Bad Girl escrita por Cruel


Capítulo 10
Pilhas recarregáveis do mal.


Notas iniciais do capítulo

Um capítulo grande pra vocês.



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—Não,NÃO,NÃO!

Bom, eu não tenho uma ficha muito agradável com crianças, eu tenho um ódio mortal, tá, não é pra tanto também, mas eu odeio crianças.

Elas são bipolares, não cansam nunca e só sabem chorar e encher o saco da gente. Por isso eu as apelidei carinhosamente de pilhas recarregáveis do mal, tá que elas não pensam direito, mas isso não é desculpa.

—Mãe, você tá gravida ? -Pergunto assustada.

—Não né Katerina, eu vou adotar! -Cruzo os braços e a olho indignada.

—Ah não mãe! já basta a Regan com esse celular de puta dela! -Regan me olhou feio e mamãe também.

—Olha o respeito! -Me repreendeu mamãe, revirei os olhos.

—Brigado mãe. -Diz a vadia, sorrindo.

—Mas é verdade querida, seu celular é pior que celular de puta. -Dei um sorriso irônico.

—Meu celular não é celular de puta, tá! -Grita ela batendo o pé.

—Ui, ficou nervosinha - Eu digo rindo e levantando as mãos em sinal de rendição.

—Tá parou a palhaçada! -Exclama mamãe -Voltando ao assunto, eu e a Regan estamos indo lá hoje, ver a documentação.

—Tá, tanto faz, contando que eu não cuide dele e ele fique fora do meu quarto. -Digo rispidamente dando de ombros.

—Ótimo, achei que ia ser pior. -Murmura ela pra Regan, indo em direção da porta e saindo.

—Zaine, se arruma a gente vai sair. -Digo subindo as escadas, ela franze a testa.

—Aonde a gente vai ?

—Comprar uma placa de ''cai fora'' pro meu quarto.

*

Depois de estar vestida (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=109662611&.locale=pt-br) e a Zaine também (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=109664203&.locale=pt-br ) nos vamos até uma loja de construção, lá provavelmente deve ter esses bagulhos.

—Olá, mocinhas o que vão querer. -Perguntou um carinha simpático, fechei a cara.

—A gente tá procurando, uma placa...

—Ah! As placas são ali. -Ele apontou para aqueles negócios que gira.

Tinha varias placas lá de cuidado perigo até cuidado cerca eletrificada.

Eu escolhi uma clássica escrita ''cai fora'' com uma caveira em baixo.

—Adorei! - Eu disse levantando a placa e a vendo melhor, perfeita.

—É, legal -Murmurou Zaine.

—Quanto é ?

—Quinze reais. -Tirei uma nota de 10 e outra de 5 e dei pro carinha, ele colocou a placa dentro de uma sacola, eu peguei a sacola e sai junto com a Zaine.

Cheguei em casa peguei a caixa de ferramenta e fui pra porta do meu quarto.

—Não é melhor chamar alguém ? tipo um homem ou algo do tipo ? - Perguntou a Zaine, nada confortável de eu estar fazendo um trabalho daquele, cara é uma coisa tão simples.

—Não, Zaine, você tem que ser independente, se você quer uma coisa faça você mesma, não é esse o ditado? -Ela deu de ombros e desceu as escadas.

Coloquei a placa, ficou ótima.

Desci as escadas e me joguei no sofá do lado da Zaine.

—O que nos vamos fazer agora ? -Perguntou a Zaine, olhando pro nada, fiquei um tempo pensando até que surgiu uma ideia.

—Já sei, Primeiro se troca coloca uma roupa confortável, e o resto deixa comigo. -Digo dando um sorriso malicioso.

Peguei meu cartão de memória, coloquei num adaptador e pluguei no som, liguei o som, aumentei o volume e coloquei na musica Heaven knows do The Pretty Reckless, a Zaine a pareceu na escada com um shortinho de malha azul e uma blusinha bege.

—Agora eu vou me trocar. -Coloquei meu amado shortinho preto de malha e minha camisa do nirvana, desci as escadas, e fui pra cozinha.

—NÃO! -Arfou a Zaine.

—Que foi menina ? -Perguntei assustada olhando pros lados, será que era uma barata ?

—Perai, Katerina Marconní cozinhando?!

Revire os olhos.

—Eu não gosto de cozinhar mas é um bom passa tempo. -Digo, dando de ombro e cantando junto com a Taylor.

—Tá, o que nos vamos fazer ? -Perguntei, a olhando.

Ela sorriu, animada.

—Hum... Que tal pudim, eu amo pudim. -Sugeriu, ela, com os olhos brilhando, assenti.

—É, pudim tá de boa. -Respondi. -Então tá, mas antes... - Eu fui no som aumentei bastante o volume e voltei a música, cara eu amo essa música e comecei a cantar junto com a Taylor e a Zaine tentando fazer backing vocal (segunda voz) pra mim.

Peguei um livro de receita e coloquei na pagina do pudim, peguei os ingredientes, e comecei a fazer o pudim.

Depois de pronto, colocamos na geladeira.

—Bom, agora é esperar né ? -Perguntei limpando as mãos no pano da mesa mesmo.

—Que tal a gente chamar o Heath pra experimentar ? -Sugere ela, eu gelo e uma ideia maligna me vem em mente.

—Nhé, pode ser.

—SERIO ? -Perguntou ela com os olhinhos brilhantes.

—Não! -E comecei a rir.

—Aí Katerina! Você é muito má. -Diz ela cruzando os braços e fechando a cara.

—Daí meu apelido querida. Aí cara, como eu sou troll. -E comecei a rir de novo, lembrando da cara dela.

—Tá! Pelo menos leva um pedaço pra ele. -Pede ela atrás de mim enquanto eu ia verificar o pudim.

Ah! Nem morta.

—Não.

—Por favor, por favor, por favor, por favor ...

—TÁ! Mas que coisa, eu ein! Casa logo com ele. -Exclamei irritada, ela levantou as sobrancelhas e me encarou.

—Ciúmes é Kat ? - Perguntou ela rindo maliciosamente, fecho a cara.

—CLAAAAARO que não! Eu ein, me respeita menina! -Respondo, cruzando os braços.

Ela sorri maliciosa. Fecho a cara.

—Fingo que acredito.

*

Cara, sabe quando surge aquela vontade de matar alguém, por ela te obrigar a fazer uma coisa? Pois é, é exatamente isso o que eu to sentindo.

Cadê os Serial Killers quando precisamos deles ?

Ah! Mais a Zaine me paga aquela ... coisa.

Olhei pra trás, e ela tava lá na porta sorrindo e fez sinal pra mim seguir em frente, respirei fundo e toquei a campainha, esperei e o Trevisan abriu a porta, meu coração disparou e arrepios surgiram, se espalhando.

—Oi. -Ele me analisou de cima a baixo, corei, e olhou pro pudim com uma cara interrogativa, meio tipo que pensando em qual veneno eu botei ali dentro.

—É pra você. -Eu disse interrompendo seus pensamentos e tentando controlar os meus. -E não tem nenhum veneno, ou algo do gênero. -Eu entreguei o prato e já ia embora.

—Ah! A Zaine me forçou a trazer pra você. -Digo, caso ele pense algo errado.

—Katerina espera. -Me virei, louca pra sair logo dali.

—Quê ?

—Obrigado. -Diz ele sorrindo, aquele sorriso lindo dele.

Acho que vou infartar.

—Hum, tanto faz. -Fiquei sem graça, como eu sempre ficava quando ele dava aquele sorriso, tentando me livrar dos arrepios que surgiam e corri pra casa.

—Muito bom, amiga, pensei que você ia jogar na cara dele ou algo do gênero.

—Não encontrei motivo pra fazer isso. -Digo balançando a cabeça.

—E desde de quando você precisa de motivo pra fazer alguma coisa ? -Pergunta ela rindo e erguendo a sobrancelha.

—Zaine me erra vai! -Digo pra ela e subindo as escadas.

—É o amoooorrrr! -Ela cantou lá de baixo.

—Vai se danar!! -Gritei e bati a porta do quarto.

Cara de uma coisa eu sei, preciso ficar longe do Trevisan.

XXX


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Notas finais do capítulo

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