Quebrando as regras escrita por Carrie Collins


Capítulo 19
A casa do lago.




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Eu fiquei um pouco animada quando David colocou para tocar um dos meus discos favoritos dos Beatles. Cantarolei praticamente a viagem inteira com David, enquanto Lola mexia no celular, Jean também, mas eles paravam por um momento para rir um pouco, quando desafinávamos.

Fazia muito tempo que eu não ia a casa do lago... Ela estava exatamente do mesmo jeito. Aquele caminho de pedras até a curta escada de madeira, que dava para a casa, o pequeno jardim envolta da casa, que estava coberto de neve. Ela era um pouco modéstia, comparada à moradia de Lola. Acompanhada de vigas de madeira, a casa tinha um ar acústico. O andar de cima tinha uma varanda, que dava para uma vista linda, do lago, virado para o píer.

– Uau. – Jean disse, observando a casa, enquanto pegava minhas coisas e as dele na mala. – Que casa legal.

– Obrigada! – Lola sorriu, procurando algo em sua bolsa, e caminhando em direção a casa.

Jean e David pegavam as coisas enquanto eu caminhava com L até a porta, quando ela finalmente achou a chave abriu a porta e adentramos. Por dentro, a casa estava um pouco diferente. Havia uma lareira no centro da sala, um sofá enorme em formato de C ao redor desta. A sala de jantar continuava a mesma, e a cozinha também. Tinha também uma outra parte da sala, que continha uma televisão exagerada na parede, com uma estante cheia dos filmes que a mãe de Lola adorava. Alguns jogos e vinhos haviam também na instante, de decoração. E um grande sofá ficava bem no meio da sala, e havia um divã próximo a estante. A porta dos fundos continuava ali, enorme, e que tinha uma vista linda do lago.

– Gatinha, onde eu coloco nossas coisas? – Jean me seguia com as malas nas mãos.

– Ah, desculpe. – Sorri meio sem graça. – Deixe-me fazer um tour contigo pela casa.

Ele riu enquanto me seguia até as escadas. Subimos, então fiquei na dúvida... Haviam três quartos, um deles tinha uma vista linda, o que, de fato, seria o de Lola. Então decidir ficar com o mais distante do dela, para não correr o risco de esbarrar pela noite com David – O que seria possível, de fato –. Adentramos no quarto e Jean pôs as malas próximo ao armário.

O quarto era mediano e totalmente branco-neve, havia uma cama de casal, uma televisão a sua frente e uma pequena sacada, que dava para as outras casas um tanto distantes, e divididas por matas.

– Quarto legal. – Jean sentou-se na cama ao meu lado. – Você sente-se confortável em dormir no mesmo quarto que eu? Quer que eu fique no outro?

– Claro que não, Jean... Por que ficaria? – Ri. – Você é meu namorado, bobão.

– Ah, sei lá... – Coçou a nuca. – É um passo muito grande que estamos dando, talvez não esteja preparada.

– Claro que estou. – Sorri. – Escuta. – Me aproximei e o encarei. – Se encaramos essa de sermos namorados, temos que nos conhecer, não acha? – Mordi o lábio e coloquei uma de minhas mãos em sua nuca. – De todos os modos possíveis. – Dei um sorriso malicioso antes de beijá-lo calorosamente.

– Gostei da ideia. – Disse ele, ao separar nossos lábios por um momento, depois voltamos a nos beijar.

O ar estava curto enquanto Jean passeava sua mão em minha coxa sobre o jeans. Sentei em seu colo ainda o beijando, e então, ele pareceu se empolgar mais. Puxando um pouco meu cabelo e apertando sua mão contra minha cintura. Porém, depois, Jean simplesmente parou.

– Calma, Cher. – Ele riu, em seguida mordeu o lábio. – Ainda temos um final de semana inteiro para nos conhecermos bem.

– Tudo bem. – Dei de ombros ao me levantar. – Estou com fome. – Virei-me e saí do quarto.

Completamente diferente de David, Jean sabia esperar e se contentar... Por incrível que pareça, era respeitador, e gentil. De todos os sonhos que tive que Jean seria o homem da minha vida, nenhum deles retratava-o dessa maneira. Como alguém gentil e cavalheiro. Talvez, eu estivesse enganada, ele não era como qualquer cafajeste. Nessa relação, por tanto que não aparente, eu sou a cafajeste da história, e isso está começando a pesar. De alguma forma, me sinto mal, por ter enganado Jean, porém, nem estávamos realmente juntos enquanto me relacionava com David. Contudo, eu sei que não poderíamos ficar sozinhos. Não deveríamos. Meus instintos eram bem maiores que o meu raciocínio. Eu perto de David, nunca respondo pelos meus atos, de fato.


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