Perdida na Ilha escrita por Ann_Cullen


Capítulo 5
IV - Perdida na Ilha - Cíumes


Notas iniciais do capítulo

Oi amores de mi vida, olha quem está aqui mais cedo do que o previsto com um capítulo novinho. kkkkkk
Fiquei mto feliz com seus lindos comentários meninas. Agradeço a : cris2010, Kelly Karina, Grey, GiihMore, AnaBeatrizSA, Leth Cullen, eliza camilli, sabrinna, debora gabi, HELEN FREITAS, Karem cullen, Prisc-little, Gaby Cullen Black, Vitoria Barros de Oliveira.
Obrigada a todas vocês. Quero também dizer que estamos na fase final da fic e que só faltam mais dois capítulos, assim terça que vem eu já tenho concluído a minha história.














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Capítulo quatro

Há uns dois anos, durante meu horário de almoço, eu estava sentada numa lanchonete olhando as pessoas, mas não tinha nada de interessante, o dia estava super entediante, eu estava super entediada e tudo me tirava do sério.

Lembro-me que recebi meu almoço e comecei a comê-lo sem vontade. Cada vez mais o tédio me incorporava até que eu comecei a escutar a conversa de duas mulheres sentadas ao meu lado.

Não me culpe ou me ache enxerida, é que foi impossível eu não escutar e eu estava tão entediada de olhar as pessoas que comecei a escutar a conversa.

Elas falavam sobre o amor, porém estavam de lados antagônicos. Uma acreditava e se dizia apaixonada e a outra bufava dizendo que isso era besteira.

– Então, o que você define como esse o "amor verdadeiro"? - perguntou a desacreditada com escárnio.

– É amar uma pessoa pelo jeito que ela é com seus defeitos e qualidades. É quando você quer estar com aquela pessoa sempre e deseja celebrar com ela todos os momentos alegres e que fica triste quando o outro está.

– Eu discordo, acho que o amor está relacionado com química sexual.

Eu ouvia elas discutirem a problemática e ficava pensando em quem eu concordava. Então comecei a rir, pois achava essa discursão uma bobagem. Não me crucifiquem pensando que eu não acredito no amor, pois acredito. Eu apenas achei que isso nunca aconteceria comigo. Apenas achei.

Todo mundo sabe o destino é traiçoeiro e prega peças em você. Porque? Bem, nesse exato momento aquela que já estava conformada em pensar que não amaria ninguém, nunca esteve tão apaixonada.

Suspirei abraçando meu selvagem pela cintura. Ele apertou seus braços ao meu redor e beijou meu pescoço, excitando-me.

Eu ri e abri os olhos encontrando-o acordado.

– Só precisou de uma aula para você aprender a me fazer queimar, hein Edward?

Ele sorriu levantando.

– Edward gosta de amar a Bella.

Meu coração acelerou.

– Eu também amo. - Ele se aproximou e me beijou lentamente.

Quando nos separamos ele saiu para pegar algo para comermos. Olhei em minha volta, procurando alguma coisa para fazer e avistei o baú próximo da cama. Eu estava tão absorta fazendo amor com Edward que nem o abri antes.

Aproximei devagar e fitei o nome escrito nele: Edward . Toquei e o abri encontrando algumas coisas. A primeira coisa que eu vi que tinha era algumas peças femininas. Femininas! Será que tinha alguma mulher com Edward aqui? E é por isso que ele faz sexo tão bem?

Meu coração apertou só de imaginar tal coisa. Edward é meu selvagem e de mais ninguém.

Além de algumas peças de mulher tinha roupas de criança, um pente, uma tesoura e alguns perfumes. Eu estava confusa, essas coisas não pareciam ser do Edward? Será que realmente tinha uma mulher aqui e uma criança? Essa criança seria seu filho?

Oh Deus.

Fui tirada dos meus devaneios quando vi Edward entrando na campina. Ele trazia diversas frutas na mão.

– Para Bella - e estendeu para mim.

Eu peguei dando um sorrisinho amarelo. Pensando na outra que estava aqui com ele. Será que ele a amava?

– Bella bem? - perguntou Edward com uma ruga de preocupação.

É melhor eu resolver isto de uma vez.

Eu soltei as frutas que ele tinha me entregado e cheguei perto dele pegando seu rosto com as duas mãos

– Edward, aqui nesta ilha já teve outra pessoa? - disse devagar e fazendo mimica para que entendesse bem - Outra pessoa parecida com eu, a Bella?

Ele continuou olhando-me e assentiu. Parei de respirar instantaneamente. Quem era a vadia que o deixou sozinho nessa ilha?

– Quem era a mulher? - perguntei com o coração acelerado. O ciúmes ardia no meu peito.

Ele fez uma cara pensativa e respondeu:

– Ma-ma-ma

– Mãe? É isso que quer dizer?

Ele assentiu. Respirei aliviada.

– Onde ela está agora?

Ele nada disse só fechou os olhos e deitou-se, imóvel. A mensagem era clara, sua mãe tinha morrido.

– Oh Edward - me abaixei e fui abraçá-lo. - Acho que as roupas de criança devem ter pertencido a você, não gosto nem de imaginar você todo esse tempo aqui sozinho.

Eu chorava só de imaginá-lo sem ninguém. Edward pegou uma lágrima que escorria dos meus olhos e ficou olhando para ela.

Eu ri um pouco.

– Isso são lágrimas e caem dos olhos quando estamos felizes ou tristes. - expliquei.

– Bella triste ou alegre?

– Eu estou triste por você e pela mãe que você perdeu. - limpei os meus olhos - Mas chega de choradeira.

Ele passou seus dedos no meu rosto e limpou as lágrimas.

– Obrigada - agradeci.

Aproximei do seus braços e fiquei lá até que tive uma grande ideia. Me lembrei da tesoura e do pente que havia dentro da caixa e pensei que estava na hora de mudar o visual do meu selvagem.

Sai dos seus braços sem dar explicação e corri até o riacho colocando água na pequena bacia, abri o baú pegando o pente e a tesoura e cheguei perto de Edward.

Ele só me olhava.

– Edward seu cabelo está tão grande, assim como sua barba. Que tal se eu cortá-los? - perguntei.

Ele continuava a me fitar. Suspirei e aproximei o pente dos seus cabelos penteando-os.

Ouvi ele gemer.

Sorrindo, umedeci seus cabelos e os cortei. Quando terminei meu trabalho fui cortar a sua barba, não tinha como rapá-la, mas tinha como deixar mais curta. Depois de uns minutos eu já tinha finalizado. Olhei meu doce Selvagem e ofeguei.

Ele não estava bonito, estava deslumbrante, mais que perfeito, belíssimo. Aproximei mais dele e sem aguentar beijei-o.

Ele gemeu apertando minha cintura. Céus, esse homem sabe agradar uma mulher.

Ainda relutante separei-me dele e o puxei em direção ao riacho.

– Olha Edward, é você.- disse apontando para seu reflexo na água.

Ele sorriu sem demostrar muita importância no fato e pulou dentro da água. Nu. E, sem hesitar, fiz o mesmo.

Dei um mergulho e quando emergi o vi. Louca de desejo nadei até seus braços beijando-o. Ele pegou minhas pernas e colocou ao redor do seu quadril já me penetrando, começando em um delicioso vai e vem.

É ninguém mais me separa do meu doce selvagem.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram do capítulo que veio antes do tempo? Espero que sim. kkkk
Sexta eu posto o penúltimo capítulo.
Bjos Meninas