Um começo diferente escrita por Lola Carvalho


Capítulo 8
Nossa árvore


Notas iniciais do capítulo

Bom dia *-*
Este capítulo está um pouco maior do que o anterior, e está cheio de fofuras s2
Espero que gostem, e não deixem de comentar no final, por favor :3

Boa leitura!



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A manhã estava quase no fim, mas Teresa ainda estava em choque com a declaração de sua irmã.

Então resolveu se afastar um pouco, para pensar. Aproveitou o momento em que todos estavam entretidos com uma das palhaçadas do Wayne e subiu em uma árvore, até um ponto onde ela pode ter uma bela vista de todo o território do parque.

E ela ficou ali, sentada, apreciando a linda paisagem que estava diante de seus olhos.

Até ouvir um barulho estranho e sentir-se balançar um pouco.

Ela olhou para baixo e viu que Patrick estava escalando a mesma árvore.

– Patrick? O que você está fazendo? – ela perguntou

– Oi, Teresa... Eu vi você subindo aqui, e quis subir também... Me dá um espaço aí do seu lado?

– Okay – Ela fez como ele lhe pedira

– Ai, finalmente! – disse ele sentando-se – Wow! Que vista incrível...

– É... Muito linda!

– Veio pra cá para fugir do mundo? – ele perguntou surpreendendo-a

– O quê? Não... Eu... Eu só queria... – Teresa tentou elaborar alguma desculpa, mas falhou miseravelmente – Não era para fugir do mundo inteiro... Só da Kim – ela respondeu sinceramente

– O que foi que ela te fez?

– Nasceu... – brincou ela. Obviamente Teresa não contaria o motivo real de sua frustração com sua irmã. Nunca! – Não é nada... Só coisa de irmã!

– Entendo... Ela disse que seus irmãos vão voltar, é verdade?

– É sim! – ela respondeu com um sorriso nos lábios – eles chegam amanhã... Eu estou com tanta saudade deles!

– Posso imaginar...

Teresa olhou nos olhos de Patrick e viu que havia algo errado com ele. Algo que ela não havia visto até aquele exato momento, como se uma máscara houvesse caído de seu rosto, mostrando agora seus verdadeiros sentimentos através daqueles olhos azuis.

– Está tudo bem com você, Patrick?

– Sim, eu só... – ele desviou seu olhar do dela, admirando a paisagem em frente dele e depois voltou-se para ela – Hoje eu vi um comercial na televisão, e... Tinha uma família, todos sentados à mesa, fazendo piadas uns com os outros, e... Sei lá... Me fez lembrar da minha mãe... – confessou tristemente o menino

– O que houve com ela? – Teresa se arriscou em perguntar

– Ela fugiu, eu acho... Nos abandonou – Patrick respirou fundo – Um dia ela estava lá, e no outro não estava...

– Oh... Eu sinto muito, Patrick!

– Obrigado! – ele voltou a olhar para os olhos dela – É bom poder falar sobre essas coisas, sabia?! Eu nunca tinha conversado sobre isso com ninguém...

– Por quê?

– Porque eu nunca me sentia à vontade com ninguém... Só com você eu me sinto assim.

– Heeeey! – Grace gritou desde de a base da árvore – Está na hora do almoço, você não vem, Teresa?

Ambos desceram da árvore e se encontraram com os outros que já se preparavam para ir para suas casas almoçar.

– Grace, será que eu podia ir com você e Teresa almoçar na sua casa? – pediu Kim, obviamente com segundas intenções

– Ah, me desculpe Kim... Mas minha mãe não deixa eu levar mais do que uma pessoa em casa – ela respondeu. E era verdade. A senhora Van Pelt não gostava de ter mais visitas do que o esperado, ou de receber pessoas sem prévio aviso em casa.

– Oh... Entendo! Ok, eu vou para minha casa então... Tchau! – ela se despediu de todos

– Vocês querem vir almoçar na minha casa? – perguntou Rigsby para Patrick e Cho

– Por mim pode ser... – respondeu Patrick

– O mesmo – disse Cho

– Legal! Então, nos vemos mais tarde meninas – eles se despediram e cada um foi para um lado

Teresa tentava fugir do assunto “A-Kim-está-apaixonada-pelo-Patrick” durante o caminho, mas chegou um ponto em que ela não teve escapatória.

– Teresa! – chamou Grace – Nem tente fugir do assunto outra vez! – ordenou a ruiva – Anda, me conta quais foram as exatas palavras da Kim... Talvez você tenha entendido errado.

– Bem que eu queria que isso fosse verdade, mas eu tenho certeza que não entendi errado...

– Mesmo assim, o que foi que ela te disse?

– “Eu estou apaixonada pelo Patrick” – Teresa repetiu as palavras que foram sussurradas em seu ouvido

– Oh... Realmente você não entendeu errado – disse Grace desapontada

– Mas, olha... Não tem problema... O Patrick deve ser só aquelas “paixonites” igual as que mostram nos filmes bobos de adolescentes... Não é?!

– “Paixonite”?! PAIXONITE? Teresa onde foi que você bateu com a cabeça?

– Ai, para! Ele nem é tão bonito assim... – mentiu Teresa

– “Ele nem é tão bonito assim”?! COMO ASSSIM?

– Fala baixo! – advertiu Teresa – as pessoas podem acabar escutando!

– Teresa, você não está pensando racionalmente! Patrick Jane é exatamente o seu número. É impossível isso ser apenas uma paixonite... Você está, de verdade, apaixonada por ele! – afirmou a menina

– Okay, mas o que eu faço agora?!

– Deixe as coisas rolarem, ué... Você vai ver, vai acabar tudo bem!

Grace abriu a porta de sua casa e deixou Teresa passar antes de fecha-la.

– Mãe! – chamou Grace – Eu e Teresa chegamos! – elas entraram na cozinha e viram a senhora Van Pelt terminando de preparar a mesa.

Ela era ruiva, como Grace, e tinha olhos cor de mel. Usava um vestido de cor creme e um pequeno avental na cintura.

– Oi filha, chegou bem na hora!

– Mãe, essa é a minha amiga, Teresa, e Teresa, essa é a minha mãe Anne Van Pelt – apresentou-as Grace

– Muito prazer senhora Van Pelt! – cumprimentou-a Teresa

– O prazer é todo meu, querida! Grace fala muito de você...

O senhor Van Pelt chegou logo após e também ficou contente em conhecer a amiga de que a filha deles tanto falava. Ele tinha cabelos grisalhos, mesmo não sendo tão velho. Era um pouco acima do peso e muito sorridente.

Tudo fora muito tranquilo, eles eram muito gentis e gostaram muito de Teresa.

....

Naquela mesma tarde, depois do almoço quando todos se reuniram de volta no parque, Rigsby começou a se sentir enjoado, portanto voltou para casa acompanhado de seu fiel amigo Cho. Kim já havia ido se encontrar com seu grupo de amigos “adolescentes” e, por fim, Grace inventou alguma desculpa sobre estar cansada demais e voltou para sua casa, deixando Patrick e Teresa sozinhos no parque.

– Então... O que quer fazer? – perguntou Teresa, tímida, mas secretamente desejando que eles voltassem a subir na árvore daquele dia mais cedo

– Poderíamos aproveitar o pôr do sol em cima da nossa árvore...

– Nossa árvore? – perguntou Teresa

– É... Por quê? Você não gostou de hoje de manhã?

– Sim, eu gostei, mas é que... Não havia pensado nela como “nossa”

– Ah, passamos bons momentos ali... A vista é incrível... Por que ela não ser a nossa árvore da amizade? – perguntou Patrick notando a pequena vermelhidão no rosto de Teresa

– Pode ser...

E os dois escalaram novamente a árvore e ficaram ali, conversando sobre coisas atoa, enquanto assistiam ao espetáculo de cores que o céu lhes proporcionava naquele bela tarde.


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Notas finais do capítulo

S2 Jisbon S2
hahahahaha
O que acharam?

Beijinhoooos s2



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