Bad Girl escrita por Cruel


Capítulo 49
Pessoas adoram me assediar.


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, pessoas, tudo bem ? Pensaram que eu tinha desistido né ? Não desisti, estava finalizando a história, sim pessoas está chegando no fim dá aventura da kitkat.
Por que demorei ? Eu estou escrevendo um livro o que requer muito tempo meu, e também gerencio três paginas minhas no face então é muito tempo, sem falar no meu blog e a escola, então me desculpem a demora, mais foi tudo falta de tempo mesmo,mais ontem finalizei a história e aqui estamos.
Espero que gostem.



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Acordei em meu quarto, a luz matinal entrava pelas janelas e minha cabeça doía, gemi, passando a mão nas têmporas, alguém batia na porta, levantei com dificuldade e abri a porta, uma mulher ruiva de olhos verdes e terno estava do lado da minha mãe, fechei a cara.

—Querida, essa é Sylvia, ela veio colocar o dispositivo em você. -Fala mamãe e eu fecho mais a cara.

—Prenderam aquele desgraçado ? -Pergunto a ignorando e indo pro banheiro, sim me lembro da noite passada, infelizmente, uma pequena ânsia de vomito veio, engoli seco e passei uma água no rosto e troco de roupa tirando a roupa de ontem e colocando um short de tactel e uma blusa solta de malha.

—Sim, hum, prendemos ele, sinto muito. -Diz ela e eu suspiro, descemos e eu tomo uma aspirina e sentamos no sofá.

—Bom, o aparelho que remete sinal pra central eu já instalei, é como um wifi. -Ela aponta pra estante e eu vejo um negócio tipo um modem de wifi, em seguida ela tirou tipo uma pulseira de dentro de sua pasta. -Se você ficar mais de vinte metros longe de sua casa, a luz vermelha acende.

Ela coloca o dispositivo no meu tornozelo e uma luzinha verde acende, a encaro mortalmente e cerro os olhos pra quela coisa que vai me prender em casa.

 -E a policia chega e te leva pra delegacia, não tente colocar o pé no balde com água nem molhar o dispositivo esperando ele pifa que isso não vai acontecer. Um mês pode parecer pouca coisa, mas não é, se você não se manter entretida você fica louca, então, sempre se mantenha entretida. -Se você ultrapassar os vinte metros você tem trinta segundos pra voltar pra ''zona segura'' -Diz ela fazendo aspas com os dedos, suspiro e assento.

—Tá, entendi, ficar na zona segura, não dar uma de otária tentando molhar o dispositivo e se manter entretida, mensagem recebida. -Murmuro e ela ri, eu sorrio de leve e então ela se despede e minha mãe a leva até a porta, eu encaro aquela coisa e balanço o pé.

—Um mês. -Murmuro e suspiro me jogando no sofá, mamãe se sentou do meu lado.

—Mas e o psicólogo ? -Pergunto, esperançosa.

—Ele vai vir aqui. -Responde ela, e eu franzo o nariz, enfezada.

—Olha querida, eu sei que esse mês não vai ser fácil, mais você precisa ser forte viu ? Lembre que a gente sempre vai estar contigo. -Eu sorrio e assento.

—Katina tá pesa! -Peter grita enquanto passa correndo de um jeito engraçado na nossa frente.

—Ah é! Espera ai que eu vou te pegar! -Saio correndo atrás dele que dá gritinhos, quando eu o pego encho ele de cocegas, ele ri até cansar, depois subo pro meu quarto e vou tomar um banho. -Bora ver se essa bagaça é a prova de água mesmo. -Sussurro pegando a toalha e indo pro banheiro, depois de nua entro debaixo da água morna, e descubro que aquela bagaça é realmente aprova de água.

—Cassete! -Exclamo frustada e irritada.

—Preguei chiclete na cruz, só pode! -Pego minha toalha e saio, dando de cara com Heath deitado em minha cama, levo um susto.

—Se eu não tivesse só de toalha eu iria te bater! -Digo pra ele, que sorri e olha pro meu tornozelo, seu sorriso desaparece e ele se levanta vindo em minha direção, ele me envolve em seus braços quentes e amorosos.

—Sinto muito pelo que aconteceu ontem.

E de novo eu caio no choro, agarrando seus ombros e enfiando a cara na curva de seu pescoço inalando seu perfume.

—Ele ia... -Heath me interrompe, pegando meu rosto em suas mãos e me olhando.

—Não ia, sabe por que ? -Eu faço que não com a cabeça. -Por que seu super namorado não iria deixar.-Eu sorrio e ele limpa as lagrimas, eu o abraço novamente angustiada, chateada e chocada.

—O pior de tudo é que ele era meu amigo Heath! Como ele pode fazer uma coisa dessa comigo!

Ele suspira e passa a mão nos meus cabelos.

—Fiquei sabendo que Zaine contou pra ele que o traiu e ele queria se vingar dela.

Eu arregalo os olhos e o olho, preocupada.

—Mentira!? -Ele assente e eu passo a mão na testa encarando o nada. -Caramba ela deve estar péssima! -Ele assente novamente e eu procuro uma roupa, Heath franze a testa me olhando preocupado.

—Kat, o que você tá fazendo ?

Eu o encaro.

—É mais do que óbvio Heath. Estou me vestindo pra ir visitar a minha... -A frase morre em minha boca e a nova realidade caiu sobre mim.

Eu não podia, não podia ir visitar minha melhor amiga que estava passando por uma barra enorme, não podia a consolar. Eu olho pra baixo, encarando a maldita tornozeleira, com muita raiva, passo a mão pelo cabelo e Heath me olha.

—Kat, calma, eu consolo ela, vou visitar ela agora se você quiser. -Eu o olho e sorrio suavemente, ele pega meu rosto e me olha nos olhos. -Faço qualquer coisa pra te ver feliz. -E me dá um selinho.

—Tá, então vai logo se não o horário de visita acaba. -Digo dando um tapa em sua bunda, ele se assusta e arregala os olhos e depois sorri, sem graça, eu gargalho me divertindo com seu embaraço. Me dá outro selinho e sai.

Suspiro e me coloco um pijama qualquer e desço indo em direção da cozinha, pego uma vasilha, coloco cereal e leite, vou pra sala e assisto um pouco de Tv, depois volto pro meu quarto e fico pesquisando coisas inúteis em meu computador, pra passar a hora.

Suspiro, frustrada, me afastando do computador, passo a mão pelo rosto e fecho as cortinas, me jogando na cama em seguida, me embolando no edredom e colocando o ar-condicionado no último, espalhando os travesseiros ao meu redor e me aconchegando.

Fechei os olhos com força e rapidamente cai no mundo dos sonhos.

Eu sentia braços me abraçando, braços quentes e aconchegantes, o cheiro salgado da água do mar veio diretamente em meu nariz, o franzi levemente, a leve brisa me deixa arrepiada, uma trilha de beijos molhados no meu pescoço me fez sorri.

—Anjo. -Sussurrou a voz, eu suspirei, feliz.

Não existia tempo para nos, percorri as mãos por seus braços, sentindo sua pele quente e macia em baixo da minha, seus lábios chegaram perto do canto da minha boca e parou, resmunguei e senti um sorriso, depois seus lábios se colaram nos meus, o gosto salgado do mar enchendo nossos sentidos, nos envolvendo.

Sorri entre os beijos, o ar morno parecia água, e de repente tudo sumiu, água gelada foi jogada em mim, e então eu realmente acordei.

—CASSETE! -Gritei levantando rapidamente da cama e caindo no chão, desorientada, Zaine e Delsing gargalhavam, observando meu estado.

Eu tremia e parecia um gato ensopado, suspirei irritada, balançando os braços e tirando meu cabelo molhado da minha cara, olhei mortalmente pros dois, que pararam de rir na hora.

—Corre! -Murmurei e eles fizeram, sai correndo atrás dos dois e pulei em cima do Delsing, que caiu de cara no chão, comecei a espremer meu cabelo deixando a água cair em seu cabelo e pescoço, depois dei um abraço de urso nele, o deixando molhado.

Por último esfreguei de leve seu rosto no tapete e sai de cima dele, indo atrás da Zaine, que estava descendo as escadas, corri atrás dela e a abracei, balançando meu cabelo em sua cara, enquant...

Parei de repente e a olhei.

—Zaine ? -Perguntei arregalando os olhos, depois sorri pra ela.

—Sim, esse é meu nome. -Diz ela franzindo a testa, abracei ela forte enquanto eu ria.

—Que bom que você saiu do hospital. -Falei a olhando, ela sorria. -Caramba, nem acredito. -Sequei algumas lagrimas que caíram, ela sorriu e me abraçou.

—Pois é, estou aqui linda e diva.

Eu sorrio ainda mais e vamos pra sala.

—Zaine, eu sei o que aconteceu entre você e o Marshall. -Comento e seu sorriso some, eu pego sua mão. -Ele não te merecia. -Ela dá um sorrisinho.

—Eu sei o que ele te fez. Ele é um babaca amiga. -Diz ela me abraçando. -Desculpa por ter te metido nessa. -Eu suspiro, a abraçando de volta, nos separamos.

—Não é culpa sua.

A porta da frente se abre e Heath aparece, um sorriso enorme preenchia seu rosto.

—Olha quem eu achei perdido por aqui.

Ele abriu mais a porta e Parker aparece, seus olhos percorrem furiosamente a sala até parar em Zaine.

Ela sorri e corre até ele que a agarra em um super abraço e a beija com paixão, vou até Heath e o abraço pela cintura, observando os dois pombinhos.

Nos olhamos e sorrimos um pro outro, seus lábios se aproximam e se colam nos meus em um selinho, o sonho me vem a mente e eu sorrio o puxando pra cozinha.

—O que foi ?

—Vamos dar um pouco de privacidade pra eles. -Digo pegando algumas frutas e um saco de doritos e colocando em cima da mesa, depois me sento e começo a comer.

—Por que você tá molhada ? -Pergunta ele franzindo a testa e me olhando.

—Zaine e Delsing jogaram um balde de água gelada em cima de mim. -Ele segurou o riso. -E por isso eu to parecendo um gato molhado. -Resmungo frustrada, jogando um doritos na boca e fechando a cara, ele ri de mim.

—Tá linda. -Murmura ele tirando a franja úmida dos meus olhos, seu toque esquentando meu rosto, seus dedos passeiam pelas minhas bochechas, o olho e sorrio, pegando uma uva e comendo, ele sorri e pega um morango.

Depois de um tempo, eu subo pra trocar de roupa e ele me segue, suspiro e ele fecha a porta do quarto, eu vou pro closet enquanto ele vira meu colchão e troca a roupa de cama que aqueles dois infelizes fizeram o favor de molhar, coloco uma blusa qualquer e um shortinho, depois passo uma toalha no cabelo e me jogo em cima da cama, Heath se joga ao meu lado e me enrola em seus braços.

Me aconchego ali e fecho os olhos, sorrindo levemente, sinto um movimento na cama e abro os olhos assustada, era Delsing se deitando ao meu lado, sorrio pra ele.

—Heath, minha delicia me beije. -Diz ele com uma voz engraçada, caio na gargalhada e Heath me acompanha, eu o chuto da cama e ele cai de cara no chão, Heath ri mais ainda.

Delsing se levanta e me encara indignado.

—Por que ? -Murmura ele.

—Por você ter me molhado e molhado minha cama. -Respondo e ele bufa, eu rio mais ainda e ele sai do quarto. -Ainda não acabou viu ?! -Grito pra ele.

—Você é muito má. -Sussurra Heath em meu ouvido, sua voz rouca me deixando arrepiada, engulo em seco.

—Por isso me chama de Bad Girl. -Sussurro de volta e sorrio perversa, o beijando, ele me deita na cama e fica por cima, enrolo minhas pernas em sua cintura e o puxo pelos cabelos o trazendo para mais perto, mordisco seu pescoço enquanto suas mãos passeiam por minha cintura e coxas, ofego fechando os olhos, aproveitando a sensação quente que é ter ele por perto.

Seus lábios percorriam meu colo e pescoço, suspiro e arqueio as costas procurando mais contato, gemo aflita e agoniada, eu quero mais.

—Cristo Redentor! -Escutamos da porta, nos separamos rapidamente e tentamos no ajeitar, Zaine nos olhava com uma expressão engraçada.

—Hum... Querem assistir um filme ? -Pergunta ela envergonhada ao máximo, sorrimos assentimos.

—Já vamos descer, só vamos resolver umas coisas. -Diz Heath me olhando perverso, eu sorrio e Zaine sai devagar fechando a porta.

Heath avança em mim, nossas línguas brigando, suas mãos voltam a percorrer minha cintura, arfo quando suas mãos encontram outro rumo...

 

                                       *

 

Quase um mês depois...


—Heath, não aguento mais! Esse troço coça que você não tem ideia! Sem falar que o tédio é infernal! Eu to chegando num estágio que até respirar me dá tédio! Ugrrr!

Disparo, andando de um lado pro outro que nem louca, Heath observa tudo com uma expressão de dó no rosto.

—Para de me olhar assim! -Ele descruza os braços, seus olhos parecem cansados.

—Assim como ? -Pergunta ele.

—Como se eu fosse louca, eu não preciso de dó!

Ele suspira e fecha os olhos e passa a mão no rosto.

—Tá, aguenta só mais um pouco daqui a três dias isso acaba Katerina! -Diz ele vindo na minha direção e me abraçando, engulo as lágrimas e respiro seu perfume, suspiro quase feliz.

—Tá bom. -Murmuro, sem me desgrudar dele.

—Trouxe um presentinho pra você. -Murmura ele contra meu cabelo, o olho e sorrio, ele devolve o sorriso e descemos as escadas, indo pra cozinha.

Encontro a mesa cheia de besteiras, desde salgadinhos até docinhos e outras guloseimas, dei um gritinho de felicidade e pulei em cima dele, enrolando minhas pernas em sua cintura e pressionando com força nossos lábios, sua língua pede passagem e eu me arrepio deixando ele explorar tudo o que quisesse, depois nos separo e desço de seu colo, indo louca em cima das guloseimas.

Sento na caideira, e abro um saco de doritos, sou viciada nesse troço, Heath pega algumas coisas e leva lá pra sala, depois, me pega no colo e me pousa suavemente no sofá, sorrio.

—Sempre gentil. -Suspiro e arranco um meio sorriso dele, quando ele se ajeita no sofá, passo meus braços em seu pescoço e deito minha cabeça em seu ombro, colocando minha perna direita no meio de suas pernas, o fazendo sorrir, pervertido.

—Nada disso que o senhorio está pensando. -Digo sorrindo, ele sorri de volta me dando um beijo no pescoço, suspiro feliz e me ajeito, ele zapeia os canais tentando achar algo que preste ou que eu já não assisti umas quinhentas vezes.

—Já assisti, esse é chato, esse eu enjoei, esse eu já assisti, esse aí também, esse aí é chato... -Ele resmungo algo e revirou os olhos, eu sorri e lhe roubei um selinho.

—Sério ? Vocês dois são um grude! -Reclama Zaine, reviro os olhos e sorrio.

—Não reclama ruiva, você e o projeto de hacker ai são piores. -Digo apontando pro Parker, ele ri.

—Au! Magoou Marconní! -Gargalho e eles se jogam do nosso lado, respiramos fundo.

—Nossa Kat! Daqui a três di... -Começou Zaine, revirei os olhos e a interrompi bruscamente.

Eu estava cansada daquilo, e ficar trancafiada aqui não ajudou no meu temperamento ruim.

—Eu sei! Parem de me lembrar disso pelo AMOR DE DEUS! Jesus! -Explodi e arrumei uma mecha do meu cabelo, suspirando irritada e cruzando os braços.

Eles me olhavam assustados, os olhei.

—Parem de me olhar assim! -Exclamei e me levantei irritada, saindo pela porta da frente e me sentando na varanda.

Suspirei e passei as mãos no rosto.

Não devia ter gritado, droga, aquilo estava me enlouquecendo, ninguém mais me suportava, nem estava me suportando.

Eu estava cruel, Zaine já quase não vinha me visitar, mamãe vivia viajando, Delsing nem dava as caras e Heath já estava quase me abandonando.

Parabéns Katerina.

O dia estava uma merda, o sol brilhava forte, o calor e luz reinavam, crianças brincavam e tomavam banho de piscina, resmunguei, mal humorada e entrei dentro de casa, batendo a porta com força indo pra cozinha.

Peguei uma cerveja no freezer e subi, indo pro meu quarto.

Abri a porta e entrei indo pra sacada, me sentei no parapeito e joguei meus pés para fora do guarda corpo, do jeito que, se eu pulasse eu cairia de cara no cimento da área da casa, suspirei e dei um gole da cerveja, lamentando minha existência.

Escutei batidas na porta.

—Vai embora! -Gritei.

Não queria afastar mais ninguém de perto de mim, não mais.

—Kat ? Sou eu. -Escutei a voz de Heath e minha vontade era de puxar ele pra dentro desse quarto e ficar uma semana com ele trancado aqui. Respirei fundo. -Abre a porta, por favor. -Insiste ele.

—Não! Vai embora, quero ficar sozinha um pouco. -Digo.

—Kat... Qualquer coisa to na sala. -Murmura ele com a voz cansada e depois escuto seus passos.

Dou mais um gole na cerveja e balanço meus pés, olhando pro chão á uns quatro metros de altura abaixo de mim, pego a garrafa e a coloca na minha frente e solto de uma vez, a garrafa se espatifa em cacos de vidros e cerveja derramada, depois uns minutos o povo sai no quintal pra ver o que aconteceu, eu saio dali e desço mais uma vez pegando outra cerveja e um saco de jujubas.

Me jogo na cama e abro a cerveja, dou um gole e vou até o som, pulando as músicas até achar alguma que eu queira, deixei na Closer do Ne-yo e começo a me balançar levemente no ritmo da música, fecho os olhos e dou outro gole na cerveja e aumento a música um pouco, voltei a me mover no ritmo da música.

Um perfume diferente invade o quarto, respiro fundo e sorrio, continuei me movendo no ritmo da música até que senti mãos quentes na minha cintura, ofego mais não abro os olhos, tinha quase toda certeza de quem era.

Senti a respiração quente em meu pescoço, inalando meu perfume, as mãos me trouxeram mais para perto do corpo quente e forte atrás de mim, que começou a distribuir leves beijos em meu pescoço, me fazendo estremecer e ofegar, rebolei e escutei uma descompassada na respiração dele, sorri perversa, me virei e abri os olhos.

Pior. Erro. Da minha.Vida!

Quando eu vi quem era eu gritei, gritei muito alto, o fazendo gritar também.

—Delsing! -Gritei histérica.

—Kat! -Gritou ele de volta.

—O que você estava fazendo, seu idiota! -Gritei dando um tapa estralado em sua cara, ele levou a mão lá.

—Desculpa! É que eu ti vi aqui, dançando tão... Enfim, eu não resisti, desculpa! -Disse ele e eu me acalmei um pouco, mais depois uma certa raiva me preencheu.

—Porque caralhos as pessoas gostam de me assediar quando eu estou bêbada ?! Mas que merda Delsing! -Gritei e depois respirei fundo, passando a mão nos cabelos, não acredito que eu gostei da nossa... Dança. Ugrr!

—O que aconteceu ? -Perguntou um Heath ofegante, com uma Zaine vermelha atrás e um projeto de Hacker meio descabelado, suspirei procurando uma desculpa.

—A Kat, ela... Viu uma barata! Não foi ? -Perguntou ele pra mim, assenti.

—Foi, foi e ela era enorme! Aí, eu gritei e o Delsing veio e matou a barata pra mim. -Falei rapidamente e dei um sorrisinho e um tapinha no braço do Delsing.

Heath sorriu, Zaine e o projeto de Hacker voltaram a se pegar, Heath me deu um selinho.

—Amor, uma barata ? -Perguntou ele rindo, sorri.

—Sim, uma barata rendeu Katerina Marconní. -Digo e lhe abraço também, mais depois me separo e vou até Delsing e sorrio docemente pra ele.

—Obrigado Delsing. -Digo e lhe abraço aproveito e lhe dou um murro no saco, ele tenta conter um gemido e começa a se dobrar. -Não faça isso de novo. Entendido ? -Sussurrei em seu ouvido ele assente vermelho.

—Sim, senhora. -Responde ele sem ar.

—Nossa Delsing! É aquela cólica de novo ? -Perguntei com uma falsa preocupação, sim, era tudo mentira. Ele me olhou mortalmente. -Quer um remédio ? -Perguntei, me segurando pra não rir de sua cara de ódio.

—Cólica ? -Perguntou Heath, sem entender nada.

—É, ele tem umas cólicas estranhas, acho que é seus hormônios de mulher atacando. -Respondi a primeira coisa que me veio na mente, a cara de ódio do Delsing só aumentou. -Heath! Vai lá pegar um remedinho pra ele. -Ele assente e sai, eu gargalho e solto ele que quase caí no chão, me jogo na cama e boto a mão na barriga, que dói, de tanto eu rir.

Depois de limpar as lágrimas Heath chega com o remedinho, Delsing pega ele e avança em mim eu começamos a rir e Heath ficou boiando, Delsing queria enfiar o remédio na minha goela mas não conseguia, não conseguíamos parar de rir. Resumo: Heath ficou boiando e eu e ele deitados na cama rindo que nem duas hienas.

Delsing me abraçou e bagunçou meu cabelo, que estava quase todo preto, eu o empurrei da cama mais ele não caiu de cara como eu imaginava, ele deu a língua pra mim e sorriu, dei meu lindo dedo do meio pra ele enquanto ele sumia escada abaixo.

Dei um sorrisinho enquanto Heath estava escorado na porta com cara fechada e braços cruzados, me levantei e fui até ele, envolvi seu pescoço com meus braços e lhe dei um selinho.

—O que foi ? -Perguntei o analisando.

—Não, vai lá no Delsing. -Disse ele emburrado, reprimi a vontade de rir.

—Isso é ciúmes ou é impressão minha ? -Perguntei franzindo as sobrancelhas, ele bufou.

—Claro que não! -Cerrei os olhos e o encarei.

—Então é o que ? -Perguntei, ele deu um sorrisinho indignado.

—É... Ué, é... Ciúmes. -Murmurou ele derrotado, sorri e o empurrei até ele cair na cama, fechei a porta e avancei nele com um sorriso malicioso, subi em cima dele, colocando minhas pernas, cada uma de um lado de sua cintura.

—Cuidado onde senta Kit Kat. -Sussurrou ele rouco, sorri e dei um pequena rebolada, ele gemeu e deixou a cabeça deitar no colchão.

—Nesse lugar aqui ? Oh desculpa. -Murmurei de volta, quando fiz menção de sair ele segurou minha cintura.

—Não disse que era pra sair. -Disse ele. -Continua. -Sorri vitoriosa e dei mais uma rebolada com mais força, mais um gemido escapou de seus lábios, me abaixei e depositei um beijo em seus lábios ofegantes, ele segurou minha nuca, aprofundando mais o beijo, sua língua explorando minha boca.

Nos separamos, ofegantes, sorrimos um pro outro.

—Você é minha ? -Sussurrou ele em meu ouvido, meu orgulho gritou.

—Não. -Ele gargalhou baixinho e nos virou ficando por cima, ofeguei.

—Você é minha ? -Perguntou ele de novo, fiquei calada, sua boca atacou a minha com um pouco de força, suas mãos invadiram minha blusa, percorrendo a pele da minha barriga, pequenos gemidos escapavam de meus lábios.

De repente ele parou e voltou a minha orelha.

Are you mine ? -Cantarolou ele em meu ouvido, sorri.

—Sim, eu sou sua. -Falei revirando os olhos, ele sorriu vitorioso.

—E eu sou seu. -Disse ele me olhando, assenti.

—É, você é meu. -Murmurei, ele sorriu e colou nossos lábios.

 

                                                                     XXX


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