Tentação Potter escrita por Sgt Lely Winchester


Capítulo 22
Capítulo XXI: rough night


Notas iniciais do capítulo

eu sei, eu sei; sou uma péssima autora. passo anos sem postar nem sequer um spoiler. haha
mas não pensem que desisti da fic. na realidade, está bem pertinho de acabar. :'(
ok, chega de papo triste e me deixem comemorar os 101 leitores que a fanfic tem. uhulesssssssssssssssssss
sai dançando pela casa quando vi.
vocês são os melhores ♥
agora chega de conversa fiada e leiam u.u



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Decidi que era hora de assumir novamente o comando de minhas ações e rapidamente corri para perto do corpo. Sua respiração baixa forneceu o impulso que eu precisava para tomá-la no colo, apressando o passo para a depositar rapidamente em uma das camas da enfermaria. Seus braços fracos não seguraram em meu pescoço e não ouvi sua risadinha costumeira, de quando eu fazia isso. Era apavorante conceber a ideia de que eu poderia perdê-la.

— Não importa o que você faça. – sussurrei, entredentes. – Apenas salve-a!

Então deixei a curandeira de Hogwarts fazer, literalmente, a sua mágica. Se observar Lethícia inconsciente era apavorante, ficar do lado de fora esperando por notícias era ainda pior. James parecia que a qualquer minuto entraria em colapso. Ou furaria um buraco da escola para Durmstrang. Lily continuava a chorar sem parar. E havia outras tantas pessoas aguardando ali por notícias que senti uma urgência de gritar que fossem embora. Que respeitassem o momento. Escolhi sabiamente, porém, e permaneci silencioso.

Dumbledore e McGonnagall surgiram ali, com ar preocupado.

— Será que podemos conversar, Srta. Evans?

A ruiva soluçou mais uma vez e ponderou, desviando seu olhar para mim.

— Vá, qualquer coisa eu vou te chamar. – exalei e pus um sorriso fraco no rosto, ou tentei pelo menos. – É sério!

Ainda me encontrava um pouco desnorteado com todos os acontecimentos; então, sem cerimônias, deixei meu corpo escorregar lentamente e cai no chão, sentado. Pus minha cabeça entre as pernas e suguei um pouco de ar. Somente agora percebi o quão complicado estava para dar uma simples inspiração.

E os minutos se passavam.

— Sirius – ouvi a voz de James, um pouco esganiçada, sussurrar. – Será... quer dizer, passa pela sua cabeça... Ah, droga. Ela vai morrer?

— Ah, cala a boca, Prongs. – rolei os olhos e ri. – É a Lethícia, tem certeza que essa garota vai nos deixar assim? Com tantos anos para nos irritar e encher o saco?

Vi-o sorrir.

— É, você provavelmente tem razão.

O silêncio permaneceu por alguns minutos, até que eu decidi sair para tomar um ar. Estava sendo sufocado naquele lugar com tantas pessoas. A noite estava gelada e algumas gotinhas de chuva caiam, o que não era normal para o final de junho. Estávamos quase no verão.

Esfreguei meu rosto com a pouca água que o céu despejava e retornei, cerca de dez minutos depois. A porta da enfermaria estava quase vazia agora, a não ser pela ruiva que cochilava no ombro de Potter, o mesmo, Remus e Dorcas. Todos pareciam meio adormecidos, portanto esmerei-me para não emitir nenhum barulho que os pudesse despertar.

A porta finalmente abriu-se e madame Pomfrey saiu de dentro com um ar de extrema fadiga, os ombros pesados.

— E então?

— Fiz tudo que estava ao meu alcance. – arregalei os olhos. – Agora só podemos esperar que ela se recupere.

O ar deixou meus pulmões com muito mais calma do que entraram. Por um décimo de segundo pensei que a minha doce Potter havia me abandonado para sempre e sem nem sequer me dar um beijo de despedida. Todas as minhas células se apavoraram com o pensamento.

— Posso entrar? – a mulher balançou a cabeça. – Nem que seja por uns minutinhos?

— Ela está adormecida, melhor deixá-la descansar.

Com a conversa baixa, logo meus amigos acordaram e olharam esperançosos para a senhora. Ela simplesmente deu de ombros e disse que fossemos embora, não eram mais horas de estar fora de nossa casa. Talvez amanhã pudessem visitar a menina, se a mesma estivesse em condições para recebê-los.

— Vamos embora, pelo menos temos a certeza de que ela está viva.

O cansaço me preenchia inteiro; nunca me sentira tão esgotado. Lily andava abraçada com James e sua aparência ainda me dava calafrios. Pensei que se um dia déssemos uma festa de halloween, Evans com certeza deveria usar aqueles trajes para dar susto nas pessoas. Sorri com o meu pensamento e adentrei o salão comunal, ansioso para ter um encontro com minha cama.

~~

Um pouco mais tarde, já no dormitório, recordei-me que, um pouco antes do ocorrido, ouvi vagamente Emilly e Regina planejando algo que envolvia sangue, muito dele. E se... Não! Elas seriam capazes de fazer isso com a própria família, seriam? Duvidava muito, mas de qualquer forma decidi compartilhar com James. Era bem melhor do que guardar a dúvida e ficar remoendo-a.

— Ei, Jim... Lembrei de algo.

— O quê? – murmurou, enrolando-se nos cobertores.

— Antes da Lily entrar no salão coberta de sangue... Tenho a plena certeza de que ouvi suas primas conversando sobre uma coisa estranha.

— Tão estranho a ponto de você estar ponderando para me contar?

— É, bem estranho mesmo.

— Desembucha.

— Bem, Emilly estava pondo um feitiço de percepção, então não consegui ouvir tudo. – contei, franzindo minha testa. – Em síntese, ela disse que como era a primeira vítima... Bem, “queria muito sangue”.

Prongsergueu-se, o rosto confuso.

— Tem certeza que ouviu isso, Padfoot?

— Absoluta.

— Será que há alguma ligação entre...

— Espero que não. – balancei a cabeça, em uma tentativa de descartar aquela possibilidade. – Sendo franco, não faço ideia do que faria com elas se descobrisse algum envolvimento com essa atrocidade.

— De qualquer forma,Pads, o que elas disseram foi algo sério e nós provavelmente devemos contar a Dumbledore. – confrontou-me e apenas assenti, concordando.

— E se... Elas estiverem envolvidas com... Oh, well, ele? – enfatizei a palavra “ele”, para que o rapaz a minha frente entendesse.

— Céus, isso está fugindo do controle!

— Nem me fale. Estou com medo de que isso não tenha acabado aqui.

James balançou a cabeça e engoliu a seco. Com um sussurro, desliguei as últimas luzes restantes e deitei-me, esperando que os lençóis me aquecessem. Foi inútil, mas pelo menos a cama estava confortável. Não consegui parar de pensar em como aquilo poderia ter acontecido debaixo das barbas de Dumbledore. Quero dizer... Como alguém teve a ousadia de tentar assassinar alguém em Hogwarts?

Comprometi-me em descobrir quem estava atrás de tudo aquilo ou, pelo menos, confirmar minhas suspeitas.

Fechei meus olhos com força e rolei na cama, buscando uma posição agradável para finalmente entregar-me a uma boa noite de sono que recuperasse minhas forças. Pensei no dia seguinte e em como eu poderia ter a oportunidade de ver a morena novamente, com as bochechas um pouco mais coloridas, espero.

O cansaço torrencial me atingiu e não pude hesitar em dormir, afinal de contas.


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Notas finais do capítulo

jjljdslkjdlskjds e então? o que é que vocês acharam?
deixem comentários para eu saber.
obrigadinhaaaaaaaaa
xx
leth



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