Aku Cinta Kamu - Eu te Amo escrita por Diéssica Nunes Sales


Capítulo 13
Mais um Dia Comum


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Esperem que gostem deste capítulo!! Por favor, deixem seus reviews! É muito importante para o autor saber o que os leitores pensam!
Obrigadaaa! =)



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Clary estava em seu quarto, terminando de vestir sua roupa após tomar um banho, quando seu telefone tocou. Era sua mãe.

– Oi, mãe.

– Oi, filha. Tudo bem por aí?

– Tudo e ai?

– Tudo também.

– Como vai Luke?

– Vai bem – Clary notou que a mãe sorriu do outro lado da linha.

– Alguma novidade?

Jocelyn ficou em silêncio por alguns segundos.

– Não.

– Nadinha?

– Não. – Ela soltou um riso nervoso. – Por quê?

– Então, você não sabe?

– Do que?

– Da fofoca do Submundo. – Clary riu. Sentou-se na cama. – Magnus foi quem me avisou, pensei que tivesse te ligado também.

– Ah... Ele me disse. Sobre...

– Sebastian. – Clary completou.

As duas ficaram em silêncio.

– Mãe?

– Sim?

– Você ter me deixado morar no Instituto tem alguma coisa a ver com o que está acontecendo?

– Como? – Jocelyn parecia nervosa.

– Se tem alguma coisa a ver com... com... com Sebastian... estar escravizando demônios.

– Clary, querida – Jocelyn suspirou. – Não é novidade... ele estar envolvidos com demônios.

– Não é novidade ele fazer acordos com os demônios, mas escravizar sim. Até no Submundo as criaturas estão surpresas... e acho que assustadas.

– Os Lobisomens não veem nada de surpreendente nisso. – Jocelyn falou num tom que pareceu a Clary que ela queria encerrar o assunto.

– Se você diz. Mais alguma coisa?

– Não, só liguei para saber se você está bem.

– Então tá.

– Clary?

– Oi?

– Você tem falado com Magnus?

– Mais ou menos, às vezes ele entra em contato. Por quê?

– Nada. Queria falar com ele, mas segundo algumas fontes, ele não está recebendo visitas.

– Hum... Acho que você ele irá receber.

– Obrigada, querida. Estou com saudades.

– Venha me visitar.

– Eu irei.

– Até mais, mãe. – Elas desligaram.

*****

– Alguém sabe por onde anda meu irmão? – Isabelle chegou na cozinha, encontrando Jace e Simon sentados a mesa. Ela parou sob a soleira da porta e cruzou os braços.

– Não o vi desde o almoço. Estava treinando com Clary, mas acho que já terminaram.

– Deve estar no quarto, não? – Simon sugeriu.

Isabelle observou os dois.

– O que foi? – Jace perguntou.

– Nunca os vi juntos.

– Pra tudo tem uma primeira vez. – Jace sorriu para a irmã, que logo deixou o local.

*****

Alec estava em seu quarto. Já havia tomado banho e agora estava olhando Nova Iorque pela janela. Seus pensamentos estavam no Brooklyn, ou melhor, num certo feiticeiro do Brooklyn. Despertou-se de seus devaneios ao escutar uma batida na porta.

– Pode entrar.

– E ai? – Isabelle perguntou entrando.

– Ei – Ele se virou para a irmã.

– Ocupado?

– Descansando um pouco. Hoje sairemos novamente, não? – Ele sorriu.

– É. – Ela sorriu de volta. – Como foi o treinamento de Clary?

– Bom. Ela tem evoluído bastante. Acho que Jace a estava atrasando um pouco.

– Fiquei surpresa por você ter aceitado treinar com ela.

– Não tenho nada contra ela. – Ele se sentou na cama e fez menção para a irmã se juntar a ele. – E precisamos de mais de nós. Somos uma equipe, nós três, mas não me importaria de mais alguém para nos ajudar. – Ele ficou em silêncio e logo retomou a fala. – Por muito tempo ela foi um peso morto pra gente, mas isso pode mudar.

Isabelle observou o irmão.

– O que foi? – Ele perguntou desconcertado com tanta observação.

– Magnus realmente te faz bem. – Ela suspirou. – Estou me lembrando de quando vocês se viram pela primeira vez, quando saíram pela primeira vez. Você pode não me contar as coisas, Alec. Mas eu percebo. Percebo sempre que está diferente: quando está mais feliz ou triste. Mais leve ou mais rígido. – Ela sorriu para ele, e ele retribuiu o sorriso.

– Izzie, desculpe se te preocupei muitas vezes. Desculpe-me também por não conseguir ser mais aberto em relação aos meus sentimentos.

– Não precisa se desculpar. Eu também tenho dificuldades com isso. – Ela riu.

– Acho que isso é um problema dos Lightwood. – Ele riu também.

– Pode ser.

*****

Magnus estava em sua casa, bebendo, deitado na cama, com Presidente Miau ao seu lado. Lembrava-se da visita de Alec a todo segundo daquele dia. Queria voltar para a madrugada, segurar o Nephilim, levá-lo até sua cama e não deixá-lo ir embora.

– Droga! – Magnus falava consigo mesmo e com seu gato. – Por que não consigo esquecê-lo? E por que a cada dia que passa minha raiva diminui? Fui traído da pior maneira – Ele tomou outro gole da bebida. – Eu quero perdoá-lo, mas ao mesmo tempo, eu quero esganá-lo por tudo que pensou em fazer. Eu quero estar com ele, mas não confio mais nele. Não basta ter seu corpo quente aqui comigo, não é? – Ele perguntou para o gato enquanto acariciava-o com as pontas dos dedos. – Não posso viver pensando, imaginando quando ou se ele me trairá novamente. Odeio essa instabilidade! – Ele se repreendeu. – Como, Magnus? Levante-se! Faça algo da vida! – Ele se levantou, colocou o copo no criado mudo e foi em direção ao banheiro. – Você é imortal, poderoso! O Alto Feiticeiro do Brooklyn!

Já de banho tomado e roupas limpas, Magnus tomava um chá, sentado no sofá, com Presidente Miau em seu colo.

– Talvez seja interessante eu dar uma festa. Faz tempo que não faço uma... – Ele conversava com o gato. – Bem, na última os Lightwood invadiram-na. Não sei se seria uma boa ideia. – Ele riu. – Ou talvez eu devesse viajar... Isso, viajar! Para um lugar que ainda não fui. Onde ainda não fui? – Ele pensava. – Minha última viagem foi com Alec. – Ele soava nostálgico. – Talvez retomar aos negócios... Isso é o que eu deveria fazer. Tudo que me lembro que fiz pela última vez tem o Alec no meio. Eu não sei o que fazer Presidente Miau. – Ele acariciava o gato. – Eu sou sei de uma coisa: preciso esquecê-lo... ou perdoá-lo de vez. – Ele soltou um denso suspiro.


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