Truth Love escrita por Everlak


Capítulo 21
Yes or no?


Notas iniciais do capítulo

I´m back babes!
Só uma coisinha! leiam notas finais.



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– Não pode ser assim Peeta – Eu imploro – Ou você me deixa ficar com você ou me livre de vez.

Eu o olho mas ele desvia o olhar. Me sinto humilhada, um lixo e as lágrimas anseiam por cair.

– Katniss…

– Não, tudo bem! – Explodo – Eu entendi, eu fui uma diversão que perdeu a graça.

– Como você ousa dizer isso? – Ele me agarra o braço alterado – Você sempre que fugiu de mim! Que não quis assumir seus sentimentos. Então nem venha, porque se alguém aqui foi tratado como brinquedo, não foi você!

– Eu estava errada ok? – Grito, minhas emoções entrando em curto circuito. – Desculpa, Peeta! Quantas vezes tenho que me desculpar? Quantas vezes preciso tentar convencer que o amo?

Ele larga meu braço como alguém que acaba de levar um choque.

– O quê? – Ele pergunta próximo a mim.

– E-eu te amo Peeta… - Sussurro sem conseguir olhar em seus olhos.

– Você tem noção do que acabou de fazer? – Ele questiona com a respiração pesada e sua testa colada na minha.

– Me declarar a você? – Pergunto a medo, mas com um sorriso a querer tomar meus lábios.

– Você acabou de assinar a nossa desgraça – Peeta suspira enquanto segura meu rosto e me beija tão levemente, tão caloroso que me sinto a flutuar.

– Que seja. – Digo entre o beijo e enterro minha mão nos seus cabelos loiros.

Peeta se afasta um pouco e pega minha mão, levando-me escadas acima. Eu nem penso duas vezes antes de o seguir. Ele me conduz para mais um andar acima. Ou me levará ao estúdio ou ao atelier. Apesar da curiosidade, não ouso perguntar. Eu irei para onde ele for. Ele pega numas chaves do seu bolso e abre o seu atelier de pintura. Eu nunca havia percebido que ele trancava o lugar. Quando ele abre a porta eu estaco e minha respiração se perde.

– Esta sala nunca estava trancada antes. Mas dadas as circunstancias, acho mais apropriado.

Eu apenas assinto, ainda sem conseguir encontrar minha voz. Meu rosto está por todo o lado, figurado de várias formas diferentes. Mas existe algo que me chama a atenção. Olho para Peeta que está com a atenção perdida nas dezenas de interpretações minhas.

– Peeta – Chamo sua atenção e ele me observa de olhos brilhantes. – Porque estou sempre rodeada de fogo?

O primeiro quadro que eu vi representa – me apenas até ao inicio da cintura. Meu olhar determinado, cabelos soltos um pouco esvoaçantes. Sem dúvida que sou eu num dos meus treinos de dança, ainda mais pelas roupas de roupa que ele desenhou. Mas o fundo é como se estivesse num incêndio. Na pintura ao lado ele retratou-me mais sensual. Num vestido justo e curto que terminava numa linha de penas pretas. Meu cabelo entrançado adornado com peças também em preto. Mas meus braços… eu tinha umas braceletes longas que davam a sensação de que eu tinha asas. Mais uma vez eu era rodeada por fogo.

– Porque desde o momento que eu vi você eu comparei você com fogo, com chamas flamejantes. O fogo é lindo, cativante. Mas é também incontrolável, perigoso.

– Por incrível que possa parecer, eu percebi o seu ponto. – Sorri para ele que suavizou sua expressão preocupada.

Abri mais o meu sorriso ao ver o projeto em que ele estava trabalhando. Eram apenas rabiscos a lápis mas era bem percetível o momento que ele queria captar. Ele estava desenhando aquela manha após o jantar com seu pai e Evelyn e após Cato me ter ligado. Ele estava na minha cama agarrado a mim. O que mais me comoveu neste retrato, foi sua mão, agarrada à minha, de um jeito tão protetor e romântico…

– Acredite em mim – Peeta pediu, um tom de súplica na sua voz – Eu nunca quis me afastar de você. Eu fiz o que eu achava ser o certo.

– Eu acredito em você. – Confesso.

Ouço ele suspirar de alívio e me abraçar por trás. Me volto para ele e retribuo o abraço, meu coração batendo forte. Então eu vejo O quadro. Eu estou… vestida de noiva! Está tão realista que parece que foi um momento captado por uma camara e não pelos dedos precisos de Peeta.

Minha vontade era perguntar a Peeta o que aquilo representava, mas achei melhor não falar nada. Talvez eu não estivesse preparada para a sua resposta. Ou talvez porque eu estava criando expetativas naquele quadro inocente.

– Katniss! Katniss! – Ouvimos a voz de Johanna chamar por mim. – Katniss, vem agora!

A voz dela estava alterada, então soltei Peeta e corri, seguindo os gritos de Joh.

– O que está acontecendo? – Pergunto ao chegar na sala e me sentar no sofá ao seu lado. Peeta se acomodou no braço do sofá.

Joh olha de mim para Peeta e depois bufa colocando a cabeça entre os joelhos estarrecida. Fico preocupada e olho para Gale em busca de uma explicação. Ele me faz sinal para pegar no notebook de Joh. Como eu fico olhando para meu amigo confusa, é Peeta que pega no aparelho. Ele o coloca entre nós e o que reparo em primeiro é que é um email. Um email que continha um vídeo. Eu abro o vídeo e logo me arrependo de o ter feito. Eu desvio os olhos mas Peeta continua vendo o vídeo.

– Aquele canalha! – Eu vocifero irritada.

– Katniss, você não está entendendo! – Joh agarra meus ombros – Nós podemos ir presas devido a essa maldita brincadeira! O que nós vamos fazer?

– Calma, nós temos máscaras. Sem chance de sermos reconhecidas. – Tento tranquilizar ela.

– Katniss, seu nome está no fim do vídeo. – Gale me explica.

Eu o encaro assustada. Mas mais preocupada fico quando vejo Peeta pousar o Notebook e sair pela porta principal. Eu me levanto e vou atrás dele. Eu tenho que explicar porque fiz aquilo. Eu sei que o que fiz não é correto, mas qual é! Como aquilo pode ser considerado vandalismo? As pessoas adoraram. Vejo Peeta prestes a entrar no seu carro e agarro seu braço.

– Espera! Por favor, dá-me pelo menos a chance de explicar. – Eu imploro.

Ele retira meu braço do dele e me beija. Não vou mentir, eu fiquei surpresa. Mas o seu toque prevalece sobre todo o resto.

– Katniss, eu já sabia que você era assim. Incontrolável lembra? – Ele me sorri. – Aliás, você estava irresistível.

– Então onde você vai?

– Eu já volto. Não se preocupe.

Eu o beijo mais uma vez e deixo-o entrar no carro, mesmo sem saber o seu destino. ~eu permaneci ainda algum tempo no jardim, mesmo após ver o carro de Peeta desaparecer no horizonte. Poucos minutos depois, eu recebo uma mensagem. De Cato:

“Espero que tenha gostado do meu presente. Só para que saibas, o vídeo está na rede para qualquer um possa ver. Espero que seu novo amiguinho goste de garotas rebeldes, amorzinho.”

Num ímpeto de fúria, eu abri a porta com estrondo e caminhei até à sala.

– Eu vou pegar um avião agora mesmo e matar aquele filho… - Paro de falar quando vejo Evelyn de braços cruzados me olhando.

– Como você foi tão irresponsável assim? – Ela perguntou com irritação.

– Lamento Evelyn, mas essa é quem eu sou. – Digo cansada de tentar ser quem ela quer que eu seja.

– Não, não é! – Ela responde ríspida. – Você é minha filha e você irá se comportar como tal!

– Você vai me obrigar é? Eu vou continuar a ser quem sou em honra dos meus pais.

– Pelos vistos eles não te souberam educar – Ela ataca. Isso foi um golpe baixo, mesmo para ela.

– Bem, pelo menos estiveram presentes, coisa que não posso dizer de você. – Retruco.

– Eu não posso deixar este episódio escapar impune – Ela ignora meu comentário. – Você está expulsa da academia Katniss. Não podemos permitir vândalos na academia.

– Você acaba de chamar sua própria filha de vândala? – Zac surge atrás de mim, seus olhos puro ódio.

– O que está fazendo aqui? – Evelyn pergunta, sem o mínimo de simpatia.

– Johanna me ligou para vir buscar ela. E quando ouvi você gritar com minha filha, não pude simplesmente esperar lá fora.

– Zac, por favor me tire daqui – Choramingo.

– Um momento! – Evelyn nos intercede – Se Johanna esteve metida nessa sua aventura, terá o mesmo destino que você.

Johanna arregala os olhos assustados. Antes que ela fale, eu intercedo ela.

– Ela não estava lá e não sabia de nada até hoje. – Johanna tenta negar, mas eu a olho duramente para ela se manter calada.

Não havia motivo para ambas termos os sonhos destruídos. É isso que fazem os irmãos mais velhos, certo? Proteger os mais velhos? Então, eu seria uma irmã exemplar.

– Agora, não se preocupe, Evelyn. – Cuspo as palavras - Não ficarei por perto para envergonhar.


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Notas finais do capítulo

GENTE!!! POR FAVOR LEIAM!
A história, em breve, sofrerá uma reviravolta (maior do que as que estão habituadas), então eu passei fazê-lo como numa segunda temporada ou segundo livro. Mas para isso quero vossa opinião. sim ou não a uma nova temporada ( nossa, até adapta-se ao titulo do capitulo hehehe)
Não estou a pedir recomendações em troca de uma nova temporada, só vossa opinião.
Mas Hey! não recuso recomendações hehehe
BEIJOS FOFOS!