Surviving the love. escrita por Vitória F


Capítulo 17
Capítulo 17: Thus began disaffection.


Notas iniciais do capítulo

Eu gritei, sorri sozinha, ri sozinha, pulei na rua - quando minha tia chegou - e fiz mais um monte de coisa. Motivo ? muito simples, vocês fizeram está história chegar há 100 comentários. Tipo, 100 comentários. Parece pouca coisa, mas é enorme pra mim. Eu passo horas pensando num capítulo e vejo os comentários é muito maravilhoso *-*. Obrigada a todos por comentarem, obrigada *-*. MUITO OBRIGADA ♥. Como eu prometi, estamos com o capítulo especial do Daryl. Meus flaskblacks serão com gifs sempre... vocês saberão quem é a mãe de Emma e tudo. Obrigada novamente e boa leitura.



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Pov - Daryl.

Flaskblack.

Amanhã seria o segundo aniversário de Emma. Era o segundo dia mais feliz da minha vida. O primeiro foi no dia em que Lola contou que estava gravida. Ela tinha 19 anos e estava com medo, desesperada e angustiada. Eu precisava transmitir segurança para ela, mas não sabia como chegar a este ponto. Eu estava nervoso com a reação do pai dela, mas depois tudo ocorreu bem.

Ano passado Lola chegou com uma novidade: havia pintado o cabelo de castanho. Aquilo fez o pai dela - o velho e nazista senhor John - pirar. Ela alegou que só pintou o cabelo porquê muitas mulheres começavam a ficar loira e ai estava uma coisa que ela odiava. Ver outras mulheres começarem com a moda dela.

– A pequena dormiu. - Ela entrou no quarto com seu traje tradicional. Uma camiseta social preta. - Ela quer um presente nosso de aniversário.

– O que ela quer ?. - Eu folheava um jornal a procura de emprego. Na realidade aquilo tudo era um fingimento. Eu era um mero traficante que ganhava bem. Lola não precisava saber disso.

– Um aniversário na casa do avô.

– Não tem coisa melhor ?.

– Para ela ? Não. - Lola conhecia muito bem o pai e sabia que eu não era bem-vindo. Eu nunca me importei, mas o clima ficaria estranho se passássemos a tarde inteira lá. - É o aniversário dela.

– Então nós vamos. - Eu resmunguei e isso fez Lola rir. - Por Emma.

– Por Emma. - Ela repetiu pensativa.

– O quê foi ?.

– Nada é que... Eu estava pensando em como seríamos sem Emma.

– Estaríamos transando em algum lugar... você voltando escondida para casa e vise-versa.

Lola novamente riu. Eu gostava da risada dela, mas ela não provocava os mesmo efeitos de antes. Mas sempre alguma coisa me prendia à ela e não era Emma. Talvez o jeito do qual eramos amigos, deveria ser nossa história que nós mantinha unidos ainda.

Lola fez o que sempre costumava fazer; jogou o cabelo para trás, arrumou o colar no pescoço e me deu um beijo de boa noite. Era aquele beijo que me matava. Eu não resistia, mesmo sendo conhecido, eu não resistia. Valentine - como na intimidade eu à chamava - passou suas pernas brancas e seduzentes pelo meu corpo. O meu ponto de vista era perfeito. Meus dedos deslizavam pelo belo corpo dela tão demorado, aquilo não precisava correr.

[...]

Emma estava feliz com seu segundo aniversário. Mesmo não conhecendo muito as coisas, ela sabia muito bem o que era um aniversário.

– Tempo de presente; papai. - Ela correu e me abraçou. - Eu vou ganhar muitos presentes.

– Interesseira. - Lola falou enquanto caminhava ate a cozinha para preparar o café da manhã.

Emma olhou furiosa para Lola e mostrou a língua. Foi Lola quem ensinou isto há ela e foi claro que Lola não deixou aquilo passar. Minha mulher era adorável, mas as vezes era pior que criança. Está ai outro ponto do qual eu gosto dela. Sua eterna infância.

– Iremos para a casa de vovô, né ?.

– Iremos sim Emma. Agora fique quieta e tome seu café. - Lola não estava nos seus melhores dias.

Emma sentou ao meu lado, revirou os olhos e iniciou suas garfadas nos ovos mexidos. Esperei Lola colocar um pouco de café na minha frente. Comemos falando durante todo o jantar. Só falávamos porque Emma teimava em qualquer alguma coisa como contar sobre seu vizinho Mark. O garoto era idiota e eu nunca gostei dele. Vejam um idiota querendo namorar minha filha, ela nunca vai namorar.

– Eu escolho as músicas no carro. - Emma gritou e começou a correr em direção ao melhor carro do ano. Era o resultado de algum trafico.

– Nem pensar, eu irei escolher. - Lola retrucou.

– Não, vai não. Papai vai deixar eu escolher. - Emma falou firme como se eu já tivesse dado a resposta.

– Vai deixar assim ?.

– Ela foi quem disse. - Respondi para Lola.

Entramos no carro e Emma logo pegou os vários cd's. Mexeu; remexeu ate encontrar o meu cd favorito.

– É esse !. - Ela estendeu a mão e Lola pegou.

– Só porquê seu pai gosta. - Lola parecia estar nos piores dia.

Colocou o cd e as músicas começavam a rolar. Não demorava muito para chegar na casa do velho ranzinza. Lá tinha várias outras fazendas muito parecidas. Eu lembro somente do velho que tem duas filhas: uma de 15 e a outra de 10 anos. Maggie e Beth e o velho era Hershel.

Todos estavam lá, já tínhamos comunicados há John e Marrie ontem mesmo após nossa pequena brincadeira. Hershel com suas filhas - Beth adorável, mas era Maggie quem encantada. Não que eu gostasse dela, mas a personalidade dela era forte. -, Os senhores no final da rua com seu netos e mais crianças. Crianças era o que não faltava.

O aniversário começou. Emma brincava com todas as crianças, as mais velhas conversaram em certo lugar e todos bebiam sucos naturais. Não havia nenhuma bebida ou algo que me interessasse.

Uma hora de aniversário.

Duas horas de aniversário.

Quatro horas de aniversário.

Cantamos o parabéns, Emma deu o primeiro pedaço para mim e prometeu que não namoraria ate os 40 anos. Eu queria que ela continuasse assim, mas eu sabia que há qualquer momento um garoto idiota roubaria o coração dela e se eu estiver vivo vou torturar aquele garoto e faze-lo prometer que cuidará tão bem de Emma quanto da própria vida dele. É minha filha.

Eu estava sentado na varanda quando Lola chegou. Trazia um pouco de vinho para mim e para ela. O sorriso encantador vinha com ela.

– Foi um dia e tanto. - Ela comentou sentando-se ao meu lado.

– Foi. - Murmurei. - Emma está dormindo ?.

– Sim. Acho que irei deixar ela aqui.

– Tudo bem. - Respirei fundo. - Eu te amo.

– Oh... - Ela sorriu um pouco fraco, piscou. Era normal, ela sentia vergonha e fazia esse maldito gesto. - Eu também.

– Sabe... estive pensando e quando Emma crescer ?.

– Ela será perfeita. - Lola respondeu. - Como sempre foi.

– Digo, quando ela começar a namorar. - Falei a realidade.

– O que tem ? você terá ciúmes dela ?.

– Ela é minha filha. Minha e eu não quero que nenhum idiota quebre o coração dela. - Fiz uma pausa. - Ela é a pessoa mais importante na minha vida.

– Maneiro. Tudo bem, isso não acontecerá.


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Notas finais do capítulo

Lola Valentine: Angelina Jolie.
Eu escolhi ela por ser completamente apaixonada por ela e tudo bem, ela não tem nada a ver com Emma, mas Emma tem os olhos azuis do pai e a coragem da mãe. Vocês entenderam a relação de Lola com Daryl nos próximos flaskblacks. Comentários e até o próximo.



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