Surviving the love. escrita por Vitória F


Capítulo 39
Capítulo 39: Termino.


Notas iniciais do capítulo

E aí, tudo bem com vocês? Minha demora - não tão demora assim - foi apenas um castigo a maioria dos leitores fantasmas. Bom, sempre lembro de deixar alguns comentários e essas coisas, mas cara, ter mais de 80 leitores e receber poucos comentários, apenas dos leitores mais fieis do mundo, é bem frustante. Não custa nada falar alguma coisa, realmente não custa. Às vezes dá vontade de escrever um capítulo bem bosta e postar aqui! Mas enfim, tenho que agradecer a Gabiii Amorim pela 8 recomendação. Apesar de estar brava com os leitores, você me deixou feliz com essa recomendação. O capítulo é de você!
Com essa nova fase chegando, terminarei um espaço de tempo pros capítulos serem postado. Teremos terça e sexta, sempre, apenas com algumas exceções caso precise!
O capítulo de hoje é um pov do Carl, digamos que ainda tem alguns capítulos pela frente ate chegar a outra fase. Obrigada aos leitores fieis dessa minha vida e a recomendação. Boa leitura a todos.



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POV - CARL.

Depois de tudo o que aconteceu com Emma, ela estava novamente sorrindo, como era lindo o sorriso dela. O que estragava era o idiota do seu namorado, vivia grudado com ele e Daryl nem sabia disso.

Com tudo o que aconteceu com ela, ela ainda tinha como ser feliz, mesmo que não fosse ao meu lado. Sinto-me imensamente arrependido de tê-la trocado por alguém como Isabelle. Se eu pudesse, pegava Emma e sairia sem rumo algum, apenas para tentar fazê-la ser minha novamente.

– Carl... - A voz de meu pai, retomou minha consciência e me afastando da cena de Patrick e Emma na praça. - O que foi garoto?

– Não é nada. - Eu respondi, virando-me para ele. -E aí, o que você quer?

– Vamos aumentar nossa horta. - Ele começou a caminhar e eu fui caminhando ao seu lado. - Estamos precisando de mais alguns homens. Você pode ir!

– O que? Pai, você sabe, sou péssimo com força. - Ele gargalhou.

– Mas você vai gostar. Chamaremos mais alguns meninos.

Ele me deixou assim que encontrou com Glenn. Eu carregava as cenouras que Beth havia pedido para fazer uma sopa a Judith, minha pequena estava um pouco doente, mas nada que sopas e chás resolvessem algumas coisas.

– Como ela está? - Entreguei as coisas para Beth, Judith estava em seu colo, um pouco fraca e manhosa.

– Está um pouco melhor, mas talvez essa sopa melhore seu estado. - Ela respondeu enquanto deixava Judith em meu colo.

Maggie desceu a escada pisando firme, sua aparência não era uma das melhores, ela sorriu a me ver e eu; retribui com um sorriso. Maggie estava com uma gripe horrível, a gripe estava atacando a todos, talvez fosse o péssimo dia.

– Estou cansada. - Maggie queixou-se passando as mãos pelo cabelo.

– Mas você está na cama desde ontem. - Beth falou, colocando as cenouras na sopa, já preparada.

– Eu sei, mas estou cansada. - Ela repetiu. - Essa gripe está me matando.

– Eu tenho que ir. - Falei, deixando Judith no colo de Maggie. - Tenho que fazer parte da horta comunitária.

– Seu pai mandou? - Beth sorriu.

– Ele quase me obrigou.

Dei um beijo na minha irmã e peguei meu chapéu. O tempo estava típico de semana, com ar nublado e chuvoso. Eu não sei em qual estação do ano estávamos, mas não era natural termo esse tempo.

Ainda caminhando, encontrei com Isabelle. Ela estava andando com algumas meninas e as largou assim que viu, correu e me abraçou. Eu não tive vontade de abraça-la novamente.

– Como vai meu namorado? - Odeio quando ela me chama de ‘’namorado’’, parece não reconhecer meu nome, não saber.

– Eu vou ajudar na horta. - Falei.

– Você vai voltar sujo. - Ela fez uma careta de nojo. - Tome banho depois me encontre; certo?

Revirei meus olhos e Isabelle me beijou. Nosso namoro estava acabando aos poucos, eu não a suportava mais, queria me afastar, mas ela parecia um imã além de ser chata e insuportável em todas às vezes.

Encontrei com todos no espaço que seria a nova horta. Patrick e alguns meninos estavam lá. Pendurei meu chapéu junto com os restantes e caminhei ate o pequeno grupo de homens que formavam uma roda.

– Temos que fazer bastantes detalhados, como as mulheres pediram. - Daryl falou mostrando o mapa que alguma mulher fez.

– Tudo como as mulheres mandam! - Tyreese resmungou tomando em mãos uma pá e começou a cavar. - Elas nos deixam loucos.

– Não tenho o que reclamar, minha adorável Judith tem apenas meses. - Meu pai falou rindo.

– Eu não tenho o que me queixar de Michonne. - Tyreese falou.

– Vamos lá, quero que tem. Nós temos que apontar os erros delas. - Jase falou deixando tudo mais engraçado.

– Ela tem seus surtos, mas são raros. - Ele finalmente soltou alguma coisa. - Reclama dos pratos na louça, reclama dos sapatos e das meias.

De repente, estavam todos se queixando de suas amadas. Mulheres estão sempre reclamando das mesmas coisas, dos pés, da louça, da toalha e ate do modo como falamos. Eu ouvia tudo rindo com os outros, Patrick parecia desconfortável ao lado de Daryl.

– Eu convivo com três. - Daryl largou sua caixa de cerveja e falou alguma coisa. - Todas as noites, eu bebo minha cerveja para aguenta-las. Cada uma tem um jeito diferente, principalmente Emma.

– Eu não acho; senhor. - Patrick falou e todos ficarem em silencio e o encararam. - Desculpe-me não quis me intrometer.

– Na próxima, fique quieto. - Daryl debochou fazendo todos rirem.

– Maggie não se compara a ninguém. - Glenn retomou o assunto entre os homens mais velhos. - Conviver com ela é uma prova de amor eterno...

O assunto continuou e eles até surgiu à ideia de montar um bar para eles se encontrarem toda noite. Dependendo os alcoólatras assumidos, isso sairia de ideias e se tornaria uma realidade. Não seria tão ruim termos um bar aqui, assim, tornaria uma cidade ainda mais normal.

O tempo foi passando e com isso, as provocações que Patrick fazia também. Eu tentava não ligar, mas ele vinha ao meu lado e falava como sua relação com Emma estava boa, ele não sabia as coisas que ela sofreu, mas minha vontade era de quebrar à cara dele.

Quando todos já estavam cansados e exaustos, a mulher de Jase e Carol trouxe alguns refrescos. Ela ficou animada ao ver todos empenhados nos trabalho da horta e ate sugeriu que erguêssemos um refeitório comunitário.

– Não crie ideias. - Daryl falou recusando um refresco já que tinha sua cerveja.

– Como está Maggie? - Carol perguntou para Glenn.

– Ainda enjoada. - Ele zombou, também recusou o suco, bebia uma cerveja.

Retomamos o nosso trabalho e as mulheres foram embora. Coloquei as sementes, os tapumes e ligações para as mangueiras e felizmente terminando o trabalho. Meu corpo estava quente, não queria ter que tomar meu banho para encontrar Isabelle.

Fui com meu pai ate a casa de Carol, onde todas as mulheres estavam reunidas. Ouvi de Daryl, mesmo baixinho, que quando as mulheres estavam reunidas era para falar mal dos homens. Não pude deixar de rir quando me lembrei disso.

Meu pai, Daryl e Glenn começaram a conversar sobre as melhorias da cidade, eu ate queria prestar atenção na conversa, mas Emma estava tão bonita e sorridente, nunca a vi sorrir tanto assim.

Quando Mika saiu da cozinha, decidi falar com ela. Entrei na cozinha, estávamos sozinhos no cômodo, ela parou tudo o que estava fazendo e me encarou.

– Oi. - Eu parecia um tolo.

– Oi Carl. - Ela falou meio desconfiada. - O que você quer?

– Eu queria conversar com você.

– Não temos nada para conversar.

– Não? -

– Não. - Ela afirmou. - Não temos assunto, portanto, sem conversa.

– Podemos falar sobre nossas finais. Você foi boa no jogo. - Ela sorriu.

– Você também foi, aliás, todos do grupo foram. O trabalho de equipe de vocês são excelentes. - Ficamos em silencio. Eu não queria ficar em silencio com Emma. - E Isabelle? Como reagiu com a derrota?

– Você realmente precisa falar de Isabelle?

Ouvir Emma falar sobre Isabelle me deixava irritado, talvez porque eu pensasse que ambas só sabem falar delas próprias. Como eu posso ter uma comparação dessas? Emma não é assim, Emma não perde seu tempo falando com outras pessoas.

Bufei ao sentar ao meu de meu pai. Emma apareceu após alguns segundos carregando algumas cervejas e gelo. O assunto entre eles eram perdido, preferi não entender também, preferia ficar quieto no meu canto.

Depois de tantas conversas, nós fomos embora. Não era tarde, meu pai estava cansado e só queria ficar com nossa pequena Judith. Eu queria tomar meu banho e ir dormir, mas no meio do caminho encontrei Isabelle.

– Você não veio me ver. - ela gritou comigo. Meu pai riu e se afastou. - Fiquei te esperando na praça.

– Desculpe... Estava na casa de Carol. - Ela fez uma cara como se fosse alguma ofensa.

– O quê? - Ela gritou, chamando atenção de algumas pessoas. - O que você estava fazendo com Emma?

– Eu falei que estava na casa de Carol e não com Emma. Não coloque palavras na minha boca.

– Você estava com Emma sim, aquela vadia. Você não pode falar com ela, ouviu? Não pode falar.

– Eu falo com quem eu quiser. -Gritei e Isabelle ficou assustada. - Honestamente, não gostaria de estar ao lado de uma pessoa que não tem nenhum interesse na vida além de medir seu próprio nariz. Tem coisa mais fútil que olhar só para si mesmo?

– Você está terminando comigo, Carl Grimes?

– É estou. - Eu não pensava em terminar, mas ao ouvir isso, achei a melhor ideia de todas. - Eu quero acabar tudo o que tenho com você.

– Por que você está acabando comigo?

– Por quê? Porque quem eu amo realmente é Emma, e fui um belo tolo em troca-la por você. Sempre soube disso, eu amo Emma.

Isabelle ficou pasma, não falava mais nada, isso era uma a brecha para que eu saísse e não houvesse mais briga. Estava aliviado por não estar mais com ela, fui um verdadeiro tolo em continuar com essa historia entre eu e Isabelle.

– Você vai pagar por isso, Carl Grimes! - Ela gritou.


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Notas finais do capítulo

Deixe seu comentário. Obrigada desde já. Queria falar de uma fanfic que criei, que será bem rapidinha, mas que vocês vão gostar. Usarei a HQ lá, bem mais que uso aqui. Espero que todos tenham gostado.
Link da outra fanfic:http: //fanfiction.com.br/historia/515549/Infection_of_Love/