Lágrimas de Diamante escrita por Downpour


Capítulo 5
Capítulo 5 - O Anão


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que o cap esta curtinho, mas quarta e compenso vocês com um beem maior que os outros. Aproveitem e comentem viu
Obrigada pelo comentários, sério mesmo



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No dia seguinte Loren acordou com as costas doloridas, no momento que os seus olhos sonolentos se abriram ela viu a fogueira apagada, então seus olhos vagaram até jazia Edmundo conversando com Pedro sobre algum assunto sério. Pedro falava em tom baixo para que as garotas não ouvissem sobre o que eles falavam, e Edmundo concordava de leve com a cabeça ele estava com os olhos perdidos olhando para o nada. Aquilo preocupou Loren, ela sentiu vontade de passar os braços em volta dele e abraça-lo como consolo, mas logo ela se levantou e balançou a cabeça evitando pensar naquilo novamente, Aslan havia dito que ela tinha algo á fazer em Nárnia. Ela tinha que se centrar nisso.

–Já acordada? - Lúcia lhe perguntou coçando os olhos, para espantar o sono.

–Ah sim. - Loren fez um aceno com a cabeço em sinal de concórdia.

–Quer uma maça? Você deve estar com fome. - Lúcia falou lhe estendendo uma maça quase negra, naquele momento o estômago de Loren roncou lembrando a ela que ela não havia comido nada na noite anterior…

–Obrigada. - Loren falou e pegou a maça dando uma pequena mordida nela, e degustando do sabor adocicado da maça.

–Aconteceu algo com o Edmundo ontem? - Lúcia perguntou em tom inocente balançando a cabeça para trás.- Ele tem estado estranho desde noite passada. - Ela falou observando atentamente a expressão de Loren, Lúcia já tinha certeza que Edmundo estava caído por Loren. E um garoto que não fosse caído por ela seria louco, Loren era uma garota diferente ela usava roupas que não chamavam atenção, sofri em seu canto no escuro, e era incrivelmente romântica. Quantas vezes Edmundo flagrara Loren se refugiando na biblioteca com seus romances? Praticamente todo o tempo ela estava lá com seu Ipod e fone de ouvidos, mas quando via Edmundo retirava os fones com um sorriso tímido e fechava o livro disposta á conversar com ele.

Ela sentiu suas bochechas queimarem, e abaixou a cabeça esperando o rubor desaparecer de sua face.

– Ele deve estar tenso. - Loren falou o que soou como pura verdade, mas ela não sabia. Edmundo ficava tenso quando via ela com outro garoto, quando Pedro se aproximava dela, quando os homens mais velhos olhavam para ela por vários minutos, quando alguem tentava colocar em sua cabeça que Loren não era sua. é claro que Edmundo queria ter ela para si, mas por causa de seu egoísmo ele havia cometido erros, e não estava disposto á errar com a Garota que ele queria.

Lúcia deu de ombros percebendo que Loren não queria admitir qualquer coisa que tenha acontecido naquela noite, e se juntou aos irmãos.

— Puxa vida! — exclamou Pedro e Loren ergueu a cabeça para ouvir melhor a conversa, quando seu olhar encontrou com o de Pedro um sorriso maroto para ela, Edmundo cerrou os punhos e Loren desviou o olhar preocupada com a cena que Pedro havia presenciado na noite anterior. Era claro que ele sabia que estava prestes á interromper o primeiro beijo de Loren, e naquele momento Pedro sorria marotamente por pensar em como seu irmão era lerdo em não perceber o quanto aquela garota era especial. Se eu fosse o Ed, já estaria namorando com ela á tempos, e depois me casaria com ela. Acho que preciso ajuda-lo para não perde-la de vez. Pensou Pedro com seus botões, então voltou á falar com Edmundo.— Creio que você tem razão. Vendo as coisas desse jeito, já se passaram alguns séculos desde que reinamos em Cair Paravel! Agora, que voltamos para Nárnia como se fôssemos cruzados, ou anglo-saxões, ou antigos bretões, ou alguém de regresso à Inglaterra dos tempos modernos!

— Todos vão ficar emocionados ao nos ver... — falou Lúcia dramaticamente

— Silêncio! Olhem ali! - Susana exclamou e apontou para um barco, haviam dois homens vestidos como soldados da realeza e um anão amarrado. Então um dos homens ergueu o pobre anão que se debatia, e Loren calculou mentalmente. Eles iriam matar o anão. Não se ela impedisse, talvez assim ela provasse que não era inútil. Tirou os sapatos e os deixou no chão e se atirou ao mar, ouviu um zumbido em cima dela, uma flecha lançada por Susana. Loren aumentou a velocidade do seu nado, ela nadava desde criança e seu nado era de mais de cinco anos de treino, suas braçadas era rápidas e ágeis, e ela sentia a adrenalina corroer seu corpo. Ela inclinou seu corpo para baixo e com toda a força possível ela se preparou para afundar e pegar o anão, viu o corpo de um dos homens cair e ir afundado, ela bateu seus pés rapidamente, e agarrou o anão. Tentou se inclinar para salva o outro homem que estava caindo quando se sentiu sem ar, ela tentou juntar o ar, mas ele lhe faltava naquele momento. Com um impulso sobre humano, voltou para a superfície com o anão em seus braços, enquanto Edmundo corria á socorro dos dois.

Ela pode ver ver apenas o outro homem fugindo parecendo um covarde. Ela começou a tossir a água que havia engolido, e Edmundo á rodeou em seus braços enquanto Pedro pegava o anão. Loren sentiu seu coração acelerar e levemente apoiou a cabeça no ombro de Edmundo fazendo sua respiração ficar irregular, se virou para poder agradecer Edmundo mas então seus olhos desceram dos olhos do garoto para os lábios avermelhados e carnudos, ela mordeu o lábio por Aslan como ela queria beija-lo! Seus cabelos negros grudavam em sua face e ele a olhava preocupado, se ele pudesse ficar mais bonito do que isso Loren achava impossível. Ela desejou sentir os braços dele rodearem a cintura dela trazendo o para perto dele, mas isso não aconteceu.

–O que aconteceu com você! - Edmundo exclamou e ela viu a preocupação em seus olhos. - Eu achei que você ia….- a voz dele morreu.

–Afundar? - Loren sussurrou, e ele negou com a cabeça desviando o olhar dela.- Morrer. - Loren concluiu

–Vamos, temos que voltar á Ilha. Acho que você sabe nadar sozinha. - Edmundo falou com o tom de voz autoritário surpreendendo Loren.

Eles voltaram nadando até a Ilha e Pedro sorriu malicioso á Edmundo que apenas desviou o olhar do irmão e deu um suspiro cansado. Ele queria que Loren fosse somente dele, olhar para ela, fazia ele querer abraça-lar até ele não poder mais. Ele não podia voltar á ser o garotinho egoísta de antes, ele não podia ter uma pessoa para si. Ainda mais aquela garota. A garota perfeita para ele.

– Obrigado por terem salvado a minha vida. - O anão falou fazendo um aceno para Loren que estava sentada na areia.

–Por nada. - ela respondeu tímida.

– Quem são vocês? Creio que não são os fantasmas que os telmarinos tanto falavam…- O Anão falou pensativo.

–Conte- nos sua história, e depois veremos o que iremos fazer. - Pedro falou autoritáro o que aliviou Loren por seu olhar maroto desviar do dela.

O anão grunhiu em resposta, e se sentou começando á contar á sua historia.


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