Holy Sex escrita por Sofia Brunoro


Capítulo 4
A Santa Igreja




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Quando cheguei à casa da escola na sexta feira, Johanna não estava o que era estranho, mas talvez ela não quisesse me encontrar então saiu. Peguei um pacote de bolacha no armário e uma coca cola e subi para meu quarto. Larguei minha bolsa em cima da cama e notei um bilhete dobrado. Abri-o e de lá caíram duas notas de cem dólares. Opa, dinheiro é bom. .

Desculpe pela sua avó ontem. Não foi intenção dela ter falado tudo aquilo. Fomos para um retiro com a igreja e voltamos domingo pela amanhã. Te amo e se divirta fim de semana. Vovô

Agora sim eu estava rica. Coloquei um short de licra preto, uma camiseta branca e meus tênis de corrida e fui correr já que não tinha ido pela manhã. Decidi fazer um trajeto maior por causa da barra de chocolate, do pacote de bolachas, que iria comer quando voltasse, e porque amanhã não iria correr. Iria dormir um pouco mais para poder levantar numa hora respeitável no domingo depois da raive.

Comecei a correr em direção ao monte da igreja, que hoje eu iria subir. Pus meus fones de ouvido, e liguei na minha lista de Boyce Avenue, e torci para não encontrar o cara da corrida. A rua não estava movimentada, alguns carros passavam, mas seguiam reto. O comércio da rua ainda funcionava e o céu estava claro. Com o inverno chegando ficaria escuro mais cedo. Esqueci-me de pegar um moletom e ainda vim de short então eu iria ficar com frio. Mas com certeza a corrida iria esquentar o meu organismo.

Fiquei pensando em como seria a raive amanhã. Eu estava realmente animada. Depois de passar muita vontade do cara da corrida, amanhã eu pegaria o primeiro gato que chegasse em mim e uma parada nervosa ia rolar. Os meus preferidos eram os de pele clara com olhos claros e cabelos escuros. Que tivessem um corpo agradável para provocar atrito e que tivessem no que pegar atrás. Eu sempre tive caras com quem sair quando ia a festas e baladas, então estava acostumada com produtos de qualidade.

Minha primeira vez aconteceu com um garoto chamado Christian, ele tinha 16 anos e eu 14. Foi numa festa na casa de um amigo dele. Ele foi gentil e fofo comigo enquanto tudo rolava, mas foi automático. E eu pensava que na verdade ele estava me guiando e me ensinando porque eu gostava dele. Nós estávamos saindo já fazia um mês e ele era mais velho, era do time de basquete, só faltavam dois anos para ele se formar e eu pensei que era a hora certa. Eu pensei que ele gostava de mim.

Foi horrível. Porque ele me abandonou depois daquilo. Eu descobri eu era só um buraco pra ele. Alguma coisa em que enterrar-se . Aquilo doeu, tanto quando ele me penetrou quando eu vi a merda que eu tinha feito uma semana depois. Todos na escola estavam falando que ele tinha me comido numa festa. Que ele tinha gozado em mim e que eu era muito fácil. Senti-me horrível. Senti-me uma verdadeira puta. E o pior é que eu fui à última a ficar sabendo sendo que o segredo era todo meu.

Fui correndo para minha tia, a única pessoa em que eu confiava. Ela me confortou e depois daquilo eu decidi que nunca iria gostar de alguém e que eu os usaria também assim como Christian me usou. Nunca eu iria me apaixonar, esse não era o meu destino. Eu não conseguia me ver com um marido e filhos. Só conseguia-me ver morando num lugar frio, com uma moto e sendo arquiteta. Sempre sozinha a não ser pelas visitas agradáveis de alguns amigos que eu levaria sábado anoite.

Subi o morro e parei em frente à igreja para descansar um pouco. Ela era enorme. Muito grande mesmo. A igreja era pintada em um tom de palha lindo e era de grafiato. Tinha uma espécie de copa na entrada com um teto em forma de abóbada que era sustentado por dois pilares em estilo barroco. Aquela arquitetura era linda. A grande porta de madeira da frente estava aberta e resolvi entrar para vê-la por dentro. Ela era igualmente linda. Do mesmo tom de fora e com vários detalhes em dourado. Havia dez pilares, iguais aos externos, de mármore com detalhes em dourado ao redor da igreja segurando o teto. As janelas eram com vitrais coloridos nas paredes laterais. Outros dois vitrais bem na frente, perto do altar, com duas imagens, uma com uma pomba e com três luzes saindo da mesma e a outra era um com homem barbudo flutuando, acredito que o nome dele seja Jesus pelo diziam meus livros de história. O teto era todo brando com faixas douradas que saiam das laterais e levam ao centro. Sete castiçais, que iluminavam tudo muito bem, pendiam do teto e estavam muito enferrujados, era o tipo de coisa que se usava a muitos anos atrás, deviam ter mais de 50 anos. Havia muitos bancos de madeira polida e uma grande mesa, de madeira também, lá na frente com uma toalha branca estendida em cima dela. Plantas verdes estavam por todos os lados levando uma sensação de vida para dentro do ambiente.

O altar era semelhante a um castelo muito pequeno e com vários andares e imagens os ocupavam. Era em mármore branco assim como o resto da igreja. Santa Anna estava no ponto mais alto e mais abaixo dela estavam dois anjos com cajados e asas prateadas. Uma cruz de madeira com Jesus crucificado nela esta fixada na parede sob o altar. Entre as janelas estavam vários quadros em formato hexagonal com imagens, várias com um homem segurando uma cruz, outra do mesmo saindo de uma espécie de caverna com uma luz atrás dele e vários outras ainda, totalizando quinze quadros.

Na parede atrás do altar, a parede em que estava a grande cruz de madeira, tinha uma entrada disfarçada levando a algum lugar. O que será tem lá dentro? Caberiam de 200 a 250 pessoas ali tranquilamente sentadas e ainda poderiam ficar pessoas de pé.

Era lindo tudo aquilo. Eu nunca acredite em Deus, mas aquilo era um exemplo de crença e paixão no que se acredita. Sentei num dos bancos e fiquei apreciando os detalhes. Quando eu fosse arquiteta, iria planejar algo tão belo quanto essa Igreja.

Aos poucos escureceu e nem notei. Sai da Igreja e recomecei minha corrida em direção a casa. Já passava das oito quando cheguei. Vovó tinha razão. Aqui era um lugar muito tranquilo, duvido que ocorram assaltos e sequestros. Bebi uma garrafa de água e subi tomar banho. Meu banho foi demorado e delicioso. A água quente caia no meu corpo e leva embora o suor e a antecipação que eu sentia. Amanhã eu tiraria o atraso e mal podia esperar.

Quando saia do banho, coloquei um moletom da velha escola e uma calcinha estilo Calesson . Já tinha terminado todas as tarefas da semana e como os professores não haviam passado nada hoje por estarem abalados em relação ao jogo de ontem, deitei na cama e fui ler o livro de literatura a única coisa que eu tinha para fazer enquanto comia minha bolachas.

Quando terminei o livro, dormi e sonhei com mãos na minha bunda e um sexo selvagem com o cara da corrida. Nada que me impedisse de transar com outro. Não naquele momento pelo menos.

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Acordei tarde e muito animada sábado pela manhã. Levantei fui ao banheiro e fiz uma vitamina para mim. Lavei a louça, peguei minhas roupas sujas e pus para bater na máquina. Enquanto isso, liguei um som alto e comecei a faxina no meu quarto, meio limpando, meio dançando: passei aspirador no carpe, troquei o lençol e fronha, pus os livros no lugar, dobrei algumas roupas que estavam jogadas, limpei o banheiro, troquei a toalha e tirei pó das estantes.

Quando a máquina terminou de bater, pendurei a roupa para secar e fui arrumar minha bolsa para levar para a casa da Mariah. Peguei um pijama, duas calcinhas, um sutiã, meu converse preto, um jeans, uma camiseta e um moletom. Para ir a raive peguei minha saia de couro preta que ficava muito justa e me rendia muitos presentes, uma regata de cetim branca de fica mais solta e um salto preto com franja. Peguei uma bolsa com alça transversal em que cabiam alguns documentos, dinheiro, camisinhas e meu celular. Numa nécessaire coloquei todas minhas maquiagens, alguns brincos, pulseiras, anéis e coisas básicas seriam necessários.

Tirei meu pijama, coloquei o jeans, a camiseta, o converse e o moletom que eu tinha pegado, tomaria banho na Mariah, e desci as escadas em direção à cozinha. Abri a porta ainda com a chave reserva que agora eu tinha furtado para meu uso pessoal e fui em direção à casa de Mah que ficava na quadra seguinte a minha. A rua estava movimentada e todos os carros iam em direção á igreja. Lembrei-me de minha visita a ela noite passada e sabia que teria espaço para toda essa gente lá dentro.

Quando cheguei à casa indicada por Mariah, a mesma abriu a porta no primeiro toque da campainha. Estava com sua gata no colo. Milk. Era toda branca e tinha um olho amarelo e outro azul. Pôs a gata no chão e me deu um abraço.

– Oi, tudo bem? – Hoje ela estava vestida normalmente. O cabelo estava preso em um coque frouxo no topo da cabeça e ainda estava de pijama e pantufas, ambos rosa. – Me desculpe pela pelagem. Ela anda soltando bastante desses pelinhos.

– Não foi nada. Estou bem, e você? – disse-lhe me passando uma das minhas bolsas.

– Animada. Trouxe tudo né?

– Aham, agente vai almoçar aqui ou vamos comer fora?

– Pedi pizza. Pode ser?

– Perfeito.

– Legal. Pode subir as escadas. O meu quarto é na segunda porta. Só vou pegar umas coisas aqui e já subo.

– Ok. O que nós vamos fazer agora atarde?

– Argila verde, cabelo, unhas e depilação. Comprei cera ontem.

– Mas isso dói. Você não parou para pensar que isso dói, não?

– Do jeito que eu faço não dói. E a banheira gigante da minha mãe já está enchendo então não reclame agora. Vamos ter uma tarde de princesa. – gritou ela para mim enquanto eu deixava minhas coisas em seu quarto.

O quarto era bem grande. Era todo branco e alguns detalhes muito pequenos em rosa claro. Tinha um closet e banheiro próprios e uma cama de casal king size. Uma penteadeira com dois lugares então deixei minha nécessaire em cima de um deles. O closet era repleto de roupas em rosa, preto, laranja e azul. A vista de sua janela era a rua de um lado e de outro o jardim. Prateleiras repletas de bichinhos de pelúcia ocupavam as paredes. E não eram poucos. Devia ter mais de 20 ali. Do outro lado tinha uma arara com algumas roupas separadas. Roupas do dia-a-dia. Não, roupas da semana. Ela separava no sábado as roupas que ela usaria na semana. Verdade, ela tinha me dito isso ontem numa das aulas.

– O que você achou? – perguntou curiosa já que eu estava analisando o quarto. Em sua mão tinha uma caixa de pizza e quatro latas de Coca-Cola em cima dela.

– Um quarto de princesa. – Não menti quando disse. O quarto era realmente lindo e combinava com seu estilo.

– Que bom, achei que você fosse achar muito rosa. Você quer dormir aqui comigo ou no quarto de visitas?

– Acho que vou ficar por aqui mesmo. – disse já pegando a caixa de pizza e sentando na cadeira da penteadeira e ela sentando na outra. – Isso está com um cheiro maravilhoso e eu estou com fome então é bom que seja gigante.

– É gigante.

– Ainda bem.

– Vou pegar guardanapos. Já volto. – disse já pulando para ir até cozinha.

Abri espaço na penteadeira para por a caixa e os refrigerantes. Quando ela voltou comemos a pizza inteira. Pelo visto não era só eu que estava com fome. Era pizza de queijo, minha preferida então eu não podia me culpar por comer tanto e eu também me exercitaria pela noite. Bem de verdade, a pizza estava mais gostosa que o cara da corrida.

Comemos, jogamos a caixa no lixo e deixamos dois refrigerantes para mais tarde enquanto nos arrumássemos. Coloquei um biquíni que Mariah me emprestou já que ele ficava gigante nela, coube em mim. E então fomos para a hora da guerreira.

Mariah era uma linda e elegante dama até passar a porcaria da cera em minha perna. Aquilo doeu muito como de costume. Mas também só tive que depilar a perna. O resto estava em dia. Enquanto Mariah depilava-se, fui tomar banho. Lavei meu cabelo com o shampoo e condicionador emprestados por ela cuidando para na embaraçar muito os fios, se não a chapinha e a escova de nada adiantaria e o meu cabelo pós-foda não era o que se chama de ajeitadinho. Estava mais para leoa da selva africana brigando por comida. Quando sai do banho Mariah já chegou e então eu entrei na banheira. Meu tempo de silêncio acabou. Entrei na banheira e ela já começou a falar.

– Você gostou da escola?

– Gostei, aqui é bem tranquilo, o pessoal não implica muito e os professores são bons. – falei a verdade quando disse isso. Era o que eu achava.

– E do pessoal? – perguntou enquanto passava um produto para destacar a tintura em seu cabelo.

– Os adorei, são muito legais e os gêmeos são maravilhosos. O Sam principalmente, aquele cabelo dele é maravilhoso e aqueles olhos nos fazem pensar em coisas suadas e um sexo selvagem. Nossa! Até esquentou agora. –disse me abanando e revirando os olhos.

– Você está brincando né?! – ela me olhou com uma cara de cachorro sem dono que até fiquei com pena.

– Estou, só queria descontrair.

– Você sabe que ele é meu. Ou vai ser pelo menos.

– Vai ser. Você já sabe com que roupa vai?

– Estou indecisa entre dois vestidos. E eles não são rosa antes que você pergunte. Um é preto e outro é vermelho. Depois você me ajuda a decidir.

– Tudo bem. Você já foi ao Mason antes?

– Muitas vezes. Aliás, você vai o adorar. Ele é muito lindo. E não tem namorada. Acho que ele é do jeito que você gosta. Tem bem pose de riquinho, mas é muito gentil e sabe fazer umas coisas legais.

– Coisas legais?

– Ele ficou com uma prima minha uma vez e ela falou que ele manda bem. – Hum, parece que eu já tinha planos mesmo para essa noite. Que merda! Já estava ficando sem motivos para chamar aquela cidade de porcaria!

Acho que ela já era uma amiga. Podia perguntar coisas para ela.

– Posso te fazer uma pergunta Loira?

– Pode.

– Você é virgem ainda?

– O que? Eu? – tentando disfarçar. Que feio. Vai me esconder coisas agora.

– É, você.

– Hum... Sou. Nunca apareceu o cara certo. Quer dizer, apareceu, o Sam, só que nunca rolo. Você também é?

– Não, perdi quando eu tinha 14 anos.

– Nossa. Sério? – Ela estava mesmo surpresa.

– Sério, mas foi uma porcaria porque o cara meio que me deu um pé na bunda depois.

– Você não parece ser do tipo que leva pés na bunda.

– Eu não levo. Aquela foi a primeira e a última vez que aconteceu.

– Lamento. Ele pelo menos era bonito?

– Muito. Jogava basquete pela escola e tinha 16 anos. Você tem razão em esperar o cara certo. – Agora eu via a verdade em minhas palavras. Eu devia ter esperado o cara certo.

Mariah terminou seu banho e veio para a banheira comigo. Fizemos argila verde e tentamos não rir uma da cara da outra com aquelas máscaras para não estragar o processo de retirada da oleosidade da pele. Quando começou a puxar muito o rosto lavamos e rosto na água, nos enxugamos e voltamos para o quarto. Antes de sair do banheiro, Mariah puxou o pino da banheira e pegou uma caixa de vidro com vários esmaltes dentro, de várias cores e tons diferentes.

Fomos para o quarto, vesti um roupão emprestado e enrolei a toalha em meus cabelos. Fizemos a unha uma da outra para o negócio sair bom, porque sabe como que é quando se tira a cutícula da mão direita né? O negócio nunca sai bom. A Loira resolveu pintar a unha de preto e eu pintei de azul marinho metálico. Eu sequei o cabelo de Mariah enquanto ela lia o livro de literatura. O cabelo dela era lindo. Ia até um pouco para frente dos ombros, era de um loiro muito claro natural e com as pontas em rosa choque, e produto que ela tinha passado o deixou muito sedoso e até parecia que o rosa era natural. Passei a chapinha e agora veio o trabalho dela. Meu cabelo era muito volumoso e grande. De um castanho muito escuro e tinha um corte reto. Enquanto o da Loira em uma hora estava o pronto o meu demorou duas. Mas ficamos lindas.

Fomos para a maquiagem. Preparador de pele, base, corretivo, pó, blush, lápis preto esfumado em cima do olho com um pouco de sombra preta e prata, iluminador, muito rímel e para completar um destaque na pinta em cima da boca e batom vermelho. Coloquei argolas, pulseiras e anéis prateados para completar. Eu estava pronta. Só falta a roupa agora. Com isso chegou uma mensagem de Brenda:

Mason reservou VIP para nós. Em meia hora estamos ai. Bjos” . Muito legal. Hoje ia rolar muita coisa.

Estaremos na rua. Bjos.”

Quando virei para Mariah para lhe perguntar sobre a roupa eu vi. Ela parecia um anjo que virou uma diabinha. Destacou seus olhos azuis e colocou a lente de contanto para poder ficar sem óculos. Ela estava linda. Fez um degrade em preto, branco e rosa nos seus olhos.

– Posso ver os seus vestidos? Em meia hora a Brenda está aqui com os meninos. – disse deslumbrada com sua beleza. Da próxima vez, ela iria me maquiar.

– Claro. Eles estão aqui. – disse tirando dois cabides da arara.

O vestido vermelho era rendado, ficaria muito colado, ressaltando assim todas as suas curvas. Tomara que caia e bem curto. Ótima escolha. Mas o preto era muito bom. Era de um básico tubinho preto só que todo de paetê. Com certeza era esse para fazer o contraste com sua pele alva e os olhos claros.

– Com certeza o preto. Sem sombra de dúvidas. E o sapato?

– O que você acha deste? – disse me estendendo um sapato de salto rosa neon envernizado. Meia pata e devia ter uns 10 centímetros. Uau.

– Só me diga quando você for para o escuro com o Sam ok?!

– Ok. – disse dando pulinhos de alegria. E foi se vestir.

Enquanto isso, peguei minha roupa. Tinha trazido um sutiã branco rendado e que ressaltava meus seios e uma calcinha fio dental igual para fazer o conjunto. Essa noite iria rolar e eu mal podia esperar. Coloquei a saia que ficou curta do jeito que eu queria. Se eu tivesse que me abaixar, as pessoas veriam muito. Nota mental: Abaixar-me só para Mason. E coloquei a regata de cetim.

– O que você acha Mariah?

– Nossa. Você está... Gostosa. Muita gente vai te querer lá hein.

– Legal - disse ponto meu salto e dando uma voltinha para ela ver.

Peguei minha bolsinha tira colo e coloquei meu celular, meus documentos e o dinheiro. Conferi as camisinhas de sempre ali e descemos as escadas.

– Porque você está levando camisinha?

– Por que eu vou conhecer o Mason.

– Olha, o Mason é bem galinha, eu não acho que você deva ficar com ele.

– Eu também sou e dois galinhas juntos só rola diversão. Pode ficar tranquila. – Ele é que deve se cuidar em ficar comigo.

– Ok então. Vamos descer. – disse ficando animada. – Pretendo seduzir um carinha ai hoje.

– Eu também.

E descemos a escada. Esperamos uns 5 minutos e então os meninos já chegaram com o SUV. Entramos e partiu noite suada, saudável e orgásmica. Já estava cansada de esperar o cara da corrida e seu nome.

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O barracão estava mais para um celeiro super reformado. O chão era de um porcelanato cinza batido, mas era liso então conseguíamos andar de salto. Tinha um bar que ocupava toda a parede direita. O segundo andar era VIP como o segurança havia nos dito na entrada. O DJ estava numa espécie de palco elevado ficando na altura do 2º andar. As luzes coloridas fluorescentes brilhavam em toda parte, tornando-se impossível distinguir da onde vinham. Na entrada, uma garçonete nos serviu bebidas. Eu peguei um Bloody Mary, meu preferido. Aliás, as garçonetes vestiam biquínis com polainas e saltos muito altos, de modo que só era possível ver suas curvas, já que embaixo a luz era muito baixa e as roupas eram de neon para chamar a atenção dos convidados.

Subindo a escada para ficar lá em cima, porque lá embaixo transbordava gente dançando ao som do eletrônico que explodia por todos os lados, vi alguns casais se comendo encostados nas paredes do barracão. Esse lugar transbordava sexo.

Adorei!

A música aumentava as sensações. Era possível sentir tudo com aquele som. Excitação, alegria, ansiedade, orgulho. Todas as coisas boas pelo menos, qualquer emoção que não se encaixasse no êxtase que eu senti era eliminada automaticamente. Eu adorava a sensação de ser levada, de não ter que se preocupar com nada. De me soltar e me entregar ao nada. Ao inútil. Aquele era meu habitat.

Brenda estava na minha frente sendo guiava por Dean. Sam e Mariah estavam atrás. Brenda estava com um short preto, um top tomara que caia que cobria a barriga quase por completo e botas tipo Over Boat. Dean estava como sempre só tinha levantado o cabelo com gel e estava muito caliente. Sam estava completamente diferente. Estava com uma camiseta branca, calça preta justa, tênis vans no pé e uma jaqueta de couro. Juro que quase pensei em mandar Mariah se foder e arranjar outro por um minuto. Ele era o sexy apple em pessoa.

– Oi Bre, tudo bem? – foi um moreno com olhos azuis e vestido igual ao Sam que disse isso. Se o Mason, que eu ainda não havia conhecido, não fosse gostoso, esse era o próximo na lista.

– Claro Mason, essa é a Diana, a nova loba do grupo. – Mason? Meu Deus. Sua pele era muita clara, tornando o destaque dos olhos com o cabelo mais lindo ainda.

– Prazer. Fiquei muito impressionada com o que você fez aqui. Ficou muito bom. Minha tia, quando morava aqui anos atrás, falou que era um lugar muito rústico.

– Foi. Quando meu pai morreu assumi os negócios. E meu irmão foi para a empresa.

– Me falaram...

– Nós vamos nos sentar e pedir umas bebidas lá na mesa ok? – disse Brenda puxando o pessoal, já notando o que eu queria fazer.

– Tudo bem, daqui a pouco vou lá.

– Mas então, você quer ir tomar alguma coisa lá no bar comigo? Por conta da casa. - sua voz era de um garoto que tinha tirado a sorte grande. E não é que tinha mesmo?!

– Mas é claro. – ele pegou minha mãe e me levou ao bar.

Um barman chamado Montes nos atendeu e eu como já havia bebido meu Bloody Mary de primeira, resolvi pedir uma caipirinha de Vodka. Pelo visto ele era mesmo o comedor dali. Perdi a conta de quantas garotas chegaram nele enquanto conversávamos. E ele dispensava cada uma. Falou-me sobre seu irmão, casado, 30 anos, que parecia ser muito mais responsável que ele.

Ele tinha 23 anos, tocava guitarra, era mulherengo e tinha um R8, e o mais importante, tinha um escritório embaixo do palco central. Contou-me que tinha desistido da faculdade de finanças que começou a fazer 2 anos atrás. O importante era só ficar ouvindo e fingindo que o gloriava. A receita de sempre. Enquanto ele falava algo sobre sua mãe meus pensamentos viajaram para o cara da corrida. Ele não era do tipo que vinham em festas assim eu acho. Onde será ele estaria agora? O que será estaria fazendo? Mason, ou John, que descobri ser o nome dele, podia ser bonito e um bom garoto até, mas não chegava aos pés do cara da corrida.

Aos poucos fui me descontraindo mais com as bebida que tomava, ele pôs a mão na minha coxa e eu deixei. Mais tarde Mariah me chamou para dançar com ela e Sam, sim, ela e Sam. John não quis dançar então fomos eu e o casalzinho.

Logo que cheguei à pista, um cara começou a dançar atrás de mim e eu já comecei a provocar John. Ele me olhava fixamente de onde estava sentado no bar. Ele me analisava como se eu fosse um prato de comida e ele um critico de revista famoso. O homem colocava as mãos em minha cintura e eu rebolava. Virava de costas e via a excitação em seus olhos. Quando ele foi pegar mais bebida para nós, Loira e eu começamos a dançar juntas ao som do eletrônico que explodia no ambiente. Já estávamos altas no álcool e eu não me importava com mais nada. Começamos a nos esfregar e ela sussurrou no meu ouvido.

– O Sam esta ai ainda?

– Esta atrás de você e não para de te olhar. Se você prensar ele na parede ele é seu. – Mah deu um sorriso de vitória de quem ganhou um presente.

– Acho que o Mason vai vir aqui. Ele não para de te olhar.

– Eu sei. Já vou dar uma acalmada nele.

Continuamos dançando e rindo. Eu sentia o cheiro de sexo no ar. Tocávamo-nos e Sam quase pirava. Ele veio para cima de mim e de Loira e começou a dançar conosco.

– Onde foi Brenda e Dean? – perguntei para Mariah que estava sendo praticamente abusada por Sam. As mãos dele estavam em seu quadril enquanto ela sacudia de um lado para outro.

– Saíram e falaram que iriam pegar algo não sei aonde.

– Aham, pegar algo. Cuidado onde você vai sentar naquele carro depois hein. – tínhamos que gritar para nos ouvir.

Quando o cara voltou com as bebidas, bebi a minha num só gole e voltei a dançar com ele. Meu cabelo já estava todo bagunçado e eu sentia que era a hora.

– Se manda que ela é minha – disse John. Estava trás dele com olhar possessivo.

– Ela não é sua cara.

Eles me olharam e eu continue dançando. Mason passou três notas de cem dólares para o cara e logo ele estava em minhas costas com a mão em minha barriga e me acompanhava na dança. Pensei que eu custasse mais que misero 300 dólares. A música explodia e sua mão estava acariciando meus seios enquanto a minha estava em seu pescoço. Virei-me para o ver e o beijei, mordendo e sugando seu lábio superior. Ele colocou seu dedo em minha boca e eu o chupei como se eu estivesse fazendo um boquete.

Esfreguei-me mais contra ele e logo senti sua ereção em meu sexo. A música de repente parecia mais alta, e a atmosfera da festa, ainda mais sensual.

– Você quer sair daqui e ir para um lugar mais tranquilo? – perguntei.

– Vamos, está muito quente – Verdade.

Ele pegou minha mão e me arrastou contra a multidão em direção a uma porta muito bem escondida ao lado do grande palco onde mulheres dançavam dentro de uma grande cúpula de vidro com pequenos buraquinhos, quase tirando sua roupa. Assim que passamos pela porta notei que não havia ninguém dentro. Ele a trancou e me prensou na parede beijando meu pescoço, eu me arrepiei toda a seu toque e minha mão puxou seu corpo em minha direção deixando o ar existente entre nós impossível de ser respirando.

Com um gemido, John agarrou minha bunda e me puxou com força em sua direção, fazendo meus pés saírem do chão. A ferocidade de seu beijo chegava a machucar meus lábios, e sua língua explorava minha boca com movimentos agressivos e profundos que revelavam toda a violência de seu desejo.

Ele apertou minha bunda por baixo do vestido, estimulando meus movimentos. Mordeu minha orelha, e fez meus brincos roçarem no meu pescoço. Sua respiração estava acelerada, fazendo seu peito vibrar. Seu cheiro era maravilhoso, e meu corpo reagiu a isso, já acostumado a associar bons odores aos mais deliciosos prazeres.

John me observava com os olhos entreabertos, tentando me hipnotizar com seu desejo e seus movimentos desinibidos. Eu ansiava por uma intimidade ainda maior. Ele agarrou um dos meus seios por cima do vestido preto. Uau, que mão. O bojo no busto da peça não representou um obstáculo. Com os dedos, ele beliscou e acariciou meus mamilos enrijecidos.

Eu gemi, jogando a cabeça para trás e encostando contra a parede. Quando abri os olhos estávamos cercados por dezenas de pessoas, aquilo me assustou e parei de beijá-lo até perceber que uma das paredes era de um vidro que permitia com que visse o que acontecia lá fora, mas não o que acontecia aqui dentro.

– Você quer dar pra mim - ele sussurrou asperamente - aqui mesmo.

– Você faria isso? – Perguntei tentando parecer inocente. Acho que funcionou.

Ele virou o meu corpo, me deixando de frente para o vidro, permitindo que eu visse tudo lá fora, enquanto ouvi barulhos de coisas sendo atiradas ao chão, ele estava limpando a mesa. Legal, nunca tinha transado em uma. O clube estava todo diante de mim, as pessoas dançavam do outro lado do espelho na passarela a poucos centímetros de distância. Tirei minha calcinha e minha blusa e as joguei no chão perto da mesa. John veio por trás e enfiou suas mãos por baixo da saia e do sutiã, acariciando minha abertura úmida e beliscando meus seios.

– Me diga se eu estiver exagerando - ele murmurou, passando os lábios pelo meu pescoço. - Se ficar assustada, é só falar, benzinho. – Já está se achando demais gostoso.

– Você está com tanto tesão - ele provocou, enfiando dois dedos em mim. Eu gemi ao toque gostoso. - Parece que foi feita pra foder.

– Sob medida para você - respondi ofegante, embaçando o vidro à minha frente. Eu o estava provocando e ele estava começando a achar que tinha algum tipo de poder sobre mim. Tudo bem. Era assim que eu gostava mesmo. Não era dominante.

Eu sentia meu corpo todo inflamado, exalando desejo de uma fonte de sexo impossível de conter. Fazia mais de dois meses que eu não fazia isso. Expirava relaxar nas mãos de um homem.

Ele tirou a mão do meu sexo e abriu a braguilha da calça.

– Espera, camisinha parceiro. – disse pegando minha bolsa no chão e procurando um envelope laminado. Passei o envelope para ele e um sorriso de “Nossa, essa mulher é demais.” Apareceu em seus lábios.

Fechei os olhos e ao sentir sua ereção rígida e morna contra meu sexo desnudo, apoiei minhas mãos no vidro. Ele estava morrendo de tesão. E eu também. Seus lábios se moviam contra a minha pele, deixando uma trilha quente pelo meu corpo até encontrar minha boca.

– Eu estou aqui pra você, benzinho - ele gemeu, roçando a língua contra meu pescoço. - Pode me enfiar dentro de você.

Arqueei as costas, passei o braço pelo meio das pernas e o agarrei. Ele dobrou um pouco os joelhos para se alinhar à minha abertura e me ergueu para seu colo, me apoiando no vidro.

Fiz uma pausa, virando a cabeça para colar o meu rosto ao dele. Eu adorava fazer aquilo com eles... Tê-los todos para mim. Remexendo os quadris, acariciei meu clitóris com a cabeça do pau dele, lubrificando-o suficiente para uma primeira estocada.

John apertou meus seios inchados.

– Chega mais perto de mim, benzinho. Se afasta um pouco do vidro.

Com a mão espalmada no lado transparente do espelho, empurrei o corpo para trás e apoiei a cabeça no seu ombro. Girou-me e me deixou em sua frente e pude ter a primeira visão de seu membro. Não era o maior, mas era muito bom. Sentei-me à mesa e ele já veio para cima e meteu com tanta força que minha bunda espalmou contra a cobertura da mesma. Ele me manteve parada, com seu pau dentro de mim, fazendo meus sentidos entrarem em parafuso.

Que merda!

Do outro lado do vidro, a balada continuava bombando. Eu me deixei levar pelo prazer pervertido e intenso daquele sexo quase exibicionista, uma fantasia proibida que me levava à loucura.

Eu me contorci inteira incapaz de conter a pressão crescente sobre meu corpo. Minha mão posicionada entre minhas pernas se estendeu um pouco mais, agarrando seu saco. Estava rígido e firme, pronto para explodir. Dentro de mim...

– Ai, meu Deus. O seu pau está tão duro. – Que ele ficasse feliz com minha exclamação. Era necessitado de pessoas deixando seu ego maior.

– Eu fui feito pra comer você – Não mesmo benzinho. Vou te deixar com vontade.

– Então me come. - Apoiei ambas as mãos na mesa. Ele falava demais. Devia calar um pouco a boca. - Agora.

Meu ventre se contraiu desesperadamente ao se redor. Ele soltou um ruído áspero de prazer, tirando só um pouquinho para depois deslizar rápido de novo para dentro. E depois de novo e de novo. Ele não era especial, era só mais um. Mesmo assim, ele sabia fazer bem e eu gemia, não verdadeiramente, mas gemia.

As pessoas dançando ao som distante da música continuavam marcando presença, como se estivéssemos todos no mesmo ambiente.

– Isso mesmo, benzinho - ele falou em um tom de necessidade. - Mostra pra mim o quanto você está gostando.

Eu estava insuportavelmente excitada, sentindo ao mesmo tempo o prazer de ser dominada e o sentimento de posse de tê-lo a meu bel-prazer. O atrito de seu jeans contra minhas coxas demonstrava que ele só havia se despido o suficiente para liberar seu pau, indicando o quanto estava impaciente para me ter. Ele pôs seu dedo em minha boca e eu o chupei arduamente como se fizesse sexo com ele e não com o garoto a minha frente.

Uma de suas mãos abandonou meu quadril e ergueu-me um pouco da mesa para apertar minha bunda. Senti a ponta de seu dedão, molhada de saliva, brincando com o orifício apertado do meu traseiro.

– Não.

– Desculpa benzinho, pensei que gostasse – logo tirou a mão dali. Idiota.

John gemeu ao explorar aquele pedacinho obscuro do meu corpo. Ele se debruçou sobre mim, mexendo no meu sexo com a outra mão para separar os meus lábios e massagear meu clitóris pulsante.

– Você é minha - ele disse em um tom bem áspero. – Toda minha.

Entreguei-me ao prazer. Gozei abafando um grito, em sua mão que foi para minha boca quando notou que eu gemeria alto, estremecendo violentamente. Ele começou a meter com mais força, esfregando meu clitóris com seus dedos habilidosos e me fazendo enlouquecer. Continuou metendo e eu me recuperando do esforço realizado.

Orgasmo completado, já podia parar agora.

Ele soltou um ruído rouco de desejo senti que ele estava no limiar do clímax. Eu gritei com a voz abafada:

– Não goza.

– Por quê?

– Porque eu não quero sua porra dentro de mim. – disse, me afastando para tirar seu pau de dentro de mim e saindo meio tonta e cambaleante pelo lado da mesa.

– Você está louca?

– Não, eu só não quero que você goze. Você não merece. – disse pegando minha calcinha e minha blusa jogadas no chão e as vestindo novamente. Eu estava toda molhava, que maravilha.

– Oi? Não estou te entendendo. – Agora ia começar toda aquela porcaria de sempre.

– Você não goza. Só eu gozo. Se você quiser gozar devia achar um buraco que quer fazer isso por você, porque eu fiz isso por mim. – disse grossa.

O orgasmo que eu tinha tido ainda me abalava um pouco. Ainda bem que o salto não era tão alto se não já teria tombado. Peguei minha bolsa no chão e meu celular. Já eram quase três horas. Como o tempo passa rápido. Fui até a porta e ele entrou na minha frente antes que eu pudesse pegar no trinco.

– Aonde você acha que vai?

– Beber alguma coisa. Estou com sede.

– E eu?

– Eu limparia essa sala e depois arranjaria um buraco para foder antes que você explodisse. – Disse olhando para seu pau ainda duro e segurando um riso..

– Você é enlouquecedora garota. Quer sair comigo? – um sorriso maroto apareceu em seus lábios.

Ah merda!

– Não

Não mesmo?

– Não.

– E você então, talvez, queira me dar o seu número?

– Não. – dei um selinho em sua boca e ele saiu da minha frente. Abri a porta e já ia para o banheiro quando John gritou.

– Pode deixar que eu descubro ele, boneca. Você não me escapa! – E ele estava na minha. Mais um coraçãozinho para quebrar. Tadinho, ele era tão bonito para isso. Mas talvez eu pudesse brincar um pouco.

Fui em direção ao banheiro ao lado do bar. Todos dançavam ainda, suando e se beijando nos cantos. O banheiro estava lotado, mas era grande e limpo então não tive problemas em esperar. Fui até a pia, arrumei meu cabelo pós-foda, retoquei o batom e lavei as mãos. No segundo andar, dei meu nome para o segurança e o mesmo me deixou entrar, procurei o pessoal e para minha sorte, estavam todos na mesa sentados, conversando e bebendo.

– Como foi a noite Diana? – Dean perguntou com um sorriso malicioso.

– Divertida, provavelmente melhor que a sua. – disse me sentando em um sofá ao lado de Mariah que acariciava a coxa de Sam a seu lado. Uau, que evolução.

– E o John?

– Eu acho que ele ficou suficientemente satisfeito – disse rindo por tê-lo deixado querendo mais.

Ficamos conversando sobre como estava a boate e como foi a semana, então a garçonete chegou e deixou-me um Bloody Mary com um bilhete. Li em voz alta para o pessoal.

– “Querida Diana, ainda vou descobrir o seu número de telefone. Você me deixou querendo mais. Tudo o que você e seus amigos consumiram hoje é por conta da casa. Você sabe onde me procurar. John.” – Eles levantaram e me aplaudiram e eu fiz uma reverência agradecendo-os.

– Não acredito que ele pediu o seu número e você não deu. – Brenda disse.

– Eu não preciso dele. Posso arranjar outro quando eu quiser. – dizendo isso me senti uma deusa e meus amigos passaram a me olhar diferente. Agora eles sabiam como eu era. E isso não tinha problema nenhum para eles. Finalmente eu era do bando.

Bebemos mais alguns coquetéis e resolvemos ir embora. Saímos do barracão, felizes com a minha proeza. Sam dirigiu na volta, já que era o que menos havia bebido. Fomos conversando, rindo, cantando e gritando a volta inteira. Eu estava feliz naquela cidade de merda. Que coisa!

Eu e Mariah fomos deixadas na porta de sua casa quando o dia estava pronto para surgir. Tomamos banho, tiramos a maquiagem, colocamos pijama e fomos dormir.

– Boa noite Mariah. – disse bocejando deitada a seu lado já vendo a luz do dia surgir na janela.

– Boa noite Diana. Você é uma das minhas melhores amigas e é muito louca também. Amanhã te conto o estrago que eu fiz. Durma bem. – deu-me um abraço e virou para o outro lado já roncando.

Eu tinha amigos e eles eram demais. Iria me divertir muito com eles e eu tinha tido um orgasmo. Tudo estava perfeito, a não ser pelo cara da corrida, mas agora eu sentia que podia descobrir quem ele era. Eu estava perto. Podia sentir.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi legal de fazer. Muito divertido e excitante. Com o título quis referir-me a Igreja a qual ela visitou e a Santa Igreja da PP. Nossa garota é um pouco imatura não acham?! E esse garoto aí?Será que dura alguma coisa?! Prometo que não vou demorar pra atualizar com os novos babados que estão por vir. Agora que as aulas começaram só tenho os fins de semana, mas me viro. Não se esqueçam de comentar o que está achando e os palpites. Meu email está a disposição: sofiabrunoro@yahoo.com.br. Fiquem bem. Amém. 



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