Truth Love escrita por Everlak


Capítulo 14
Everything has changed


Notas iniciais do capítulo

Hey! Voltei!
Em primeiro lugar queria pedir imensas desculpas pelo capitulo pequenino. Eu não ando muito bem e isso demonstra-se na minha vontade de escrever e fazer algo mágico. Não é uma boa desculpa mas é a unica que tenho. Prometo caprichar no próximo, com umas 3000 ou 4000 palavras. Dou a minha palavra.
Em segundo lugar, pressinto que receberei muitas ameaças anónimas... u.u
Enjoy



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POV Evelyn

(Atualidade)

Após aquele jantar eu passei toda a semana percorrendo os corredores da academia, numa tentativa de a ver de novo. Era tão surreal ela estar mesmo debaixo de nossa alçada. Eu perguntei a Henry como ele não reparou logo numa nova aluna de nome Katniss. Ele me havia respondido que não era ele que tratava das seleções e inscrições. Ainda assim, parecia tudo um sonho. Ela era exatamente igual a mim na mesma idade. Exceto seu cabelo castanho e seus olhos. Aqueles olhos lindos, de cativar qualquer um, tão característicos de Zac.

Me doía estar tão perto dela e não poder dizer a ela quem eu sou, sua verdadeira origem. Mas Henry me aconselhou a não ser impulsiva ou ela poderia fugir de mim a sete pés e voltar a perder-lhe o rasto. Com muita dificuldade eu segui seu conselho. Peeta reparou na minha mudança de humor. Mas eu preferi não contar nada a ele não por agora. Quer dizer, ele sabia que eu tinha uma filha que foi tirada de mim, mas eu nunca disse seu nome ou adiantei mais detalhes. Por outras palavras, ele basicamente estava às escuras.

– Peeta, como vão as aulas? – Henry perguntou enquanto jantávamos tardiamente. Eram cerca de dez horas mas nós esperamos meu marido chegar em casa para jantar todos juntos.

– Bem, a senhora Sonya diz que minha arte é vanguardista – Ele revela todo orgulhoso. Ele pode ter aquele feitiozinho de galã e quebra –corações mas no fundo ele é apenas um menino de ouro, sempre pronto a ajudar.

– Eu quis dizer como vão as aulas regulares. Matemática, ciências…. – Pude ver uma careta formar-se no rostinho de Peeta. Nós sabíamos que não eram seu forte, mas obviamente que tínhamos que o incentivar a não desistir.

– Bem. – Falou e se concentrou na comida.

– Bem? Isso não me pareceu muito empolgante. – Henry observou, mas seu semblante era divertido.

Nossa campainha tocou insistentemente e Graesy rapidamente foi atender. Logo apareceu apressada uma menina. Johanna, eu acho, amiga de Katniss. Suas bochechas e olhos estavam vermelhos. Ela estivera chorando. Nós três na mesa levantamos, preocupados.

– Senhor Henry! – Ela chama após tomar folego – Eu preciso de sua ajuda. Eu estou sozinha nesse país e não sei a quem mais recorrer, eu…

– Calma, Johanna. Primeiro me diga o que se passa.

– Vamos para o escritório – Henry interfere. Eu assinto e apoio a menina até ao local.

Pedimos a Peeta para não entrar e após um momento de relutância ele cede.

– Senhor Henry, Katniss foi pegar seus pais ao aeroporto esta noite e… e eles sofreram um acidente. – Ela choramingava. Meu coração caiu a meus pés. Não pode ser…. Tanto tempo procurando minha menina para resultar nisso…

– Johanna, eles estão bem? – Meu marido afagava seu ombro. Ela desatou num choro e acenou negativamente. Eu me sentei na poltrona, com medo que minhas pernas falhassem. Henry me olhava preocupado comigo.

– Os pais de Katniss estão em muito mau estado, a ponto de os terem induzido em coma. Katniss está inconsciente e ainda não tive mais noticias dela. – A menina limpava o nariz à manga do casaco.

– Vamos lá – Henry me segurou e me ajudou a ficar de pé – Nós vamos para o hospital agora.

Ainda chorosa, a garota assentiu. Eu rapidamente saí do escritório em direção à porta de entrada.

– Mãe? – Peeta correu indo das escadas, vestindo sua jacketa de cabedal preta. – Onde está indo?

– Hospital, meu filho. – O pai dele respondeu com um suspiro. Peeta encarou Johanna que desviou o olhar dele.

– O que aconteceu com Katniss? – Ele exigiu.

– Filho, não tem que se preocupar com isso agora. Fique aqui que nós iremos ver o que podemos fazer.

– O diabos que vou ficar aqui pai! – Ele disparou. – Eu vou junto.

– Peeta – Alertei.

– Não podem me impedir. – Ele falou pegando as chaves do seu carro. – Encontramo-nos lá.

Quando chegámos ao local, já Peeta estava vociferando com a secretária de serviço. Me aproximei dele e apoiei minha mão em seu ombro de modo a que ele se acalmasse. Ele se apercebeu da minha presença e suspirou pesarosamente pousando sua mão sobre a minha. O levei até a sala de espera, deixando Henry dialogar. Quando ele voltou para nós, Peeta se levantou impaciente.

– Pai?

– Gale e sua mãe Hazelle estão lá dentro – Hazelle estava lá dentro. Minha amiga Hazelle que teve seu filho poucas semanas de mim. Saber que ela estava lá, me reconfortou um pouco. – Eles a chamaram e ela estará aqui em poucos minutos.

E assim foi. Em cerca de cinco minutos ela estava entrando na sala de visitas com seu filho. Johanna dormia exausta a nosso lado e não nos atrevemos a acordá-la.

– Hazelle – Cumprimentei com um abraço. - O que você está fazendo aqui?

– Os pais da menina são um casal grande amigo meu. Andávamos no mesmo colégio – Ela explicou. – E você suponho que esteja aqui porque Henry é o tutor legal da menina correto?

– Sim – Ele apressou-se a responder. – Sou o responsável por ela nesse pais.

Peeta me encarava tentando me decifrar. Porque esse garoto tem que ser tão esperto e saber ler as pessoas? Coloquei uma máscara de indiferença em meu rosto e ele logo desistiu. Gale se sentou ao lado de Johanna e a colocou numa posição mais confortável para ela descansar.

– Então, os pais da Katniss não estão muito bem… Foi declarada morte cerebral ao seu pai. Está sendo mantido vivo por máquinas. A mãe está em coma com alguns órgãos vitais machucados.

– Isso quer dizer que… - Peeta começou.

– Que as chances de sobrevivência são nulas. Eles estão mantendo eles vivos apenas com um propósito. – Hazelle esclarece cabisbaixa.

– E qual é esse propósito? – Pergunto com receio.

– Katniss precisará de uma transfusão de sangue e um dador de rim. – Ela suspira arrasada, assim como eu. Durante o acidente seus rins foram atravessados e estão no limite do seu funcionamento. Eles estão fazendo testes o mais rápido possível para ver se algum de seus pais é compatível, caso contrário, ela estará em risco de vida.

Eu abro a boca em choque. A minha menina não! Eu acabei de a reencontrar! Eu vacilo e Henry me segura, sussurrando ao meu ouvido palavras de conforto.

– Qualquer um pode fazer o teste? Eu me ofereço – Peeta fala, atraindo os nossos olhares.

– Bem… - Hazelle não sabe exatamente o que dizer. Sua área de medicina é pediatria, então ela não tem certeza do que dizer.

– Não será necessário por enquanto – Me recomponho. – Eu faço o teste. Infelizmente eu tenho duvidas que seus pais sejam compatíveis com ela.

– Como assim Evelyn? – Minha amiga me encara confusa.

– Porque eu sou a sua mãe biológica. E por minha filha eu abdico de qualquer coisa, até minha própria vida.

Todos à minha volta me olham atónitos menos meu marido. Ainda chocada, Hazelle me leva para dentro para me preparar para os testes.

Eu farei de tudo por ela, mesmo que isso signifique que ela me odiará mais tarde.


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Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM PLEASEEEE!!!! HELP ME! Leitoras bravas são piores que lutadores de WWE kkkkkk Bem, esperemos por próximo capitulo néh? kkkkk Beijos fofos



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