Surviving the love. escrita por Vitória F


Capítulo 11
Capítulo 11: O meu anjo.


Notas iniciais do capítulo

Infelizmente minha mãe descobriu sobre o computador e ficaremos 3 semanas de castigo. Já se foram uma. Obrigada a todos pelos comentários e obrigada Fernanda - fe mara - pela recomendação. Enfim, o capítulo será o pov do Carl



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POV CARL.

Fiquei um bom tempo vendo Emma dormir. Eu não queria levantar e preferia ficar ao lado do meu anjo. Emma dormia como um anjo. Um anjo atormentado. Ela sorrias as vezes e depois mudava a expressão agarrando ainda mais os meus braços.

Infelizmente eu tive que levantar. Eu precisava descer e ver como as coisas estavam lá embaixo. Arrumei Emma na cama e deixei um beijo na testa dela, logo em seguida procurei minha camiseta e fechei a porta.

– Acordando ha quanto tempo ?. - Perguntei ao meu pai, que estava sentado na mesa comendo um enlatado.

– Não faz muito tempo assim. - Ele respondeu. - Estive pensando e acho que irei procurar algumas roupas para Emma. Quer vir comigo ?

– Prefiro ficar com ela. Não queiro deixa-lá sozinha.

– OK. - Ele voltou a ficar em silêncio, mas quebrou o gelo. - Você não dormiu em seu quarto, onde dormiu ?.

– Dormi com Emma. - Respondi.

Foi incrível ver meu pai rir. Acho que era a primeira vez depois do ataque na prisão que ele ria para mim. Ele estava rindo. Depois ele fez outra pergunta sobre se eu estava apaixonado por Emma.

Apaixonado ? Sim, eu amava Emma. Ela virou tudo em tão pouco tempo. Eu não quero que nada aconteça de ruim para ela, eu quero protege-la, quero garantir a segurança dela. Sim, eu sou apaixonado por Emma.

– Fique atento. Mulheres são pessoas difíceis de entender.

– Emma é especial, ela é diferente de qualquer outra.

– Você acha mesmo ?. - Meu pai arqueava as sobrancelhas. - São poucos os sortudos como Glenn.

– Eram poucos. - Corrigi. Glenn deveria estar morto, além de estar ainda doente ele perdeu Maggie.

Meu pai não falou mais nada, apenas levantou e pegou uma faca. E lá estava ele indo embora e me deixando sozinho. Bom. Desta vez eu tenho que aceitar, eu não aguentaria ficar com ele mais uma vez. Mesmo ele mostrando alguma melhora.

Voltei para o quarto de Emma que de longe era o lugar mais feliz da casa. O clima lá era feliz. Sentei na única poltrona do quarto e voltei a encara-la. Meu Deus como ela dormindo era linda, sempre foi, deis do momento em que à conheci.

Observei que ao lado dela tinha a mochilha que ela apelidou de 'Mochilha de furtos'. Achei que não seria nenhum mal pegar a mochilha e ver o que tinha lá.

A única coisa que encontrei fora a câmera que Emma pegou na prisão. Por que não tirar uma foto dela ? ainda mais com ela dormindo ?. Ficaria linda. Com o barulho do Flash Emma acabou acordando.

– Desta vez é você quem está tirando fotos. - Ela riu meio sonolenta.

– Me desculpe... - falei rindo e pegando a foto em mãos. Saiu tão linda quanto Emma.

– Deixe-me ver. - Ela pegou a foto da minha mão. - Meu Deus, está horrível. Joga isso fora.

Observei bem a foto e não encontrei nenhum motivo para jogar aquela foto no lixo. A foto seria minha.

– Não!. - Exclamei animado. - Será minha.

Peguei a foto e dei um selinho em Emma; foi uma reação sem pensar, mas foi ótimo ela ter reagido como eu queria.

– Vou deixar você sozinha, estarei lá embaixo no quintal dos fundos.

Fiquei esperando Emma por um longo tempo. Não achei ruim, ate achei bom. Dava tempo para ficar vendo e revendo aquela foto.

– Aonde está seu pai ?. - Ela me entregava um copo de chá que foi o motivo da demora.

– Está procurando algumas roupas para você. - Respondi bebendo um pouco do chá e queimando minha boca.

Emma sentou à minha frente. Eu não consigo me cansar de falar sobre os jeitos dela. O jeito que ela senta e sorri para você ou o jeito que ela te conforta com aquele olhos azuis vividos, porém, tristes. Nossa tristeza se entendia muito bem, deis do começo.

– Carl o que você acha de ardamos por aí ?. - Ela sugeria um pouco animada.

– Você não acha uma coisa arriscada demais ?. Meu pai saiu ontem e falou que a redondeza está cheia deles.

– Você achando coisas perigosas ?. - Ela provocava.

– Só estou preocupado com minha namorada. - Nesse momento Emma abaixou a cabeça e eu vi suas bochechas rosarem. - O que foi ? falei alguma coisa que não devia ?.

– Não é que... que... - Quando ela olhou para mim, suas bochechas estavam ainda mais rosadas e seus olhos azuis brilhavam. - É a primeira vez que você me chama de namorada.

– Então eu chamarei até você se acostumar: Namorada, namorada, namorada, namorada, namorada... - Emma pediu pra que eu pare-se, mas isso só fez eu continuar. - Namorada, namorada, namorada...

Emma não aguentou e acabou me beijando. De incio foi só para calar minha boca, mas logo em seguida ela gostou. Foi o nosso beijo.

Emma foi uma das únicas coisas boas que me aconteceram. Depois que conheci ela tudo parecia um dia de verão com uma tempestade horrível no final.

– Eu sei que você canta. - Eu lembrava da conversa que tive com o vô dela, antes dele morrer. - Cante ?.

– Eu não vou cantar. - Ela afirmou e realmente não cantou.

Depois de muito tempo quietos e de mãos entrelaçadas ouvimos o barulho do carro chegar. Era o meu pai, mas em um carro diferente. O estado dele era tão terrível como daquela briga com o governador. Ele nem conseguia ficar em pé direito.

– Pai!!!. - Gritei e fui ajuda-lo. Ele ate podia ser um idiota, mas era meu pai. - Emma, faça alguma coisa.

Consegui levar meu pai ate o sofá e deixa-lo lá. Emma foi quem conseguiu fazer alguma coisa, pegou o kit de primeiros socorros que encontramos na segunda gaveta do armário e ela fez o possível para secar alguns ferimentos.

– Carl, você precisa ir amanhã na cidade pegar alguns medicamentos. Não precisa ser agora porque está muito tarde e Rick consegue aguentar, mas por favor. Vá amanhã.

Depois de um tempo meu pai conseguiu contar o que havia acontecido. Dezenas de zumbis, ele capotou com o outro carro e ficou com os terríveis ferimentos.

– Carl pode ir dormir, eu cuido dele.

Eu realmente fui, mas fui com o coração apertado. Eu não queria deixar meu pai e não queria que ele me deixa-se. Eu peço desculpas por tudo que falei sobre meu pai, por querer que Daryl fosse meu pai ao invés dele. Eu só queria ver Rick - meu pai - vivo.


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Notas finais do capítulo

Enfim, estarei escrevendo sobre o próximo capítulo e com o encontro de Emma e Daryl. Comentários e ate o próximo.