Bad Girl escrita por Cruel


Capítulo 36
Despedidas -Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas do meu core. Demorei ? Já sei a resposta.
Mias um capitulo lindíssimo igual eu. hahahahahahahaha. Pra vocês e pra uma pessoinha ai! beijocas.
Para uma experiência completa leia com essa musica ( https://www.youtube.com/watch?v=iV5VKdcQOJE ) Até o proximo.



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Chegamos em casa e eu coloco a Zaine debaixo da água gelada, ela reclama mais não tenta fugir, ela não vomita, nem enche meu saco, coloco a roupa nela e coloco-a pra dormir.

—Kat, você sabe que o Heath gosta mesmo de você -Diz ela e meu coração bate mais rápido só de escutar seu nome, ''ela não sabe o que tá falando, tá bêbada'', Contesto, infelizmente não posso controlar o que sinto como antigamente antes de conhece-lo eu conseguia, não posso fazer nada a respeito, só mergulhar mais nessa paixão e me deixar levar, ou lutar contra ela e tentar viver.

A segunda opção é mais provável.

—Dorme Zaine -Digo e acaricio seus cabelos, aos poucos suas pálpebras vão caindo e ela tá roncando, sorrio e saio do quarto fechando a porta atrás de mim.

Vou pro meu quarto fecho a porta e escuto a porta da entrada sendo aberta, chaves sendo jogadas em cima da mesa e a porta sendo fechada. Mamãe chegou, coloco a mão na boca abafando o som da gargalhada e corro pro banheiro, tomo o banho me visto e vou dormir.

Rolo na cama ''Kat, você sabe que o Heath gosta mesmo de você'' A frase daquela infeliz ficou rondando a minha cabeça a noite inteira, até que lá pras três e quarenta eu consigo dormi.

Acordo assustada, suada e chorando tive um sonho estranho, mais teve o Trevisan no meio, parecia que ele tava morrendo sei lá, tentei ignorar isso e fui pra cozinha, tomei um copo de água e notei que ainda tava meio escuro lá fora, deve ser umas cinco horas ou cinco e meia, solto um grunhido de raiva por eu ter acordado tão cedo, mais ai eu me lembro que eu não tenho aula e sorrio e vou lá pra cima, tomo um banho e olho no relógio, são cinco e dois, reviro os olhos e coloco uma roupa ( http://www.polyvore.com/cgi/set?id=137466000&.locale=pt-br ) e saio do quarto, desço as escadas silenciosamente e saio. O ar gelado da manhã bate no meu rosto me fazendo tremer, esfrego meus braços e começo a correr em direção ao parque.

Quando chego, a dentro um pouco na floresta, correndo o máximo que eu posso, e fico correndo sem ir a lugar algum. Corro por mais ou menos uma hora, passo no parque dou uma volta por lá, que esta vazio, e volto pra casa, entro e escuto um ronco e dou um sorriso, subo as escadas e volto pro quarto tranco e quando me viro, levo um susto e quase dou um grito.

—Heath!-Exclamo completamente assustada e surpresa.

Ele dá um sorriso de lado pra mim e se ajeita na cama, completamente a vontade.

Seus olhos verdes brilhando e atraindo os meus, que ficam presos e perdidos naquele labirinto.

—O que você está fazendo aqui ?

Ele dá um sorriso de canto maravilhoso.

—Ah, até parece que você não queria me ver! -Exclama ele com sarcasmo, se levantando da cama lentamente e vindo ao meu encontro.

Eu gelo.

—Heath, para. -Ordeno, quase sem voz, ele só continua com aquele sorriso idiota no rosto e me ignora, avançando mais.

Ele para, nossos corpos quase colados, seu perfume infestando o ar.

Seus olhos varriam meu rosto, devagar, analisando cada detalhe do mesmo, minha respiração estava quase ofegante, e não era por causa da corrida.

Passei a mão na minha nuca, agoniada com nossa proximidade, e o encarei.

—Ah, Kit Kat, não tente esconder, você me quer. -Diz ele, com uma voz rouca bem pertinho do meu ouvido, eu me arrepio e uma vontade de agarrar ele passa por mim, reprimo essa vontade com raiva de mim mesma.

—Não, eu não te quero, muito menos te acho atraente, agora, dê licença do meu quarto. -Digo com os nervos a flor da pele, ele dá um sorriso perigoso e meu instinto diz que eu não deveria ter feito aquilo, engulo em seco e vou andando pra traz, ele avançando devagar, se divertindo com meu medo e aprenssão.

—Acho que você não deveria ter dito isso Kit Kat. -Murmura ele, predatório, me seguindo, até eu bate em algo, olho pra traz e é a porta.

Uma felicidade e panico toma conta do meu corpo.

Estou feliz por que a porta estar aqui e estou em panico por que a porta está aqui!

Ele se aproxima do meu pescoço, e eu sinto sua respiração batendo nele o que faz com que arrepios passem por meu corpo.

Eu não tinha força pra resistir, eu não queria, deveria, mas não queria.

Ele beija ele colocando suas mãos em minhas ante coxas e me tirando do chão, fazendo com que eu enrole as pernas no seu quadril e me empurra mais na porta apertando minha cintura com força me fazendo soltar um gemido de dor, ele sorri e ataca minha boca caçando minha língua e se enroscando nela quando a acha.

Suas mãos passeiam pelo meu corpo fazendo arrepios e sensações quentes passarem pelo meu corpo a companhado por correntes elétricas.

E eu entendo a expressão ''Pegando fogo'' Por que meu corpo está em chamas, sendo consumido pelo desejo.

Ele passa as mãos pelas minhas coxas as apertando, me sinto quente, e sorrindo satisfeito quando solto um gemido de vez em quando, ele larga minha boca e se concentra em meu pescoço deixando mordidas e chupadas que eu tenho certeza que vai ficar marcas.

Eu arranho suas costas cada vez mais forte, ofegante e louca, enterrando minhas unhas em sua carne por cima da camisa, que em seguida ele a tira mostrando um corpo esculturalmente perfeito, que eu aprecio, desejosa, até ele sorrir e avançar no meu ombro o mordendo e voltando a minha boca tomando um gemido de dor que eu ia soltar, provavelmente acordando a vizinhança inteira com a nossa safadeza.

Ele morde meu lábio inferior e eu sorrio entrando na brincadeira e arranho suas costa nuas, ele faz uma careta de dor, e parto para seu pescoço mordendo com força e beijando fazendo ele soltar gemidos contidos, desejo queima sem dó nem piedade, quando termino sorrio e ataco sua boca com gana querendo cada vez mais dele.

Ele me aperta ainda mais a porta e sinto que ele tá ''animado'' vamos se dizer assim, ofego quando percebo e ele sorri passando a mão na minha barriga por baixo da minha camisa de frio e a tira jogando ela longe e passando a mão na barra da calça me puxando pelo cóis pra mais perto, o que é impossível.

Deslizo minhas mãos por sua barriga sentindo cada gomo perfeito, ele se contrai e arrepia, enquanto ofega a procura de ar e eu faço o mesmo, ele dá mais uma mordida no meu pescoço e um chupão.

Ele para olha no fundo dos meus olhos com carinho e passa seu dedo na minha bochecha, ele parte pra minha boca e dessa vez ele me beija com carinho contornando meus lábios com sua língua, carinhosamente e lentamente como se ele quisesse guardar cada pedacinho de mim, eu faço o mesmo e percebo que estamos protelando pra acabar com isso, para nos soltarmos e cada um seguir seu rumo, mais ninguém aqui quer fazer isso.

Ele termina com beijinhos carinhosos no meu pescoço e depois ele me larga eu quase caio no chão se não tivesse me segurado na maçaneta, ele dá um sorrisinho de deboche, fazendo qualquer traço de carinho desaparecer de sue rosto.

—Então agora diz que você não estava com saudades de mim e que eu não não te faço enlouquecer -Diz ele rindo e colocando a camisa e saindo pela minha janela.

*

Quase não durmo pensando na ''tarde'' que eu tive, eu fiquei revirando na cama e me lembrando e relembrando de tudo, dos toques, dos seus lábios e da dificuldade que eu vou ter pra esconder essas marcas.

Eu me odeio por ter cedido tão facilmente pra ele.

Eu não sou menina disso, e sei que não devo facilitar pra ele, mais eu estava com tanta saudade dele e eu o queria muito.

Quando eu consegui dormi já era umas quatro da manhã, mais eu não tenho aula por quatro dias então eu não to nem ai.

Acordo no mesmo horário de sempre e eu não faço a miníma ideia do que fazer hoje, então por via das duvidas pego meu cobertor e vou pra sala, me jogo no sofá e me cubro com ele até o pescoço e nem tá tão frio assim, se é que vocês me entendem.

Coloco nos desenhos e recebo um beijinho duplo nas minhas bochechas, olho pras pessoas e são: Zaine e mamãe, eu me assusto e passa a possibilidade delas descobrirem minhas... Marcas, eu me encolho no cobertor e sorrio pra elas dou um bom dia e volto minha atenção pra televisão, tomando cuidado pra cobrir bem meu pescoço, elas se vão e eu fico sozinha na casa.

Passo o dia assistindo televisão e comendo e assim se passam os três dias seguintes.

Acordo com o despertador na minha orelha, já desacostumada a acordar a essa hora por que nos dois dias anteriores eu estava acordando mais tarde.

Levanto sem nenhuma vontade, a única vontade é de voltar pra minha cama e babar no meu travesseiro enquanto sonho com o Trevisan.

Sim, isso mesmo que você escutou ou leu.

Pego minha toalha e vou pro banheiro, faço meu rotineiro ritual matinal, cubro as marcas com uma maquiagem que eu achei nos confins do meu quarto e volto pra me vestir ( http://www.polyvore.com/cgi/set?id=138362773&.locale=pt-br) Quando uma Zaine doida e feliz entra no meu quarto quase me matando do coração.

—KAAAAAAATTT!!!-Exclama ela pulando eufórica na minha cama, reviro os olhos.

—Que Zaine ? -Pergunto sem qualquer animo.

—FORMATURAAA!

—De quem ? -Pergunto perdida e ela me olha indignada.

—A nossa. Kat -Responde e um segundo depois estamos pulando juntas na cama e gritando igual retardadas.

—Que. Horas ? -Pergunto com dificuldade por causa da falta de ar.

—As oito! -Exclama ela feliz e ansiosa.

Isso! o Fim de mais um ano chato pra cacete e férias prolongadas! Tudo o que eu sempre quis.

Agora só mais um ano e eu estou livre.

Vamos pra escola cantando We Are Champions do Queen. Chegamos atrasadas e quase não entramos. Quando conseguimos fomos cada uma pra sua sala, quando eu coloco o pé na porta me vem o Trevisan na mente e meu coração acelera e o medo me domina.

Eu entro tentando não demonstrar nada e tem dois lugares vagos um do lado do Delsing, que eu esqueci de mencionar que estuda na mesma sala que eu e o panaca do Trevisan, e o meu lugar de sempre que é na frente do Trevisan.

Os dois me olham com expectativa, e eu sento do lado do Delsing.

Aula vai, aula vem, chega terceiro horário e eu corro pro refeitório, morta de fome mais alguém me segura pela mão e eu olho pra pessoa e é, como sempre, o Trevisan.

Ele está acabado, seu cabelo tá todo bagunçado, tem enormes olheiras de baixo de seu lindos olhos verde esmeralda, que parecem muito cansados, ele parece mais pálido do que o normal e suas sardas estão meio brancas também, seus lábios que antes eram rosados agora perderam a cor.

—O que você quer ? -Pergunto curta e grossa, ele me olha decidido.

—Olha, eu sei que eu errei e eu sou um idiota, um panaca, um infeliz, um babaca e as pores coisas do mundo pra você nessas últimas semanas, e eu sei que eu vem agindo que nem um playboy mais isso não é culpa sua, é minha. Por que eu sou tão louco por você que que não sei lidar com isso.

—Então Katerina Marconní, minha italiana linda, você me aceita de volta ? -Pergunta ele com os olhos cheios de esperança, enquanto eu to parada que nem uma idiota.

Eu o olho de novo e vem uma dor no meu peito, ''fui eu quem fez isso com você, fui eu que te deixei acabado, que te fiz sofrer'' E eu cheguei a uma conclusão.

Que eu não faço nem um bem pra ele.

Que eu nunca fiz.

Que a única coisa que eu fiz pra ele foi fazer ele sofrer.

Então contrariando todos os meus instintos eu o faço.

—Não. -Digo como se eu não me importasse, cruzando os braços. A esperança nos seu olhos é substituída por dor.

Uma dor que eu sinto eu mim mesma. Então pelo menos isso nos temos em comum, agora estamos sentindo a mesma dor.

—O... o que ? -Pergunta ele franzindo a testa.

—Isso mesmo que você ouviu! O que, ficou surdo agora ? -Pergunto com ironia na voz.

—Mas... Eu não entendo eu...

—Você pensa que depois de tudo que você fez comigo nas últimas semanas eu vou te perdoar assim, do dia pra noite ?

—Você tá certa! Eu sou um panaca mesmo pensando, que a Rainha do Gelo ia me perdoar. Desculpa o tempo perdido -Diz ele com mágoa e ironia na voz. E se foi. Sumindo de vista, eu estou me odiando agora.

*

No terceiro horário eu não vi mais ele, teve só mais uma aula e eu fui embora. Fui no shopping com a Zaine e nós compramos algumas coisas pra formatura. Quando terminamos era umas seis e quarenta e cinco, fomos correndo pra casa por que de acordo com a Zaine '' Não vai dar tempo de nos arrumar''.

—Zaine, calma ainda tem toda a palestra e etc. -Digo e ela continua andando pra lá e pra cá eu vou me arrumar que a palestra começa as sete então eu tomo um banho e coloco uma roupa simples ( http://www.polyvore.com/cgi/set?id=138400879&.locale=pt-br ) E nós vamos.

Chegamos lá vestimos aquela roupa horrorosa que eu acho legal e fomos pro meio dos outros e o tiozão tava anunciando quem ia fazer o discurso.

—Katerina Marconní! -Diz ele e eu escuto uma salva de palmas enquanto eu subo no palco. Não, eu não escrevi nada, eu só vou deixar rolar. Eu me coloco na frente do microfone e começo a falar a primeira coisa que me vem a cabeça.

—Bom, eu nem sei o porque de que estamos aqui reunidos sendo que nem terminamos o colegial, eu sei disso por que eu não queria estar aqui. Então vou ser sincera, estou muito feliz que esse ano acabou e eu vou ter férias sem olhar pra cara de nenhum de vocês, assim como vocês estão felizes por não olhar na minha cara pelas horas seguintes depois que eu terminar de falar e todos jogarem seus chapéis -Eles riram e eu continuo. - Não vou dizer que eu gosto de vocês, por que eu realmente não gosto, e daqui pra frente vocês só tem mais um ano pra decidirem o que fazer de suas vidas, se você vai ser ginecologista das famosas -Risos - Ou um astronauta, ou sei lá o que vocês querem ser. Mais de uma coisa eu sei. Vocês tem que serem feliz fazendo o que gostam! Mesmo que seja uma merreca que vocês ganham. Mais sejam vocês mesmos e garantam seus futuros! Sejam felizes! -Digo e jogamos os chapéus pra cima gritando. Eu sei, esse foi o pior discurso de todos!

Chegamos em casa e a Zaine corre lá pra cima eu faço o mesmo, tomo um banho quente e lavo o cabelo saio de lá e abro a sacola pegando a roupa e a espalhando em cima da cama e rezando que o Heath fosse também. Depois que termino de secar meu cabelo faço uma trança de lado e me visto

( http://www.polyvore.com/cgi/set?id=138491315&.locale=pt-br ) faço uma maquiagem básica e saio mamãe me abraça e tira várias fotos minhas e da Zaine. Nós pegamos carona com o Marshall e quando chegamos lá a música e as luzes bruxelantes eu vejo e escuto a uma quadra de distância, saio do carro e vou logo pra dentro me arrependendo de não ter trazido uma jaqueta. Entro e o calor ameno invade meu corpo me fazendo arrepiar, olho pra tudo quanto é canto procurando ele, mais não o vejo, então aviso a Zaine que eu vou pegar um ponche e ela vai comigo, mesmo depois de eu insistir que não precisava.

—Então eu ouvi uns gemidos vindos do seu quarto, quarta-feira -Diz ela e eu fico estática e tento inventar uma desculpa o mais rápido possível, mais logo eu desisto e conto tudo pra ela. Ela fica chocada e me dá um abraço.

—Katerina! Por que diabos vocês recusou um pedido de namoro de Heath Trevisan ?!Bom, outro pedido -Pergunta ela brava como se eu tivesse errado um nome de uma grife famosa de moda.

—Por que ele tava tão acabado, ele tava com olheiras ENORMES e pálido e ele parecia tão cansado-Suspiro e olho pra tigela de ponche.

—Eu só faço mal a ele -Sussurro e eu não sei com que poder do demônio ela conseguiu me escutar.

—Você não faz! Você fez ele mudar e se tornar uma pessoa melhor, fez ele se apaixonar. Você fez muitas coisas boas na vida dele -Diz ela me abraçando e colocando um pouco de ponche num copo e fazendo a mesma coisa com outro e ela me entrega.

—Bebe, mais não tanto por que eu não vou cuidar de você de novo -Diz ela enquanto some no meio da multidão. Suspiro me encontrando sozinha de novo.

Eu bebo uns dois copos de ponche e danço um pouco, depois eu fico sentada com cara de tacho enquanto olho pra todos aqueles corpos quentes e dançantes se mexendo estranhamente, cada um da sua forma, quando alguém interrompe minha reflexão ficando bem na minha frente, atrapalhando minha visão, olho pra pessoa, vou dar um biscoito pra quem acertar. Quem disse Delsing acertou na mosca.

—Então, quer dançar ? -Perguntou ele me oferecendo sua mão, pego sua mão meio desconfiada, e ele me puxa com força, me fazendo bater contra seu peito.

Abraço ele e nos vamos pra pista de dança nos misturando com as outras pessoas, nós dançamos uma música dos anos oitenta e depois uma música lenta, ele me puxa pra perto pegando minha mão direita na sua e colocando sua outra mão na minha cintura enquanto eu coloco a minha outra mão no seu ombro.

Nos movimentamos no ritmo da música com passos leves e ritmados.

—Então, tá gostando do baile ? -Pergunta ele olhando pros lados.

—Mais ou menos -Digo enquanto ele me gira e outras mãos tomam o lugar das dele, olho e é Heath.

—O que... -Ele me interrompe bruscamente.

—Vim me despedir -Diz ele simplesmente.

Uma dor misturado com desespero e arrependimento me domina.

—Cê tá brincando né ?-Pergunto ainda com uma esperança miníma de ser brincadeira.

—Não.

—E quando você vai ?

—Hoje a noite.

Minha mente para, e eu não sei o que fazer, implorar ? pedir desculpa ? me abrir e ser sincera sobre o que eu sinto ? Eu abro a boca pra falar.

—Nada do que você diga vai mudar a minha decisão.

—Mas você não pode ir! Não, você não, pode, você...

—Me desculpa Kat -Diz ele e vem se aproximando de mim olhando pros meu lábios.

Eu queria que ele me beijasse, que isso fosse só um pesadelo muito ruim e ele me acordasse com panquecas. Mais não era, era a pura e simples realidade.

Quando ele estava a centímetros da minha boca ele desvia e deposita um beijo cálido na minha testa.

—Eu te amo. -Sussurra ele e eu sinto uma lágrima cair deixando uma rastro molhado pelo meu rosto, e seus lábios se vão, abro os olhos e vejo ele indo, andando pela multidão, o sigo correndo e vejo que saímos do ginásio, o vento frio me surpreende e eu tremo e grito seu nome.

Ele se vira surpreso, com os olhos arregalados e marejados.

—Heath, não... Por favor, não faz isso, por favor. Eu... Eu to implorando não... -Ele anda vem andando na minha direção e coloca sua jaqueta nos meus ombros, eu me enrolo nela.

—Vai ser melhor assim, Kat, você vai ver! -Diz ele sorrindo tentando me reconfortar, mas não funciona, eu me derramo em lágrimas. Escuto ele sussurrar um desculpa e sair, montar na sua moto e dando partida, me deixando com um coração quebrado na mão.

XXX


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Notas finais do capítulo

comentem.