Sexed Up escrita por LEvans, Paulinha Almeida, Cella Black


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

LEvans (Giks) aqui com mais um cap para vocês!! Eu espero que vocês estejam gostando da fic, porque nos divertimos muito escrevendo-a!! Aproveito também para indicar as nossas outras fics!! Passem no nosso perfil se quiserem ter acesso a outras fics Hinnys e de outros shippers!!
Bem, é isso!! Até lá em baixo!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/459806/chapter/5

POV Harry

Depois que eu e Gina chegamos em casa, sem trocar qualquer palavra durante o percurso, me dei conta da gravidade de tudo o que tinha acontecido e, por incrível que pareça, não estava nenhum um pouco arrependido.

Meu Demônio Pessoal tinha o melhor beijo que eu já havia provado em todos meus 24 anos de vida e, sem dúvida alguma, sabia como enlouquecer um homem na cama ou, no meu caso, em um carro. E o fato de ainda não saber onde eu estava com a cabeça quando a beijei –o que me pareceria uma ideia absurda um dia atrás- me fez perceber que se eu pudesse “perder a cabeça” mais vezes, eu com certeza o faria.

Eu quase quis matar meu pai pela sua tentativa totalmente sem graça de quebrar o gelo entre mim e Gina, pois por mais que ele não soubesse o que de fato houve naquela noite, ele era o único que percebia o meu ódio totalmente recíproco pela ruiva. “E não se mataram?”. Minha resposta teria sido totalmente diferente da que saiu da minha boca se minha cabeça processasse tudo o que havia acontecido na noite anterior um pouco mais rápido. E essa foi a pior parte.

Gina Weasley não saiu da minha cabeça pelo resto do dia.

Quando eu subi para o meu quarto, a primeira coisa que fiz foi deitar em mim cama e suspirar, não ligando para o fato de minhas roupas estarem um tanto úmidas e rezando para que minha mãe não entrasse no quarto e me repreendesse por isso. Meus pensamentos pareciam turvos e indecisos entre lembrar da noite que havia passado com Gina no carro de meu pai ou tentar entender o porque de ainda desejá-la. Ela era a mulher irritante... que eu odiava desde os tempos da escola... simplesmente não me pareceria real que a ideia de tomá-la nos braços e beijá-la houvesse sido totalmente minha, muito menos que nenhuma migalha de arrependimento passasse por mim agora.

Eu poderia simplesmente guardar na memória a melhor parte do sexo e descartar todas as outras se eu simplesmente soubesse definir qual foi. Em minha cabeça, lembrar daquela noite sem lembrar o modo como a ruiva me olhara pelo retrovisor do carro ou a forma como ela gemeu quando eu dei atenção demais aos seus seios não me parecia nem um pouco justo. A verdade –e a real resposta que eu queria dar ao meu pai- era que Gina havia me matado muitas vezes dentro daquele carro. E eu adorei. Meu Demônio pessoal me levara ao paraíso mais de uma vez, e embora meu pensamento fosse um tanto contraditório, eu duvidava que houvesse mulher na terra que faria aquilo tão bom quanto ela.

Depois do que me pareceram horas, eu me convenci de que nada do que eu fizesse ou tentasse faria com que aquela ruiva saísse dos meus pensamentos. Então me levantei, tirei minhas roupas e tomei um bom banho.

Devidamente limpo e arrumado, voltei a deitar em minha cama e deixei com que, quando adormeci, meu Demônio Pessoal tomasse conta dos meus sonhos.

Quando eu desci naquele mesmo dia para jantar, todos já estavam na mesa e, para minha completa falta de sorte, o único lugar vago era ao lado de Gina. Ela pareceu notar isso logo que me viu, pois seus olhos não demoraram mais que dez segundos em mim e, discretamente, afastou-se para sentar-se no canto mais afastado do meu corpo que sua cadeira permitia. Mesmo assim, o espaço não fora o suficiente para evitar que nossas pernas se rosassem por de baixo da mesa, nem que eu não sentisse vontade de arrastá-la para o quarto mais próximo e fazê-la minha mais uma vez.

Meu pai parecia dividir a atenção dos seus olhos. Ele ficava me encarando e, por certo tempo, encarava Gina também. Os demais na mesa não pareceram notar, mas eu convivi o bastante com o meu pai para saber que ele desconfiava de algo.

Minhas dúvidas se confirmaram quando ele, após todos terem saído da mesa, veio ao meu encontro.

–Então...- Começou ele. Eu tentei fazer a cara de quem não tinha a menor ideia do que ele estava tentando dizer, mas eu sempre fora péssimo em mentir para o meu pai. E o fato de Gina estar a poucos passos dali, e, portanto me fazendo lembrar da nossa noite no carro, também não ajudava.

–O que foi? - Dei de ombros e procurei agir normalmente. A esperança é a última que morre, afinal.

–Não tente esconder de mim. Está escrito na sua cara “Fiz sexo selvagem com a mulher que eu mais odiava na vida. E gostei.”-_ Meu pai falou aquilo com um sorriso e uma certeza que chegou a me incomodar.

Suspirei e revirei os olhos. O que eu poderia fazer? Pensei em dizer não, mas aquilo seria tão infantil que só faria com que meu pai aumentasse o sorriso. E tudo era culpa de Gina Weasley.

Eu odiava o fato dela sempre conseguir me fazer de bobo, mesmo não tendo consciência disso.

–Qual é exatamente a cara de quem fez sexo selvagem?

_Pra ser sincero, na sua cara só está escrito a parte do sexo. O selvagem ta escrito na perna dela. - Respondeu meu pai, e eu soube naquele momento como ele havia conquistado minha mãe, já que, segundo ela, a relação deles antes do primeiro beijo era feito a de gato e rato, sempre brigando e discutindo. Mas quando se trata de James Potter... Bem, ele SEMPRE tem uma resposta na ponta da língua.

–E o que está escrito na cara dela? - Perguntei, tentando tirar a atenção do meu pai sobre mim.

–Bom, ela não é minha filha para eu conhecê-la bem, mas aposto que ela gostou. - Respondeu ele, me fazendo rir.

–Mamãe tem razão, o senhor sabe ser irritante às vezes. -Eu ri e ele me acompanhou.

–Vamos rapaz, respeite o homem que te ensinou tudo sobre mulheres. - Um importante ponto sobre meu pai era que ele nunca perdia a oportunidade de contar vantagem de si mesmo. - Vamos, me responda... Foi bom?

Eu ri mais uma vez e olhei para Gina - que estava concentrada lendo um livro em uma poltrona no canto oposto onde estávamos - antes de responder com o sorriso mais cínico que herdara de meu pai:

–Pergunte ao seu carro.

O Sr. Potter não voltou a me fazer nenhuma pergunta depois disso, e eu agradeci. Mas infelizmente não impediu que ele, no dia seguinte, fizesse alguns... Comentários.

–Bom dia mãe. - Dei um beijo na testa da Sra. Potter como fazia todas as manhãs. Ela estava sentada em uma das cadeiras da enorme varanda da nossa casa de verão, com um pequeno caderno e caneta em mãos.

–Bom dia filho. - Ela sorriu docemente para mim e voltou a dar atenção aos objetos em sua mão.

–O que está fazendo? - Perguntei, sentando em uma cadeira de frente a ela.

–A lista dos convidados da festa de aniversário de seu pai.

Inesperadamente, meu pai surgiu da mesma porta da qual eu havia passado. Bagunçou meus cabelos e passou direto por mim para beijar minha mãe. Eles sempre faziam aquilo na minha frente, mas isso não quer dizer que eu havia me acostumado. Na verdade, acho que eu nunca iria.

O barulho de passos na pequena escadinha da varanda nos chamou atenção. Virando a cabeça, me deparei com uma ruiva suada, usando um top e shorts de malhação acompanhado dos tênis de corrida. Eu não percebi que estava a encarando tão descaradamente até ela nos cumprimentar com um ‘Bom dia’.

–Bom dia, querida. Pensei que ainda estivesse dormindo. - Comentou minha mãe, e eu ainda estava dando umas boas olhadas para as pernas dela. Alguns de seus cabelos ruivos grudavam em sua testa por causa do suor e, droga, ela estava deliciosamente sexy.

–Eu costumo correr pela parte da manhã, Sra. Potter. - Respondeu Gina, educadamente.

–Todos nós deveríamos estar seguindo o seu exemplo, Gina. - Comentou meu pai e virou-se para a minha mãe logo depois. - Vim pegar as chaves do seu carro, querida.

–Aconteceu alguma coisa com o seu? - Perguntou minha mãe, analisando a lista em suas mãos. - As minhas chaves estão na minha bolsa, querido.

–Não, mas prefiro ir no seu. Temos que entregar o convite para os Lovegood. - Meu pai olhou para mim com aquele mesmo sorriso de sempre. Caralho, ele não vai me deixar em paz. Nem andar no carro dele ele queria só por eu ter transado com Gina no banco de trás. Eu nunca me importei em deitar na cama deles sabendo que ele e a minha mãe haviam me feito nela! - Aliás, como o Harry pareceu gostar bastante do banco do meu carro da última vez que fomos à praia, sugiro que eu fique com as chaves do carro dele.

–Mesmo, querido? - Indagou minha mãe.

–Eu...

–A Gina também gostou, não é mesmo, querida? - Ok, o meu pai foi longe de mais.

Gina estava tão vermelha quando seus cabelos, e me dirigiu um olhar raivoso e ao mesmo tempo confuso . Droga, iria sobrar pra mim.

–Hã.. claro, Sr. Potter. - Respondeu a ruiva, enquanto meu pai piscava para mim e para ela.

–Na verdade, ele vai usar o seu carro porque eu vou limpar e lavar o dele. - Eu disse para minha mãe, me levantando da cadeira onde estava sentado. - A Gina caiu e... Bem, acabou sujando um pouco o banco de barro.

Eu não olhei para ver qual havia sido a reação do meu Demônio Pessoal diante da minha tentativa falha de aliviar a tensão diante de meu pai.

–Mas meu filho, nós temos empregados para fazer isso e...

–Não se preocupe mãe, eu gosto de fazer isso. - Dei um beijo em sua testa novamente e saí rindo dali, indo atrás das chaves do carro de meu pai.

Rindo porque eu e Gina não estávamos sendo nem um pouco inteligentes em agir como se nada houve acontecido e me repreendendo por ver o quanto aquilo parecia infantil de nossa parte.

O fato de mal conseguirmos nos encarar ou não dirigir nenhuma palavra ao outro era mais uma evidência que não me deixava esquecer detalhes daquela noite, pois se estávamos tentando fingir que nada aconteceu, o plano estava indo por água abaixo. Não era normal eu e Gina não nos provocarmos ou evitarmos nos olhar. Pelo contrário, nós tínhamos quase uma tara por provocar um ao outro, sempre empinando o nariz e nunca abaixando a cabeça na frente diante de tal. Meu Demônio Pessoal adorava ganhar e ter tudo o que queria, eu simplesmente não deixava que ela conseguisse o mesmo de mim. Portanto, nunca cedia e aceitava seus caprichos ou manias. Eu SEMPRE contestava, nunca perdendo a chance de tirá-la do sério.

Ainda rindo, peguei as chaves do carro de meu pai e segui para os jardins onde o veículo se encontrava estacionado. Encontrei uma mangueira pendurada em uma parede próximo dali, a qual eu sabia que os empregados usavam para regar as plantas. A conectei em uma torneira e peguei um pano para passar no banco de trás do carro.

Tirei minha blusa para não molhá-la, aproveitando para sentir o calor do sol em minha pele. Liguei a torneira conectada a mangueira e comecei a espirrar água por cima do capô do carro. Inevitavelmente lembrei da última vez que tocara ali e da incrível sensação de ter a bunda de Gina Weasley totalmente colado ao meu corpo.

Balancei a cabeça tentando afastar aquele pensamento pois não me parecia uma boa ideia ficar “animado” logo pela manhã, embora a imagem de Gina com roupas de ginástica e suada não houvesse saído de minha cabeça.

Andei até a torneira e a fechei, pegando o pedaço de pena e abrindo as portas que davam acesso a parte de trás do carro. O banco estava grudento e alguma partes –que eu deduzirem ser o local onde nossos pés haviam ficado- estavam sujas de barro. O cheiro de sexo ainda era um pouco evidente, o que me fez sorrir ainda mais quando imaginei a cara de meu pai caso entrasse em seu carro e o visse naquele estado.

Passei o pano por toda a extensão do banco que era encapado com um tecido de couro, o que facilitava o meu trabalho. Os bancos da frente não estavam tão sujos, mas deixei as portas abertas para que o sol batesse neles pois lembrei das gotas de chuva que eles com certeza haviam levado.

Quando voltei a usar a mangueira, me deparei com uma ruiva andando na minha direção, andando descalça e usando um short jeans e blusa de alcinhas, totalmente inerente de minha posição ali. O fato de tê-la achado tão linda e sexy vendo-a vestida de maneira simples me irritou. Gina Weasley já havia tomado conta d minha mente por completo, não a deixaria fazer o mesmo com meu corpo, embora eu achasse que as possibilidades daquilo acontecer eram muito grandes.

Não tive noção da cara de bobo que fiz ao vê-la, mas tudo piorou quando sem querer, a mangueira saiu de minha mão, me dando um bom banho. A risada de Gina diante daquela cena _ que eu apostava ter sido patética- me fez bufar.

–Acho que alguém precisa trocar de óculos. - Disse ela, agora mais perto de mim, parecendo se equilibrar na ponta dos pés descalços.

Eu fingir ignorar o que ela dissera, me agachando para pegar a mangueira e, sem dar tempo que ela se esquivasse, espirrar um jato de água em sua direção.

–Acho que alguém precisa de uns óculos. - Rebati, com um sorrisinho no rosto. Vi meu Demônio Pessoal abrir a boca, como quem não acreditava no que havia acabado de acontecer. Suas roupas estavam molhadas e coladas em seu corpo - assim como haviam ficado na noite em que nos beijamos na chuva.

–Eu já disse que te odeio? - Perguntou ela, bufando de raiva. Até assim ela me parecia extremamente linda. Droga!

–Constantemente. - Respondi, alargando o meu sorriso.

Ela ia me bater, eu tenho certeza que iria. Mas quando deu um passo em minha direção, seus olhos pararam no carro de meu pai. Eu tenho certeza que ela lembrou-se da noite em que transamos e, principalmente, como aquilo havia acontecido, porque a situação era extremamente parecida com a que estávamos tendo agora: eu a irritei, nós estávamos molhados, ela me bateria e eu tinha quase certeza que a beijaria novamente, porque o fato de suas roupas estarem molhadas e ela ter andado na ponta dos pés em minha direção fez com que o meu desejo por ela aumentasse _ ainda que isso me parecesse impossível.

Então ao invés de completar o que estava prestes a fazer, ela simplesmente me olhou, virou-se de costas e começou a andar na direção de onde havia vindo, me deixando sozinho com a mangueira, o carro e a lembrança de seu sutiã a vista por conta da blusa que ficou transparente ao se molhar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A Cella: Apenas esperando reviews!! haha Beijinhoos
N/A LEvans: Escrever como um homem foi um desafio! E eu gostei bastante, mas preciso da opinião de vocês!! Preciso saber se o Harry saiu Gay ou não haha. E aos que mandam reviews, vocês são demais!! Leitores fantasmas, sigam o exemplo dessa galerinha!! haha Beijooos e até o próximo.
N/A Paulinha: Olá pessoas lindas! Mais um cap, e espero que vocês tenham gostado! Espero ver a todos nos reviews. Comentem, opinem, recomendem :) Beijinhoos!

P.S da Giks: Quem vai ser o linda ou o lindo que vai nos presentar com a primeira recomendação da fic? hein? u.u haha



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sexed Up" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.