Bad Boy escrita por jupiter


Capítulo 5
5 - Bad Karma


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, gente!!
E aí, como prometido, aqui está o capítulo. Hoje teremos um dia não tão bom de Rose Weasley. Espero que gostem! Ah, e sigam o blog: lordekfanfics.blogspot.com
Ps.: Vocês viram o trailer de A Culpa é das Estrelas? Estou chorando até agora!!



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Bad Boy

Capítulo Cinco

Mal carma

Rose pensara que nunca teria uma semana tão ruim. Eu definitivamente fui uma mafiosa na minha vida passada, só pode, pensou Rose enquanto estava de braços cruzados debaixo da chuva.

Ela dormira na casa de Lily na sexta feira e no sábado já foi recebida com um Ron Weasley vermelho a esperando.

– Rose Jean Granger Weasley! – Ih. Ferrou. Usou nome completo… Pensou a ruiva quando chegou a sua casa e abriu a porta, encarando seu pai de braços cruzados e batendo o pé no chão.

– Hã… Oi para o senhor também pai. – Ela colocou a chave de seu carro em cima da mesa da mesinha ao lado da porta e tirou o casaco.

– Não me venha com essa mocinha. – Rose se assustou. Nunca ouvira o pai falar assim. – Recebi uma carta de sua escola.

O queixo de Rose caiu.

– O que? – Ela nunca, nunca, recebera uma carta de Hogwarts. Nunca fora para uma detenção. Nem fora repreendida pelo professor.

Ron brandiu o papel no nariz da filha, algo que ela riria se não fosse tão trágico.

– O que aconteceu?

– Leia. Leia você mesma mocinha. – Ele entregou o papel nas mãos da filha.

Ela arregalou os olhos enquanto lia a carta:

Caros senhores, Ron e Hermione Weasley,

Quem vos dirige a palavra é Minerva Mcgonagall, diretora e professora de Gramática em Hogwarts.

Os senhores devem ser informados que um aluno reclamou em minha presença que sua filha e estudante em Hogwarts, Rose Weasley, estava beijando seu namorado, Lorcan Scamander, em plena aula de História Clássica. O mesmo aluno disse que aquilo atrapalhou sua atenção nas palavras do professor e eles só pararam quando o professor chamou sua atenção.

De acordo com o Parágrafo Três, Linha 67, Página 22, do Código de Regras de Hogwarts, está explicitamente escrito: “É proibido alunos se beijarem ou namorarem dentro das dependências da escola.”

Com qualquer outro aluno, eu daria uma detenção. Mas como é a primeira vez que a Srta. Weasley – inacreditavelmente – apronta alguma coisa em Hogwarts, escrevi-lhes para tomar alguma providência quanto a isso.

Atenciosamente, Minerva Mcgonagall, diretora e professora titular de Gramática de Hogwarts High School.

Rose ergueu os olhos ao terminar de ler. Encarou timidamente o pai.

– Então, o que me diz disso? – Perguntou Ron ainda encarando a filha com a cara vermelha.

– Eu… Eu… – Gaguejou Rose.

– Eu não quero ouvir. Está de castigo até segunda ordem – disse Ron decidido.

– Que? Pai! Eu não fiz nada.

– Você desrespeitou uma regra da escola Rose Weasley. E ainda diz que não fez nada? – Ron gargalhou tão alto que Rose se sobressaltou. – E também quero que termine com esse Scamander.

– De novo pai? – Rose suspirou.

– Não fique suspirando. Vá para seu quarto. Só está autorizada para ir para a escola e voltar para casa. Só. Agora vá.

– Isso não é justo. – Reclamou Rose subindo as escadas. Infelizmente seu pai ouviu.

– Não é justo minha garotinha receber uma carta da escola repreendendo-a por ficar beijando durante a aula. Não é justo eu passar tamanha vergonha. Isso não é justo, mocinha. Ah, e não quero ver você junto com aquele… Aquele sem vergonha do Scamander. Hugo será meus olhos e meus ouvidos em Hogwarts.

Na segunda feira, ela estava indo junto com Lily para uma mesa – já que estava proibida de ficar perto de Lorcan –, quando alguém esbarrou nela, fazendo com que sua bandeja virasse em sua blusa. Infelizmente, naquele dia, que estava extremamente frio, serviram sopa.

Rose sentiu o líquido quente queimando sua barriga. Ela soltou a bandeja no chão e fez a única coisa que conseguiu:

Tirou a roupa.

Ela abriu o casaco e jogou no chão, pulando e gritando e tirou sua camiseta preta, mostrando seu corpo pálido e seu sutiã branco.

– Rose! – Alertou Lily, afinal ela não parecia ter noção do que fizera.

Rose começou a secar a barriga com a camiseta freneticamente. Só depois ela viu quem esbarrara nela.

– Jenna – disse a ruiva entre dentes. Infelizmente era ela mesma. Lysander e Bryanna estavam atrás dela. Com cabelos castanhos e lisos, olhos castanhos e um sorrisinho malicioso no rosto, Jenna Hicks sorriu para Rose.

– Weasley! Nossa, que barriga pálida. E pelo que vejo… Tem certeza que tem dezesseis anos? Parece ter doze.

Rose olhou para baixo e percebeu que estava só de sutiã. Seu rosto esquentou e ela sentiu-se corar fortemente enquanto o rosto de todos no refeitório voltavam-se para Rose. Ela ouviu o som de uma máquina fotográfica tirando uma foto sua.

Lily jogou sua bandeja no chão – espirrando sopa em Jenna, que deu um gritinho e se afastou – e tirou o casaco, tentando cobrir o corpo quase nu de Rose, mas Lorcan foi mais rápido.

Ele pulou de sua mesa e tirou a jaqueta do time que usava, jogando sobre os ombros de Rose e ela puxou, tentando cobrir o corpo inteiro.

Ela olhou com ódio para Jenna e, com lágrimas enchendo seus olhos, ela saiu correndo do refeitório, ouvindo algumas risadas.

Na terça e na quarta, ela ouvia murmurinhos por onde andava. Todos agora só se referiam a ela como “A Garota do Sutiã Branco”. Sempre que andava pelos corredores era bombardeada com olhares e comentários maldosos.

Por sorte, Lily, Albus e Lorcan, sempre andavam com ela. Embora Lily e Albus não gostassem muito de Lorcan – por o acharem muito metido –, o suportavam por causa de Rose, e ela se sentia eternamente grata por isso.

Certa vez, um garoto havia apontado descaradamente para Rose e comentado em voz alta:

– É aquela garota que parecia ter doze anos?

Como resposta, Lily o puxara para uma conversa, e o garoto aparecera duas horas mais tarde preso em seu armário com uma meia suja na boca e as mãos presas com fita adesiva.

O pior, porém, era o jornal da escola – Hogwarts News –, dirigido por Zoe Parkinson. As manchetes daquela semana mostravam uma foto de Rose de sutiã – fora aquela vaca que tirara a foto – e a legenda: “Rose Weasley, de santinha a diabinha? Garota Weasley, querendo ser reconhecida, não como a namorada de Lorcan Scamander, faz show de strip-tease durante almoço”. Aquela garota distorcera todos os fatos. Rose não viu nem o nome de Jenna, apenas uma entrevista com Lysander Scamander: “Eu só queria que meu irmão arranjasse uma garota normal, não uma louca por atenção que faz de tudo para ser reconhecida.

Na quinta feira, Rose estava sentada quietinha em sua carteira, copiando o que a professora Mcgonagall escrevia no quadro negro quando a voz de Scorpius Malfoy – que infelizmente freqüentava a mesma aula que ela – ecoou pela sala:

– Professora! – Minerva Mcgonagall se virou e olhou para Scorpius sob os óculos.

– Sim?

O loiro ergueu uma bolinha de papel e reclamou:

– A Weasley jogou essa bolinha em mim!

Rose observou incrédula Scorpius apontar para ela.

– Que? Não! Eu não joguei nada! Eu estou apenas copiando o que a senhora está passando! – Rose justificou-se. O que aquela maldita doninha oxigenada queria com aquilo?

– Mentira professora. – Scorpius olhou para Rose. Ela conseguiu ver o divertimento em seus olhos. – Ela jogou em mim, diretamente no meu rosto!

– Que? Nunca! Eu não fiz isso. Eu nunca faria isso. – Rose arregalou os olhos. Todos a observavam.

Mcgonagall continuava em silêncio.

– Srta. Weasley, a senhorita fez isso?

– Não!

– Sr. Malfoy, o senhor a viu fazer isso?

– Sim.

– Mentira professora! – Rose gritou. Então corou. Nunca gritara na sala de aula.

– Srta. Controle-se! Não grite em minha aula.

– Desculpe.

– Sr. Malfoy, o senhor tem certeza que ela jogou essa bolinha de papel em você?

– Sim! Eu vi quando ela virou o braço e jogou.

– Professora! – Chamou Rose. – Eu não fiz isso!

– Fez sim – disse Scorpius.

– Não fiz.

– Fez sim.

– Não fiz.

– Fez sim.

– Não fiz.

– Fez sim.

– NÃO FIZ! – Rose gritou novamente. E se arrependeu imediatamente.

– Srta Weasley, detenção hoje, depois da aula. – Os olhos de Rose se arregalaram. Scorpius sorriu. – O senhor também, Malfoy.

Aquilo teve repercussão quando ela chegou em casa, duas horas depois. Depois de ficar uma hora copiando: Eu não devo gritar na sala de aula. Conseguiu encher três páginas.

– Detenção Rose? – Perguntou Hermione assim que a ruiva entrou em casa.

– Como sabe? – Rose ergueu as sobrancelhas. – Ah, óbvio. Hugo.

– Sim, foi ele quem contou. Mas Rose, detenção? Você nunca entrou em detenção! Você tem sorte de seu pai não estar aqui. O que aconteceu?

Rose suspirou e se jogou pesadamente no sofá.

– Duas palavras: Scorpius Malfoy.

A expressão de Hermione abrandou.

– Entendi tudo.

Rose franziu as sobrancelhas.

– Como assim entendi tudo?

– Bem, pode-se dizer que eu, seu pai e seu tio Harry não temos um bom histórico com o pai dele, Draco. – Hermione deu um risinho. – O que houve?

– Ele mal chegou e já está me infernizando. Acredita que ele pegou uma bolinha de papel e disse que fui eu que joguei nele? – Rose balançou a cabeça. – Qual é o problema dele?

– Bem – Hermione se sentou ao lado da filha. – O gene Malfoy deve estar reconhecendo o sangue Weasley. É uma antipatia que… Sei lá, atravessa gerações. Ou comece apenas com o vovô Weasley.

Rose riu.

– A senhora vai contar ao papai sobre a detenção?

– Não. É um segredo nosso – Hermione beliscou o nariz da filha.

– Mas Hugo vai contar – resmungou Rose. – Estou ferrada.

– Não vai não. Vou conversar com ele. – Hermione assegurou. – Contanto que você não entre em mais nenhuma confusão.

– Ok, prometo.

O pior dia de sua semana, contudo, não foi a quinta feira. Sexta feira, depois do fim das aulas, Rose se despediu de Lorcan, que ia levar Lysander para o aeroporto – já que ela iria passar o fim de semana na casa do avô –, e seguiu para seu carro.

Hugo não iria com ela, já que ia fazer um trabalho na casa de Lily – e Rose iria ficar um pouco na biblioteca – então pegaria carona com James. Graças a Deus, pensou Rose. Ele não contara a seu pai sobre a detenção de Rose, Hermione conversara com o filho e ele calara a matraca.

Rose colocou a chave no contato e virou. O carro não ligou. Ela franziu a testa e tentou de novo. Nada.

Ela começou a entrar em pânico, mas obrigou-se a pensar: Acalme-se Rose Weasley, você não vai entrar em pânico agora. Pense.

Rose tentou novamente e o carro não ligou. Tentou mais uma vez. O carro tremeu levemente e parou. Rose tentou uma última vez. Nada.

– Ah, ótimo. É só o que eu preciso para terminar com chave de ouro essa semana – reclamou a ruiva batendo a mão no volante. A buzina soou, espantando um gato.

Ela abriu a porta e saiu do carro. Abriu o capô e observou o motor. Estava normal, pelo menos ela pensava que estava normal. Rose não entendia nada de carros.

Rose fechou o capô com força e o impacto fez com que a porta dela batesse. A ruiva foi até ela, ia pegar seu celular que deixara dentro da bolsa, só que não conseguiu abriu a porta. Ela franziu as sobrancelhas quando se lembrou que deixara a chave na ignição e as portas de seu carro trancavam automaticamente assim que fechavam.

– Cara! – Ela gritou olhando para o céu. – Qual é o problema? Hein? Tem alguém aí em cima que me odeia? Porque só pode! Bem, pelo menos não está chovendo.

Em resposta, um pingo de água caiu em seu nariz.

– Ah, merda.

Rose encostou-se ao carro e cruzou os braços. Puxou o capuz da blusa sobre a cabeça no momento em que uma forte chuva começou a cair.

Ela soltou um grito de frustração.

Eu fui uma pessoa horrível em uma vida passada não é? Tenho certeza. Acho que atirei em um presidente, ou afoguei um cachorro, ou algo assim. Pensou Rose suspirando.

Rose não se lembrava por quanto tempo ficou encostada ao seu carro, encharcando. Não sabia o que estava esperando. Esperava que um milagre acontecesse.

Se tem alguém aí em cima, por favor, faça com que eu consiga uma carona, ou algo do tipo, por favor! Eu não posso ter sido tão ruim assim, posso?

Então, como que por mágica, uma moto derrapou em sua frente. Uau valeu. Era uma moto preta, com rodas cromadas. Rose sabia que conhecia aquela moto de algum lugar, só não se lembrava de onde.

O motociclista, que usava jaqueta de couro e calças escuras, tirou o capacete. Quando Rose viu quem era, seu queixo caiu.

Não, eu admito. Fiz algo muito errado, tenho certeza. Afinal meu carma é o pior possível né?

– Ei ruiva – Scorpius Malfoy sorriu –, perdida?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem reviews. Cinco para o próximo capítulo, okay? Okay.
Até!
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