Always by your Side escrita por Jules


Capítulo 2
Volterra




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"Assim que ouvi aquele pequeno coração batendo sabia que ele tinha vindo até mim... Agora ele me pertencia".

Autor desconhecido.

 

As portas do castelo naquela madrugada foram abertas bruscamente Felix correu ao meu lado.

— Você ouviu isso?

— Acho que todos ouviram - revirei meus olhos.

— Alec - chamou-me Aro.

Caminhei calmamente até seus aposentos Felix e Afton vieram logo atrás, passavam das três da manha e Gina a secretaria de Aro estava dormindo e era logico que ele me chamaria. Assim que me aproximei do seu quarto e Jane estava na porta seu olho rubro assustado pela primeira vez em muitas vidas vi seus olhos assustados.

— O que houve?- sussurrei.

— Veja por você.

Adentei o quarto e meus olhos não acreditaram no viam. Demetri estava estirado ao chão seu braço esquerdo fora de seu corpo, Heidi segurava-o pelo pescoço apenas esperando pela ordem de Aro. Fitei Suplicia que estava com um cesto sobre sua mão, me concentrei no cesto e pude ouvir um coração batendo muito rápido e uma respiração tranquila puxando o ar para um pequeno pulmão. Minha garganta ardeu e o doce cheiro do néctar vermelho invadiu minhas narinas.

— Alec - a voz de Aro saiu entredentes.

— Mestre.

— Pegue está pequena criança e mate-a - ordenou.

Arregalei os olhos assustado me aproximei dele indignado.

— Mestre, matar uma criança?

— Sim - foi ríspido.

Suplicia tirou o pequeno recém-nascido da cesta e saiu do quarto com a criança em seu colo. Aro a seguiu assim como todos nós.

— Suplicia pare! - ordenou.

— Me obrigue.

Aro aproximou-me rapidamente de Suplicia que segurava o pequeno bebê e a colou contra a parede e um pequeno choro começou a surgir.

— Me de esta criança! - Aro não estava mais em seu são estado.

— Aro eu lhe imploro - Suplicia se ajoelhou e Jane correu em sua direção para levanta-la.

— Minha Senhora levante-se - pediu Jane.

— Segure - Suplicia entregou o bebê ao colo de Jane que se assustou de começo e tomou cuidado ao segura-lo em seu colo. A criança chorava e berrava feito uma cabrita e seu choro a todos incomodava.

— Jane me entregue este ser! - Aro mandou.

— Mestre - Jane se afastou.

— Aro se tem algum sentimento por mim. Imploro-lhe para que não roube minha alegria - os olhos vermelhos de Suplicia encheram-se de lagrimas e ela caiu de joelhos em frente ao seu marido.

— Levante-se mulher - Aro pegou em seus braços a erguendo Qual seu problema?

— Não consegue ver? - seus olhos brilhavam ao ver o pequeno bebê chorar.

— Você quer a criança? - indagou.

— Não é óbvio - fitou o nada.

— Por quê? - Aro se acalmou.

— Meu sonho é ser mãe - explicou - Fui transformada ainda moça e agora mais do que nunca vejo que meu sonho pode ser realizado.

— Nunca me disseste nada - Aro parecia arrependido.

— Nunca tiver a oportunidade - respirou fundo. - Por favor?

— Se é a sua vontade - Aro virou-se para fitá-la a criança. - Que assim seja.

— Oh! Obrigada amor meu - Suplicia abraçou Aro e correu até Jane pegando acriança em seus braços.

— Porém - anunciou.

Suplicia estremeceu e engoliu em seco.

— Sim?

— Ao completar a idade adulta esta criança será transformada! - exigiu.

— Sim amor - Suplicia passou por Aro dando-lhe um beijo - Te amo. - sussurrou.

Aro não pode deixar de ficar envergonhado em nossa presença. Suplicia pegou a criança e correu até seu quarto levando-a com ela.

— Alec - chamou-me.

— Mestre - aproximei-me.

— Felix e você irão jogar Demetri na cela- ordenou.

— Sim, Mestre - curvei-me.

Aro se afastou indo até o encontro de Caius que acabara de sair de seus aposentos.

— Meu irmão o que acontece? - a face de Caius estava transformada em raiva.

— Explico mais tarde.

Aprecei meus passos e Felix estava logo ao meu lado peguei o braço Demetri que estava no chão do aposento de Aro enquanto Felix o colocava em seu ombro o carregando para fora. Suplicia brincava com o pequeno recém-nascido, ela levantou o bebê em seu colo e começou a trocar o mesmo. Até então possui algum receio por que essa criança estava aqui? E por que Demetri estava sendo castigado?

— Alec - a voz de Suplicia me despertou.

— Senhora?

— Poderia me ajudar? sorriu tímida.

— Claro.

Ao me aproximar Suplicia estendeu seus braços com o pequeno bebê para que o segura-se dei um passo para trás temendo pelo bebê. Suplicia então sorriu e mesmo assim colocou a criança sobre meus braços, arregalei meus olhos e senti faltar-me o ar mesmo não precisando dele. Podia jurar que sentia um desespero e um grande medo de olhar para aquele pequeno ser o qual podia sentir o coração batendo sobre minhas enormes mãos comparado ao seu minúsculo corpo.

— Você não vai machuca-lo - Suplicia falou.

— Como sabe? - Arquei minha sobrancelha.

— Por que se fosse já teria feito - respondeu. - Agora segura um pouco que vou procurar por algumas roupinhas de bebê no meu closet e já volto.

— O QUÊ? - gritei. - Vai me deixar sozinho com isso? - estiquei meu braço esquerdo segurando aquela coisa.

Quando dei conta ela já não estava mais no quarto, fechei meu rosto enquanto a coisa molenga e chorona ficava se mexendo em meu colo. Avistei a cama de Suplicia e coloquei a aquela coisa mole sobre a mesma e me afastei o mais longe possível até por que o cheiro de seu sangue era forte até mesmo para vampiros alimentados com sangue humano há séculos.

Fiquei próximo à janela sentindo a brisa invadir o quarto a coisa molenga se mexia na cama, seus pés gorduchos mexiam-se lentamente e suas mãozinhas da cor rosada procuravam qualquer coisa que pudesse estar ao seu alcance e quando percebeu que não tinha nada ao seu lado um pequeno choro surgiu. Tomei um susto E agora? Eu não sei cuidar de uma criança humana a ultima vez que tive contato com uma foi há séculos. Aproximei-me do pequeno saco de carne molenga e toquei seu pezinho esquerdo o que fez se contorcer e pela primeira vez resolvi ficar seu rosto.

Com certa incerteza fitei sua face e de primeira vez pensei que era parecido com um joelho, um joelho cabeludo e não pude deixar de sorrir com isso. E o mais incrível foi que o pequeno bebê sorriu junto, seu rostinho era em formato de coração, suas bochechas pareciam dois pães de tão fofas e tinham a leve cor de pétalas de pêssegos. Sua mãozinha levantou procurando por meu rosto e quando encontrou meu rosto pude perceber que levou um susto pelo contato gelado de minha pele em contato com a sua morna. Só tive a oportunidade de ver seus olhos uma vez e eles eram castanhos... Mais não um castanho comum, ele era um castanho chocolate e meio mel.

— Molenga - sussurrei.

E a criança sorriu e pude ver seu lábio perfeitamente desenhado sorrir para mim.

— Voltei - Suplicia apareceu ao meu lado. Levei um pequeno susto e coloquei-me de pé ao lado da cama.

— Se dando bem com ela?- quis saber.

— Ela? Então é menina - comentei.

— Sim. É uma garota e ainda estou em dificuldade para escolher um nome - disse desolada.

— Que nome lhe agrada senhora? - perguntei observando enquanto Suplicia trocava a roupa dela e colocava um macacão vermelho-vinho.

— A são muitos... Gosto de Elizabeth, Isabella, Nádia, Katherine e - Não deixei que ela termina-se.

— Que tal Rebecca- sugeri.

— Rebecca?- Suplicia repetiu fitando a coisa molenga.

A criança começou a sorrir e se mexer no momento que ouviu o nome Rebecca. Suplicia a pegou em seu colo e começou a brincar com ela fazendo carinho em sua barriga não pude deixar de achar essa imagem meiga até para vampiros.

— Vou me retirar agora - curvei-me.

— Tudo bem - sussurrou.

Assim que estava quase saindo do quarto o choro começou a aumentar e virei-me para fitar o motivo e pude ver que Rebecca estava com seus braços erguidos e esticados em minha direção e aquilo mexeu comigo. Virei-me e sai do quarto e peguei o braço de Demetri e em questão de segundos estava na cela e Demetri estava preso sobre algumas correntes e sem seu braço.

— E o que aprontou desta vez?- joguei seu braço ao seu lado.

— Não é da tua conta! - sua fala saiu difícil de entender devido aos espasmos que estava tendo.

— Ok- virei-me de costas e o abandonei naquela cela.

Assim que tudo já estava em seu lugar caminhei lentamente pelo castelo e sabia que todos estavam acordados afinal nenhum de nós dormia, apenas ficávamos em silencio descansando assim que cheguei ao topo do castelo avistei meu quarto na ultima torre o quarto em si era pequeno. Tinha uma estante com muitos livros, até por que quando se é imortal o que mais se faz é ler livros, uma cama com um cobertor e um travesseiro. Um guarda-roupa, um banheiro e uma mesa com meu notebook afinal eu era um vampiro informado.

Tirei minha roupa jogando-a no cesto, entrei no chuveiro e tomei um banho rápido coloquei meu samba-canção e enxuguei meus cabelos negros os deixando caídos sobre minha face pálida. Joguei-me em minha cama e apanhei meu notebook e comecei a mexer na tão famosa internet e voltei a ler o famoso livro de Willian Shakespeare Romeu e Julieta. Em minha opinião sua melhor obra e em toda minha eternidade já tinha o lido umas mil vezes e não me cansava de sua historia de como Romeu matava seu amor por bobagem.

Ouvi o barulho de passos a uns dez metros de distancia de meu quarto e a respiração pesada se aproximando da porta de meu quarto. Levantei-me fechando meu notebook e o colocando sobre minha escrivaninha, assim que os passos tinham ficado em silencio abri a porta.

— Gina que surpresa. - meu tom de ironia foi alto - Que faz fora de seus aposentos? - Meus olhos foram para seu corpo deslumbrante, suas pernas eram torneadas e seus glúteos avantajados e seus seios fartos pareciam que a qualquer momento iriam saltar de sua camisola transparente e ir diretamente aos meus lábios.

— Você disse que poderia vim lhe fazer uma visita - sorriu maliciosa.

— Você gosta de me fazer visitas né? - mordi meus lábios.

Podia sentir meu corpo pedir por aquilo puxei-a para dentro de meu quarto e tranquei a porta a jogando contra minha cama e meu corpo todo a desejava. Minha garganta pego fogo no momento em que beijava seu pescoço, podia sentir meus dentes em minha boca e não consegui resistir mordi seu pescoço sugando seu sangue sentindo o mesmo descer doce em minha garganta. Parei dando um beijo suave sobre o local da ferida e podia sentir o cheiro de sua excitação. Desci minha mão por sua barriga chegando até sua intimidade que agora estava toda úmida, meu membro já estava saltando em minha samba-canção e quando a toquei pude ouvir gemendo.

— Você gosta?- sussurrei em seu ouvindo. Chupando seu lóbulo em seguida.

— Sim - gemeu.

— Hoje você é minha! - sorri malicioso e a beijei.


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Notas finais do capítulo

Oi, vocês gostaram?
Espero que sim...
Deixem comentários :D



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