Bad Girl escrita por Cruel


Capítulo 25
Seus lábios meio pálidos.


Notas iniciais do capítulo

Pleoples desculpem o titulo mas eu tava sem imaginação. Eu demorei ? Se sim me perdoe é que eu to meio ocupada nesse final de férias doe meu coração agora e eu acho que vocês vão gostar dos proximos capitulos *-* então fiquem com Deus e comentem por favor isso é tudo o que eu peço só dois minutinhos.



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Bom a casa era tradicional, ele fez questão de me mostrar, dois andares, três quartos, cozinha, sala, garagem e quintal dos fundos.

Tudo era muito bem decorado.

Os móveis tinha o padrão de preto e branco, as paredes eram brancas.

O quarto dele era muito bem decorado as paredes eram brancas e uma preta nessa a cama era encostada nela, era uma cama de casal com lençóis pretos com o Batman estampado nele e algumas almofadas com estampas variadas, tinha uma estante estante cheia de livros e em cima na primeira prateleira tinha a máscara do homem de ferro.

Não preciso dizer qual foi minha reação né ? Nas paredes tinha posters de diferenciadas coisas tinha de filmes, inclusive a trilogia inteira do homem de ferro, séries, bandas... etc.

Tinhas varias prateleiras pregada nas paredes com varias coisas nelas e tinha uma janela perto da cama.

—Como você conseguiu isso tudo e essa casa ? Roubou ? -Perguntei rindo, ele deu um sorriso triste como se lembrasse de algo ou alguém e eu senti que tinha tocado na ferida dele.

—Desculpa eu n... -Comecei rapidamente mas ele me impediu de continuar.

—Não tudo bem, essa casa era dos meus pais, e bom depois que eu sai do orfanato, como eu não tinha mais nenhum lugar pra ir e pensei nesse, eles não venderam a casa e ela já tava paga então eu resolvi ficar aqui. -Disse ele abrindo os braços, eu assenti.

Meu peito doeu, e fiquei paralisada, se perdeu meu pai já foi doloroso imagina perder os dois ? Uma agonia queimou forte só de imaginar, parecia um pesadelo dos piores.

—Mas não é doloroso ficar aqui ? Você sabe, pra todo lugar que olha você lembra de tudo o que vocês passaram juntos, do jeito que eles eram contigo e que eles nunca mais vão voltar, que você nunca mais vai ter um toque carinhoso deles nem nada. -Eu disse lembrando do meu pai e como foi quando ele morreu.

Senti algo molhado descendo pelo meu rosto, passei a mão e limpei a lagrima, Delsing me encarava pasmo e com pena ao mesmo tempo.

—Para de me olhar desse jeito! -Exclamei cruzando os braços.

Lembrando que todos os olhares eram desse jeito quando meu pai morreu, eu odiava.

—Quem você perdeu ? -Perguntou ele sério, demorei um pouco pra responder.

—Meu pai. -Respondi fungando.

—Como ele morreu ? -Perguntou ele eu o encarei.

—Ele foi assassinado.

Ele assentiu.

—E os seus ? -Perguntei olhando pra ele.

—Incêndio.

Assenti, ficamos em silêncio por um tempo, depois ele passou a mão no rosto e foi caminhando em direção a cozinha.

—Vou fazer pipoca tá ?

Eu assenti, sentei no sofá e o esperei.

Nesse período de tempo fiquei pensando em meu pai e como as coisas teriam sido se ele não tivesse morrido.

Quantas coisas teríamos feito, quantos aniversários teríamos comemorado, quanta dor e sofrimento teria evitado...Mais uma lagrima desceu, limpei ela e Delsing chegou com a bacia de pipoca, ele olhou pra mim e colocou a bacia em cima da mesinha.

—Quer dividir ? -Perguntou ele, eu o olhei de cara fechada, não queria falar daquilo, não queria pena.

—Quem dividi é a calculadora.

Resmunguei e ele bufou frustrado.

—Vai te ajudar se você me contar sabia? -Ele tentando pegar minha mão eu me afastei e me levantei virando de costas pra ele, cruzando os braços e tentando segurar as lagrimas.

Me encolhi, tentando ignorar e diminuir a dor quente no meu peito.

—Ei.

Chamou, ele atrás de mim.

Eu podia sentir o calor emanando do corpo dele, sua respiração batendo em meu pescoço e seu hálito de canela vindo em minha direção.

Ele me virou e suspirei cansada.

Meus olhos encontraram o chão, fiquei olhando pros meus pés, naquela situação era a coisa mais interessante que tinha, mas ele não deixou e puxou meu queixo pra cima me fazendo olhar pra ele, encarar seus olhos escuros mais tinha um brilho bonito o que deixava eles mais claros, seus lábios meio pálidos.

—Senta. -Ordenou ele, me puxando pra baixo, me obrigando a sentar no sofá, respirei fundo deixando algumas lagrimas escaparem e comecei.

—Bom, quando ele era vivo ele me ajudava muito ele era meu melhor amigo e o nome dele era James, Daniel James e quando ele morreu eu tinha cinco anos e -Funguei e continuei - Bom eu sinto muita falta dele faz dez anos que ele morreu, dez anos sem meu pai sem ele e... ai não consigo falar disso -Disse enterrando minha cara nas mãos e chorando.

—Tudo bem, sem pressão. -Disse ele passando a mão no meu braço.

—Vem cá, vem -Disse ele me puxando me dando um abraço e passando a mão nos meu cabelos enquanto eu me debulhava em lagrimas. Fui parando de chorar aos poucos levantei meu rosto e olhei pra ele passando a costa da mão no rosto.

—Você tá horrível -Disse ele rindo e eu ri também enquanto ele passava a mão no meu rosto limpando mais algumas lagrimas.

—Tá se sentindo melhor ? -Eu assenti e ele me enrolou em um abraço e eu deitei minha cabeça em seu ombro e ficamos assim por um tempo.

—Você quer assistir algo ou quer jogar ? -Perguntou, me afastando pra me olhar.

Eu pensei por um tempo.

—Jogar. Pelo menos eu vou me distrair um pouco. -Respondi, tentando dar um sorriso, ele fez o mesmo.

Escolhemos o jogo era Forza 4 o que lançou esse ano, sentamos no chão e começamos a jogar, estávamos no final da segunda corrida quando sinto meu celular vibrar dentro da bolsa.

Bufei dei pausa no jogo e Delsing exclamou irritado, peguei a bolsa e joguei a bolsa no sofá e voltamos a jogar.

Depois que eu ganhei dele três vezes e ele duas, estávamos sentados no sofá comendo uma pipoca gostosa, assistindo um filme, tranquilamente.

De repente escuto uma batida forte na porta que parecia mais uma alguém metendo o pé na porta, levantei e fiquei em posição de ataque com as mãos pro alto e pronta pra o que dar e vier.

Delsing pegou um taco de baiseboll e jogou pra mim peguei por impulso, joguei ele no chão eu não precisava dele e lá veio mais uma pesada, Delsing se aproximou da porta e olhou pelo olho magico ele rolou os olhos e abriu a porta e lá estavam, Heath, Zaine e Marshall.

—Que porra vocês estão fazendo aqui ? -Perguntei olhando pros três.

XXX


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