Lágrimas de Diamante escrita por Downpour


Capítulo 3
Capítulo 3- Quase Beijo


Notas iniciais do capítulo

Volteei
Eu sei que eu demorei um pouquinho ( mentira demorei muito mesmo, me desculpem de verdade, é que eu fiquei meio sem criatividade essa semana, mas felizmente a minha criatividade voltou depois que eu comecei a ver Supernatural o/ ) Vou postar mais da próxima vez e prometo de verdade não demorar.



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Depois de nos se molharmos na água salgada do mar, Edmundo, Pedro, Lúcia e Susana resolveram explorar a ilha na qual nos se encontrávamos, enquanto Ed me explicava a história deles, e daquele mundo.

–Aqui é Nárnia – ele começou á falar – Pode parecer muito maluco isso tudo mas, não se preocupe depois você descobre que tudo isso é verdade. Tudo começou numa casa no exterior durante a Segunda Guerra Mundial. Minha mãe mandou eu e os meus irmãos para a casa do professor Kirke, lá Lúcia descobriu um velho Guarda-Roupa enquanto brincávamos de Esconde-Esconde, ela conheceu um velho fauno o Senhor Tumnus que acolheu ela em Nárnia por algumas horas. Quando ela voltou contou á nos sobre Nárnia e nós não achamos nada no Guarda-Roupa então não acreditamos no que ela disse, eu...- ele abaixou a cabeça e eu o olhei curiosa. – Eu não era um garoto bom, então eu fazia o possível para deixar Lúcia triste e irritada. Á ponto de pensaram que ela estava ficando Louca, então um dia nos estávamos jogando beisebol e quebramos uma janela da casa, a Governanta, Dona Marta era uma mulher furiosa e como a casa era bem antiga ela era mostrado aos turistas. A primeira regra dela era não interromper a visita dos turistas enquanto ela explicava sobre cada mofo da parede para os turistas, então resolvemos correr para ela não nos ver. E acabamos entrando dentro do Guarda- Roupa e viemos parar aqui.

“Então ao irmos á caverna do Sr. Tumnus descobrimos que ele havia sido preso pela Feiticeira Branca por ter escondido dela um Filho de Eva. Eu não sabia o que significava até então, mas Filhas de Eva são mulheres humanas comuns e Filhos de Adão são Homens comuns. Ela temia uma profecia que dizia que quando os quatro se sentarem no trono de Cair Paravel, a Feiticeira Branca não poderia mais reinar sobre Nárnia. Eu acabei...ah....”

–Eddie se não quiser contar não precisa, é sério. Você já me esclareceu metade das coisas. Faz o seguinte, quando você se sentir pronto para contar me avisa – ela falou e deu um sorriso torto para o moreno que á olhou agradecido. Edmundo tinha medo de que ela pudesse se enojar dele, da pessoa que ele foi. Ele sabia, esse sentimento era completamente bobo, e infantil. Mas não conseguia tirar de sua cabeça.

Loren se agachou e pegou algo no chão.

–Olhe – ela murmurou encantada observando o objeto – Uma peça de Xadrez! – ela exclamou e Edmundo andou para o lado dela.

–É minha – ele exclamou- Quando eu morava na Inglaterra eu não tinha um peça de xadrez banhada, em ouro. Mas eu jogava Xadrez em Nárnia, quando era um rei.

–Rei? – Loren falou um pouco magoada, como ela esperava ao mínimo namorar um rei? Sendo que ela era o quê? Uma estrangeira.

Edmundo percebeu o desconforto dela, e sem pensar abraçou ela de lado pela cintura fazendo com que Loren ficasse vermelha como um tomate. O coração de Loren foi a mil por hora, e a sua respiração começou á ficar rápida. Loren se perguntava, envergonhada, se Edmundo iria conseguir ouvir os batimentos cardíacos acelerados dela.

–Olhem isso! – Lúcia exclamou chamando a atenção de todos ali presentes. – Macieiras! Em Cair Paravel tínhamos plantado Macieiras nos portões.

–E ali tem muros- Susana concluiu – alguém habitou essa Ilha

Alguns minutos depois andando pelo terrenos Susana concluiu para todos os Pervensie, e Loren, que á cada minuto sentia que estava se intrometendo em algo que ela não fazia parte.

—Isso não era um jardim! — disse Susana. — Aqui tinha um castelo, e este o pátio.

— É isso mesmo — concordou Pedro. — Aquilo, não tem dúvida, é a ruína de uma torre. Aquilo deve ter sido uma escada que levava para o alto de uma muralha. Olhem aqueles degraus naquela porta: deve ter sido a entrada do salão nobre.

— Pela aparência, isso foi há séculos — comentou Edmundo, ainda Abraçado em Loren que estava cabisbaixa tentando não se intrometer no momento Família.

— É, há séculos — falou Pedro. —Eu queria saber quem viveu neste palácio e há quanto tempo!

–Isso me causa uma sensação estranha – Lúcia falou observando o lugar.

–Em mim também Lu – Pedro falou sorrindo por a sua irmã concordar com ele.

— Vocês acham que isto seria realmente um salão? — perguntou Susana. — Sendo assim, o que é aquele terraço?

— Boba! —Falou Pedro —Você não vê? Aquilo era o estrado da mesa real, ao redor em que se sentavam o rei e os grandes senhores. Parece até que você se esqueceu de que nós mesmos fomos reis e rainhas e tivemos um estrado igual no nosso salão nobre.

Loren ficou com a cabeça mais baixa ainda, ela sabia que os Pervensie não eram malucos pois aquela era a prova viva de que existia Nárnia, mas mesmo assim ela se sentia sozinha, e excluída. O que nunca foi problema para ela, Loren sempre foi excluída de panelinhas e julgada esquisita. Mas algo nela queria chamar a atenção de Edmundo, por mais que aquele não fosse o momento certo.

— No castelo de Cair Paravel —falou Susana de repente com quem canta uma melodia — na foz do rio de Nárnia. Como poderia me esquecer?

—Acho que estou vendo o nosso castelo! — disse Lúcia. — Esse salão deve ter sido muito parecido com o grande salão onde demos tantos banquetes. Podíamos fingir que estamos de novo em Cair Paravel.

— Infelizmente sem banquete... — comentou Edmundo. — Está anoitecendo. Vejam como as sombras estão compridas. E notaram que está frio?

— Se temos de passar a noite aqui, o melhor é fazer uma fogueira — propôs Pedro. — Eu tenho fósforos. Vamos procurar lenha seca. Loren e Edmundo vão colher maças, Susana e Lúcia vão procurar água.

–Mas você vai fazer isso sozinho? – Susana falou preocupada.

–Eu sou o Grande Rei Pedro Su. – Pedro falou e Susana revirou os olhos por causa do enorme ego incontrolável do irmão.

–Certo mãos á obra. – Lúcia falou e ela e Susana desapareceram em um lado da Floresta e Pedro em outro.

Deixando Loren e Edmundo completamente sozinhos, o que fez aumentar o rubor que tinha no rosto de Loren.

–Ei – Edmundo falou chamando a atenção da garota. – Não se sinta excluída. Se Aslan permitiu que você entrasse em Nárnia. Quer dizer que você é especial.

–Acontece que eu não sou da realeza Ed – ela falou dando um suspiro triste e finalmente levantando a cabeça.

–Então você vai ser a minha rainha. – Edmundo falou sem pensar, e corou ao dizer aquilo. Loren abaixou a cabeça e Edmundo gentilmente levantou ela com a sua mão segurando o queixo dela. Loren arfou e Edmundo pode perceber nos olhos cor de chocolate dela que suas pupilas estavam dilatadas, ela estava corada.

Loren pode perceber que Edmundo os cabelos dela com a mão acariciava os cabelos dela com a mão livre, e que parecia hipnotizado. Suas bocas estavam prestes a se juntar quando...

–EI VOCÊS DOIS! VÃO PEGAR MAÇAS! NAMORAR É DEPOIS!- Pedro berrou rindo da cara de Edmundo e Loren se afastou dele abaixando a cabeça com o coração acelerado.

Pensando como seria os momentos seguinte sem que Pedro tivesse interrompido acena. Ela continuaria sendo amiga de Edmundo? Edmundo iria passar á ignorar ela? Edmundo iria corresponder? Edmundo ia pedi-la em namoro? Eram tantos porquês que a cabeça dela podia explodir á qualquer momento.

–Vamos pegar as maças – Edmundo falou sem graça de cabeça baixa e os dois se dirigiram ao Pomar sem trocarem nenhuma palavra.

Quando eles já haviam jantando, Pedro comentou que em Cair Paravel havia uma sala de tesouros onde eles guardavam suas vestes, armas e algumas outras coisas preciosas. Então propôs que se achassem a sala, eles estariam em Cair Paravel. Então lá foram os cinco atrás dessa tal porta.

–Então só nos falta quebrar a porta, já que a Madeira esta podre? – Edmundo comentou e Loren resolveu ajuda-los em alguma coisa para não se sentir inútil.

–Na verdade – ela falou como rubor subindo o rosto por causa dos quatro prestando atenção nela. Loren tirou um grampo do cabelo. – Esse Grampo pode abrir fechaduras, contanto que use ele com cuidado.

–Mas Cair Paravel tem a segurança máxima! – Pedro exclamou descrente de que aquilo podia funcionar.

–Tente – Lúcia falou sorrindo para Loren, que se aproximou da porta e inseriu o Grampo na primeira fechadura, ela girou lentamente e foi ouvido por todos um “click” e depois mais quatro “clicks” ao ela abrir todas as fechaduras.

–Obrigada Lo, você é incrível – Edmundo elogiou e Loren ficou corada, mais corada do que já estava.

–Obrigado – ela falou com um fio de voz.

–Um mísero Grampo...- Pedro falou se lastimando da segurança de Cair Paravel. – Como pode isso Aslan...


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? Eu amo o Pedro gente, mais para não fazer o Ed e a Loren se beijaram logo no capítulo três eu preferi fazer ele interromper como ele fez na Praia, não planejo demorar muito para planejar o primeiro beijo deles