Surviving the love. escrita por Vitória F


Capítulo 42
Capítulo 42: Novo integrante.


Notas iniciais do capítulo

Hei, estou postando mais cedo, sim. Encontrei um horário e o dia certo para postar. Toda sexta feira, entre as 7:00 e às 8:30, o capítulo estará aqui. Mas vamos falar dele. Hoje é a volta da narração de Emma. Algumas coisas bem legais acontecerá aqui. Obrigada meninas e meninos, vocês são demais. A história está cheia de acompanhantes e favoritos, portanto, peço novamente que vocês colaborem deixando seus comentários. É necessário! Espero que gostem. Boa Leitura!!



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– POV EMMA.

Já era noite, eu não desgrudei o pé da emergência nem por um minuto. Carol estava lá dentro, resolvendo alguma coisa sobre a internação de Daryl e Mika, acabou pegando no sono e Maggie a levou para sua casa. Meus olhos estavam inchados e minha pele, mais branca do que nunca.

O centro de emergência era ate que arrumado, parecia um pequeno pronto socorro. Eu estava numa sala de recepção, com um quadro de dois bebês, dois sofás e duas cadeiras. Uma das mulheres estava sentada numa improvisada recepção, folheando alguns papeis.

– Ele ficará bem. - de repente, uma voz bastante conhecida, falou atrás de mim. O garoto do chapéu de xerife sentou ao meu lado e sorriu.

– O que você está fazendo aqui? - minha voz saiu embargada, carregada por choro e cansaço.

– Queria saber como você está. - ele falou, seus olhos azuis pareciam mais intensos do que antes, um pequeno e rápido sorriso surgiu em seus lábios. - Você está bem?

– Não. - eu suspirei e soltei o corpo. - Ninguém me dá notícias e eu não vou sair daqui enquanto não receber uma notícia qualquer.

– Você é bem persistente em. - ele zombou baixinho. - Daryl é o cara mais chato e durão que já conheci. Ele saíra daqui bem rápido!

– Isso é o que você acha. O mundo não é assim, o mundo é um moinho, vai triturar teus sonhos tão mesquinhos. - eu retruquei, sem mesmo me entender, apoiei minha cabeça no ombro de Carl.

Ele ficou em silêncio, a moça da recepção já não estava mais lá, não havia barulho algum apenas o da respiração de Carl. Quando deitei em seu ombro, senti alguma coisa apertar meu coração, como se aquilo me deixasse com saudades.

Quando ergui a cabeça, os cristais globais de Carl me fitavam de uma forma diferente. Tão próximos, eu conseguia sentir sua respiração batia com frieza em meu rosto, numa fração de segundos, grudei meus lábios com os de Carl.

Depois de longos minutos compartilhando tal beijo, nos separamos, foi na realidade mais que preciso, porque no mesmo momento em que nos separamos, Patrick chegou desesperado.

– Emma! - ele gritou abafado, correndo para me abraçar. - Você está bem? Soube da notícia! Como você está?

– Eu... Estou ótima. - Acompanhei Carl ir embora, com os olhos. - Quem te contou?

– Ty e Michonne. - ele respondeu. - Os encontrei no caminho de casa. Meu Deus como é difícil.

Ele me abraçava me prendendo contra seu peito, isso me deixava imensamente desconfortável. Reparei que assim que Carl foi embora, ele não me tratou mais daquele jeito.

– Eu tinha uma noite programada para nós. - ele falou, pegando em minhas mãos.

– É? - eu sorri. - Qual?

– Passaríamos uma noite só nos dois. Seria nessa noite, mas vejo que você não está para isso... Está?

– Vá embora. - eu pedi, com arrogância na voz e sentindo bastante raiva. - Pelo amor de Deus, vá embora!

– Mas...

– Vai embora!

Ele se levantou e foi. Patrick foi um idiota naquele momento, um imbecil. Pensar uma coisa dessas logo nesse momento era impetuoso. Eu estava brava, mas minha preocupação era bem maior que isso, existia problemas maiores que qualquer coisa.

Acabei dormindo ali mesmo e acordando com uma dor horrível no pescoço pelo fato de dormir de mau jeito. Carol estava sentada ao meu lado dormindo, eu não a vi sentar ao meu lado pela noite. A mesma mulher da recepção estava oferecendo-me um café.

– Quando tempo dormir? - eu perguntei, aceitando seu café.

– Não muito. - ela respondeu. - Daryl Dixon teve ótima recuperação.

– Obrigada... - agradeci antes que ela fosse embora.

Carol tinha expressão de cansada, seus olhos estavam inchados. Como não havia quase ninguém na mera recepção, achei que poderia entrar na sala onde Daryl estava apenas para ver como ele se encontrava. Foi fácil driblar os olhares atentos da recepcionista e entrar no quarto.

As batidas do coração saiam de uma maquina bem velha, assim como tudo naquela sala. Havia mais dois homens lá, mas ambos ainda dormiam, assim como Daryl. Um grande curativo na barriga com pequenas manchas de sangue, soro injetado na veia além de outra máquina respiratória bem velha.

Nunca pude conhecer o centro de emergência, mas sempre soube que ele tem ótimos recursos para o fim do mundo, temos ate uma máquina antiga mesmo de ultrassom. Sentei no colo de Daryl e fiquei, durante vários minutos, conversando com ele.

– E tem mais... - eu falei. - Carl Grimes me beijou. - só contei isso porque sabia muito bem que ele não ouviria nada. - E agora eu não sei como faço para conversar com Patrick. Não sei sabe; mas gostei do beijo de Carl. Mas ainda estou magoada com sua atitude, de ficar com Isabelle. Você não sabe como foi idiota ver o beijo deles.

Eu continuei durante mais ou menos meia hora, conversando com ele sobre tudo, sobre os outros pacientes e como estava a situação deles. Daryl continuou com seu estado normal, sem nenhuma alteração nos batimentos cardíacos, não precisava ser um medico doutorado para saber que Daryl só estava na UTI porque seu sistema respiratório não estava indo bem.

– Você é incrível! - a voz de Carol surgiu animada atrás de mim. Ela tinha os braços cruzados, cabelo mais ou menos bagunçado. - Como driblou a recepcionista?

– Ela estava conversando com uns dos caras que ficam na guarda. - eu respondi.

Carol riu e sentou-se numa cadeira bege, encostada bem ao lado do aparelho que media os batimentos de Daryl.

– O que foi que aconteceu? — perguntei depois de um tempo.

– Foi um ataque de Negan. — ela respondeu.

– Quem é Negan?

– Um novo inimigo. — ela respondeu entre um suspiro.

– Mate-o então!

Nós começamos a rir abafadas ate que a recepcionista nos descobriu e falou, com todo jeitinho, que voltássemos para o nosso lugar. Antes de voltar, dei um beijo na bochecha de Daryl. Ele precisava saber que eu estava torcendo para que voltasse logo e não sairia de lá ate saber de outra notícia.

Pelo horário do almoço, Carol me chamou para irmos à casa de Maggie. É um dia quente de sol, com pouquíssimas nuvens e um belo céu azul. A caminhada do centro de emergências ate a casa de Maggie demorava um pouquinho, no meio do caminho algumas pessoas nos paravam para ter notícias de Daryl.

Carol sempre respondia a mesma coisa ‘’melhor não poderia estar’’ e continuava. Era ate engraçada sua reação; de revirar os olhos após cada perguntar. Carol, ou melhor, minha mãe é engraçada nos momentos certos e é isso que a torna especial - preciso me acostumar a chama-la de mãe.

– Maggie? - Carol gritou assim que entramos em sua casa e não encontramos ninguém.

– Aqui em cima. - ela gritou.

Nós subimos e encontramos as três no quarto de Maggie. Beth, Maggie e Carol foram conversar em um lado enquanto eu e Mika conversávamos sentadas encima da cama. Primeiro Mika me perguntou como estava o estado de Daryl e eu relatei pelo menos o que entendia.

– E tem mais alguma coisa. - eu falei, respirando fundo e encostando minha cabeça na parede.

– O quê? - ela perguntou curiosa.

– Carl me beijou. - quando contei, Mika ficou completamente espantada. - Ou eu o beijei, ainda não consegui entender direito.

– E agora? O que você vai fazer?

– Eu não sei. - suspirei. - Não sei se conto a Patrick ou finjo que não aconteceu.

– Mas que você gostou, gostou não é? - depois de alguns minutos segurando um riso, assenti com a cabeça. O que vou fazer? Eu gostei mesmo. - Eu sabia; sua vadiazinha.

– Hei; não me chame de vadiazinha, vadia. - empurrei Mika e comaçamos uma briguinha de irmãs.

Quando nossa briga encerrou e eu como sempre saindo apanhando de Mika, nós nos juntamos as outras meninas, que conversavam no closet de Maggie. O quarto de Maggie é muito perfeito, é enorme e tem um pequeno closet onde Maggie guarda praticamente tudo que Glenn pega nas corridas, tem ate um cavalinho para criança.

Maggie estava sentada com as pernas cruzadas no chão, Beth apoiada num bufe e Carol apoiada na cabeça. Nós chegamos e eu sentei ao lado de Maggie.

– E você e Jesus? - Maggie perguntou, retorcendo o assunto.

– Estamos ótimos, mas como sempre digo; somos apenas amigos. - Beth respondeu, fazendo todas nós rirmos.

– Eu preciso contar uma coisa a vocês. — Maggie falou tomando toda nossa atenção. - Vocês vão me matar. — ela suspira alto. — Eu to grávida.

– Meu Deus Maggie! Isso é muito sério. Você realmente está grávida? - Beth perguntou desesperada.

– Eu fiz alguns testes. Dois. Deram positivos. Eu não sei o que fazer. Estou completamente feliz. - ela fala animada.

E quem não estaria feliz com Maggie? Agora ela terá uma preocupação maior. E nós também. Maggie pode acabar como a mãe de Carl ou... Não acabar. Pensar nisso só irá piorar as coisas. Ela está tão feliz. Vou ficar feliz por ela - mesmo que uma ponta de preocupação me atinga.


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Notas finais do capítulo

Um beijo de Emma e Carl, sim, um beijo deles. Vocês viram também que Patrick não é uma boa pessoa... Eu também não acho. Me perdoe por terminar o assunto assim é que Emma e os outros não sabiam da gravidez rsrs. Quais nomes vocês gostam de bebê? Podemos criar o nosso bebê Rhee. Então, mexam esses dedinhos e comente! Até o próximo!!!