Bad Girl escrita por Cruel


Capítulo 15
Será !?


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem pleoples. E desculpem a demora.
Quero bastante comentarios please -_-



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—Marshall! -Gritei pulando em cima dele o abraçando e rindo, ele riu também, e me abraçou de volta.

Eu não iria admitir mas gostava dele e estava feliz por ele estar ali.

Além de ganhar um bônus e fazer ciúmes no Heath.

O sofrimento dele me agradava muito.

Olhei em volta e Heath e Zaine me olhavam de olhos arregalados pela reação exagerada e amistosa. 

O que não era meu tipo.

Sorri maldosa pro Heath.

—Nossa! Não era essa a reação que eu esperava, mas tudo bem. -Disse ele, surpreso, passando a mão nos cabelos caramelo.

—Oi, eu continuo aqui!- Disse a Zaine balançando as mãos.

Sorri e me sentei, acompanhada de Marshall.

—Zaine esse é o Marshall amigo do Heath e Marshall essa é a Zaine minha melhor amiga. -Disse apontando um pro outro.

—Oi. -Disse os dois ao mesmo tempo acenando e sorrindo.

—Já vi que você já soube da novidade. -Disse o Heath se pronunciando e sentando ao meu lado.

—Tava demorando. -Resmunguei, cruzando os braços e rolando os olhos.

—Quantos anos você tem Marshall ? -Perguntou a Zaine interessada.

—15 e você ? 

Os dois pareciam estar entre flertes.

Se encarando com sorrisos tortos.

Ai, que piegas.

—16, eu sou tipo a conselheira da Kat. -Disse ela rindo, ele riu também.

—Gostou da noite de ontem ? -Perguntou Heath, fazendo eu desviar a atenção dos dois pombinhos e encarar o verde esmeralda de seus olhos.

Meu coração começou a acelerar as batidas, e o ar se fez escasso.

Odiava o poder que ele tinha sobre mim.

—Cara me erra. -Eu resmunguei irritada.

Me endireitei na mesa, encarei meu sanduíche e dei uma mordida no mesmo, sentindo Heath se aproximando.

Comecei a arrepiar.

Ai Deus, me ajuda.

—Vai, admiti que gosta de mim. -Sussurrou ele, beijando o lóbulo da minha orelha.

Fiquei extasiada, arrepiada e sem reação por um momento, quando me recuperei engoli o pedaço do sanduíche e me virei pra encara-ló.

—Não, eu não gosto.

—Você sabe que tá mentindo pra si mesma Katerina. -Disse ele com um sorriso safado na cara.

Mas tinha um brilho estranho nos seus olhos.

Como se esperasse que eu admitisse.

Eu estava desarmada, confusa e ainda quente e dormente por causa de sua provocação.

—Você é idiota, isso sim. -Eu disse me levantando e andando rápido pro banheiro, mas antes fui prensada na parede.

Ele colou seu corpo no meu, quente e cheiroso.

Oh Deus, tenha piedade, sou pura.

—Me larga! -Exigi esmurrando seu peito, resistindo á ele com o resto da minha dignidade.

—Admita. -Sussurrou ele, segurando meus pulsos, me impedindo de esmurrasse ele.

Seu toque quente me fez estremecer, a lembrança do beijo volto, seus toques pipocando em minha memória, me fazendo o desejar.

—Não tem nada pra admitir. -Sussurrei de volta, quase entregue.

Sua respiração batendo no meu rosto, enquanto seu olhar pairava ora em minha boca, ora em meus olhos.

Seu hálito de uva com menta atrapalhando meu raciocínio, mas eu continuava tentando me soltar do aperto de ferro dele.

—Será ?! -Disse ele, olhando no fundo dos meus olhos, com carinho, afrouxando o aperto do meu pulso.

Ele segurou os dois pulsos com um só mão, fazendo carinho na minha bochecha com o polegar e se aproximando.

Eu não me lembro de mais nada nem de bater nele, nem que eu odeio ele, nem muito menos de respirar.

Eu estava anestesiada, sentindo aqueles correntes elétricas desencadearem arrepios por meu corpo.

Ele tava vindo encarando meus lábios e umedecendo os dele, a única coisa que eu fiz foi fechar os olhos. Eu queria que ele me beijasse, eu precisava sentir seus lábios de novo.

Uma urgência me tomou, meu cérebro simplesmente parou, morreu, bugou, pifou, simplesmente não reagiu, me deixou na mão.

—Será, que você tem mesmo esse ódio declarado por mim aponto de me deixar beijar você ? -Sussurrou ele me fazendo abrir os olhos.

Seu halito entrando em contado com meu pescoço me fazendo arrepiar e em seguida beijando meu pescoço e indo embora me deixando lá com a maior cara de taxo.

Meu Deus, eu to perdida.

*

Eu simplesmente estava dormente, eu não sabia mas o que sentia, estava tudo confuso.

Ele me confundia, me deixava sem rumo, me fazia questionar meus sentimentos, ele pouco a pouco tá desmontando minha muralha, meu mundo e eu sabia que não podia deixar ele entrar, mas eu queria, queria os sentimentos quentinhos e reconfortantes, queria ele do meu lado.

Ele era um canalha ? Era, ou, foi um. 

Ele merecia sofrer ? Sim.

Mas esses conceitos não entravam em minha cabeça.

Não mais.

Ele até podia ser um canalha, mas eu queria ele.

—KAT,KAT,KAT!! -Gritou Zaine, pulando em cima de mim, me tirando da crise que eu estava tendo.

—ZAINE,ZAINE,ZAINE!

Nos duas rimos.

—O que tá rolando entre você e o Marshall ein ? -Perguntei dando um sorriso malicioso, e erguendo as sobrancelhas, ela corou e bateu os cílios.

—Ai, amiga adivinha. Ele ficou na minha sala. -Disse ela dando um gritinho de ferir os tímpanos e dando pequenos pulinhos que nem uma retardada.

—Tá, menina quieta, pelo amor de Deus. 

Tentei segurar seus braços, evitando que ela pulasse, ela parou, me encarando com um enorme sorriso no rosto.

—Ai, ele sentou atrás de mim e ficou conversando comigo, falou que eu sou bonita, que eu era uma menina super simpática e doce, e ele me trouxe em casa e me deu um beijo na bochecha amigaaaaaaa!

Eu revirei os olhos, me arrependo de ter perguntado.

—Ele é tão fofo. Aí ele perguntou tudo sobre mim, minha cor favorita, minha fruta, comida, tudo e eu também perguntei sobre ele e... -Ela não ia parar de falar tão cedo e eu já tinha minhas crises pra resolver e tinha mais o que fazer do que escutar ela tagarelar sobre o novo romance dela.

—Tá, tá! Já entendi. Vocês estão caidinhos um pelo outro, agora pode cair fora do meu quarto! Não que eu precise que você queira, eu posso te expulsar a ponta pé daqui. -Eu disse cortando o barato dela.

Ela fechou a cara e se foi, batendo a porta do quarto e resmungando algo sobre eu ser mal educada.

Foda-se, sou mesmo, achou ruim ? Me processa.

Achei que eu nunca mais fosse me apaixonar, é admito que o sentimento é bonito, faz a gente se sentir viva, o mundo fica colorido mesmo que você esteja nos seus piores dias, nada faz com que você tire a pessoa da cabeça, ela é como se fosse uma doença ela contamina todos os seus pensamentos com seu jeito de falar, de sorrir, de olhar... faz com que tudo mude.

Você perde noção de tempo, quando está com aquela pessoa parece que o tempo passa mais rápido e você tenta aproveitar cada segundo, saboreando seu abraço, seu beijo, seu cheiro... tudo.

Tá, ignorem esse momento piegas que eu tive agora.

—KAT!! Faz janta ? -Gritou Zaine me arrancando dos pensamentos.

—NÃO! Cozinha vocês! Não sou empregada!

—POR FAVOR, POR FAVOR,POR FAVOR, POR FAVOR, PO...

—TÁ, CRIATURA EU EIN QUE INSISTÊNCIA! -Gritei descendo as escadas.

—Vou fazer macarrão tá ?

—Tá. -Disse ela batendo palminhas e sorrindo vitoriosa, revirei os olhos e fui marchando pra cozinha.

Fiz o jantar, comemos e cada um foi para o seu respectivo quarto.

Durante o jantar eles tagarelavam sobre algo, mamãe contava a nova sobre a nossa vizinha, Caroline, que era puta e foi vista chegando com três caras ontem de noite, Zaine contava animada sobre o Marshall e eu estava alheia a tudo isso.

Não, não estava pensando no Heath, só sou anti-social mesmo.

Eu me joguei na cama, e cai dormindo.

E sonhando com a pessoa que eu menos queria...

XXX


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