Lágrimas de Diamante escrita por Downpour


Capítulo 4
Capítulo 4 - Visita de Aslan


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna!
Puts ~fala se defendendo de flechas e espadas. Não me matem pessoal! Minhas aulas estão corridas e eu não tenho nem tempo de ler, quem me dera escrever. Enfim postarei logo,como meu pen drive ficou com vírus eu perdi esse capítulo e tive que reescrever ele em um outro editor de texto. Aproveitem o Cap. Obrigada pelos comentários *--*



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Os Pervensie desceram os degraus enquanto Lúcia saltitava em cada degrau fazendo a sapatilha dela bater contra o piso.

–Um...Três...Quatro...Sete...Nova...Quatorze...Quinze….Dezesseis. Estamos em Cair Paravel! - Lúcia exclamou enquanto Edmundo iluminava todos com uma lanterna.

–Uau - Loren exclamou parada na no ante penúltimo degrau , estava abismada demais. Os Pervensie eram realmente ricos, ricos e muito ricos mesmo. Havia enormes quatro baus para cada um deles com jóias e coisas diversas que Loren não conseguiria imaginar.

— Olhem! Os anéis da nossa coroação! Lembram?... - Exclamou um.

— Aquela não é a armadura que você usou no grande torneio das Ilhas Solitárias? - falou outro;

— Lembram que o anão fez isto para mim?

— E quando eu bebi naquela taça enorme?

— Lembram... Vocês lembram?...

Então Edmundo olhou para Loren que estava em um canto da sala tentando não interromper o momento família e disse:

— Não podemos gastar as pilhas desta maneira. Não sei quantas vezes vamos precisar da lanterna. é melhor cada um pegar o que lhe interessa e irmos lá para fora.

— Temos de levar os presentes — Pedro falou e Loren o observou, se presentes era tudo o que eles tinham no baú eles jamais conseguiriam levar tudo aquilo!

–Nós ganhamos Presentes do Papai Noel. - Lúcia esclareceu e Loren arqueou uma sobrancelha em tom questionador.

–Papai...Noel? - ela perguntou e Susana e Pedro riram.

–Acredite, em Nárnia tem Papai Noel, já na Inglaterra não. Quando conseguimos dizer á Lúcia que ele não existia ela nos leva para Nárnia e vem um papai Noel nos visitar. - Pedro fez uma careta. - Ela ficou esfregando na nossa cara que estava certa.

–Ei! - Lúcia retrucou Ofendida.

–Tudo bem Lu. - Susana falou dando á Pedro um olhar repreendedor como deu na Estação.- Ele esta brincando. Loren venha aqui, qual desses vestido você acha melhor?

–Eu? - Loren questionou surpresa.

–Sim. Em Nárnia não usamos tênis, e blusas comuns, as vestes aqui são meio que medievais. - Susana esclareceu e passou um vestido e um salto alto marrom para Loren.

–Ah, eu não me sinto confortável de salto. - Loren falou constrangida. - Prefiro meu tênis, e um jeans…

–Ah! - Lúcia sorriu. - Eu acho que eu tenho uma coisa que você vai gostar, eu nunca vesti olhe. - Lúcia falou lhe passando um vestido com suas medidas certas, era um vestido nem tão justo nem tão largo preto com mangas regata, que lhe ia até os joelhos. Era simples o que mais agradou Loren.

–Obrigada… é que realmente não precisa…

–Claro que sim! - Lúcia falou dando uma olhada em Edmundo que observava Loren de boca aberta. - Vá se vestir! - Quando Loren saiu de um canto escuro da Sala com o vestido e o tênis a boca de Edmundo se escancarou mais ainda, como ela podia ser tão bonita sem nenhuma maquiagem? Ele se apressou em tirar uma espada reserva de seu baú.

–Loren - ele á chamou fazendo a garota se arrepiar e sentir suas bochechas queimarem. - Hum… Tome eu ensino você a manusear mais tarde.

–Claro - Loren estendeu a mãe para tocar a espada e sentiu faíscas ao encostar sua mão com a de Edmundo. Quando tocou a espada pareceu empunha la perfeitamente bem. Deu de ombros e seguiu os outros.

*

Os Pervensie estavam adormecidos em volta de uma fogueira que estava no ponto do fogo acabar, menos uma pessoa não dormia. Loren não conseguia dormir incomodada com algo que ela não imaginava ter idéia do que era. Ela avistou um vulto dourado atrás de uma arvore e deu um volta de quase noventa graus para pode ver melhor o que era aquele vulto até então desconhecido. Era o leão que ela havia visto na Estação de Trem. O coração dela saltou e ela sentiu a cor fugir do seu rosto. O que devia fazer? Acordar Edmundo e os outros dizendo á eles que havia um leão prestes á ataca-los e fazer deles um belo jantar? Mas os olhos do Leão era tão tranquilizantes que Loren se acalmou e resolveu se aproximar. Cuidadosamente Loren se levantou e foi em direção ao Leão sem querer assustar ele.

–Loren, Filha de Eva. Por que tens medo de mim? - O Leão falou e Loren gelou. Naquela terra Leões podiam falar:?

–Porque Leões matam - ela falou se abraçando amedrontada.

–Filha de eva, eu podeira ter matado todos presentes aqui sem hesitar. Você acha mesmo que iria fazer isso? - o Leão perguntou calmamente ela sentia um cheiro de hortelã suave e chá de camomila vindo do Leão, se ele queria acalma la ele havia conseguido. A mãe de Loren quando era pequena servia para ela chá de camomila de hortelã com biscoitos amanteigados e gotas de chocolate ( na Inglaterra é um costume muito comum tomar chá á tarde acompanhado de biscoitos) aquilo deixava ela calma depois de brincar com as crianças de seu bairro no parque. Acontece que aquele tempo tinha se passado, e aquelas crianças não brincavam mais, elas ignoravam Loren e fingiam que nunca foram amigas. Elas eram estranhas.

–Não, não acho senhor Leão. - Loren falou amedrontada, por causa da voz grave do Leão e do seu brilho intenso.

– Me chame de Aslan - o Leão falou e Loren se lembrou de Edmundo falar alguma coisa de Aslan que no momento ela não conseguia se lembrar.

–Então Sr. Aslan por que estava na Estação? Claro sem querer ser grosseira nem nada do gênero - ela falou fazendo uma reverência desajeitada ao Leão.

– Eu estava observando você Loren, você é digna de estar aqui em Nárnia. - Aslan falou e ela se aproximou lentamente dele.

Aslan era um Leão falante é claro, mas Loren parecia não estar tão surpresa com aquilo depois de ter imaginado ver ele sorrindo na estação de Trem, Leões não podiam sorrir certo? Talvez em Nárnia sim. Ele esbanja profunda calma, paz e também confiança. Loren sentia que podia sentar-se ao lado de Aslan e acariciar sua juba enquanto dizia para ele o quão envergonhada ela se sentia por estar ali e não poder ajudar os Pervensie. Mas ele parecia ler os pensamentos da garota.

–Não se sinta envergonhada Loren, sinta orgulho você é inteligente, Você é diferente isso torna você especial. - Aslan falou e soprou sobre ela. No começo Loren se sentiu estranha, então sentiu-se mais forte como quem acorda em um dia cedo pensando que ira ter aula, mas quando olha no calendário vê que esta de férias. Então ela sentiu algo vibrar em seu corpo. Como se ela estivesse mais forte, mais viva. - Filha de Eva, você é sábia e sabe muito bem o que fazer agora. Precisam de sua ajuda. - O Leão falou fazendo a menção de ir embora então Loren exclamou.

–Aslan espere! - falou e o Leão parou e a olhou com os olhos assustadoramente brilhantes. - O que você fez, eu me sinto mais… forte! - ela falou observando o própio corpo e percebeu que o Leão sorria pelo olhar que ele transmitia á ela.

–Eu não fiz nada Filha de Eva, apenas lhe dei coragem. O resto esta dentro de você. - ele falou desaparecendo nas sombras e Loren sentiu sua vista embaçar e desmaiou ao lado de Pedro que roncava.


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