Um começo diferente escrita por Lola Carvalho


Capítulo 2
Amigos


Notas iniciais do capítulo

Bom dia lindinhos!
Quero agradecer aos comentários da Jisbon Maniaca, Keyla, Beatriz Correa e da LuRocks *-*
E também quero agradecer a Keyla e a Viviane Santos da Silva por favoritarem a história ^^
Muito obrigada :3
Neste capítulo vocês já vão ver onde está o Patrick :D
Mas o próximo vai ser mais conclusivo :)
O Cho e o Rigsby aparecerão em breve ;)
Espero que gostem!

Boa leitura!



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Mary Lisbon, mãe de Teresa, tinha cabelos pretos e olhos castanhos. Quando o pai de sua filha ainda era vivo ele costumava dizer que se olhasse bem fundo nos olhos dela, ele poderia ver todos os seus mais lindos sonhos.

Era alta, magra e sempre muito educada e carinhosa com todos ao seu redor. Tinha mania de se lembrar de todas as datas importantes.

Hoje ela, infelizmente, lembrava que há um ano e cinco meses atrás ela estava no hospital junto com Teresa, sua filha mais velha, que, pelo cansaço do dia agitado, estava adormecida em seu colo.

Ela estava triste, não havia como negar. Aquele dia no passado fora um dos dias mais difíceis da sua vida.

O dia que precedera a morte trágica de Peter Lisbon, pai de Teresa.

E em pensar que não era para ele estar naquele carro naquela hora, mas sim ela, a fazia mais e mais angustiada.

Olhar para os olhos de Teresa era o que a animava. Aqueles olhos verdes claros, como os de Peter, faziam com que, naquele dia, ela tivesse forças para continuar e não jogar tudo para o alto.

Seu atual marido, Gregory Fischer, também era um bom motivo para não desistir.

Ele era doce e gentil, nunca pressionou Teresa a aceita-lo como uma figura paterna, embora em algumas situações ele sugerira que ela o chamasse de “pai”.

Porém, Teresa era muito reservada e ainda se lembrava de cada detalhe de Peter. Ela sentia muito a falta dele.

Mary queria poder ajudar a filha a se desfazer do luto, a encontrar amigos... Mas não havia nada que ela pudesse fazer, a não ser o que ela já estava fazendo, que era manda-la ir brincar fora aos sábados e domingos.

Na maioria das vezes funcionava, mas em outras, Teresa implorava para poder ficar em casa, e até chorava algumas vezes. Porém, desde que se mudou para sua nova casa com Gregory, Teresa não demonstrava muita aversão quanto a sair, exceto por hoje, um dia tão complicado para a família Lisbon.

Ainda eram dez horas da manhã, quando Teresa entrou de supetão em sua casa correndo em direção ao seu quarto, no andar de cima.

– Teresa? Teresa é você? – gritou Mary

– Sim, mãe... – a menina desceu alguns degraus da escada para poder ser vista pela mãe

– O que faz em casa tão cedo, querida?

– Viemos pegar um jogo, mamãe, só isso...

– “Viemos”? Você e mais quem? – Teresa desceu completamente as escadas e sua nova amiga, Grace, a acompanhou, podendo assim ser vista por Mary

– Essa é Grace Van Pelt...

– Muito prazer senhora Lisbon – a menina de doze anos estendeu a mão educadamente à Mary

– O prazer é todo meu, querida! – Mary sorriu ao conhecer a companhia da filha. Finalmente ela teria uma amiga nesta vizinhança

– Vem, Grace! Vamos brincar... – disse Teresa, e saiu correndo novamente em direção ao seu quarto.

Após brincarem com o “Detetive” até cansarem, as duas meninas jogavam um jogo qualquer sentadas em cima da cama de Teresa.

– E... – Teresa lança o dado – Cinco! Isso quer dizer que eu ganhei! – comemorou Teresa com as mãos para o alto

– Ah... Eu queria ter vencido essa partida.

– Mas você venceu todas as outras... Eu tinha que ganhar pelo menos uma – Teresa riu

– Justo!

– Vamos guardar e pegar outro? – perguntou Teresa e Grace respondeu assentindo com a cabeça

– Segunda feira começam as aulas... – disse Grace pensativa

– Pois é... Qual é a sua sala?

– É o 7ºA... E a sua?

– Também!

– Legal! Vamos ser colegas de classe!

– Teresa?!! – chamou Mary do andar de baixo – O almoço está servido querida!

Em um pulo, Grace e Teresa saíram de cima da cama e desceram as escadas.

– Teresa, eu já tenho que ir embora... Amanhã conversamos! – disse Grace

– Não quer almoçar aqui?

– Não, obrigada... Minha mãe deve estar me esperando para almoçar lá em casa, já...

– Tudo bem então, nos vemos amanhã! – Teresa se despediu de Grace, e depois foi almoçar

Gregory Fischer ficara na garagem consertando seu carro a manhã inteira, e ao que parecia, ficaria mais o resto do dia inteiro, pois ainda não havia conseguido terminar sua tarefa. Mas por agora, ele daria uma pausa. Principalmente porque sua esposa o havia chamado para comer.

Quando estava caminhando da garagem, que ficava do lado de fora da casa, até a porta de entrada, ele avistou um rosto conhecido de uma menina que saía de dentro de sua residência.

Ele pensou que estava muito enganado, afinal, se fosse quem ele pensava, nunca ou pouco provavelmente frequentaria sua casa.

– Venha querido, sente-se... Eu já estou te servindo – disse Mary gentilmente

– Aquela menina que acabou de sair daqui era Grace Van Pelt? – perguntou Gregory confuso

– Sim, ela veio aqui em casa hoje e nós brincamos com alguns jogos de tabuleiro – respondeu Teresa animada

– Grace Van Pelt? Filha de David Van Pelt?

– Isso mesmo querido... – disse Mary – Eu também me espantei um pouco...

– Por que se espantaram? – perguntou Teresa

– David Van Pelt é o dono do Chicago Bears! Sabem?! O time de futebol americano...

– Ohh...

Kim Fischer foi a última a chegar, pois estava conversando com seu precioso grupo de amigos, mas foi repreendida pelo pai por causa da demora.

O resto da refeição fora tranquilo, até o telefone tocar e tirar Gregory da mesa.

– Alô?

– Alô, Greg?

– Sim sou eu...

– Hey, Greg, sou eu, o Alex... Alex Jane, se lembra?

– Alex! – exclamou Gregory – Claro que me lembro! Quanto tempo não nos vemos, hein?!

– Pois é... Eu estou morando aqui em Chicago agora

– Poxa, que legal!

– É, eu estava pensando em marcarmos um jantar... Para nos revermos, o que acha?

– Muito legal a ideia! Está livre hoje?

– Sim, estou...

– Ótimo, então nos vemos às sete?

– Claro... Eu vou levar meu filho, Patrick, tudo bem? – perguntou Alex do outro lado da linha

– Sem problemas, eu nem sabia que tinha um filho...

– Pois é... Ele tem quinze anos. E você, não teve filhos?

– Sim, tenho sim! Tenho duas meninas, uma tem doze e outra treze e três meninos que moram com os avós – disse Gregory

– Que ótimo! Então o Patrick vai ter com quem conversar... Nos vemos às sete então!

– Ok, até lá! – e ambos desligaram o telefone

Gregory voltou até a cozinha e contou as novidades para sua família.

Disse para vestirem suas melhores roupas e também para as meninas ajudarem a Mary a fazer sua melhor comida, pois hoje receberia um antigo e bom amigo em sua casa.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
Viajei muito quanto ao pai da Grace ser o dono do Chicago Bears?
Comentem, please :D

Beijinhos



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