Lágrimas de Diamante escrita por Downpour


Capítulo 29
Capítulo Final - A Christmas Reunion


Notas iniciais do capítulo

Gente primeiramente perdoem esse erro grosseiro de inglês. Reunion não é recontro Google Tradutor filho da puta! XDD
Eu não criei essa fic para levar ela a "sério", eu apenas falei: " Se o Nyah Cat peida arco iris alguem pode muito bem chorar diamantes" U.U MENTIRA ahueah q. É que na epoca eu tava lendo Heróis do Olimpo e (SPOILER do Filho de Netuno nas linhas a seguir não me xinguem nos comentários pq a tia avisou u.u a Hazel tem uma maldição que envolve jóias preciosas ) E isso me baseou a fazer a Loren e tals XD Eu sei que muita gente quer uma continuação mas não vai rolar, primeiro que eu estou mais focada na minha fic nova Hold On de Supernatural, além de que eu tenho outros planos para fics e não sei fazer boas continuações. Mesmo assim obrigada por terem acompanhando os meus devaneios até aqui . Vocês podem não ter ideia mais é muito importante saber que alguém lê o que você escreve! E que o você escreve faz bem para alguém, é serio isso é muito gratificante! Mesmo ainda tendo os fantasminhas... Então espero ver vcs em outras fics e não vou me cansar de escrever que eu cheguei aqui com a ajuda de vcs me incentivando e principalmente a Rocker. Serio muito obrigado, as vezes eu estava triste lia uma cap de uma fic sua ou um review que você me respondia e já me sentia mais animada para escrever. Agradeço mais ainda por você ser a primeira a comentar e estar acompanhando desde o primeiro capítulo. Aliás nas notas finais eu vou deixar o link do perfil dela, passem lá ok? Ela escreve umas cinco ou mais fics de Nárnia ao mesmo tempo e de diversos outros fandoms!
Ahh e sobre a garota que ia ser a peguete do Pedro eu esqueci dela, finge que ela morreu na guerra ou algo assim huehueheue
Feliz Natal Cupckakes!!



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Eu não quero estar sozinho

Eu não quero morrer sozinho

Eu poderia desmoronar aqui e agora

Eu não quero morrer sozinho

Eu quero estar com você

– Sleeping With Sirens -




Loren olhou a janela de seu quarto no internato, neve caía na janela. Tinha se tornado uma diversão e tanto ver a neve cair para a garota. Ela se abraçou suspirando, era uma tarde fria e mesmo estando debaixo de suas cobertas de lã e com chocolate quente lendo um bom livro se sentiu completamente vazia. Ela estava sozinha, de uma maneira ou outra ela não conseguia mais conversar com as garotas que ela chamava de "amigas", elas não pareciam compreender a garota. Ficavam resmungando dizendo que ela estava muito perdida em pensamentos, e simplesmente não tinham paciência de falar com ela. Além de sozinha ela se sentia incompreendida. Ás vezes se olhava no espelho e começava a chorar sem motivo algum, costumava se perguntar: ela estava entrando em depressão? A única coisa que fazia aquele vazio dentro dela melhorar, era sonhar. Todas as noites ela sonhava a mesma coisa, sonhava que via um garoto bem agasalhado sentado em um banco de um parque observando tristemente a neve cair, seus cabelos negros se destacavam no meio de todo aquele branco. Ela sentia que amava aquele estranho e ao mesmo tempo familiar garoto, e desejava fortemente saber que ele era. Outra coisa era estranhamente familiar para a garota era um anel de prata com pequenos e delicados diamantes, por algum motivo diamantes era familiares para ela.

Uma de suas amigas chegou a lhe aconselhar um psicologo, mas aquilo fez Loren se distanciar mais ainda das amigas. Elas pensavam que Loren estava louca? Aquilo magoou muito ela, por isso que ela passava praticamente todas as tardes trancada em seu quarto. Na verdade ela até desejava voltar para casa, mas a sua mãe achou que era mais seguro ela passar as férias de Natal no internato por conta da guerra. Algo dentro de Loren dizia que seu pai entenderia ela, mas a garota não queria acreditar na carta que a sua mãe havia lhe mandado notificando que seu pai morreu liderando uma tropa. Quando ela lembrava disso chorava, e em meio as lágrimas ela beliscava seu braço acreditando que aquilo era apenas um pesadelo, mas não era. Quando ela se dava conta de que aquilo era sim a realidade, ela chorava descontroladamente. Por que ele? Por que ele tinha que morrer? Qual era o sentido daquilo tudo, alguém morria e você não sabia como a pessoa poderia estar...Seu único conforto era chorando ela abrir a janela de seu quarto, olhar para o vasto céu estrelado e saber que seu pai estaria em algum lugar melhor. Talvez até mesmo observando-a ou a seu lado.

Como não tinha nada para fazer pegou seu caderno de desenhos, um lápis e uma borracha e se sentou novamente na cama se cobrindo com as cobertas e tentou desenhar o menino dos cabelos negros sentado no banco. Algumas vezes quando ela desenhava, conseguia fazer paisagens de um castelo grandioso que era familiar para ela. Uma vez ela conseguiu desenhar uma mulher, muito bonita por sinal, uma feiticeira. Ela não entendia como ela tinha certeza que a mulher de seu desenho era uma feiticeira, ela apenas sabia...

Concentrou-se em fazer pequenos e leve traços enquanto deslizava o lápis pelo papel, em questão de minutos ela já tinha feito o banco e já estava desenhando o garoto. Sorriu, de alguma maneira pensar naqueles sonhos que ela tinha era uma das poucas coisas que faziam ela sorrir. Assim o tempo passou, uma vez ou outra ela bebericava o seu chocolate quente e apagava alguns traços do desenho. Quando terminou o desenho do garoto no meio do nada sentado em um banco, resolveu então criar uma paisagem ao redor dele. Fechou seu olhos e deixou sua mão lhe guiar, a garota começou a desenhar então algumas árvores, estas árvores estavam sem folhas completamente secas mas mesmo assim elas encantaram a garota. Desenhou também diversos arbustos e então desenhou diversas luzes que decorava o parque, então ela desenhou uma placa que estava um pouco suja cobrindo o endereço. O pouco que ela conseguiu ler foi Battersea Park. Suas mãos não pararam! Começou a traçar uma mulher loira muito bem agasalhada, ela andava distraia mexendo em seu celular. Na tela dizia: 24 de Dezembro, 18:25.

Loren esqueceu o que era respirar por alguns segundos. Seria tudo aquilo um sonho ou realmente o que ela esteve procurando esse tempo todo? Em parte estava ansiosa, em outra estava com medo de estar realmente precipitada. Mas ela não aguentava mais ficar sozinha e sentir um vazio repentino! Tudo aquilo tinha que ter uma razão! Ela olhou para o calendário pendurado na parede de seu quarto, 24 de Dezembro. Como ela havia se esquecido de que era Véspera de Natal? Céus, ela amava o Natal. O relógio da parede marcava 16:15, ela tinha tempo. Entrou no banheiro e tomou um banho rápido, depois de se lavar vestiu um suéter cinza e uma calça jeans. Arrumou o seu cabelo rapidamente, calçou o seu amado all star vermelho e vestiu sua jaqueta de couro favorita. Jogou as coisas que ela julgava importante para este “passeio” em uma bolsa e colocou uma touca sobre a sua cabeça. Estava pronta.

Assim que abriu a porta de seu quarto topou com uma de suas “amigas”, a adorável Hillary. A loira lhe observou de cima a baixo confusa.

–O que esta fazendo fora de seu quarto Loren? Você nunca mais saiu dele. - A garota lhe dirigiu um olhar maldoso. - Finalmente resolveu sair desse seu poço de depressão?

Ela não tinha tempo para perder com Hillary, saiu correndo batendo o seu ombro com o da garota deixando a mesma indignada. Parou na frente da árvore de Natal enorme que a escola tinha montado, olhou para a estrela luminosa em seu topo e sussurrou.

–Por favor, pelo menos hoje. Por favor.

Correu para fora da escola, como estava de férias ela podia sair do colégio a vontade contanto que voltasse antes do toque de recolher. Caso voltasse depois do toque de recolher seus pais seriam comunicados e ela seria advertida. Ela parou num ponto de ônibus dois quarteirões atrás do internato. Pegou o primeiro ônibus que passou assim que viu que o mesmo passava na frente do Battersea Park. Assim que entrou no ônibus se sentou sozinha em um banco do lado da janela e ficou observando a paisagem branca que a janela lhe dispunha. Era tudo tão lindo, tudo coberto do branco da neve, chegava a ser mágico até! E aquela montanha de luzes de diferentes cores, como ela havia perdido tanto tempo se prendendo em tristeza? Mesmo esse mundo sendo frio e cruel ainda restavam as poucas e belas pequenas coisas que roubavam sorrisos das pessoas. Da mesma maneira que duas crianças fazendo um enorme boneco de neve lhe retirou um sorriso.

Assim que ela viu que o Ônibus se aproximava de um parque iluminado* ela sentiu que era ali o lugar que ela estava sonhando aquele tempo todo, desceu do ônibus uma quadra depois. Estava ansiosa, o que falaria para o garoto caso ela tivesse a sorte de ver o mesmo? “Ei eu andei sonhando com você e sinto que o amo sem nem te conhecer?”, Ridículo, ela pensava, deveria ter feito um plano mas estava sem ideias. Começou a andar distraidamente pelo parque perdida em seus pensamentos enquanto se xingava mentalmente, até que ela sentiu algo jogar seu no chão. Ela havia sem querer trombado com uma mulher loira, a mesma nem se deu conta que Loren estava caída no chão pois mexia atentamente em seu celular.

– Ei, você está bem? - Uma voz grossa a chamou para a realidade. Ela ergueu a cabeça e sentiu seus olhos se arregalarem, Deus, aquilo era surreal! Não podia ser! Sentiu lágrimas de alegria se formarem no canto dos seus olhos, repentinamente sentiu-se triste porque sentia muita falta dele. O garoto apenas sorriu para ela, ajudou a garota a levantar e disse:

– Parece que deu certo, os diamantes se foram. - Ele a observou com os olhos brilhando.

– Eu tenho sonhado com você. - As palavras fugiram da boca de Loren, elas saiam amedrontadas e tremidas. - Tenho desenhado você, seus olhos...Eu...Eu...

– Loren. - Ele pronunciou o seu nome e duas lágrimas cintilantes desceram pelo seu rosto.

– Então você sabe quem eu sou? - Ela sorriu aliviada entre diversas lágrimas.

– Loren, você pode não se lembrar mas eu sou Edmundo. - O garoto lhe disse e ela arregalou os olhos.

– Edmundo soa familiar para mim. - Ela sussurrou.

– Eu sei que você ama o Natal, por isso vim aqui nesse parque. Meia Noite todas as luzes vão se acender juntamente com diversos fogos de artificio. - Ele disse e Loren sorriu torto evitando chorar.

– Como você me conheceu? - Ela sussurrou.

– No internato, acontece que estas férias e eu os meus irmãos resolvemos ficar em casa. - Ele disse sorrindo.

Um nome surgiu no meio da névoa em sua mente.

– Lúcia. - Ela murmurou confusa.

– Sim, Lúcia a minha irmã. Aos poucos você vai ir se lembrando. - Ele sorriu carinhosamente para ela.

– Como assim, "Se lembrar aos poucos"? - Ela perguntou confusa.

– Que tal eu te levar para o Starbucks, você está gelada e precisa tomar algo quente. No caminho eu te explico as coisas. - Ele disse pegando a bolsa de Loren se oferecendo para carrega-la. Os dois andavam lado a lado.

– Você pode me explicar o porque de tudo isso? Eu juro que não estou entendendo nada. - Ela falou ainda confusa.

Edmundo riu.

– Na verdade tudo isso aconteceu por minha culpa, eu meio que vi você tendo duas escolhas. Se livrar de algo ou me escolher, e resolvi intervir. - Ele falou olhando no fundo dos olhos chocolates de Loren, de alguma maneira aquilo deixava a mesma tonta.

– Eu me livrar de algo? - Ela perguntou confusa e o garoto suspirou.

– Eu não posso te contar tudo diretamente, você vai se lembrar com o tempo, eu prometo. Você, Lo, apenas teve uma pequena amnésia sobre o que aconteceu entre nós. - Ed falou abrindo a porta do Starbucks para a garota entrar.

– Já estamos fechando, então sejam rápidos! O que o casal vai querer? - Uma atendente perguntou.

– Dois Cappuccinos pode ser? - Edmundo olhou para Loren e então sorriu de canto. - Com bastante creme.

A mulher assentiu com a cabeça e entrou na cozinha enquanto Loren olhava o garoto maravilhada.

– Como? - Ela sorriu.

– Eu disse que eu te conhecia. - Ele sorriu abertamente para ela se apoiando de maneira preguiçosa no balcão da cafeteria. - Você também ama surfar...

– OK, eu já entendi que você é um stalker. - Loren falou e os dois riram.

– Aqui está o pedido.- A mulher falou entregando os dois cappuccinos para Edmundo e cobrou.

– Eu pago! - Os dois falaram ao mesmo tempo e a atendente riu.

– Porque não dividem a conta? - Ela sugeriu.

– Não precisa, eu pago. - Falaram novamente de modo sincronizado. Depois de insistirem resolveram dividir a conta.

–Feliz Natal! - Desejou a atendente sorrindo para os dois.

– Feliz Natal para a senhora também. - Loren falou sorrindo enquanto os dois saiam do Starbucks que se preparava para fechar.

– Você quer se sentar em alguma pracinha? - Edmundo sugeriu.

– Pode ser. - Loren sorriu para o garoto. Os dois foram até uma praça e se sentaram em um banco. - Então, quantos irmãos você tem além da Lúcia?

– Eu tenho mais dois irmãos mais velhos, a Susana e o Pedro. - Edmundo disse e Loren novamente sentiu a mesma sensação ao pronunciar o nome de Lúcia.

– Pedro, o Magnífico e Susana, a Gentil? Céus, eu não sei de onde eu estou tirando essas idéias malucas. - Loren falou bebericando o cappuccino.

– Sim, meio que a sua mente já esta trabalhando as memórias que você perdeu. Isso não vai durar por muito tempo. - Ele falou sorrindo para ela.

– Lúcia seria a Destemida. E você seria Edmundo, o Justo. - Ela arregalou os olhos. - São títulos não é? Meu Deus, isso que dizer que eu não sou maluca como pensavam.

– Sim querida, são títulos que nos foram dados. Não somente para mim e para os meus irmãos mas também para você. Sabe qual é o seu título? - Ele perguntou e Loren franziu a testa pensativa.

– Loren, a Virtuosa. Na verdade eu sempre pensei que fosse ser Loren, a Inteligente. - Ele falou pensativo.

– Ei, isso é uma ofensa aos nerds? - Ela perguntou brincalhona e ele riu. - Porque, eu não sou nenhuma garota prodígio ou algo do gênero. - Ela disse e ele riu mais ainda.

– Qual o significado da vida, do universo e tudo mais? - Edmundo perguntou para a garota que sorriu de modo presunçoso.

– Você quis dizer 42? *– Ela disse brincalhona e os dois riram.

– Eu disse que você é inteligente. - Ele disse dando um gole no cappuccino.

– Okay, eu me rendo. Eu apenas sou humilde tá? - Ela falou fazendo biquinho. Era estranho, ela nunca havia visto Edmundo, pelo o que ela se lembrava, mas sentia que o conhecia faz tempo como ninguém.

Edmundo imitou a fala dela em um tom mais afinado e Loren o encarou assustada.

– Ei a minha voz é tão gay assim? - Perguntou e Edmundo riu.

– Claro que é. - Falou o garoto e ela o empurrou de leve.

– Bobo. - Falou lhe mostrando a língua.

– Chata. - Ele disse cruzando os braços.

Se encararam por longos minutos, nesse meio tempo Loren observou cada extensão da face de Edmundo. Seus olhos castanhos, o cabelo bagunçado, o sorrisinho de canto, os lábios avermelhados e as bochechas vermelhas por conta do frio. Ao perceber que ela olhou para os lábios daquele estranho desconhecido sentiu suas bochechas queimarem, o que fez Edmundo rolar de rir.

–O que foi? -Perguntou Loren em tom inocente.

– Você é engraçada quando fica corada. - Ele disse.

– Ei! - Ela exclamou envergonhada.

– Isso não significa que você não seja linda desse jeito. - O garoto falou e Loren abaixou a cabeça.

– Isso é uma piada não é, eu ser bonita? Todo dia na escola me fazem questão de cuspir isso na minha cara, que ninguém anda comigo pela minha falta de preocupação com marca de maquiagem. - Ela sussurrou.

– Falta de cuidado? Mas você não está usando batom? - Edmundo perguntou confuso e a garota riu.

– Não, eu uso maquiagem Eddie. Aliás posso te chamar assim? Esse apelido parece ser legal. - sorriu timidamente. - Eu apenas não posso e não quero comprar as marcas de maquiagem e roupas que elas usam. E eles são bem sinceros sabe? Falam bem na minha cara que eu pareço um panda...

– É claro que você pode me chamar assim. Pandas são animais fofos! - Edmundo retrucou e logo ficou vermelho. - A minha irmã Lúcia vive dizendo isso!

– A sua irmã parece ser incrível... - Loren sussurrou com os olhos brilhando.

– E agora você não esta mais sozinha, você vai estar comigo. - Ele sorriu de maneira afetuosa para a garota. - Aliás você não disse que me desenhava? Posso ver?

– Claro! - Ela sorriu envergonhada pegando as folhas de papel de sua bolsa e entregando para Eddie. O garoto observou cada desenho dela e sentiu sua boca se abrir com tamanha surpresa, Loren não era uma desenhista comum! Ela era uma artista! Cada traço... Cada curva...

– Lo você é uma artista! Parece até uma fotografia! - Ele exclamou e a garota corou. - Você é incrível!

– Obrigada! - Ela respondeu um tanto sem jeito enquanto o garoto lhe devolvia as folhas dos desenhos.

– Pode me contar como você sobreviveu nesses últimos meses? - Ele perguntou e a garota mordeu o lábio hesitante. Ela não tinha medo de contar por ele ser um estranho, porque sentia que podia confiar nele, mas tinha da reação do garoto. - Não precisa hesitar. - Ele falou .

– Depressão - Ela falou cobrindo o rosto com as mãos envergonhada enquanto Edmundo estava perplexo. Ele nunca pensou que as coisas pudessem atingir esse nível.

– Loren! - Edmundo exclamou e Loren sabia de alguma maneira que ele iria começar um discurso responsável muito monótono.

– Eu não entendo o por quê okay? Foi por isso que eu vim aqui atrás de algo que talvez eu sabia que nunca poderia acontecer. Mas não foi completamente por culpa sua...Meu pai...- Ela falou mordendo o lábio lembrando-se de quando ela recebeu a carta da mãe notificando que seu pai morreu em campo de guerra, aquele era um duro Natal. - Ele morreu.

Sem falar nada Edmundo apenas puxou Loren para mais perto de si.





" E eu desistiria da eternidade para te tocar
Pois eu sei que você me sente de alguma maneira
Você é a mais próxima do paraíso que sempre estarei
E eu não quero ir para casa agora "

– Goo Goo Dolls -







Ela apoiou a sua cabeça no peitoral de Edmundo que afagava seus cabelos com delicadeza e ouvia as suas lástimas com toda a paciência do mundo, até que sei choro se acalmou e ele lhe sussurrou um "Vai ficar tudo bem,porque eu vou estar ao seu lado." Mesmo ele sendo um estranho ela sentia que o conhecia que ele era o que ela estava buscando e precisando.

– Esta quase dando Meia Noite, quer ir no Parque ver os fogos de artifício? - Ele perguntou e ela sorriu torto concordando. Eles correram de mãos dadas pelas ruas de Londres até o parque.

– Nove! - Um grupo de pessoas gritavam pulando.

Loren sorriu ao olhar para Edmundo enquanto segurava a mão dele.

– Oito, Sete, Seis...

Sorrisos bobos estavam estampados no rosto dos dois, mas antes dos fogos e tudo Loren resolveu arriscar algo.

– Eddie? - Ela o chamou.

– Sim? - Ele perguntou e foi surpreendido por um beijo da garota, rapidamente ele a correspondeu e segurou sua cintura.

Enquanto Loren o beijava um avalanche de memórias inundavam a sua mente e ela não conseguia evitar sorrir. Depois de tanto tempo chorando lá estava ela, finalmente feliz.

– Três....Dois...Um...

Os dois se separaram sorrindo e observaram os fogos colorindo o céu de Londres, nada podia ser melhor do que aquilo.

– Eddie, eu te amo. - Ela sorriu tenso certeza do que dizia.

– Eu já te amava faz tempo! - O garoto exclamou roubando um selinho dela.

Aquilo não era exatamente um Final Feliz, ela ainda tinha uma vida inteira pela frente, mas aquele era parte de seu Final. E Edmundo era o seu Para Sempre.







" They say that love is forever,

Your forever is all that I need. "

– Sleeping With Sirens -


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Notas finais do capítulo

Perfil da Rocker : http://fanfiction.com.br/u/263675/





Mais uma vez obrigada por TUDO! Essa fic não existiria se vocês não comentassem e apoiassem ela! Eu amo o Natal por isso o cap ficou assim XD Feliz Natal hoho ^^



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