Surviving the love. escrita por Vitória F


Capítulo 20
Capítulo 20: Um pedido de ajuda.


Notas iniciais do capítulo

Olá amores. Tudo bem com vocês ?. Enfim, aqui está um capítulo. Estou feliz por todos os comentários e estarei pedindo aos novos leitores para que deixem suas opiniões. Vocês viram o episódio 14 ? eu vi metade e adorei. Um fato me deixou completamente feliz e com o grupo da Carol eu irei ter uma pequena transformação. Alguma coisa irá mudar naquele grupo. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/458414/chapter/20

Eu ainda continuava a encarar os homens na nossa frente quando Daryl levantou e deu um soco no mais velho. Naquele momento eu senti que estava ferrada não só eu como Daryl também. Eram homens armados e nós dois completamente exaustos, sem munição. Eu não sei como, mas nenhum cara partiu para cima de Daryl quando o velho caiu no chão. Ele começou a rir, olhou para os outros rapazes e levantou.

– Vá com calma. – Um homem de cabelos pouco cumprido, barba e um tipo diferente de arco e flecha exclamou. – O colete é meu.

Fiquei parada atrás de Daryl. Observei bem todos que estavam lá. Tinha um negro com um taco, um menino bem novo no máximo 18 anos, um cara meio gordo e o velho. Segurei firme o casaco de Daryl e me senti uma garotinha indefesa. Não queria que nada acontecesse comigo e nem com ele. Os olhares de todos começavam a me perturbar.

– Um arqueiro. – O velho exclamou ainda risonho. O riso dele provocava ainda mais Daryl. – Respeito isso. Um cara com um rifle poderia ser tido um fotógrafo ou um treinador de futebol antigamente. – Ele olhou para todos os outros. – Mas um arqueiro sempre é um arqueiro.

Daryl continua quieto, apontando sua besta para o velho. O velho não tinha nenhuma arma apontada para Daryl, apenas ele não tinha. Eu não podia ficar ali, segurando o casado de Daryl esperando que ele fizesse alguma coisa, mas também eu era apenas uma garota de 14 anos no meio de vários homens. Apenas larguei o casaco e continuei a encarar todos.

– O que tem ai ? 68kg de potência. – O velho continuou. – Ficarei bobo se ela não atingir ao menos 90 m/s. Tenho procurado por uma arma dessas. Claro que uma com mais munição e em melhor estado de conservação.

– Está em apuros, colega ?. – O homem com o arco e flecha perguntou. A besta da Daryl estava em péssima conversação e com os zumbis que matamos ele acabou ficando com apenas 3 fechas.

– Se puxar o gatinho, esses cara vão metralhar você e essa garotinha. É isso o que você quer ?. – Vamos lá Daryl, abaixe essa arma. Suicídio é burrice. – Por que se machucar se pode machucar outras pessoas ?.– Silêncio. Eu nunca vi uma fisolofia de vida assim, literalmente nunca. – Meu nome é Joe.

– Daryl Dixon. – Ele finalmente abaixou a besta.

Todo os outros homens abaixaram as armas. Fiquei um pouco mais aliviada, mas ainda insegura. Eles podiam fazer qualquer coisa há qualquer momento. Joe olhou para mim e depois olhou para Daryl.

– E quem é essa garotinha ?. – Ele perguntou curvando-se um pouco e olhou nos meus olhos.

– Emma Ston... Emma Dixon. – respondi.

– Hum. – O homem negro murmurou. – são bem parecidos.

Começamos a andar sobre os trilhos. Eu ainda não conseguia entender o porque que Daryl não está mais procurando Beth e agora está seguindo aqueles caras. Eu ainda não ia com a cara de ninguém e muito menos com a cara de Leon. Ele ia explicando várias coisas sobre o lugar onde morava e Daryl ia ouvindo com atenção.

– O que você está achando da vida agora ?. – O homem de arco e flecha perguntou para mim. Juro que me espantei quando ele aproximou e falou quase no meu ouvido.

– O quê ? como assim ?.

– O que você está achando da vida agora. – Ele repetiu voltando a sua postura normal. – O que você acha desse mundo cheio de zumbis.

– Não sei. – respondi um pouco hesitante.

– Vamos lá, diga... você deve ter alguma coisa ai na sua cabeça.

Parei para pensar um pouco. O que eu achava da vida ? eu não sei e principalmente agora. Acho que ela está cheia de surpresa e ao mesmo tempo cheia de frustração, agonia, tristeza, medo e outras coisas.

– Sabe aquela frase ‘’Se a vida lhe der limões... ‘’então, se a vida lhe der limões não aceita. A vida é bastante ingrata. Olha o que ela fez conosco.

– Você é bem engraçada. – Ele falou rindo e deu alguns passos para frente.

Daryl acompanhou o cara andando e depois olhou para mim. Eu sorri de lado e ele retribuiu. Será que Daryl estava com ciúmes de mim ?. Eu não tenho nenhuma certeza, mas o jeito que ele encarava o cara de arco e flecha era muito engraçado.

– Posso falar... – Daryl murmurou e eu levantei a cabeça como uma confirmação. – Eu irei estar com você quando ninguém mais estiver por perto.

Pov – Carl.

Acabamos nos perdendo do grupo. Eu não sei absolutamente se Emma estava bem ou não, se estava com Daryl ou não. Meu pai decidiu seguir o caminho dos trilhos, falou que talvez Daryl estivesse seguindo o mesmo e quando chegássemos no santuário eles estariam lá. Eu queria fingir que nada havia mudado, mas ficar longe de Emma é bem impossível.

Embora eu soubesse que ela certamente estava com Daryl, eu queria protegê-la e garantir a segurança dela. Mesmo que eu não tenha tanta competência como Daryl, era quase a minha obrigação. Igual há todos os casais que eu via na prisão. Assim como Glenn se preocupava com Maggie, eu estava com Emma.

– Está cansado ?. – Meu pai perguntou.

– Só estou pensando em Emma. – respondi. – Eu não sei como ela está.

– Ela deve estar com Daryl e Beth.

– Como você pode ter tanta certeza ?. – Ele não conseguiu ver nada, nós apenas fugimos. Corremos e esquecemos todo o restante do grupo.

– Porque Daryl não deixaria sua filha para trás.

Sorri fraco e voltei a ficar em silêncio. Eu não tinha nenhuma ideia para procura-la ou fazer alguma coisa, eu nem sabia aonde estava. Michonne era quem estava nos conduzindo, ela tinha a possibilidade de que Emma e Daryl poderiam estar lá no tal santuário. O sol já estava na sua temperatura máxima para um típico dia de outono.

Anoiteceu e nós encontramos uma casa no bosque. Pela escuridão e neblina no lugar não conseguíamos ver o que tinha lá dentro. Meu pai e Michonne decidiram entrar e fazer uma vistoria aquela séria nossa casa. Eu entrei após Michonne. Ela fez alguns barulhos altos e não ouvimos nenhum grungido como resposta. A casa estava limpa.

– Eu vou ver os quartos.

Falei e subi a escada de canto. Lá encima parecia tão limpo quanto lá embaixo. Os primeiros quartos eram de adolescentes meninas. O último deveria ser do casal, mas a porta parecia trancada. Uma pequena mancha de sangue estava sobre a fechadura. Deveriam estar mortos. Tentei abrir a porta do quarto de primeira, mas só na minha segunda vez a porta abriu.

Havia duas pessoas lá, duas pessoas vivas. Uma era uma garota da minha idade, de olhos inchados, cabelos castanhos cumpridos e olhar medroso. A outra era uma mulher sangrando no chão, cabelos encaracolados e estava desmaiada.

– Ela morreu ?. - perguntei me agachando ate ficar no mesmo tamanho que a garota.

– Eu não sei, faz um dia que ela não acorda mais. - ela responde ainda chorando. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar.

Com a ajuda da garota coloquei o peso dela em meus ombros. Foi difícil para conseguir desse-la, Michonne veio nos ajudar. A garota começou a pronunciar que não devíamos mata-la, ela ainda estava viva. Meu pai e Michonne cuidavam o forte rasgo que havia na barriga da mulher. A garota sentou na poltrona, colocou o cabeça sobre os joelhos e começou a chorar forte.

– Ela irá ficar bem. Talvez. – Eu não estava ajudando, mas precisava transmitir alguma coisa há ela.

– Você não sabe. Ele foi um monstro, um terrível monstro. - Ela falava entre o choro. - Ele quis mata-la.

– Ele quem ?.

– Não sei. - ela respondeu.

– Me diga seu nome, será horrível conversar com você sem saber como você chama.

– Isabelle Frost e ela é Alex, ela é minha mãe. Por favor, salve-a. - De repente Isabelle estava me abraçando. Sua cabeça estava apoiada sobre meu ombro e suas lagrimas começavam a empossar minha camiseta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Isabelle Frost: http://31.media.tumblr.com/8b6ae605ac5778e93bf4f774e6aead6c/tumblr_miarbeFQGv1rie27io1_r1_500.jpg
Alex Frost: http://www.geekpeeks.com/wp-content/uploads/2011/04/Kate-Beckinsale.jpg
Tive a ajuda da minha amiga para criar esses personagens. Bom, ela havia escolhido a Lucy Hale para ser a Alex, porém, eu achei a Kate perfeita para o desenvolver dela. Estarei esperando pelos comentários de todos. Vamos comentar, favoritar, recomendar e tudo rsrs. Até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Surviving the love." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.