The Youngest Major in Texas escrita por Mrs House


Capítulo 7
As guerras no sul


Notas iniciais do capítulo

Gente, entendo que vocês estão ansiosos para o reencontro, mas não posso simplesmente pular todos esses anos. Não sei pra quem respondi que pulei 70 anos, eu me enganei, respondi o comentário pensando nesse capítulo, e por isso eu sinto muito.



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Jasper POV

“Caralho, Peter!” Rosnei, minha mandíbula a apenas alguns centímetros de seu rosto. “Controle-se!”

Prendi Peter contra uma parede assim que acabamos com mais um dos recém nascidos que não se mostraram úteis o suficiente. Isso estava se tornando cada vez mais freqüente, Maria havia se tornado descuidada, não mais procurava por determinadas habilidades físicas ou mentais que trariam vantagem para seu exército, ela transformava qualquer um que estivesse no lugar errado na hora errada.

“Eu sei que você não gosta disso!” Continuei. “Inferno! Eu também não! Mas é nosso dever!” Ele tentou se livrar de meu aperto, mas apenas o empurrei com mais força contra a parede, a madeira gemendo em protesto.

Peter é um bom lutador, eu mesmo me certifiquei disso. Durante os últimos 160 anos, nós cuidamos do trabalho sujo de Maria: criamos, treinamos e eliminamos os recém nascidos, lutamos lado a lado. Mas ele nunca sentira tanto ódio e aversão. Emoções constantes em todos aqui, isso e sede de sangue, mas ele era diferente, mais civilizado.

“Jasper.” Ele rosnou. “Solte-me. Não e obrigue a lutar com você, irmão.” Eu poderia ter feito o que ele pediu se suas emoções não estivessem ficando cada vez mais fora de controle.

De repente a madeira cedeu e estávamos no chão, rolando um por cima do outro em uma tentativa de assumir o controle. Um choque de preocupação, protecionismo e outra emoção desconhecida passou por mim, desestabilizando-me por apenas um segundo, mas o suficiente para Peter montar em cima de mim, prendendo minhas mãos ao lado de meu rosto.

Pude ouvir as exclamações de nossos expectadores, não havíamos percebido que eles estavam lá.

“Charlotte!” Peter olhou para uma garota pequena, cabelos castanhos cortados à altura das orelhas e olhos vermelho vivo. Ela seria a próxima a ser eliminada do grupo. Senti que as emoções de Peter combinavam com as que me abalaram durante a luta, ele se preocupava com ela. “Corra!”

Ela obedeceu sem hesitação, correndo para dentro da floresta o mais rápido que suas pernas curtas permitiam. Ninguém tentou pará-la, eles queriam ver o que eu faria.

“Sinto muito, irmão.” Não tentei lutar quando Peter saltou de cima de mim e a seguiu rapidamente.

Continuei deitado no chão por alguns segundos em surpresa. Uma das únicas pessoas que me permiti gostar havia me abandonado, ele que ajudei a sobreviver e subir de posição no exército. Meu irmão.

Levantei-me e percebi que os outros ainda encaravam. “Quem não quiser ser decapitado nos próximos segundo, eu sugiro que encontre alguma coisa pra fazer. Agora!” Rugi. Somente dois vampiros se atreveram a ficar dentro do meu raio de visão.

“Maria não ficará satisfeita.” Um deles disse em voz baixa.

“Não, não vai.” Concordei. “Principalmente depois que eu disser como vocês assistiram ao dois fugindo.” E com isso eu estava sozinho.

“Droga, Peter!” Disse para mim mesmo. Como ele se atreve? Maria não vai ficar nada satisfeita.

“Um passarinho me contou que Peter fugiu com uma recém nascida.” Nada satisfeita. As emoções que emanavam de Maria vacilavam entre irritação, vingança e malícia. Felizmente eu sabia como lidar com ela.

“Os passarinhos te contaram que só assistiram enquanto ela fugia e Peter lutava comigo?” Estava a sua frente em um segundo, minha mão percorrendo todo o caminho desde seu pescoço até sua clavícula.

“Não tente me distrair, Jasper.” Ela rosnou em aviso, mas suas emoções me diziam coisas diferentes.

“Por quê?” Meus lábios se aproximaram de sua orelha direita. “Está funcionando?” Mordi de leve o lóbulo e a próxima coisa que notei foi que estávamos no chão, suas mãos rasgando minha camisa.

O tempo passa. Mesmo que cada hora pareça um dia, e cada dia pareça uma vida, ele passa. Nos cinco anos de ausência de Peter as coisas mudaram radicalmente.

As brigas internas eram cada vez mais constantes e eu lutava cada vez mais para tentar controlá-los. Lucy e Nettie foram mortas há muito tempo e eu era o único vampiro adulto para vigiar dezenas de recém nascidos. Novas cicatrizes surgiam todos os dias em minha pele, tantas que desisti de contar, elas estavam por todo meu corpo.

Maria não estava nem de longe tão controlada quanto no começo, muito pior do que quando os dois fugiram, agora ela não tinha escrúpulos quando se tratava de matar quem quer que seja ou transformar um humano. Seu território aumentou tanto que a vida dos membros de seu exército deixou de ser medida em meses, agora eles tinham sorte se sobrevivessem algumas semanas. Suas emoções em relação a mim também mudaram, agora sempre que estávamos juntos ela não sentia nada além de medo e malícia.

Uma parte de mim sabia que ela descobriria uma maneira de me eliminar, minhas habilidades a assustavam e eu exprimia mais medo do que dela. Eu desafiava sua liderança simplesmente por existir e isso era imperdoável. A única maneira seria eliminá-la do jogo primeiro.

Meus pensamentos forram interrompidos pelo fogo em minha garganta. A instabilidade dos recém nascidos exigia muito de mim e a caça era um requisito extremamente necessário.

Deixei-os na construção abandonada que ocupávamos e corri para a cidade sem me preocupar se seria visto, a noite me protegeria. Estava quase chegando às periferias quando ouvi passos atrás de mim, dois pares. Mudei para uma posição defensiva e rosnados de alerta saíam de minha garganta. Pude ver a dupla que se aproximava lentamente, um homem e uma mulher, com o vento a sua favor. Eles podiam sentir meu cheiro enquanto o deles era um mistério para mim.

“Calma, Major.” Peter? “Não somos uma ameaça.” Apesar de não recuar de minha posição, eles se aproximaram até se encontrarem a apenas alguns metros de mim. Eram realmente eles, Peter e Charlotte.

“O que fazem aqui depois de cinco longos anos?” Perguntei, finalmente permitindo-me relaxar.

“Voltamos por você, Jasper.” Ele sorriu. “Sei o quanto essa vida lhe custa e preciso lhe dizer que ela não é a única que podemos viver.”

“Como assim?” Eles definitivamente atraíram minha curiosidade.

“No norte a maior parte dos clãs não passa de dois ou três vampiros e eles convivem pacificamente, lutas são meramente ocasionais.”

“Venha conosco, Jasper.” Charlotte sorriu para mim. “Levamos a vida de nômades e não brigamos desde que você nos deixou fugir aquela noite.” Levantei a sobrancelha em desconfiança.

“Eu não o trairia, irmão.” Vasculhei suas emoções e não encontrei um único indício de mentira. Abri um sorriso pequeno, meus músculos da face estavam desacostumados com a ação, e corremos juntos em direção a esse tal norte.

Bella POV

Viver com os Volturi é ao mesmo tempo agradável e terrível. É bom ter a companhia de outros de minha espécie que não vivem para a guerra e fiz bons amigos, Jane principalmente. Mas nenhum deles realmente me entendia, por mais que aceitassem minha opção de dieta, eles nunca mudariam seus hábitos terríveis de enganar humanos e atraí-los para dentro. Isso simplesmente me enjoa.

E é por isso que estou aqui, parada no meio da sala do trono para uma audiência. As coisas poderiam ir muito bem, ou muito mal.

“Bella, querida.” Aro sorriu para mim. “Gostaria de compartilhar seus pensamentos?” Ele estendeu a mão e esperou pacientemente enquanto eu andava até ele.

“Lembre-se da promessa que me fez.” Abaixei meu escudo quando nossas mãos se tocaram e esperei enquanto ele analisava algumas de minhas memórias.

Ao longo dos anos, aprendi a controlar o dom de Aro com o meu, ele veria somente o que eu permitisse. Uma vez que ele entrasse em uma memória, não havia mais jeito de escondê-la, mas, se eu fosse rápida, poderia guardar as mais preciosas só para mim. Isso o irritava mais do que deixava transparecer, mas com o tempo ele desistiu de me pressionar.

“Entendo.” Ele me soltou e voltou a se sentar com os olhos fechados. “Humm.” Ele suspirou. “Você parece bem determinada a nos deixar.” Seus irmãos olharam para mim, Caius parecia irritado enquanto Marcus exibia sua expressão entediada de sempre.

“Não posso continuar vivendo aqui, nossos valores e dietas são incompatíveis.” Expliquei aos outros. “Vocês me receberam de braços abertos e foram minha única família por muitos anos. Como forma de demonstrar minha gratidão, estou disposta a voltar sempre que for necessária.” Tentei aplacar Caius. “Mas gostaria de encontrar seu amigo, Carlisle Cullen, e me juntar a seu clã se eles me aceitarem.”

Assisti nervosa enquanto eles davam as mãos.

“Eu e meus irmãos deliberamos a respeito de seu pedido.” Aro fez uma longa pausa, testando minha paciência. “E por mais que nos doa vê-la partir, é melhor que vá em paz.” Sorri aliviada.

“Obrigada.” Curvei levemente minha cabeça como sinal de respeito.

“Não se esqueça da promessa que acabou de nos fazer.” Caius me alertou.

“Eles estão em algum lugar no Alasca.” Aro acrescentou quando já estava praticamente fora da sala.


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