Truth Love escrita por Everlak


Capítulo 9
You Rise like a Phoenix


Notas iniciais do capítulo

Hey!!!!! Aqui está um novo capitulo!! Aconselho a estarem atentos kkkkkk E não me matem! Good Luck!



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POV EVELYN

(16 anos antes)

– Evelyn? Evelyn! – Meu Deus! De novo não! – Ouço uma voz distante. A minha cabeça pesava, eu era um peso morto desde que Zac me abandonou e minha mãe tirou de mim minha filha. Havia passado um ano mas eu ainda não tinha me recomposto. Minha vida agora não tinha qualquer sentido. Eu já havia feito de tudo para afastar a dor mas era inútil.

Então, quando entrei na banheira, simplesmente me deixei afundar. A falta de ar nos pulmões era mais suportável do que o vazio abrupto do meu coração. Eu estava tão bem, tão relaxada, tão sem vida… Mas alguém fez questão de me retornar à vida. Sinto duas mãos agarrarem meus braços, me puxar para fora e me enrolar num espesso roupão preto.

– Evelyn, você tem que parar com isso!

– Henry? – Perguntei confusa e ainda ofegante.

– Eu mesmo. Por favor, não se destrua. – Ele me balançava.

– Porque não? – Falo resignada – Eu não tenho minha filha, eu não tenho Zac, eu não tenho ninguém!

– Tem sim! Você me tem a mim! Lembra? Henry, seu amigo – Ele me ajuda a levantar e me conduz até minha cama.

– É insuportável. – Eu choro desesperada. Me enrosco sobre mim mesma, deitada de lado.

– Eu sei minha querida, eu nem posso imaginar o que você tem passado este ultimo ano..

– Não acredito! De novo?? – Minha mãe grita ao entrar no quarto.

– Senhora Everdeen, eu acho que este não é o momento para brigar. – Henry se coloca à minha frente me protegendo.

– Não é o momento uma ova! Ingrata! – Ela vocifera – Eu fiz tudo por você! E o que você faz? Passa o tempo se lamentando e chorando!

– Senhora Everdeen… - Tenta Henry.

– Se você está nesse sofrimento a culpa é somente sua! – Continua enquanto eu me encolho ainda mais. – Você que foi uma idiota se apaixonando por um ninguém.

– Chega! – a voz de Henry soa baixa mas dura. Sinto seus braços me pegarem.

– O que está fazendo? – Eu questiono num fio de voz.

– Vou levar você daqui.

– Ah não vai mesmo! – Minha mãe se opõe. – Ela é uma moça…

– Eu quero casar com ela! – Ele declara e eu levanto os olhos por um momento. Mas ele não está olhando para mim. Está olhando para minha mãe.

– Você… - Balbucia minha mãe. – Bem, mas nesse caso temos de preparar o casamento e só depois ela irá com você.

– Se não se importa, eu preferiria que ela viesse imediatamente comigo. Estou montando um novo negócio e a ajuda de Evelyn será importantíssima. – Ele fala suavemente. Eu diria que ele está tentando encantar minha mãe e pelos vistos funcionou.

– Oh, nesse caso… - Ela aceita – Mas me diga, como vão seus negócios?

– Vão muito bem, aliás estamos expandindo para outros continentes.

– Oh, isso é maravilhoso! – Os olhos da minha mãe brilham. O genro com que ela sempre sonhou: Rico e com estatuto. Parabéns mãe! Ganhaste.

– Sim, agora se me dá licença…

– Com certeza! Eu depois mando as coisas dela serem entregues na sua casa.

Ele simplesmente assente e me leva até seu carro sem uma única palavra. Eu já me havia habituado ao silencio. A meio do percurso ele finalmente se pronuncia.

– Evelyn, me desculpa. Isso foi precipitado… - Ele confessa. – Mas foi a única solução que encontrei para te tirar daquele inferno.

– Ei – Olho para ele – Eu não estou brava. Surpresa? Sim, mas estou agradecida. Nunca poderei compensar você…

– Nem precisa. Eu faço isto porque sou seu amigo e me estava matando por dentro ver você naquela casa depois de tudo.

Eu assinto e deixo o assunto morrer. Cerca de meia hora depois ele para o carro. Sua casa fica um pouco distante da casa de meus pais. Ótimo. Saio do carro e olho a frente da casa. É enorme, sem exagerar.

– Quantas pessoas vivem aqui? – Brinco.

– Apenas eu e meu filho. E agora você – Ele sorri e faz sinal para eu entrar.

Por dentro a casa é mais simples, porém, bastante elegante. Eu olho para ele.

– Você anda vivendo bem, hem?

– O melhor para meu filho – Ele percebe meu sorriso morrer e tenta emendar – Eve, eu…. Desculpa, eu não quis..

– Tudo bem. –Forço um sorriso – Eu sei que você não fez por mal.

– Juro que não – Ele me olha – Vem.

– Onde? – Ele já me puxa pelas escadas acima.

– Você vai ver.

Ele anda apressado até nos depararmos em frente a uma porta. Esta está toda decorada com elementos infantis e o nome do filho dele no meio.

– Eu não posso Henry… - suspirei.

– Você pode! Eve, você tem que enfrentar seus medos. – Eu olho na sua direção após um longo suspiro e assinto.

Ele abre a porta devagar e eu logo vejo uma pequena criatura fofa de bochechas rosadas brincando no chão em cima de um tapete felpudo. Ele ria sozinho e era muito gostoso ouvir. Sem me aperceber eu já estava sorrindo.

– Senhor Henry – Uma mulher de uniforme de empregada se levanta da cadeira de balouço, onde estava vigiando o pequenino.

– Greasy – Ele acena – Vá comer alguma coisa. Deve estar com fome.

Ela assente e sai. Henry adentra pelo quarto e agarra o pequeno petiz o atirando ao ar. Os dois se divertem juntos e eu apenas observo, me sento na cadeira de balouço ocupado por Greasy. Tento imaginar se eu seria assim com minha pequena Katniss.

– Eve, está tudo bem? – Henry para as brincadeiras com o filho e me encara.

– Agora está tudo bem. Irá ficar tudo bem. – me sento ao lado dos dois e faço festinhas no bebé. Ele parece um anjinho.

– Podes ficar um pouco com ele? – Henry se levanta – Vou pedir a Greasy que arrume o quarto de hospedes para você.

– Obrigada Henry. Por tudo. – Afirmo.

– Por nada. – Ele me beija a testa e sai, me deixando ali no quarto com a criança.

POV KATNISS

(Actualidade)

–Não! Não, não e não!!! – abano a cabeça.

– Senhorita Katniss, você não tem escolha. – O professor de Inglês falou.

– O diabos que não tenho! – Retruco.

– Olhe o tom… - Adverte ele.

– Eu também não quero ficar com ela! – Peeta cruza os braços sem nem mesmo olhar para mim.

– Chega! Está decidido! Peeta, Katniss e Cashmere juntos para o trabalho.

– Não é justo! – falo resignada.

– A vida não é justa querida. Habitue-se. – Peeta caçoa.

Eu o ignoro e o sinal toca. Graças a Deus que terminou a aula. Pego as minhas coisas e saio da sala. Encontro Johanna e Gale à minha espera do lado de fora. Percebo os olhares inquisidores e bufo.

– O que..- começa Johanna.

– Depois! – A corto – Temos que nos encontrar com Glimmer. Ela está à nossa espera no bar da rua Split.

– Alguém está de TPM hoje…. – Gale ri.

– Vai à merda! – Lhe dou um soco no braço.

– Aii!! Calma! Que bicho te mordeu?

Eu apenas o ignoro e sigo em frente. Os dois me seguem pelo corredor pouco movimentado da escola.

– Hey! Katniss! – Eu me viro e vejo Cashmere a aproximar-se – Peeta pediu para te dizer que começaremos hoje o trabalho em casa dele às 5 horas. Tome, aqui está o endereço.

Ela me entregou um pedaço de papel e desapareceu pelo corredor.Eu encolho os ombros e continuo meu caminho.

– Ok, aqui estamos! No bar com Glimmer. – Johanna falou. – Agora conta. Porque Peeta está tão bravo com você? Ainda semana passada ele pegava no seu pé.

– Ahh não vamos falar disso – Me tento esquivar.

– Nada disso! Eu quero saber! – Glimmer fala e tanto Gale como Joh confirmam.

– Ok… - Falo derrotada. – No fim do espetáculo, Peeta me ofereceu um ramo de flores pelo “bom trabalho”.

– Ohh! – Os três ficam meio desconcertados.

– Mas então …. – Joh pensa um pouco e se vira na minha direção. – O que você fez Kat?

– O que? – Me faço desentendida.

– Não tente me enganar! Te conheço à anos. – Ela se aproxima – O que você fez?

– Deitei o ramo ao lixo…

– Deitou o ramo ao lixo? – Guinchou Glimmer.

– Na frente dele…

– Na frente dele? – Guinchou de novo.

– Sim caramba! Dá para parar de repetir o que eu digo? – Digo frustrada.

–Porque você fez isso? – Joh pergunta com voz suave.

– Eu não sei! Acho que entrei em pânico ok? – Nessa hora nossas bebidas chegam.

– Kat, eu nunca ouvi nenhuma garota dizer que recebeu flores dele – Glimmer anuncia.

– Você o deve ter magoado com sua atitude. – Gale se expressa.

– Qual quê? Galinhas não têm sentimentos! – Bufo – Ele só quer que eu me sinta de consciência pesada e caia no papinho dele. Isso não funcionará comigo.

– Tudo bem então. – Ele encerram o assunto felizmente. Passamos um tempo a falar de vários temas até que eu olho para o relógio.

– Bolas, são quase cinco horas! Fui!

Pego minha bolsa e corro até à paragem de táxi. Entro num deles e entrego o papel com o endereço ao homem e ele arranca. Em dois minutos estou lá. É realmente perto da escola. Sua casa é enorme, quase uma mansão. Não é de estranhar. Se seu pai possui uma escola de arte e, segundo Gale, outras propriedades e negócios, ele deve ser abastado. Subo os degraus e toco à campainha. Uma senhora de idade um pouco avançada me abre a porta.

– Você deve ser a colega de Peeta – Ela adivinha.

– Sim, sou eu – Sorrio.

– Entre, entre. – ela me dá espaço para entrar. – Ele e a outra menina estão na sala. Por ali.

– Obrigada.

Eu sigo pela direção que ela me indicou e vejo Peeta bem próximo a Cashemere, aos segredinhos. Magoado uma ova, Gale. Eu me aproximo e eles me notam.

–Ah, que bom, você chegou… - Peeta fala em tom aborrecido.

– Sim…. – Respondo no mesmo tom. Me sento em frente aos dois.

Começamos a trabalhar, ou melhor, eu trabalho e eles ficam os dois aos risinhos e sussurros. Tão educado…. Tento me abstrair deles e focar-me no trabalho mas é quase impossível.

– Peeta? – Ouço a porta de entrada abrir e uma mulher chamar o garoto.

– Aqui Mãe! – Ele grita.

– Você chama mãe à sua madrasta? – Cashmere pergunta incrédula.

– Minha mãe é quem me criou, não quem me deu à luz – ele rebate ligeiramente irritado.

– Filho… Oh você tem visitas. – Ouço a mulher atrás de mim. – Vou preparar um lanchinho. Aposto que têm fome.

– Obrigada mãe! – Ele abre um largo sorriso, não prepotente mas sincero. Posso jurar que nunca vi esse sorriso.

– Senhora Evelyn, aqui está sua água – Olho para trás e vejo a madrasta de Peeta pegar o copo de água com Graesy.

– Muito obrigada Graesy. Então… - Ela se volta de novo para nós e seus olhos se arregalam, sua boca se abre em choque e o copo cai no chão com um estridente som de cacos de vidro a quebrarem-se. – E-eu…. Eu já volto.

Olho para Peeta mas ele parece tão perdido quanto eu ou Cashmere. O que acabou de acontecer?


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Notas finais do capítulo

Hello Again!! O que acharam??? E agora? Uashuashuashuashuahs Evelyn, mãe de Katniss é a madrasta de Peeta!! Quão bagunçado é isso? Muhahahahahahahah Acham que mereço um recomendação!!! Como adorava chegar ao Nyah e ver recomendações!!! Meu sonho kkkkk Beijos Fofos!!!



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