Lágrimas de Diamante escrita por Downpour


Capítulo 24
Capítulo 24 - Ying e Yang


Notas iniciais do capítulo

Oi gente^^
Eu não respondi os reviews de vcs por falta de tempo, desculpem mesmo :/
Irei tentar fazer isso o mais rápido possível ok? Eu me sinto tão triste em pensar que a fic esta na reta final :c, assim que eu terminar essa eu estou escrever outra ( apenas planejando msm pq as eu estou com mais duas fics em andamento) sobre algum conto de fadas ou japonês mesmo se passando em Nárnia, já tenho até a ideia em mente. Enfim vão ler o capítulo cupcakes :3



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Loren se levantou, sentiu o sol bater em seu rosto. Olhou em sua volta confusa e então viu um pequeno diamante no chão, arregalou os olhos surpresa.

–Então foi verdade? - Ela murmurou se lembrando do sonho que tivera e sorriu feliz. Com as costas doloridas e o braço ainda doendo ela começou á andar pela floresta procurando ir até a fortaleza. Agora ela só precisava achar Edmundo e os demais, aquela altura do campeonato de acordo com o que acontecia Edmundo e os outros poderiam estar travando uma guerra com Miraz naquele exato momento. A garota não sabia como iria voltar para ele, mas voltou a andar tentando seguir o caminho que ela se lembrava do cavalo ter percorrido.




(...)



A menina desceu do cavalo estava ansiosa para encontrar Aslan e talvez até Loren, ela sentia-se prestes a explodir de felicidade. Naquela mesma manhã Edmundo havia contado para ela com tudo que havia sonhado, sobre Loren chorar diamantes, sobre a história de seus antepassados e sua maldição. De alguma maneira aquilo fez Lúcia achar que Loren e Edmundo foram feitos para ficarem juntos, os dois foram infernizados pela mesma mulher, tinham raiva da mesma mulher, e Loren havia matado esta mulher. Aquilo deixou Lúcia tão admirada, jamais imaginaria que a garota teria tal coragem para fazer isso…

–Lúcia. - Susana pigarreou.

–Sim? - A garota perguntou animada.

–Eu quero que você tome cuidado, eu tentei deixar você o mais longe possível do Campo de Batalha, porém, pode ainda ter alguns soldados de Miraz na floresta. Nunca se sabe o que o destino nos reserva, por isso use a sua adaga. - Disse a mais velha preocupada, Susana não queria abandonar a caçula na floresta. Ela sentia-se ansiosa para voltar e ver Caspian, porém, queria ter certeza de que a pequena estaria segura.

–Não tem problema Sú! Além do mais, eu vou achar Loren! Eu vou trazer ela de volta para o Eddie! - Lúcia sorriu daquela maneira doce e inocente que somente ela sabia como fazer, Susana suspirou.

–Se você não achar Loren, não fique magoada Lú. Talvez ela esteja realmente morta. - Susana falou autoritária e Lúcia a encarou enfurecida, era isso que ela detestava na irmã. A mais velha era realista demais, era como se ela não tivesse um pouco de esperança.

–Eu irei achar a Loren! Ela que é a minha irmã de verdade.Lúcia retrucou furiosa e antes mesmo que Susana pudesse falar algo, a menor saiu correndo pela floresta. Era sempre assim, Susana era tão madura com ela que chegava a ser irritante. Lembrava-se de quão feliz ela ficava quando chegava o Natal e de quantas vezes ela se sentou ao lado da Árvore de Natal e adormecia esperando o Papai Noel quando tinha seis anos, e também se lembrava de Susana tentando a convencer de que Papai Noel não existia. A mais velha simplesmente não conseguia ter imaginação, ela parecia uma adulta. Era meio que um milagre que ela acreditasse em Narnia.

A pequena corria segurando com firmeza sua adaga, ela não desejava ter que usa-la. Sentia-se ofegante enquanto forçava suas pernas a se moverem mais rápido. Mais rápido. Ela pensava. Você é mais rápida do que isso, você ainda pode achar Loren. Suas pernas queimavam mas ela não ligava, o que importava era achar Aslan e Loren. Irei provar á Susana que quem esta errada é ela! Loren esta viva e eu sou capaz de achar Aslan sozinha e me defender também! Ansiedade era o que a definia naquele momento, queria tanto achar Loren e abraça-la e contar o que estava acontecendo! Queria lhe contar que Eddie havia ficado tão solitário sem ela, que Pedro e Caspian passaram a brigar muito, que sem ela as coisas ficavam em pura desordem. Queria poder dizer que ela era uma irmã para si.

Mais rápido, mais rápido, você ainda pode ir mais rápido…

Ela não ia conseguir ficar naquele ritmo por muito tempo, já havia percorrido uma grande distância talvez alguns quilômetros? Lúcia só sabia que teve que diminuir - infelizmente - sua velocidade e parar algumas vezes para poder respirar. Nunca havia corrido tanto em sua vida.

Iria trazer Loren de volta.





(...)





Loren tirou uma mecha de cabelo de seu rosto para ver se o que estava acontecendo era mesmo real. Piscou, ele ainda continuava lá. Se beliscou, ele ainda estava lá.

–Filha de Eva, não acredita na minha presença? - Pronunciou o Leão, e a garota sentiu lágrimas de alívio se formarem nos cantos de seus olhos.

–Aslan. - Ela exclamou com afeto e abraçou o enorme Leão. - Eu estou tão feliz por ter achado você Aslan…

Depois de alguns minutos abraçada no leão, Loren se soltou dele e resolveu fazer perguntas ao felino.

–Aslan, eu queria saber se tudo o que a Feiticeira me disse era realmente verdade… - Ela disse meio receosa.

–Sim,a história é realmente verídica. Porém, ela nunca lhe falou de uma parte de Magia da Luz na sua maldição. - Disse o Leão e Loren ergueu as sobrancelhas, havia lado bom em uma maldição?

–Como assim Magia da Luz em uma maldição com base em Magia das Trevas? - Disse a garota confusa.

– Loren. neste mundo há o ying e o yang. Você sabe a definição disto? - Perguntou o Leão para a garota que ainda procurava entender o sentindo daquela conversa.

–É um simbolo filosófico. - Disse ainda sem entender. - Representa o bem e o mal, ou talvez para outras pessoas a Lua e o Sol, o Homem e a Mulher.

–Exato, neste mundo é necessário dessas forças tanto da escuridão quanto da luz para gerar um equilíbrio como o dia e a noite, assim também é a magia. Você pode torna luz em trevas, e trevas em luz. - Disse o Leão, aquilo apenas gerava mais nós no cérebro de Loren.

–Quer dizer que a minha maldição pode ser boa? Não existe maldição boa, o intuito de uma maldição não é esse…

–Sim, sim. Porém, como eu disse minha filha, você pode transformar sua maldição em uma dádiva. - Disse o Leão e a boca de Loren abriu surpresa. - Seus sentimentos refletem em seus diamantes. Raiva, dor, ódio, revolta irão gerar jóias amaldiçoadas, porém, amor, paz, amizade irão gerar jóais com poderes benignos.

–Mas, quando eu era pequena não senti sentimentos ruins...E mesmo assim as minhas lágrimas se tornaram amaldiçoadas…

–Porque você vivia numa atmosfera ruim, você e sua irmã não viviam brigando? - Perguntou o Leão e Loren abaixou a cabeça envergonhada. é claro que ela tinha sentimentos ruins, ela sentia-se rebaixada, como se sua irmã fosse mais importante para sua mãe do que ela.

–Que tipo de poderes benignos meus diamantes podem ter? - Loren perguntou e Aslan que estava deitado na grama e se levantou.

– Cura. - Disse e então disse. - Vamos, Lúcia esta a nossa espera.

Os olhos de Loren brilharam a ouvir aquele nome, como ela senti a falta da pequena, e de Ed...Sem hesitar subiu no Leão enquanto o mesmo se preparava para correr até Lúcia. Naquele momento ela se sentiu feliz, iria achar Lúcia, e mais tarde Edmundo também.


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