Surviving the love. escrita por Vitória F


Capítulo 22
Capítulo 22: Apenas corra.


Notas iniciais do capítulo

Olá, postei um pouco mais cedo. Certamente postei hoje (sábado) porque estou planejando a próxima fase da história. Novamente estarei pedindo por mais comentários, já estou chegando nos 60 leitores e pouquíssimos de vocês comentam. Eu realmente quero a opinião de vocês. E não quero deixar de postar essa fic por falta de comentários.
Enfim, estamos com o capítulo. Boa leitura.



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Pov – Emma.

Eu não sabia para onde estávamos indo. Havia trilho e trilho na nossa frente. Eu estava muito cansada, literalmente muita cansada. Daryl andava ao meu lado, apoiando-me no seu corpo. Meus pés precisavam urgente de qualquer descanso. Eu e Daryl precisávamos de descanso. Eu ainda acredito que chegaremos hoje naquele lugar. A conversa que tive com o cara de arco e flecha – Mark era o nome dele – foi bem legal, mas graças que acabou cedo.

– É um idiota. – Mark comentou apontando para Leon.

– Como você pode garantir isso ?. – Perguntei e senti Daryl apertar meu braço.

– Porquê ele é. – Ele respondeu.

– Talvez ele seja igual a você.

Mark riu e depois ficou em silêncio. Outra conversa paralela e etc. Daryl passou a mão sobre meus ombros e sorriu quando olhei para ele. Mark andava ao nosso lado e as vezes discutia com seu outro comparsa sobre alguma coisa ou outra coisa.

– Você sabe atirar ? Essa arma é bastante perigosa. – Mark voltou a falar.

– Eu sei sim atirar. Daryl me ensinou. – Respondo com firmeza e novamente Mark riu. Na nossas conversas ele sempre ria, sempre. – Eu espero que você descubra que rir é bom, mas rir de tudo é desespero.

Mark não riu e falou nada. Ele me encarou com surpresa e se afastou. Pude ouvir o risinho de Daryl acima da minha cabeça. Estávamos andando e andando até chegarmos num galpão. O tempo iria acabar e nós precisávamos descansar. Pelo que ouvi de Leon iríamos demorar muito para chegarmos ate o santuário.

O galpão era bem grande, cheio de caixas embrulhadas. Daryl não deixou mais que Mark conversasse comigo e pediu para que eu ficasse apenas ao lado dele. Deram algumas barras de chocolate para nós e acenderam uma fogueira. Lá dentro estava muito frio. Daryl comentou de canto que na mata o tempo fica mais frio ou mais quente. Eu praticamente invadia a zona de proteção de Daryl enfiando-me em seu peito já que estávamos quase sem cobertor.

– Eu acho que você me deve uma resposta. – Falei baixo olhando para Daryl.

– Qual pergunta ?. – Daryl olhou para mim.

– Ah, você sabe... – Eu não queria falar sobre o fato dele ter me deixado. Queria saber apenas a resposta ou algum motivo.

– Claro, claro. – Ele resmungou. – Eu fui preso. Na realidade peguei a culpa de uma bobagem que seu tio fez.

– O que ele fez ?.

– Ele vendia drogas. E eu ajudei ele a matar um cara.

– Amanhã se andarmos bastante, ficaremos mais próximos de chegar. –Leon comentou com a barra ainda na boca. Ele era um porco alias, todos eram. O nosso assunto acabou.

– Estávamos sem água, precisamos parar. – Mark falou.

Eu e Daryl não falávamos nada apenas trocávamos alguns olhares. Sua mão ainda estava sobre meu ombro. Eu tinha atingindo todos os limites dele e ate ultrapassado. Era quase um milagre alguém ganhar um abraço de algum Dixon. Merle sempre falava que eu era a única mais carinhosa e minha mãe sempre respondia que eu era apenas uma garota e não um homem da caverna.

[...]

Quando eu acordei pela manhã notei que ninguém estava lá, mas as coisas sim. Eles deveriam ter saído para buscar alguma coisa ou fazer alguma coisa. Meus pés já não doíam mais e isso era um sinal ruim. Eu andaria ainda mais e mais e meus pés voltariam a doer. Procurei por alguma roupa já que manhã parecia estar mais fria que a noite. Ouvi um barulho vindo da porta e o homem negro – que não me vem o nome – estava parado.

– Você me deu um susto. – Falei, revirando a minha mochila. – Você sabe onde está Daryl ?.

– Desculpe. – Ele falou risonho. – E eu não sei onde está seu pai. – Assenti nervosa. – Você não teve mãe ? Digo, cadê sua mãe ?.

– Ela morreu. – respondo sem nenhuma emoção. Acho que consegui me acostumar com o fato dela e de outros terem me deixado. Eles estão em algum lugar bem melhor que esse. – Me protegendo.

– E então, sobrou somente seu pai ?.

– Na realidade não. – Encostei meu corpo na única mesa do lugar. – Eu fui para a fazenda do meu pai e depois que a fazenda foi invadida encontrei Daryl. – Novamente silêncio. – Mas por quê queres saber tanto disso ?. – pergunto cruzando os braços.

– Leon é quem quer saber. Ele precisa do seu histórico para entrar.

– Hum... –murmurei ainda desconfiada. Eles não precisam de tudo para aceitar alguém no grupo. Não eram eles quem era os bonzinhos ?.

Fiquei novamente sozinha, mas não por muito tempo. De repente todos os homens entraram arrastando Daryl ate o centro da roda. Mark segurou meus braços e eu não conseguia me mexer. Eles comaçaram a gritar uns com os outros e depois começaram a bater em Daryl. Algumas lagrimas começavam a rolar vendo tamanha crueldade, eu tentava me soltar, mas Mark me prendia ainda mias e só para piorar ele ria.

– Emma... só.... corre. – Ouvi a voz fraca de Daryl.

Eu não queria deixa-lo, mas tinha que ir. Consegui me soltar de Mark e comecei a correr. Mark vinha correndo atrás de mim. A mata inteira atrapalhava tudo. Minha respiração sempre foi maravilhosa, mas naquele momento insistia em falhar. Eu conseguia ouvir Mark e sua risada cada vez mais perto e a única coisa que eu fazia era correr. ‘’Seu filho da puta idiota’’ Essas palavras saíram da boca de Leon ‘’Você irá morrer’’. As lagrimas ainda saíam dos meus olhos e tudo estava ficando cada vez pior.

Eu não sabia por quanto tempo corri. Eu já não ouvia a risada de Mark ou de qualquer outra coisa. Minha respiração falhava constantemente, mas eu continuava a correr. Eu já não entendia o porquê. Meus pés estavam doendo, minha cabeça parecia explodir, mas eu continuava a correr.

Quando achei que tinha fé que não havia mais ninguém na floresta ouvi vozes. Eu não sabia se era a voz de alguém do grupo, mas continuei a correr. Continuei e esbarrei num homem negro, usava uma touca, olhar manso com uma criança no colo. Com o impacto bati com minha bunda no chão e senti minha visão novamente fraquejar.

– Olha Carol, uma garota. – Uma menina loira, no máximo 10 anos e de olhar encantador comentou.

– Tyreese, cuide de Judith. – Eu lembro desse nome em algum lugar. As vozes de todos começavam a desaparecer. Eu lutava com todas as minhas forças para continuar acordada. – Seu nome, por favor. Meu nome é Carol. – Outro nome que já ouvi.

– Ela não vai conseguir responder Carol. – O homem negro – Tyreese se não me engano – comentou. – Mika, pegue água.

Eu estava fazendo o máximo possível de força para continuar acordada e não desmaiar. A garota trouxe água e Carol derrubou um pouco na minha boca. Eu lembrava daquele nome, mas minha cabeça estava tão confusa que eu não garantia nada.

– Consegue dizer seu nome, garotinha ?. – Carol novamente perguntou.

– Emma... Emma Dixon. – Foi a única coisa que consegui responder antes de desmaiar.


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Notas finais do capítulo

O que teremos quando Emma voltar ao normal e vê Carol ? O que será que irá acontecer ?. Estarei esperando pelos comentários. Até o próximo. Beijos.



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