Always by your Side escrita por Jules


Capítulo 13
Sozinha.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460585/chapter/13

O tempo que você perde tendo medo de perder as pessoas que ama só ocupa o tempo que você poderia estar vivendo com elas. Se você perder muito tempo tendo medo de perder aos outros acabará perdendo a si próprio. As coisas na vida vem e vão mas o caminho é só um, em frente.

Pelicano

 

 

Acordei suada fitei o quarto escuro e percebi que ainda estava dentro da biblioteca dos Cullen, me levantei desconectando todos os fios que estavam em meu peito. Fitei a ferida em braço e ela ainda estava muito feia. Sai em um corredor o segui e desci as escadas indo até a sala de estar, aparentemente não tinha ninguém em casa. Tudo estava escuro, respirei pesado e ouvi um barulho vindo da cozinha.

— Alice? – a chamei.

Caminhei ate a cozinha devagar pisando no chão frio, senti um frio na espinha e mesmo não sabendo quem estava aqui continuei caminhando. Assim que adentrei a cozinha liguei a luz e percebi que a porta estava aberta. Revirei os olhos e caminhei até a porta a fechando.

— Que ótimo! Estou com medo do vento.

Assim que me virei dei de cara com Demetri levando aquele susto. Ele estava com a roupa da guarda como sempre. Seus olhos rubros incendiados como chamas, minha vontade era de sair correndo para o colo de Alec.

— O que faz aqui? – arregalei os olhos.

— Aro vai adorar saber que esta com os Cullen. – Ameaçou.

— Não Demetri, por favor, não conte a ele que estou aqui! – pedi sentindo as lagrimas formando em meus olhos.

— Alec foi dando como procurado. - senti meu coração sendo esmagado. - Aquele que o encontrar tem a ordem para matá-lo.

Ajoelhei-me na frente de Demetri chorando e comecei a tremer de desespero, ele pareceu levar um susto pela minha reação.

— Pelo amor de Deus, não faça isso... Eu lhe imploro – As lagrimas não paravam de escorrer. Ele pegou-me por meus braços me colocando em pé. Devido à força podia jurar que ele teria quebrado algum osso do meu braço. Meu corpo tremia em desespero e o medo era dono.

— Por que eu faria isso? – seus olhos fitavam os meus.

— Por que eu sei que foi você quem me raptou da minha família. – ele arregalou seus olhos sem esboçar nenhuma reação. – E você me deve isso!

Ele me prensou contra a parede puxando meus cabelos com força, senti dor e então ele começou a sussurrar.

— Você é idêntica a sua mãe, seu cheiro, seu modo de falar e ser. – ele fez uma pausa. – Tudo me lembra ela.

— Demetri pare, por favor. – ele colocou a mão em meus lábios.

Tentei me soltar só que ele nem se mexia. Alec cadê você? – gritei mentalmente.

— Aquela noite quem entrou no seu quarto fui eu! Não entendi o porquê você o ama sendo que ele também é um monstro assim como todos nos.

— Ele não é um monstro. – gritei em baixo da sua mão.

— Sim. Ele é um monstro chupador de sangue que mata pelo prazer!

Vi as presas de Demetri saltarem de sua boca. Agora seria meu fim e eu seria morta por um vampiro maníaco e pedofilo. Ele deu um beijo em meu pescoço, comecei a gritar por socorro e chorar feito criança. Senti suas presas sendo cravadas em minha jugular e a dor era insuportável tentei bater nele mais era em vão. Foi quando o corpo de Demetri foi jogado contra a parede de madeira da cozinha. Cai sentada com a mão em pescoço contendo o sangramento, Alec me abraçou e beijou minha testa.

— Amor você está bem? – ele estava preocupado. – Me perdoa por te deixar sozinha – pediu.

Apenas vi um vulto passando por nos dois, respirei pesado e Alec pegou-me em seu colo com todo cuidado do mundo. Levando-me até o quarto novamente onde fez um curativo em meu pescoço, abracei minhas perna e continuei a chorar. Ele em desespero abraçou-me com força e correspondi seu abraço.

— Qual é o meu problema? – olhei em seus olhos. Eu podia ver o dor que ele sentia ao meu ver nesse estado. Só que eu jamais quis fazer ninguém sofrer por minha culpa.

— Você não tem problema nenhum meu anjo, você é normal e perfeita. – sua voz era tão calma e serena, que parecia que nada estava acontecendo.

— Onde você estava? – perguntei o puxando para se deitar comigo na cama.

— Fui ajudar os Cullen. – foi sincero.

— Eu não quero ficar aqui amanha sozinha. - olhei para seu rosto em negação. - Quero ir com você! – pedi segurando sua mão.

— Amor é perigoso não posso me concentrar em uma luta quando tenho você ao meu lado e preciso que entenda isso. –explicou. – Eu não posso te perder... Eu não vou aceitar se algo de ruim acontecer mais uma vez com você. – colocou suas mãos em meu rosto.

— Então me deixar ir com você? Bella vai estar com Edward. – fiz uma pausa recuperando o ar e tentando me acalmar. - Por que não posso estar ao seu lado?- o vento da janela aberta fez com que meus cabelos negros se movessem, fitei cada parte de seu corpo com atenção desde seus olhos rubros até seus pés enfiados dentro daquele tênis. Alec era perfeito de uma maneira que jamais outro seria, não só por que ele era um vampiro e sim por que ele deixava seu lado humano amostra. Ele jamais escondeu o que ele realmente era.

— Está bem amanhã você vai comigo, porém ira ficar ao lado da Bella e do Edward.

— Sim amor. – ele me interrompeu.

— E você tem de jurar que não vai sair fazer qualquer idiotice fatal? – pediu. Seu rosto estava serio e pensativo e provavelmente um pouco irritado.

— Amor, eu te amo – o beijei.

Seus lábios eram macios e gelados e provavelmente eu jamais me cansaria desta sensação tão perfeita, era como se fossemos um o oposto do outro e isso fazia uma combinação misteriosa de cada um. Senti meu corpo querer mais o de Alec e isso me deixava excitada – não sei ao certo se é essa a palavra correta, já que nunca havia estado com outro homem além dele. Sua mão desceu por minha cintura a apertando com força, seu braço passou ao redor de minhas costas puxando-me contra seu corpo gelado, nossas línguas lutavam dentro de nossas bocas, larguei seus lábios e fui para seu pescoço o chupando e beijando. Consegui arrancar alguns gemidos baixos e roucos. E isso só me provocava ainda mais.

— Rebecca – chamou-me.

Parei o fitando.

— Melhor paramos por aqui – disse frustrado.

— Esta bem – concordei meio desanimada.

Deitei-me de lado com ele me abraçando. Seus lábios estavam próximos de minha orelha e então ele sussurrou.

— Eu te amo – e em seguida beijou meu pescoço arrancando arrepios em minha pele.

— Também te amo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi desculpem pela demora.
Espero que gostem, beijos
Deem ideias para o proximo capitulo ( vai ser em duas partes a guerra dos vampiros recem-criados de Eclipse e me digam sobre o Jake o que ele pode aprontar?).