Surviving the love. escrita por Vitória F


Capítulo 48
Capítulo 49: Libido.


Notas iniciais do capítulo

I'am Back!!!!!!!!!
Eu sei meus amores que demorei, que vacilei com vocês, mas eu estou de volta! Passei por duas semanas cheias de trabalhos e provas na escola, tudo isso tomou todo meu tempo e eu ainda tinha que fazer novos capítulos para outras histórias, então, peço perdão a quem esperou tanto tempo! Bom. Esse capítulo é meio que um bôninhos pra vocês! Estou feliz pelo número de acompanhantes da história, só peço que todos vocês contem mais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/458414/chapter/48

Pov - Carl

Os meses passaram rápidos demais, a barriga de Maggie já começava a aparecer. Decidimos acompanhar o ritmo da colheita com o crescimento da sua barriga, assim, gerávamos uma preocupação a menos para os agricultores. Meu pai formou uma forte aliança com o grupo de Alexandria, liderado por Ezekiel, o mais legal é que esse líder tem um tigre branco. Eu adoraria visitar Alexandria.

Negan não fez nenhum ataque surpresa, o que nos deixa aliviado e preocupados. Meu pai não sabe bem o que fazer, de deve esperar pelo ataque de Negan, ou ataca-lo. O conselho está tentando manter a calma enquanto meu pai tira alguns dias para descansar e ficar com Judith.

Minha irmã está uma doçura de pessoa, nunca imaginei que me apegaria tanto a ela, tem dias que passo a tarde inteira com ela brincando, junto de Emma, que torce para que o bebê de Maggie seja menino e namore Judith. O universo de Emma é tão empolgante que me empolga, ela aprendeu a perdoar pessoas e ser uma garota agradável a todos, todas as tardes, ela ajuda as senhoras a cuidarem da plantação, às vezes me arrasta.

Quem dera eu ter a mesma persuasão que ela com Patrick e Isabelle, mas me parece impossível perdoar aqueles dois, depois de tudo que aprontaram com Emma, eu a admiro muito por isso.

– Pai? Vai ficar com Judy novamente? – pergunto ao entrar em seu quarto, o velho estava dormindo e se remexeu em resposta. – Estou pensando que você poderia ficar com ela, sabe...

– Por que você vai ficar com Emma. – ele finaliza o que eu decidi omitir, acabamos os dois rindo. – Menino, veja com quem você está mexendo! Ela é uma Dixon!

– Ela é filha de um Dixon. – retruco.

– Pois bem. Veja! Se você machuca-la, Daryl arranca seus ossos. – ele brinca.

– Pai, com a Emma deixa que eu entendo. Vai ou não ficar com Judy?

– Beth pediu para ficar um pouco com ela, alega saudades. – ele responde. – Ande garoto! Vai logo procurar a Dixon.

Meu pai se torna um comediante quando está de folga, desço rapidamente as escadas, desviando dos diversos brinquedos de Judy espalhados pela sala, roubo uma torrada e abro a porta. Já começa a fazer um tempo frio, em poucas semanas começaria a nevar, seria o primeiro inverno de Judy e Emma e eu estamos pensando em fazer um boneco de neve para ela.

Caminho sem me preocupar pela cidade, homens da guarda caminham de um lado para o outro, Ty e Glenn parecem resolver algum problema com no prédio principal. Isabelle ajuda Alex nas plantações, dessa cena pouco me importa, dobro a rua de Emma e a vejo na rua com Mika.

– Carl!... – Emma me abraça. – Já sabe da novidade?

– Não. – respondi confuso.

– Vai ter um jantar especial em casa, só para o conselho e eu e Mika iremos ajudar. – ela fala animada.

– Vocês já cozinha? Não me parece uma boa cena. – debocho das duas.

– Vem conosco? Temos que pegar algumas coisas que minha mãe deixou na lista. – ela me puxa.

Tornou comum verem nós três andando por WE, aprontando ou não, os moradores daqui falam que somos um trio imprevisível e demoníaco, na realidade, trio que se tornou quarteto pois Josh é um garoto que não nos larga mais. Emma diz que ele é o novo namorado de Mika, mas a garota nega com fúria. Estou começando a desconfiar já que Josh não para de falar nela.

De principio paramos na horta, colhemos alguns alecrins e depois na ‘loja’ de sucos, onde escolhemos as melhores laranjas para o suco. Mika foi até o departamento de bebidas e encheu duas mochilas cheias. Parecia um jantar importante e nem mesmo Emma sabia qual era a intenção.

– talvez Maggie já saiba o sexo do bebê. – dou minha opinião do caminho de volta para a casa dela.

– O quê?! Lógico que não, nem temos o aparelho certo para isso. – ela retruca com o selo franzido.

– Talvez o casamento de papai e mamãe. – Mika propôs.

– Não! – ela trata de responder. – Nosso pai não é romântico desse jeito.

– Certo! Então para quê um jantar especial? – pergunto exausto de dar opiniões.

– Vamos perguntar a minha mãe. – ela diz abrindo a porta de casa. Carol, Sasha e Mich tão ajudando e o cheiro dentro da casa é muito bom. – Mãe! Para que é esse jantar especial?

– É só um jantar especial, Emma. Nada demais. Agora me dê essas coisas e saia de casa, eu não quero nenhuma das duas aqui. – ela disse. – Carl, por favor, avise seu pai sobre o jantar!

Faço um breve aceno com a cabeça e saiu, junto às garotas. Emma pensa em jantar todos para jogarmos futebol na rua, eu estou cansado, mas ela não se importa e me puxa até encontrarmos Josh e Patrick na rua, conversando. Ela literalmente chamou todos, até mesmo Isabelle e nós nos reunimos.

– Como vamos dividir o time? – Patrick pergunta.

– Meninas contra meninos. – Mika sugere.

Era bom voltar a brincar na rua, mesmo com caminhantes na nossa porta, saber que temos uma boa segurança e de todo muito especial. Nós estávamos ganhando o jogo, aí Mika conseguiu fazer um gol. Jogos com três jogadores é sempre ruim, não dá muita animação.

– Ganhamos! – comemorei com os meninos após o termino da partida.

– Só foi uma vitória, amanhã nos vamos ganhar! – Emma diz com raiva.

Sentamos nos seis no gramado duma casa qualquer, dividíamos uma garrafa de suco que Isabelle buscara na casa dela. Mesmo com frio, estávamos soados e acabados com o jogo, decidimos não revelar nada aos demais, mesmo que Mika já tenha contado do jantar para Josh e o convidado. Às vezes me pergunto se Daryl pensa que Emma e Mika namoram.

– Poderiam chegar mais adolescentes nesses grupos de sobreviventes. – reclamou Emma.

– Adolescentes não tem tende a sobreviver nesse mundo. É um fato. – comentou Isabelle num suspiro.

– Bom, nós temos que ir. Até logo! – disse Emma levantando e Mika também.

Decidi acompanha-las. O frágil sol já começava a se por, eu preciso de um banho urgente e avisar meu pai sobre o jantar. No meio do caminho, encontramos o grupo reunido em umas das grades dos muros. Maggie estava lá e Emma tratou de correr até ela para acariciar sua barriga.

– O que está acontecendo? – perguntei a Abraham, só ele mesmo quem daria a resposta a um adolescente.

– Estamos estranhando poucos zumbis nessa região – a região era conhecida por concentrar um numero alto de zumbis, onde, deixamos mais guardas para resolver o trabalho.

– Aconteceu algo lá fora? – Daryl pergunta.

– Eu não sei, é melhor nos vermos isso amanhã. – respondeu Ty.

Os zumbis eram asquerosos, pior dos muitos zumbis que já vi, talvez foi pela aparência que Maggie tomou distancia do grupo e vomitou, ficou um pouco tonta, mas logo voltou ao normal.

– Eu vou pra casa! – ela avisou depois que o grupo terminou uma conversa longa.

Decidimos todos ir para a casa. Entrei no banheiro e na base da água aquecida tomei um banho rápido, as roupas do cesto já estavam lotadas, eu teria de pedir a alguém para lavar nossas roupas. Em coisas assim sinto uma enorme falta da minha mãe, era ela quem lavava e passava nossas roupas. Meu pai poderia se apaixonar de novo, assim, ele teria uma companhia e minhas roupas estariam limpas.

Procuro por Judy depois do meu banho, ela dorme sossegada no berço que eu e meu pai criamos, é algo que conseguimos com o tempo, segurança para um bebê dormir tranquilo num mundo tão infectado como esse.

Beth passou mais cedo para arrumar Judy, meu pai pegou dois vinhos de muita boa qualidade e eu apenas meu chapéu de xerife. Já era noite, fazia muito frio lá fora e a lua estava especialmente bonita.

Chegamos com um pouco de atraso, todo o grupo já estava reunido. O cheiro de bebida era presente no local, as mulheres conversavam na cozinha enquanto os homens trocavam piadas na sala. Maggie era mimada por todas por conta da gravidez, meus olhos procuram pela minha garota, mas não a encontro.

– Olha por onde anda, garoto! – falou sem educação o Dixon.

– Desculpe... – murmuro.

Então ela desce vestindo um vestido florido até os joelhos, o cabelo estava mais ou menos arrumado, arrumado do jeito dela e ela sorriu. Josh já estava conversando lá fora com Mika quando nós chegamos e nos sentamos num balanço de madeira. Seu rosto era milimetricamente iluminado pela luz da lua, eu a acho linda, mas hoje especial ela está linda.

– Adorei seu vestido! – comento em tom de deboche para provoca-la.

– Minha mãe me fez vestir isso, você realmente gostou do meu vestido? – ela o analisa.

– Não combina muito com você, mas está legal. – falo.

– Sabe, hoje meu pai me perguntou se nós dois namorávamos, eu não soube o que responder. – ela me conta.

– Você quer que eu peça a seu pai sua mão? Por que, olha, eu posso pedir.

– Pare de brincar! – ela bate no meu ombro. – Eu não sei bem, nunca tive que enfrenta-lo de tal forma, acho que vou pedir alguns conselhos.

– Quem pode de dar bons conselhos? A garota que transou com o menino na farmácia ou a que transou com o namorado durante a vigia?

– Minha mãe. – ela fala cheia de si.

– Se Carol não contar nada a Daryl... Tudo bem. – ficamos alguns segundos em silêncio. – Mas sobre pedir sua mão a seu pai, estou falando de verdade.

Eu acho que devo fazer isso, assim provo a Daryl que estou com sua filha para algo serio, sempre achei isso uma prova de maturidade. Agora preciso provar para todos que sou uma pessoa madura.

Na mesa de jantar preparada para receber todos, havia comida deliciosas. Os homens mais velhos dividiam o vinho enquanto tomávamos sucos, Maggie tentava comer algo que não a enjoasse, o que gerou uma piada na mesa. Era muita voz falando junto, muito braço indo de lá para cá, depois nós adolescente que somos os confusos em questão. O assunto voltou a ser o sexo do novo integrante do grupo, depois passou por nós três e chegou à segurança da cidade.

Quando terminei meu prato, o deixei na pia e fui direto para o quintal, onde Emma me seguiu. Sentamos novamente no balanço e começamos a conversa sobre assuntos banais.

– Você acha que um dia conheceremos Alexandria? – ela perguntou.

– Quando crescermos talvez. – respondi.

– Ah, e você acha que sobreviveremos até lá então?

– Temos muros fortes. – digo.

– Até lá muita coisa pode acontecer, eu posso morrer ou até mesmo você. Acha que somos forte como os outros? – ela questiona e isso me pega de surpresa.

– Mas com o tempo adquirimos personalidades incríveis. – digo.

– Ah projeto de xerife, você é um imbecil! – ela gargalha.

Nos beijamos bem rápido, ela me abraçou e ficamos parecendo idiotas sem falarmos nada.

– Vem comigo! – ela me puxa para dentro de casa, olha apreensiva para o grupo na cozinha e me leva até o seu quarto. – Feche a porta! – mandou.

– O que você está fazendo? – pergunto ao fechar a porta e sou surpreendido por seus lábios arteiros.

– Como você sabe, temos pouco tempo e adquirimos personalidades incríveis.

Ela me beija até a cama e me deita na lá. Eu não sabia como reagir a ela, aliás, nunca imaginei que Emma pudesse ser alguém assim. Então ela se levanta e tira seu vestido, revelando um corpo seminu com uma calçinha comum e sutiã. Ela sorri maliciosa e me beija novamente. Senta sobre meu colo e começa a se mover levemente enquanto tenta tirar minha calça.

Sua respiração fraqueja contra meu pescoço, seus olhos estão fechados e suas mãos avançam contra meu tronco. Nossos corpos estão quente e fazem uma movimentação certeira, ela geme baixo para não chamar atenção dos presentes lá embaixo. Vejo uma gota de suor escorrer por seu rosto, seus olhos se chocam com os meus e ela sorri formidável.

Sinto a tensão do meu corpo crescer. Emma sente tudo de olhos fechados entre beijos ardentes, desejo que aquele momento nunca acabe, como é bom tê-la em mão. Beijo seu colo e todo seu corpo. Sinto meu corpo relaxar depois de um tempo e me deito ao seu lado, ela sorri e encolhe.

– Minha primeira vez. – me diz feliz, com um sorriso estampado nos lábios.

Nossa – sussurro em seu ouvido.

– Promete ficar comigo para sempre? – pergunta já de costas para mim, acariciando uma mecha de seu cabelo louro.

– Eu prometo ficar com você até amanhã. – respondo.

– E depois de amanhã? – sinto a tristeza em sua voz e não deixo de sorrir.

– Se eu ficar vivo, prometo ficar com você até o fim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Lembrando quê Carl e Emma ainda são ''crianças'' e não conhece a vida sexual direito!!
MEU DEUS!! UMA NOITE DELES!!! AH!!!
E agora, Daryl? Será que vai descobrir?? E esses sumiço de Negan??!
Deixe seu comentário! Até logo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Surviving the love." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.