Perdida na Ilha escrita por Ann_Cullen


Capítulo 7
VI - Perdida na Ilha - Voltando para casa


Notas iniciais do capítulo

Oiii amores de mi vida!
Eu não disse que estaria aqui hoje? kkkkkkk
Bem, eu li, amei e respondi todo o comentários.
Agradeço a gigicullen, Leth Cullen, AnaBeatrizSA, GiihMore, Ana Luisa, HELEN FREITAS, debora gabi, sabrinna, Kelly Karina, Karem cullen, thaissasantos, Grey, LiliBazRui.
Então... Eu queria que vocês comentassem bem muito hoje, pois eu queria chegar aos 80 comentários :)
Vamos ler!!!








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Capítulo seis

Dor.

Náusea.

Escuridão.

Foram as três primeiras coisas que eu senti quando acordei. Tudo estava escuro ao meu redor, eu quase não conseguia enxergar quase nada. Tentei levantar, mas meu corpo parecia que pesava uma tonelada.

Suspirei. O que aconteceu? Só me lembro de Edward atacando o animal e nada mais. Com muito esforço, girei a minha cabeça para o lado esquerdo a procura do meu selvagem. No entanto, a escuridão anunciada pela noite não me permitia distinguir muito ao meu redor.

Retumbei minha cabeça na velha almofada de Edward, gemendo de dor quando ocorreu o contato.

Fechei os olhos, angustiada. Estava sentindo dor e meu estômago estava embrulhado como se borboletas estivessem lá dentro batendo suas asas freneticamente.

Por mais que eu percebesse que ainda era noite eu não tinha nenhuma noção de quanto tempo estivera inconsciente. Ainda era a noite em que ocorreu o ataque? Ou não?

Respirando fundo juntei toda a minha força e sentei-me. Gemi. Minha cabeça estava latejando e os meus arranhões, ardiam. Eu sentia vontade de chorar e queria o Edward perto de mim.

Tentei levantar desta vez, mas escutei passos humanos. Era o Edward.

– Edward – disse aliviada, indo ao seu encontro.

Abracei-o forte sentindo seu cheiro másculo e amadeirado. Aquilo me confortou de uma maneira tão grande que me senti bem melhor.

– Bella cama. – falou separando-me do seu corpo.

– Eu estou bem, Edward. - tentei tranquilizá-lo.

– Não! Bella deitar, agora. – ordenou elevando a voz.

Olhei confusa, ele nunca falou comigo daquele jeito. Meus olhos encheram de lágrimas e eu saí dos seus braços. Eu sei, estou sendo ridícula, quase fazendo uma cena. Mas eu estava com dores e a última coisa que eu queria era meu selvagem gritando comigo.

Mas quando o vi olhando-me tão preocupado meu coração derreteu. Deixei de besteira e fui para os seus braços novamente.

– Desculpe-me – pedi perdão.

– Bella cama. – falou novamente com mais rigidez.

Dessa vez o obedeci, deitei na nossa cama e ele começou a me analisar. Senti o toque dos dedos cálidos e suaves em meus arranhões. Fiz careta, eles ardiam. Ainda não dava para ver agora, mas quando amanhecer estará bem avermelhado.

Edward percebeu meu mal estar e pegou um pote que parecia estar cheio de erva. Eu não saberia dizer o que era, mas tinha cheiro de mato. Com uma delicadeza impressionante para um homem de porte como a do meu selvagem, ele começou a colocar as ervas sobre as minhas feridas, cuidando dos meus machucados.

Era gelado, isso diminuiu a ardência.

Quando ele terminou de aplicar as erva nos meus cortes superficiais ele começou a tocar o lugar em que eu bati a cabeça. Edward continuou a cuidar do ferimento dela, quando terminou o selvagem pôs a minha cabeça delicadamente no seu colo e a ergueu com um braço encostando água nos lábios dela.

Quando acabei, Edward me colocou confortavelmente na nossa cama.

– Bella dormir. – mandou meu doce selvagem e eu não hesitei em obedecê-lo.

[...]

Quando acordei me sentia muito bem. Abri meus olhos e vi que era de dia. Suspirei aliviada. Levantei rapidamente, sentindo uma leve tontura. Isso estava ocorrendo continuadamente.

Recriminei-me mentalmente por ser desleixada. Percorri meus olhos pela campina e vi Edward sentado na beira do riacho, ele parecia triste e cabisbaixo.

– Edward? – chamei-o baixinho percebendo a rouquidez da minha voz.

Ele virou a cabeça em minha direção rapidamente e correu para mim, abraçando-me desesperadamente.

– Bella, Bella, Bella – repetia meu selvagem sem parar.

– Estou aqui meu amor. – respondi junto a seu corpo confusa com sua reação.

Por que ele estava daquele jeito, como se, como se quase tivesse me perdido? Levantei meu rosto para olhar o seu e vi que seu rosto estava banhado por lágrimas.

Oh não. Meu selvagem estava chorando.

– Não chore Edward, não chore. – falei limpando as lágrimas do seu rosto.

–Bella não acordar, Edward muito triste, muito triste. Edward tocava na Bella pra acordar, mas Bella continuar como mãe de Edward.

Meu Deus! Edward pensou que eu tivesse morrido.

– Estou aqui agora querido. Viva. Graças a você.

Ele me abraçou e beijou-me como sua vida dependesse daquilo. Quando nos separamos fomos ao riacho tomar banho.

– Edward, eu estava pensando em ir à praia. Aquela em que você me viu pela primeira vez, entende?

Ele me olhava meio confuso.

– Eu queria tomar banho de mar. Naquela água salgada – disse quando vi que ele não entendia o que eu falava.

– Água ruim perto de onde Edward achar Bella?

Eu assenti.

– Eu queria ficar lá por um tempo. Nós sempre estamos nessa campina, ai eu pensei em ficarmos um tempinho por lá, pois é tão bonito quanto aqui. O que você acha?

– Ok.

Eu dei um sorriso gigante, ele retribuiu.

– Eu irei arrumar algumas coisas pra levar, podemos ficar uns dias lá e curtir um pouco.

Aproximei dele e comecei a lhe beijar, acariciando seus músculos lentamente. Ele gemeu e atacou meus lábios.

– Nós poderíamos meio que fazer uma lua de mel, mesmo sem sermos casados. – eu disse rindo com seu entusiasmo para beijar.

– Lua mel? – perguntou com os olhos estreitos – O que ser isto?

– É quando pessoas que se gostam vão para um lugar diferente, curtir um ao outro e fazer muito, mas muito amor.

– Edward gosta de fazer amor – disse meu selvagem.

Eu ri. Eu que o diga – pensei.

– Então? Que tal irmos à praia?

Edward assentiu.

– Bella?

– Sim?

– Edward só poder fazer amor com Bella na Lua mel?

Eu ri alto, jogando a cabeça para trás.

– Não.

E isto foi o suficiente para ele se aproximar de mim e me tomar como sua mulher.

[...]

Deslumbrante. Era a definição da praia desta ilha. Acho que quando cheguei aqui estava tão tomada pelo medo que não notei muito bem a beleza deste lugar.

Já fazia três dias que Edward e eu estamos nessa parte da ilha, está sendo muito bom. Não é que eu desmereça minha casa, mas é que é bom sair da rotinha de vez em quando.

Nossa “Lua de mel” estava sendo muito divertida, eu e meu selvagem fizemos muito amor. Não posso deixar de suspirar quando eu lembro as nossas aventuras.

– Bella fome? – perguntou Edward

– Estou sim.

Ele saiu para pegar algo para comermos, mas o impedi.

– Edward você poderia aproveitar e pegar aquele pente na nossa casa? Eu me esqueci de pegar quando a gente veio para cá e meu cabelo está parecendo uma bucha.

Ele assentiu. Eu beijei seus lábios e ele se foi. Para não ficar entediada eu comecei a andar pela praia apreciando tudo isso.

Comecei também a pensar no mundo lá fora. Como será que está o meu pai? E a Alice? E o pessoal da Editora Cullen? Será que um dia sairei daqui? E o Edward, será que ele gostaria de ir comigo se isso acontecesse?

Suspirei um pouco triste, era nesses momentos em que eu me sentia a aquela grega Calypso confinada numa ilha.

Balancei a cabeça afastando meus pensamentos. Levantei a cabeça e fitei o horizonte. Então, meu coração acelerou. Quando avistei o horizonte tudo o que consegui olhar foi um barco que vinha em direção a essa ilha. Um maldito barco.

Meu coração batia freneticamente, o barco que vinha em direção à ilha me mostrava uma chance de voltar para casa.

– EDWARD – gritei me aproximando da floresta.

Ele precisava estar aqui quando o navio voltar, assim nós poderíamos voltar para casa. E se o Edward não quisesse ir, eu insistirei até ele ir comigo, mas ele não ficará sem mim. Nunca mais ficará sozinho. Nunca mais.

– EDWARD – gritei mais alto.

Só que ele não veio, deveria estar na nossa campina. Maldita hora em que fui pedir para ele buscar meu pente.

O barco já se encontrava perto da ilha e um bote com algumas pessoas já se aproximava da praia. Permaneci escondida por trás de uma palmeira, afinal não se pode confiar em qualquer um que chegue aqui.

Mas eu não permaneci muito tempo escondida, pois quem estava no bote não era ninguém menos do que Charlie Swan, meu pai. Com ele havia outras pessoas, o Jasper, meu irmão, e o Emmett, seu melhor amigo.

– PAI – gritei o mais alto que pude.

Ele olhou em volta alarmado procurando por mim. Saí de trás das árvores e corri em sua direção.

– PAPAI – gritei mais perto dele.

Ele me viu e abriu um grande sorriso.

– BELLA – e veio na minha direção. Ele me pegou nos seus braços e me girou como se eu fosse aquela menininha de seis anos com Maria Chiquinha.

– Oh pai, senti tanto sua falta. – murmurou no seu ouvido.

– Eu que senti Bella – sussurrou ele com a voz embargada com o choro.

Ele me afastou e olhou para mim.

– Você parece muito bem filha.

– E eu estou pai como nun... - nunca fiquei antes – era isso que eu ia dizer até ser interrompida com um grito de Edward.

– BELLA

Virei-me sorridente em sua direção, mas ele não retribuiu, só continuou correndo em minha direção. No seu rosto continha uma expressão de fúria e medo. Medo?

Ele chegou perto do Emmett que eu nem tinha falado ainda e o empurrou com uma força sobrenatural, foi aí que eu entendi, Edward pensava que eu estava sendo atacada por eles.

Meu pai pegou meu braço e me abraçou enquanto afastava para trás. Edward vendo isto apressou seus movimentos. Correu rapidamente em direção ao Jasper e antes que eu pudesse gritar para ele parar eu ouvi algo que fez meu coração perder numa batida.

Um tiro.

Procurei a origem dele e vi meu pai atrás de mim com a arma apontado para Edward. Depois tudo se moveu em câmara lente. Desesperada, olhei para ver se o Edward estava bem. Ele olhou para mim e cambaleou e caiu.

Seus olhos não saíram um minuto dos meus.

– NÃO. – gritei em plenos pulmões. – NÃO, NÃO, NÃO.

Meu pai que tentou me abraçar, mas eu soltei-me dele e corri para Edward. Ajoelhei-me e o toquei. Tinha sangue nele.

– Bella – falou baixinho e pendeu a cabeça de lado.

– NÃO. – gritei mais uma vez.

Olhei para ele novamente desesperada. E foi sentindo o cheiro do sangue e com medo de perder o amor da minha vida que desmaiei.


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Notas finais do capítulo

Eu acho que fui um pouco má de ter parado nessa cena e tenho certeza que tem alguém querendo me matar. kkkkkkkkk
Mas fiquem calmas, se tiver 80 comentários o suspense acaba amanhã, senão só terça-feira mesmo. kkkkkk.
Bjos meus amores.
:)