Quebrando as regras escrita por Carrie Collins


Capítulo 25
Ressaca. David estranho. Vadia loira.


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem a demora!! :( Aqui vai um capítulo, para uma leitora, que me fez voltar a escrever por livre e espontânea pressão. Beju, Thaane!



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Quando acordei estava completamente nua, enrolada em um lençol. Jean estava de costas para mim, sua costa nua e com alguns arranhões, presenteados por mim, na noite passada. Estava com uma dor de cabeça de matar e uma sede terrível.

Tomei um banho quente e me vesti, desci as escadas, meio sonolenta. Quando cheguei à cozinha, David estava lá. Só de bermuda, sem camisa. Seu cabelo desgrenhado o deixara incrivelmente atraente naquela manhã, sua tatuagem totalmente amostra já não era novidade para mim. David comia uma torrada, e quando apareci na cozinha, seus olhos azuis queimaram em mim, mas não como em todas às vezes, que me olhava sempre, como se quisesse me devorar em todos os momentos. Seus olhos me reprovavam. Fiz meu café e sentei-me ao seu lado.

– Bom dia. – Murmurei, depois beberiquei meu café. – Dormiu bem?

– Dormiria melhor se não ficasse tentando imaginar o que aconteceu naquele quarto. – Falou em um tom grosseiro, porém, baixo.

– O que? – Estreitei os olhos. – Ficou maluco?

– Eu falei a verdade sobre uma garota só. – Ele estava realmente zangado.

– David... Nós não podemos mais, entendeu? – Sussurrei para ele.

– Você gosta mesmo dele? – David perguntou-me, depois deu uma mordida em sua torrada.

– Desde os meus 15 anos de idade. – Disse.

– Bom... Então... Se é assim que você quer. – Ele deu de ombros e saiu da mesa, me deixando sozinha.

David deveria estar realmente muito bravo, agiu estranho a viagem inteira. Que história é essa de uma garota só por período? Ele não tem cara de ser assim! Quebrar regras é bem mais a cara dele. Porém, eu não vou mais cair na sua. Eu realmente gosto do Jean, e não vou ficar dividida por alguém que está namorando minha melhor amiga, além do mais, David não vê nada além de sexo quando olha para mim!

O dia passou lento demais, supliquei para que acabasse logo e eu pudesse ir para casa. Depois que almoçamos, arrumamos nossas coisas e seguimos viagem. Jean estava sempre com um sorriso lindo em seus lábios, eu fiquei um pouco quieta pelo o resto do dia, depois da conversa com o David. Estava pensativa. Todavia, isto era o certo a se fazer. Quando chegamos a Danbury, pedi que me deixassem em casa logo, porque meu pai iria para casa mais cedo, para evitar confusão. Despedi-me rapidamente de Jean, e acenei para Lola e David. David nem virou para olhar para mim, Lola sorriu e acenou animadamente.

Quando cheguei, finalmente, em casa. Me deparei com uma mulher, de longos cabelos louros e olhos estranhamente familiar. Um sorriso alvo brotou de seus lábios quando me fitou, estava sentada no sofá, com uma caneca de chocolate quente nas mãos, usando uma camisa do meu pai e uma calça moletom meio surrada.

– Oi?

– Olá. Como vai, Cher? Seu pai me falou muito sobre você. – Ela continuava sorrindo, como se tudo estivesse tão normal naquela sala. Apesar de tudo, tinha um sotaque estranho.

– Oi... Pelo o contrário, não me falou nada sobre você. – Lhe dei um sorriso amarelo, porém, ela riu.

– Sou Jennyffer! – Disse empolgada, seus olhos ficaram miúdos com o grande sorriso que deu. Mas por que diabos essa mulher está feliz em me ver?

– Oi, Jennyffer... Quem é você? E como entrou aqui? – Perguntei colocando minha mala no chão, pois minhas mãos já estavam dormentes.

– Seu pai achou que você iria chegar mais tarde, para quê pudesse me apresentar formalmente. – Continuava com aquele irritante sorriso estampado no rosto, e o pior de tudo, ela era incrivelmente bonita. – Sou a namorada de seu pai.

– Na... O que?? – Engasguei, gelei, to pretérita. Isso era impossível.

– Sim! – Riu. – Sabe, nos conhecemos alguns meses em uma cafeteria...

– Como assim? – Sentei-me na poltrona, ainda incrédula. – Você poderia me contar tudo detalhadamente, por favor?

– Ah, claro. – Ela sentou de volta no sofá e me encarou, agora estava séria. – Eu e seu pai no conhecemos em uma cafeteria, porém, como eu estava de passagem, para resolver algumas coisas, nós não nos conhecemos bem. E então, mantivemos contato pela internet, agora voltei para ficar, e sabe, estão nos dando muito bem.

– Hm, ok. Obrigada pela informação, Jennyffer. – Me levantei e peguei minhas coisas. – Pode ficar à vontade, e-eu vou para o meu quarto...

– Se precisar de alguma coisa pode me chamar! – Jennyffer sorriu. – Eu tive a liberdade de fazer o jantar...

– Ah, tudo bem. Só vou para o meu quarto um instantinho. – Sorri rapidamente e fui com passos acelerados para o meu quarto.

Como isso aconteceu bem no meu nariz e eu não percebi? Por que ele não me contou nada? Papai vai ouvir. Vai ouvir muito. E se essa mulher fosse ladra? Assassina? Esperasse-me com uma daquelas mesas de torturas? Poderia ser traficante, talvez. Eu sinceramente, achava que faltava neurônios em mim, porém acho, que em meu pai falta mais!

Como assim? Uma vadia loira? Dentro da sua casa? Isso ta muito estranho, e eu que achava que minha família era maluca, porque meu padrasto coleciona cavalos de brinquedo... Me manda notícias, XO.

Lola me respondeu logo depois que eu contei toda a história detalhadamente por SMS. Não tocamos nenhum minuto sequer no assunto sobre o final de semana que tivemos, ainda bem, pois não queria mais problemas para pensar neste momento.

Supliquei, rezei para que meu pai chegasse logo. Eu já estava cansada de ficar trancafiada no quarto, com medo da vadia loira da sala. Pensei em ligar para o David e perguntar qual era o problema dele, mas estava muito cansada para isso. Também pensei em ligar para o Jean e contar a história da loira a ele, mas não estava com saco para conversar sobre o final de semana.

Quando ouvi o carro estacionar e a porta bater, me deu uma felicidade sem igual. Levantei e ensaiei o que iria dizer várias vezes, depois desci. Parece que a loira o esperou na porta, eles conversavam baixo, então apareci na sala, e papai me viu.

– Cher... – Meu pai sorriu rapidamente, e Jennyffer foi para a cozinha, sem manter contato visual comigo. – Você chegou cedo.

– Sim... – Cocei a nuca. – Será que podemos conversar?

– Claro, vamos para o seu quarto... – Disse ele me acompanhando até o meu quarto.

– Você não tem nada a me dizer não, Sr. John Dewes? – Falei em um tom sério, enquanto ele me encarava, sentado em minha cama. Seus olhos azuis se estreitavam e estava com aquela típica cara de cão sem dono.


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