Um começo diferente escrita por Lola Carvalho


Capítulo 12
Cupidos


Notas iniciais do capítulo

Hello guys :P
Tudo belê?
Como eu disse lá nas notas do quarto capítulo de Madison Avenue (para que acompanha) eu postei antes do previsto essa semana, então acho melhor deixarmos combinado assim: entre sexta e segunda feira eu atualizo, ok?! :3
Neste capítulo, os protagonistas são a Hightower e o Minelli. Patrick e Teresa não aparecem muito, e a Kim some da história por mais um capítulo o/ (Êêêêêê.. hahahahaha)
Espero que curta! :P

Boa leitura!



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Patrick e Teresa, continuando com o plano, foram mais cedo para a escola, compraram um buquê de rosas vermelhas e entregaram para Cristina colocar na mesa da professora Madeleine.

Patrick fez questão de ele mesmo escrever no cartão “Tenha um excelente dia. Com carinho, Virgil”. Não podia ser nada muito significativo, mas significativo o bastante para que ela o questionasse a respeito. E também tinha que ter a assinatura identificando o remetente.

Madeleine entrou na sala dos professores e, como fazia todas as manhãs, preparou-se para colocar sobre sua mesa os diários de classe e sua bolsa, mas então viu o buquê de rosas em sua mesa.

– Mas o que... Wow! – ela espantou-se quando viu o cartão

– Mmm... Recebendo rosas do admirador secreto? – perguntou Patrick entrando na sala, assustando a professora que rapidamente guardou em seu bolso o cartão

– O que? Não... Imagina! Todos os professores receberam também – mentiu ela

– Mesmo? Porque eu estava na sala de Teresa há pouco, e não vi rosas vermelhas na mesa da professora... Além do que rosas vermelhas representam o amor...

– Bobagem – disse Hightower constrangida

– O cartão está assinado?

– Não... Não tinha cartão. – mentiu novamente

– Que pena... Se tivesse um e ele tivesse assinado, você poderia ir falar com a pessoa...

– Pois é, que pena – disse ironicamente – Agora vá para seu lugar, a aula vai começar!

...

O plano não podia ficar incompleto, então, Teresa foi até a sala de Minelli, durante a troca de aulas.

– Teresa? Está tudo bem? – perguntou o diretor, preocupado

– Sim, está... Na verdade eu vim tirar uma dúvida.

– Pode falar...

– Será que eu e Patrick podemos fazer o projeto de ciências juntos?

– Claro, claro! – respondeu ele – Será ótimo para o Patrick...

– Legal! Obrigada... Aqui – ela entregou um papel que Patrick escrevera alguns temas para que eles estudassem, já que eram os professores que escolhiam qual seria o objeto de pesquisa do projeto de cada grupo de alunos

– Ótimo... Então nos vemos segunda que vem, na reunião com a professora Hightower?

– Sim, claro... Aliás, falando na professora Hightower... Eu a vi hoje recebendo flores... – disse Teresa

– Flores, é?!

– É...

– Hum... Deve ter sido algum aluno! – concluiu Minelli

– Se o senhor acha... Eu já vou indo – anunciou a menina

– Que tipo de flores? – ele perguntou antes que ela saísse de sua sala

– Rosas – respondeu ela – Rosas vermelhas.

Agora o plano estava concluído. Só bastava ver os resultados.

E eles não demoraram a vir...

Após a aula Hightower foi até a sala de Minelli, questioná–lo a respeito das flores e do cartão.

– Diretor Minelli? – ela chamou batendo à porta

– Professora Hightower! Entre, por favor...

– Diretor, antes de qualquer coisa, quero dizer que os motivos pelos quais eu venho aqui são... completamente profissionais – disse ela

– Por quê? O que aconteceu?

– Eu recebi suas flores junto a esse cartão em minha sala, nesta manhã...

– Minhas flores? – ele perguntou e Madeleine lhe entregou o cartão.

“Essa letra não é minha...” pensou ele “Mas eu já as vi em algum lugar hoje... Onde foi?” ele passeou os olhos pela sua mesa e viu o papel que Teresa lhe dera mais cedo, e então ligou os pontos...

– Ah... Claro, minhas flores... Madeleine, eu creio que fomos vítimas de uma armação aqui...

– Como? – Virgil lhe mostrou o papel com os temas do trabalho e Madeleine o comparou com o cartão que recebera – Ahh! Bem que Patrick veio falar comigo está manhã sobre as flores

– Teresa veio me contar que você havia recebido flores...

– Estavam armando para nós – Madeleine riu

– Crianças... – Virgil brincou – Mas, sabe que... Até que não seria uma má ideia...

– Como? – ela arqueou as sobrancelhas

– Está livre para um almoço?

– Diretor, disse que minhas razões de estar aqui eram completamente profissionais...

– Madeleine, já estamos fora do nosso expediente. E além disso, é só um almoço – argumentou Minelli

Ela respirou fundo, abaixou a cabeça...

– Um almoço... – ela respondeu e Virgil sorriu imensamente.

...

– Vou querer uma salada com filé de frango – disse Madeleine ao garçom – e um suco de morango

– O mesmo, com suco de uva – disse Virgil

O restaurante tinha um ar rústico, com carpete de madeira no chão, e tijolos alaranjados à mostra na parede.

– Legal este lugar... – disse Madeleine

– Sim, é ótimo!

– Como encontrou?

– Eu costumava vir aqui aos sábados com os amigos.

– Interessante.

...

O almoço fora um pouco tímido de ambas as partes, mas a conversa não deixou de fluir entre eles.

– Obrigada pelo almoço, Virgil – disse Madeleine na porta de sua casa

– Eu que agradeço... Já fazia muito tempo que eu não saia com alguém... Ainda mais alguém como você

– Alguém como eu?

– É, bem... Você sabe... Bonita, inteligente, engraçada...

– O senhor me acha bonita, inteligente e engraçada?

– Sim, e, Madeleine, por favor não me chame de senhor... Me faz parecer muito mais velho do que realmente sou - ambos riram

– Ok, ok... Como posso chamá–lo fora da escola então?

– Me chame como quiser... Virgil, Mi, você, amigo, amor... - Madeleine se surpreendeu com o último item da lista de Minelli, e se surpreendeu ainda mais quando ele aproximou seu rosto do dela, a ponto de suas bocas ficarem a milímetros de distância uma da outra

– Virgil... Nós não podemos...

– Por quê? Madeleine, eu passei meus últimos meses procurando qualquer oportunidade que eu tinha para poder ficar à sós com você... Não diga "não".

– Eu não sei o que dizer...

– Diga "vamos tentar"! - disse Virgil.

Madeleine ficou em silêncio por alguns segundos. Estava com medo, embora nunca fosse admitir isso para ninguém. Olhou para os lados umas tantas vezes, e depois para Virgil novamente.

– Ok. Vamos tentar! - ela sorriu e foi retribuída pelo sorriso de Virgil e um apaixonado primeiro beijo.

O primeiro de um homem que, agora, estava vivendo a restituição do que a doença lhe roubara no passado.

O primeiro beijo de muitos outros que ainda estavam por vir.


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Notas finais do capítulo

:3 s2 The love is in the air... la la la la la laaaa.. hahahaha
Gostaram?
Deixem o comentário de vocês, please! :3

Beijinhos, até semana que vem!