Bad Girl escrita por Cruel


Capítulo 1
O maldito


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa é minha primeira fic então vão com calma kkkkk e só. Então divirtam-se, comentem e etc.
Esta é a doida da autora de vocês do futuro, estou modificando a série aos poucos então, comentem o que acharam, beijos, cambio desligo.



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Lá estava eu, olhando de novo pela janela, a única luz que tinha era a lua, e era uma lua bem gorda e grande, olhei pra traz e vi o Heath.

Heath Trevisan. Meu maior pesadelo.

É alto e moreno, com cabelos bronze e algumas mechas castanhas formando um topete bonito e meio bagunçado. Seus olhos são de um verde forte mas claro ao mesmo tempo.

A boca, rosada e parece bem macia, o nariz perfeito.

No geral, ele é muito bonito, e um rapaz de família e é meu vizinho.

Ele me olhava com cara de apaixonado, ficamos nos encarando por um bom tempo.

—Katerina, você não sabe o quanto mexe comigo. -Ele vinha me beijar, seus lábios roçando nos meus, meu coração disparando que nem um louco e eu já ia meter a minha mão na cara dele, mais ai eu caio da cama.

*

Não, eu não sou lésbica, acho o Heath um gato e tudo mais, mas já ando tendo esse sonho durante umas duas semanas, sempre a mesma droga de sonho, sempre acabava com o mesmo final, eu caindo da cama.

Porra, eu já tava toda dolorida, eu já falei pra vocês que odeio o Heath ? Pois é eu odeio o Heath Trevisan. E odeio mais ainda por que eu acordo meio, ''mexida'' com esse sonho, ele estava tão lindo, tão desejável, isso estava me matando de ódio, eu, Katerina, não posso amar, meu coração é de pedra, pedras não amam, não sentem. Então como isso é possível ?

Nossa história é conturbada, ele era cafajeste e me zoava sempre que podia até isso se tornar uma amizade, muito confusa e estranha.

Só que eu gostava dele, tinha uma paixonite por ele.

Mais eramos só amigos. Ele sabia que eu gostava dele e ficava com outras meninas na minha frente, aquilo me machucava e começou a afetar nossa amizade.

Comecei a azedar com ele, dando patadas nele, o tratando como ele merecia naquela época e isso durou até hoje.

Até ele se apaixonar por mim e mudar, mudar seu jeito, largas as más companias e me tratar melhor, deixou de ser cafajeste e virou outro Heath Trevisan. 

E o jogo virou. Agora eu piso nele.

Me levantei xingando e amaldiçoando até o papa, quando o maldito do despertador toca, me assusto e dou um pulo pra trás e bato minha cabeça com força no no guarda-roupa, ele treme.

—Desgraça! -Praguejo, massageando minha cabeça, que lateja.

—Olha a boca menina, para de falar o nome da pelada! -Grita minha mãe lá de baixo, ela odeia quando eu xingo esses nomes.

Bufo irritada e revirando os olhos, vou pro banheiro e me olho no espelho.

Pele clara, olhos verdes, com enormes olheiras em baixo, o cabelo preto, me deixa ainda mais branca.

Sempre me achei meio sem sal, mas estava satisfeita com minha aparência, por mais sem graça que fosse, eu me achava bonita e era isso o que importava.

Suspiro, o sonho voltando em minha cabeça, respiro fundo, fechando os olhos com força. Seja forte pensei pra mim mesma, abro os olhos e escovo os dentes depois tomo banho, me visto (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=126568983&.locale=pt-br) e desço.

Eu não acordo com muita fome, sou muito enjoada de manhã então como uma maçã.

—Bom dia querida, acordou cedo hoje. -Me cumprimenta mamãe, enquanto ensaboa uns copos, eu sento na bancada de mármore e dou uma mordida na maçã bufando indignada com ela.

—Mãe tenha dó de mim eu estou cansada. -Faço cara de anjo mas ela não cai nessa, minha mãe já é, vamos se dizer,''prevenida'', contra mim.

—Cansada de que me diz ? Você não trabalha, e não lava nem um copo nessa casa e ainda diz que tá cansada ? -Fecho a cara.

—Eu estudo sabia ? Cansa bem mais porque cansa mentalmente. -Me defendo, e me viro pra encara-lá. -Mãe, vou dar uma saída tá ? -Precisava me distrair, me livrar da infecção Heath Trevisan.

—Onde você vai ? -Pergunta ela lavando os copos.

—Vou na pracinha. -Balanço as pernas a observando.

—Hum, tá, mais toma cuidado viu Katerina ? Leva a Regan também. -Olho indignada pra ela, eu queria ir sozinha! -Porque ?

—Por que sim, agora vai logo antes que eu mude de ideia. -Ela ordena já alterando a voz.

Suspiro irritada e pulo da bancada.

—Merda! -Resmungo indo chamar minha irmã mais velha.

Nós moramos nos Estados Unidos, nos mudamos pra cá quando tinha cinco anos de idade, então foi rápido eu me adaptar.

Moramos em Casper, a segunda cidade mais populosa de Wyoming, é um lugar tranquilo, e não é considerado uma cidade pequena.

É localizada no estado norte-americano no condado de Natrona, é uma cidade com arvores por todo canto, e um rio chamado rio Platte Norte muito bonito, ele atravessa a cidade.

Ela é mais cercada de terra do que de água.

Nós moramos numa vizinhança perto do centro da cidade, basta pegar um ônibus pra chegar lá.

A viagem não dura muito, demora quarenta minutos a uma hora pra chegar lá.

Só o mercado é a duas esquinas lá de casa, o resto é tudo no centro o que é bom por que não precisamos ir ao centro, minha escola fica a uma esquina da minha casa e tem a peste do meu vizinho.

*

Lá estava eu, andando com a minha irmã e ela estava, como sempre, pendurada naquela porra de celular, que eu sempre torcia pra cair dentro da privada.

Serio isso é muito irritante e me dava nos nervos.

É sério! No dia que ele cai na privada eu festeja durante uma semana inteirinha ou mais, ninguém sabe.

Nossa relação não era uma das melhores, até por que ela era popular e eu a excluída.

Aonde quer que nós chegássemos sempre preferiam a ela, a mais velha, a mais bonita, a mais popular e apesar de isso não me afetar, afetava a ela.

Ela agia como era pedido, nunca sendo ela mesma e sempre tentando agradar a todos sem se colocar em primeiro lugar.

Sempre a odiei por isso e sempre caminhei pelo caminho oposto, sem fazer questão de ser aceita, muito menos adorada.

Ela finalmente desligou o maldito do telefone rindo e eu resmungo.

—Eu ainda torço para essa praga cair dentro da privada.

Ela bufou. Revirando os olhos e cruzando os olhos.

—Como sempre né Kat ? -Fala ela sorrindo.

Rosno e cruzo os braços.

—Para de implicar coisa. -Sentamos em um banquinho. -Como você tá ?-Pergunta ela, reviro os olhos.

—Você se importa ? -Revido, ela me encara e franze a testa, com raiva.

Ninguém nunca quer saber mesmo, muito menos ela.

—Porque você vive dando patada em todo mundo, ein? Vamos, divide as coisas comigo eu sou sua irmã! -Ela explode, como se eu estivesse errada, não sou eu que fico no telefone vinte quatro horas por dia sem dar atenção pra família!

—''Querida'', esse é o MEU jeito se você gosta ou não eu não me importo, se vira, se acostuma, bom pelo menos eu não fico pendurada no celular vinte quatro horas por dia, sabia que isso é doença ? Se eu fosse você eu ia me tratar. -Eu sorrio falso pra ela e me levanto.

Continuei andando, deixando ela pra trás.

Saco! Odeio pessoas xeretando minha vida, se eu quisesse falar alguma coisa já teria falado! 

 O sonho volta em minha mente, tomando conta de todos meus pensamentos, as sensações dominado meus sentidos e os sentimentos me dominando por inteira, a entonação de sua voz voltava cantando em meu ouvido, parecia a sinfonia mais linda pra mim, suas palavras eram suaves e quentes.

Um sorriso bobo estava estampado em meu rosto, franzo a testa e balanço a cabeça, confusa e com raiva, Heath estava mexendo comigo e eu sabia, não podia deixar aquilo acontecer, de jeito nenhum, eu prometi pra mim mesma!

Não sei por que aquele traste não sai da minha cabeça! Tantas pessoas por ai e tinha que ser logo ele ? O idiota do meu vizinho e meu quase melhor amigo ? 

Eu estava tão fixada na minha pequena briga com Regan e em Heath, que nem notei o quanto o dia tava lindo, bom pelo menos pra mim.

O céu estava cinzento e carregado, um friozinho se espalhava, refrescando aquela manhã agitada, sorrio comigo mesma, cruzando os braços.

—Perfeito. -Sussurro, ainda observando o céu e andando, quando ia olhar pra frente dei um encontrão com um ser. -Aí, caramba, olha pra frente cassete! -Murmuro com uma raiva mortal, querendo trucidar esse ser.

Massageio meu ombro.

Sério, eu já estou toda quebrada e ainda chega esse ser e terminar de me matar, mereço, devo ter pregado chiclete na cruz só pode!

—O mesmo pra você, boca suja. -Olhei pro sujeito, era o maldito...

XXX


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Notas finais do capítulo

Comentem please !!!!!