho e isso servia apenas para que ele fosse mais rápido.

— Linda... Perfeita...— ele sussurrou mordendo minha orelha. Meus gemidos eram abafados por seu ombro que estava encostado em meus lábios. Arranhei suas costas o fazendo arfar de prazer. Não conseguia pensar em nada nesse momento apenas nos dois ali se amando como marido e mulher.

— Amor... – ele me chamou então abri meus olhos e o vi suado assim como eu. Se Alec pudesse ficar corado ele estaria.

— Vamos mudar um pouco?– ele sorriu malicioso para mim. Ele se levantou com delicadez e puxou a cadeira que tinha no quarto e sentou-se sobre ela. – Vem aqui? – pediu.

Caminhei um pouco tímida indo até sua direção, sentei-me sobre seu colo de frente para ele com cuidado e o sentindo me penetrar e em seguida aumentar o ritmo. Comecei a rebolar sobre seu colo e “cavalgar” sobre ele. E consegui arrancar alguns gemidos roucos dele e isso me deixou com muita vontade de não sair mais dali.

— É assim? – perguntei tímida.

— Está perfeito. – ele beijou meus lábios com força, senti dor em algum momento, porém não parei estava gostoso dessa maneira. Alec pegou-me em seu colo e me “jogou” sobre a cama, colocando minhas duas mãos presas embaixo da sua e com a outra segurou a cabeceira da cama. Ele estava me penetrando com tanta vontade que vi o momento que a cama partiu ao meio e mesmo assim ele não parou. Foi quando senti uma sensação delicia e todo meu corpo se arrepiar soltei um gemido alto e Alec me abraçou com força colocando sua cabeça em meu ombro e então ele também tinha chegado ao seu ápice.

— Você gostou? – ele perguntou ainda deitado sobre mim na mesma posição.

— Foi perfeito. – disse boba, ele se levantou me dando um beijo e sussurrou que me amava.

— Eu também te amo. – sorri o abraçando.

(...)

1 semana depois...

 Senti o sol batendo em meu rosto coloquei minha mão na cama procurando por Alec, abri os olhos e me levantei. Porém, Alec não estava ali e me senti meio preocupada. Abracei o travesseiro entre meu corpo e puxei o lençol me cobrindo e fechei meus olhos lembrando-me do inicio da semana e não pude deixar de me sentir feliz. Todos os dias fazíamos algumas atividades diferentes, Edward e Bella nos levavam para fazer trilhas e nadar nos lagos, corridas, brincadeiras e torneio de castelo de areia. Então a noite Alec e eu faziamos amor, algo que já virará nossa bela rotina. Fui tirada de meus devaneios quando ouvi o som da voz de Alec.

— Toc-toc – meu coração começou a bater mais forte. Alec entrou no quarto com uma bandeja de café da manhã decorada com uma rosa. Ele estava com uma bermuda vermelha e uma regata preta até usando chinelos ele estava. Sentei-me sobre a cama passando minha mão de leve sobre meus cabelos, não podia negar que o cheiro estava maravilhoso. Alec sentou-se ao meu lado dando-me um beijo demorado e colocando a bandeja sobre meu colo.

— Bom dia, minha princesa. Fiz seu café da manhã preferido! – seu sorriso estava radiante em seus lábios.

— Não precisava amor. – o beijei. Então fitei a bandeja em meu colo. Alec realmente tinha feito meu café da manhã favorito suco de laranja, panquecas recheadas com morango e chantilly, bisnaguinhas com nutella e torta de frios. Comecei a comer como doida afinal estava com muita fome parecia que ate estava comendo por dois.

— Nossa amor... – Alec sorriu limpando meu rosto. – Vá com calma, se não pode passar mal. – ele me deu um beijo se levantando da cama.

— Aonde vai? – perguntei engolindo um pedaço da torta e em seguida bebendo o suco de laranja super doce. Alec estava em frente à janela e abriu as cortinas e voltou rápido para a cama.

— Sentiu minha falta? – ele estava diferente e seu rosto iluminado pelo sol. Podia ver o quanto ele era lindo por dentro e por fora.

— Lógico. – sorri envergonhada e vi Alec tirando a bandeja do meu colo e a colocando sobre a mesinha ao lado da cama.

Alec estava sobre mim depositando beijos molhados por todo meu corpo, seu braço estava segurado minhas mãos, seus beijos molhados desciam do meu pescoço até minha barriga me deixando nervosa, mordi meu lábio e respirei fundo fechando meus olhos. Foi quando comecei a sentir minha cabeça girar, uma falta de ar comprimindo meu peito e sensação estranha em meu estomago. Meu esôfago queimou e tive de segurar em minha boca o liquido quente. Empurrei Alec de cima de mim e corri em direção ao banheiro, abri a porta e procurei pelo vaso sanitário. Não consegui abrir a tampa do vaso antes que o primeiro jato de vomito saísse de minha boca, queimando meu esôfago e sendo despejado sobre o vaso. Alec correu para me levantar e segurar meus cabelos.

— Amor? – a voz de Alec estava tensa.

— Oi-oi... – estava sentindo dores na região do estomago. Tinha sujado toda minha roupa com vomito, Alec me pegou em seu colo e me levou até a banheira do quarto tirando minha roupa deixando-me nua. Não pude deixar de ficar envergonhada, as lagrimas começaram a escorregar pelo meu rosto. Alec me abraçou limpando minhas lagrimas que caiam pelo rosto.

— Amor, não chor... – não deixei Alec terminar.

— Eu achei que estava melhor... Mas não eu contínuo... DOENTE. – as lagrimas desciam sem parar, Alec ligou a banheira deixando a água bem morna. Enquanto ele limpava todo o banheiro e jogava minha roupa suja fora. Depois ele voltou e começou a me dar banho. Após alguns minutos ele me pegou em seu colo me enrolando na toalha e me colocou sobre a cama onde a minha roupa já estava separada. Ficou em pé me fitando sua expressão era de susto.

— O que foi? – perguntei preocupada.

— Seu corpo. – ele apontou.

Foi quando fitei as marcas roxas em meu estomago em volta da minha barriga que desciam pelas minhas pernas, minhas costas também estavam com marcas roxas como se estivessem faltando oxigênio nessa região. Então comecei a sentir um extremo frio e meu corpo se de bater.

— Vamos embora hoje. – Alec disse duro.

— Mas... – tentei falar com ele, porém me interrompeu.

— Hoje! – sua voz saiu alta.

Alec saiu do quarto fechando a porta, com um pouco de dificuldade me levantei colocando minha calça moletom cinza e uma camiseta preta. Caminhei até o espelho do quarto para pentear meus cabelos, peguei o pente o passando com cuidado e enquanto eu penteava percebi o numero de fios que caiam pelo chão comecei a tremer de nervosismo. Levantei minha camiseta vendo as marcas por toda minha barriga e também pelas costas, abaixei um pouco minha calça e vi uma pequena protuberância sobre meu ventre. A porta do quarto foi aberta e Bella entrou correndo ela estava com um shortinho jeans e uma camiseta amarela regata.

— Como você está? – não consegui responder estava paralisada.

— Becca? – Bella se aproximou e me chacoalhou de um lado para o outro.

— Pega o meu celular para mim? – pedi sem piscar ou respirar tranquilamente. Minhas mãos tremiam sem parar e Bella percebeu.

— Hãm? O Que? – Bella não estava entendendo.

— Pega o meu celular. Por favor, irmã? - Bella correu até a cabeceira da cama e o pegou.

Destravei o celular com a senha e corri até o meu aplicativo olhando as datas. Deixei o celular cair no chão e minhas pernas falharam, porém Bella percebeu e antes que pudesse cair no chão ela me segurou e gritou por ajuda.

— SOCORRO! – gritou.

Em segundos Alec e Edward entraram no quarto, não sei explicar como minha barriga estava doendo, meu corpo estava soando frio e não conseguia sentir as extremidades dos dedos.

— O que houve? – Edward estava ao lado de Bella enquanto minha irmã chorava preocupada comigo. Alec estava ao meu lado, seus olhos me fitavam e eu não conseguia entender o que ele estava falando. Só conseguia ver sua boca se mexendo e minha cabeça não parava de pensar em tudo que tinha acontecido. Meu coração estava disparado e dor em minha barriga era insuportável.

— Eu estou atrasada! – todos ficaram em silêncio. – Sei que isso pode ser loucura...

— E é loucura Becca! – Bella disse me olhando.

— Porém tem um mês e meio que não menstruo. – olhei para Alec que levantou e fechou o rosto.

— Você acha que? – Alec fez uma pausa, percebi os músculos de seu corpo se comprimir. – Isso é loucura sabia? – Ele estava próximo da mesinha e a chutou com força e colocou a mão na cabeça. Seu cabelo estava todo bagunçado e seus olhos arregalados.

— Alec se acalme – Edward caminhou até ele.

— Você não está grávida Rebecca, Isso é impossível! – Alec realmente nervoso. – Nos vampiros não procriamos. – ele apontou para mim e podia sentir o como estava preocupado. – Você só esta doente. E vamos cuidar de você está bem?

— Então, vamos embora. – disse chorando.

— Vem Becca! – caminhei até a Bella - Vamos até a cozinha.

Saímos do quarto e fomos em direção a cozinha aonde Bella começou a fazer coxas de frango fritas, enquanto eu estava sentada fitando minha barriga coloquei minha mão sobre ela e então senti algo.

— Bella? – a chamei assustada e surpresa. Ela caminhou até o meu lado.

— Que foi? – ela me olhava, peguei sua mão e coloquei sobre minha barriga. – Becca, não... – foi quando sentimos juntas mais alguma coisa. Ela se afastou assustada.

— Becca! – a expressão de espanto era inegável em seu rosto.

— Eu disse... isso é um milagre. – meus olhos estavam cheios de lagrimas.

— Não, não sabemos o que é isso. – ela estava nervosa.

— Não importa Bella, eu sinto algo e ninguém vai fazer nada comigo. – respondi ainda fitando minha barriga.

— Becca... – Bella tentou falar algo, porém eu a interrompi.

— Chega desse assunto irmã, por favor? – pedi.

— Está bem.

Edward e Alec desceram com as malas prontas. Porém Alec não falou comigo e parecia estar mais duro do que o normal. Levantei-me e vi Bella olhar para mim como alguém que pedisse para eu contar, entretanto eu a ignorei.

— Vamos partir agora – Edward disse.

— Mas como? – Bella estava do meu lado.

— Alec e eu sabemos pilotar avião, como Carlisle tem um de pequeno porte achamos melhor ir nele. – Edward explicou.

— Está bem – Bella e eu dissemos ao mesmo tempo. E olhamos uma para a outra e depois demos um sorriso de lado.

(...)

Não demorou muito e já estávamos dentro do avião indo rumo a Forks. O avião era de pequeno porte tinha seis bancos para passageiros, um banheiro e uma mini-cozinha. Bella estava sentada ao meu lado, peguei em sua mão e ela me fitou sua expressão era de preocupada.

— Fica do meu lado? – pedi.

— Becca... É complicado. – Bella sussurrou.

— Eu preciso de você... Minha irmã, por favor? – Bella respirou fundo e me abraçou.

— Pode contar comigo, irmã. – a abracei com força.

— Te amo, Bella. – disse sentindo um alivio.

— Também, Becca.

Se arrumamos no banco e ficamos em silêncio. Após alguns minutos Bella pegou no sono e eu fiquei acordada fitando minha mini barriga e fazendo carinho nela. Respirei fundo e lembrei-me de como Alec estava hoje mais cedo e não pude deixar de ficar triste com isso.

— Ninguém vai fazer mal para você, ninguém! – sussurrei.