Amoureux de mon meilleur ami escrita por Arisusagi


Capítulo 10
C'est Fini


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse é o último capítulo, como podem perceber pelo título. E eu deveria estar escrevendo minha redação. Enfim, espero que gostem.



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Sinceramente, eu não esperava que Rook fosse capaz de manter um relacionamento por tanto tempo. Estávamos juntos há 6 meses, e, ao que parecia, ficávamos mais próximos a cada dia que se passava. Bastante de nosso tempo estávamos juntos e dava para ver que ele realmente gostava de mim.

Ele ainda flertava com algumas garotas, o que, confesso, me deixava muito irritado – mas, no fundo, não me preocupava; sabia que ele não me trairia.

Neste semestre, utilizamos todo tipo de pretexto para que ele dormisse em minha casa e vice e versa. Já dormimos juntos várias vezes, em todos os sentidos possíveis da frase.

Hoje Rook vai passar a noite aqui em casa, pois sua mãe está viajando e ele não gosta de ficar sozinho. Já são quase onze horas da noite e eu estou lendo um livro enquanto ele toma banho. Faz frio e o aquecedor está ligado, deixando o quarto um pouco mais quente do que o lado de fora da casa. Estou com uma camisa de mangas compridas e uma calça de moletom, ambas cinzentas.

Ouço a porta do banheiro se abrir, sem tirar os olhos do livro. Rook se senta ao meu lado, no sofá, vestindo somente calças e penteando os cabelos com os dedos.

– Ainda está lendo isso aí? - pergunta, envolvendo minha cintura com os braços e apoiando o queixo em meu ombro.

– É, mas já li o suficiente por hoje. – fecho o livro, marcando a página em que estava com um pedaço de papel.

– Vem cá. - diz, segurando meu queixo e me beijando.

Ele me deita no sofá e, sem separar nossos lábios, fica por cima de mim. Arranho suas costas levemente ao sentir suas mãos invadirem minha camisa.

– Posso tirar isso aqui? – Rook pergunta, levantando um pouco a peça.

– Pode. - ergo os braços, aproveitando a pausa para tirar meus óculos e colocá-los no chão junto ao livro.

Ele apalpa meu torso avidamente. Eu corro minhas mãos pelos seus cabelos, sei que isso o deixa louco.

– Não. - gemo, logo após sentir o elástico da minha calça ser puxado para baixo. - Meus pais estão em casa.

– Desculpa. – ele diz, deixando beijos pelo meu pescoço enquanto aperta minhas coxas.

É nesse momento que ouvimos uma batida na porta. Rapidamente desço do sofá, me sentando no chão. Rook senta-se também, e parece incomodado.

– Entra. - grito, com certo desgosto.

– Meninos? - minha mãe passa a cabeça pela fresta da porta. - Vim ver se vocês já estavam dormindo, o que estão fazendo?

Abro a boca para dizer algo, mas sou interrompido por um travesseiro que me atinge no rosto.

– Guerra de travesseiros!

Rook é ótimo em disfarçar situações como essa.

– Ah, precisava ficar sem camisa? Vão pegar um resfriado se continuarem assim! Ted, o que são essas manchas roxas nas suas costas?

Estremeço. Ela está se referindo às marcas que Rook deixou em meu corpo na tarde de hoje, enquanto nos divertíamos.

– Paintball. - digo a primeira coisa que surge em minha mente, e ouço um riso abafado vindo de meu namorado.

– Achei que você tivesse usado um colete! Por que não me disse que tinha se machucado tanto assim?

– Eu não queria que você se preocupasse… – vejo, pelo canto dos olhos, Rook vestir um moletom vermelho com capuz – provavelmente tentando esconder as marcas que fiz nele.

– Da próxima vez, me avise! Boa noite para vocês, não fiquem acordados até tarde!

– Pode deixar, senhora Kasane, já estávamos nos preparando para dormir. - ele se inclina para pegar o travesseiro que estava no chão.

– Ted, você pega os cobertores, certo? - minha mãe sorri. - Boa noite.

– Boa noite. - visto a camiseta e me levanto, indo em direção ao guarda-roupa.

– Não é um saco ser interrompido assim? - Rook se deita, abraçando o travesseiro.

– É, mas pelo menos minha mãe bate na porta antes de entrar.

Ele ri, acho que nos lembramos da mesma situação.

X

Foi há uns dois meses. Ele precisava de ajuda em física, então eu fui até sua casa enquanto sua mãe estava trabalhando.

Não preciso dizer que nem mesmo encostamos nos livros, certo?

Havíamos acabado de nos limpar e nos deitávamos em sua cama, nus, abraçados. Rook desembaraçava meus cabelos com os dedos, enquanto eu ouvia seu coração bater, ainda acelerado. Adorava ficar daquele jeito, sentindo o calor do seu corpo contra o meu e ouvindo sua respiração.

Foi aí que ouvimos a chave girando na fechadura.

– Run-run! - a mãe o chamou pelo apelido, e ouvimos seus passos lentamente se aproximando do quarto.

– Merda, merda, merda. - ele se levantou de supetão, tentando vestir sua cueca desajeitadamente.

– Rook, onde voc-… - ela abriu a porta, e se calou ao nos ver.

– Mãe! Eu posso explicar! - ele disse, enquanto eu me cobria com o lençol.

Os olhos dela correram pelo quarto, parando sobre o tubo de lubrificante que repousava no criado mudo ao meu lado.

– Não preciso de explicações. - falou com certa severidade - Vou ao supermercado e, quando voltar, quero conversar com vocês dois.

A porta foi fechada, e Rook ficou imóvel por alguns minutos. Sentei-me com certa dificuldade e comecei a me vestir.

– Rook. - murmurei, abraçando-o.

– Pode deixar que eu falo tudo. - disse, trêmulo.

Esperamos pela mãe dele na sala. Fiquei sentado no sofá observando meu namorado caminhar de um lado para o outro. Vez ou outra se sentava ao meu lado, e eu aquecia suas mãos frias entre as minhas enquanto tentava acalmá-lo.

Ela chegou cerca de uma hora depois, carregando duas sacolas de compras.

– Mãe! - ele se levantou, segurando minha mão e me puxando para o seu lado - E-eu e o Ted estamos namorando!

– Por que não me disse antes? - falou calmamente, colocando as compras sobre o balcão da cozinha - Eu estava desconfiada de vocês dois há muito tempo.

– O-o quê?! - ele me soltou. Seu rosto estava completamente vermelho.

– Ah, comprei isso aqui para vocês. - ela tirou um pacotinho preto de uma das sacolas e o atirou em nossa direção. - Sentem-se, vamos fazer um lanche.

– Mãe! - gritou Rook, apanhando o pacote de preservativos.

X

Foi algo embaraçoso, mas agora ela insiste que eu almoce em sua casa todo domingo. O pai dele não sabe de nada, e acho que todos nós sabemos que a reação dele não seria uma das melhores. Eu também não havia dito nada para os meus pais, e não pretendo fazê-lo enquanto viver sob o teto deles.

Peguei dois edredons no armário, e joguei um deles sobre o sofá e o outro em minha cama.

– Pra quê isso? Não vamos dividir a cama?

– Vamos, mas deixa isso aí. Para caso minha mãe desconfie.

Deitei-me em minha cama enquanto Rook apagava a luz do quarto, logo em seguida se aconchegando ao meu lado, me abraçando por trás e puxando o cobertor sobre nós.

– Tenta não deixar marca nenhuma da próxima vez, ela quase percebeu.

Recebi uma risada como resposta, seguida de uma mordida em meu pescoço. O desgraçado adorava de encher de mordidas e chupões.

– Meu sangue ferve por você. - sussurrou, beijando minha nuca.

– Que coisa brega. - puxei sua mão, que estava em minha cintura, e entrelacei nossos dedos. - Boa noite.

– Boa noite. - se mexeu, juntando nossos corpos - Eu te amo.

– Também te amo.


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Notas finais do capítulo

Ok, vamos aos agradecimentos finais. Primeiro agradecendo à Kizie super diva da balada por betar meus capítulos e me ajudar com essa e outras histórias, ao Scott por traduzir as paradinhas pro alemão pra mim e à Julia por me ouvir falar dessa fanfic desde o fim do ano passado.
Agora aos usuários do Nyah: Loli Kitsune, Kagami Yume, Tsuki Moonlight e hbo05; usuários do social spirit: ~homicialangel, ~Nana-chanNeko e ~AnnieYagami, usuários do ff.net: Hikari Vits e TetoxTei (mainly because they don't speak portuguese) por comentarem, favoritarem, observarem, etc.
Foi bem legal escrever essa fanfic, tive que planejar e tudo mais e foram 10 capítulos, é , bastante coisa.
Espero que tenham gostado



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