Um Amor de Vampiro escrita por AnyRocha


Capítulo 11
Capítulo 11 - Uma Noite 'quase' Sem Fim.


Notas iniciais do capítulo

Ao pessoal que tem lido. ente, valeu pelo coments... rs
O Nyah esta se tornando um site muito especial para mim, me perdoem pela demora... foram as festas de FDA... rs

Beijos e Boa Leitura!!



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No último Capítulo...

Respirei fundo e abri a porta do quarto, saindo pelo corredor.

- Pensei que as lindas estrelas, existissem apenas no céu.

Uma voz melodiosa sussurrou em meu ouvido. Eu me virei me deparando com um novo Edward.

 

 

 

 

 

******************************************

 

 

 

CAPITULO ONZE -  UMA NOITE 'quase' SEM FIM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PDV Bella

 

 

 

Edward estava como nunca havia visto. Seria injusto dizer que estava lindo, não havia palavras.

 

 

 

Seu cabelo estava como sempre bagunçado, mas hoje, havia um toque especial, como se tivesse arrumado detalhadamente cada fio espetado.

 

Edward vestia uma calça social preta e com ela uma camisa social também na mesma cor, com mangas longas, seus sapatos lustrados brilhavam intensamente.

 

 

 

- Ei, o que fizeram com você? – perguntei. 

 

 

 

- O que fizeram conosco Bella. Você está maravilhosa.

 

 

 

Abaixei a cabeça em reflexo ao elogio, enquanto Edward seguia para mais próximo de mim, estendendo uma mão até meu rosto.

 

 

 

- Se soubesse que comemorar Natal a deixaria sempre assim... tão mais linda. Eu comemoraria todos os anos.

 

 

 

- Para mim, o Natal continua como sempre foi Ed, um dia comum.

 

 

 

- Eu também acho, mas não tente dizer isso a Alice.

 

 

 

Nós rimos juntos e seguimos de mãos dadas até o andar de baixo.

 

 

 

Era incrível a capacidade que esses vampiros tinham de serem tão... detalhistas, tudo estava impecavelmente perfeito. As luzes iluminavam tudo, porém com sutileza, deixando o ambiente em um clima totalmente romântico, as guirlandas e bolas de natal, foram distribuídas por toda a escada e alguns pontos estratégicos da casa. Na sala de estar havia no canto direito um pinheiro, que acredito ter dois metros ou até mais. Sua decoração era primorosa, coberta de laços grandes e dourados, com pequenos anjos acompanhados no tom dos laços. Sua luz era linda, não piscava de forma irritante, somente nos hipnotizava.

 

 

 

- Está tudo tão lindo.

 

 

 

- Devo concordar que Alice superou todas as expectativas.

 

 

 

- Não dê o crédito só a Alice, Edward. A árvore foi por minha conta.

 

 

 

- Ei tio Emm, até os enfeites?

 

 

 

- Claro Bells.

 

 

 

Ele dizia batendo no peito, enquanto os outros entravam na sala.

 

 

 

- Eu não ficaria tão orgulhoso Emmett, você pode ter acabado com o Natal de alguém.

 

 

 

- O que ele fez tio Jazz?

 

 

 

- Eu não fiz nada, peguei emprestado e deixei um bilhete que pela manhã vou devolvê-la.

 

 

 

Todos riram, enquanto Alice dava algumas palminhas pedindo atenção.

 

 

 

- Como a ansiedade não me deixará fazer nada, vamos começar nosso natal com o amigo secreto.

 

 

 

Todos correram para pegar seus presentes em mãos e ficaram posicionadoss como em uma roda. Eu que não era uma vampira, fui na velocidade - lenta - humana e peguei meu presente.

 

 

 

- Ok... Ok... Todos prontos. Quem vai começar?

 

 

 

- Como se você não soubesse, Alice.

 

 

 

- Certo, eu começo.

 

 

 

Alice se colocou ao lado da árvore e sorriu.

 

 

 

- Bem meu amigo secreto, é um tanto irritante...

 

 

 

- Espero que não seja eu Ali...

 

 

 

- Não se preocupe James, você não tem nada de irritante.

 

 

 

Own... era meio chato ver May trocando esses olhares com James.

 

 

 

- Continuando... é irritante, mas não deixa de ser amável, a única coisa que me intriga é que não consigo ver seu futuro nitidamente.

 

 

 

- Diz logo quem é Alice...

 

 

 

- Ok... Minha amiga secreta é... a Ingrid.

 

 

 

- Ah... que linda.

 

 

 

As duas foram até o centro do circulo e se abraçaram e em seguida Alice entregou seu presente.

 

 

 

- Vamos ver o que é...

 

 

 

Ingrid abriu delicadamente o embrulho e de lá tirou um... 

 

 

 

- Espelho?

 

 

 

Ela perguntou surpresa enquanto as risadas ecoavam pela sala, tio Emm urrava de tanto rir. Era uma piada interna, na certa.

 

 

 

- Pensei que era amigo secreto, querida.

 

 

 

- Não gostou?

 

 

 

- Adorei. Bem... agora é minha vez...

 

 

 

Alice voltou para seu lugar e Ingrid foi para o lado da arvore com seu presente em mãos.

 

 

 

Ela deu um sorriso lindo para tio Jazz, que grudou seus olhos nela, até que Alice o puxou pelo braço e ele desviou o olhar.

 

 

 

- Meu amigo secreto é um tanto “entrão” demais, diga-se de passagem, que não se pode ter segredos dele... a menos que... você ande com lobos.

 

 

 

Eu ri. Impossível. Ingrid havia tirado Alice? Edward se aproximou do meu ouvido e cochichou:

 

 

 

- Ela tirou Alice e vai pagar na mesma moeda.

 

 

 

- Meu amigo secreto é amiga... e é você Alice.

 

 

 

Ingrid deslizou até o centro novamente, enquanto Alice fazia uma cara feia, mas ria da situação.

 

 

 

- Tenho certeza que não terá utilidade.

 

 

 

- O que vale é a intenção baby.

 

 

 

Elas se abraçaram e Alice desembrulhou o presente revelando um par de vendas pretas. 

 

 

 

- Ei Alice, encontrou uma amiga a altura, hein?

 

 

 

- Não exagere Emmett. O amigo secreto morreu aqui, quem vai recomeçar?

 

 

 

Todos ficaram em silêncio, encarando um ao outro.

 

 

 

- Se quiserem, eu posso começar...

 

 

 

Esme disse timidamente, e ao ver que ninguém se opôs, caminhou até ao lado da árvore e começou:

 

 

 

- Bem, a pessoa que tirei, definitivamente mudou minha vida, eu tinha certeza que meu destino era sempre estar só...

 

 

 

Carlisle sorriu torto, mas tímido, confirmando o que eu estava pensando. Esme só podia tê-lo tirado.

 

 

 

-... Então, ela apareceu e junto dela veio outros presentes, como um noivo e novos filhos. Minha amiga secreta é minha querida sobrinha... Bella.

 

 

 

Meu coração saltou do lugar, acelerado. Eu nem sabia o porquê, talvez por eu nunca ter recebido um presente especial de natal e muito menos de uma parente minha.

 

Eu caminhei até o centro do circulo e Esme me acompanhou, sorrindo amavelmente.

 

 

 

- Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida, querida. Feliz Natal.

 

 

 

No mesmo instante, ela me entregou uma caixa, aveludada preta com um laço pequeno em ouro.

 

 

 

- Obrigada tia Esme.

 

 

 

Nós nos abraçamos e abri o presente, revelando um colar também em ouro, lindo. Seu pingente era um pequeno coração e nele havia gravado três sobrenomes: Swan, Cullen, Ristoff.

 

 

 

- O significado, é que estamos sempre com você Bella, sempre...

 

Eu a abracei novamente, com um pouco de lágrimas nos olhos.

 

 

 

- Eu sei... Obrigada de novo.

 

 

 

- Agora, vire-se... Vamos colocá-lo, vai combinar com seu vestido.

 

 

 

Delicadamente ela colocou o colar, depois me deu um beijo na testa e em seguida foi para seu lugar, e eu fui para o lado da arvore.

 

 

 

- Vai lá Bells, diz que você tirou o tio Emmett aqui.

 

 

 

- Não tio Emm, eu sinto muito, mas não foi você. Meu amigo secreto... é mulher.

 

 

 

James sorriu tristonho para mim.

 

 

 

- Que pena, eu desconfiava que você tivesse me tirado Bella.

 

 

 

- Ei fantasma, não perca as esperanças... pode ser você.

 

 

 

- Qual seu problema Cullen? Quer dar fim a sua existência em pleno Natal?

 

 

 

- Tente.

 

 

 

- Ow! Ow! É Natal, ok? Cadê o espírito natalino de vocês?

 

 

 

May dizia corajosamente entre Edward e James, que a encararam incrédulos.

 

 

 

- Vampiros não têm nenhum tipo de espírito May.

 

 

 

- Oh... er... então finjam que tem, ué.

 

 

 

Eu vi Edward revirar os olhos e depois me encarar.

 

 

 

- Continue Bella...

 

 

 

- Ah... Obrigada! Minha amiga secreta, é uma pessoa que não tem noção de nada e...

 

 

 

- É A MAY!

 

 

 

Eu ouvi praticamente todos juntos, e ainda apontavam para ela.

 

 

 

- Ah obrigada gente. Eu sou tudo isso mesmo. Vocês me amam, eu sei...

 

 

 

Eu já estava no meio do circulo, esperando May terminar o discurso.

 

 

 

- May, vem receber seu presente.

 

 

 

- Ah! Ops... hehe... er.. cadê?

 

 

 

Entreguei-lhe a caixa de presente, enquanto seu sorriso ia de orelha a orelha.

 

 

 

- Eu achei sua cara... James talvez goste também.

 

 

 

- Vejamos... AH!! É lindo! É lindo.

 

 

 

Ela levantou a lingerie com estampa de zebra e começou a mostrar a todos.

 

 

 

- Olhem!! Ah! Adorei Bella, lindo! Olha Jam... linda não?

 

 

 

- Perfeita amor. Não precisa nem guardar...

 

 

 

Ele não precisou terminar a frase, somente piscou. Ela deu mais alguns pulinhos e foi até ao lado da arvore, enquanto eu voltava para meu lugar com a cabeça baixa, meus tios e Edward me encaravam como se eu fosse um extraterrestre.

 

 

 

- O que foi isto?

 

 

 

- O que Ed?

 

 

 

- Um lingerie? Desde quando você entra em lojas assim?

 

 

 

Ele me perguntava com descrença, isso até me deixaria irritada, afinal, logo eu faria 18 anos e era bem informada.

 

Eu sorri maliciosamente para ele, e falei baixinho:

 

 

 

- Eu comprei uma para mim também, só que de onça.

 

 

 

O silêncio foi absoluto. Todos encarando a mim e a Edward. 

 

 

 

Ops... casa com vampiros!

 

 

 

- Isabella Cullen, venha já para meu lado.

 

 

 

- Tio Emm, eu não sou mais uma criança.

 

 

 

- Quer comparar minha idade com a sua Isabella? Sim! Você é uma criança.

 

 

 

Eu bufei alto, era uma luta perdida quando se tratava de tio Emm.

 

 

 

- Gente,  vocês podem discutir isso depois? É minha vez de entregar o presente.

 

 

 

- Certo... Emmett está tudo bem, ok?

 

 

 

Tio Jazz piscou para mim e sorriu. Eu respirei aliviada, por ele ter intervindo. Eu senti Edward segurar minha mão e me entregar um pequeno pedaço de papel.

 

 

 

- O que é isso?

 

 

 

Ele sinalizou um não com a cabeça e apontou para May.

 

 

 

- Ok... todos prestando atenção em mim? Vou começar...

 

 

 

Ela começou com um discurso sem pé e cabeça, o que não prendeu minha atenção, minha mente estava somente no papel que Edward me entregou.

 

 

 

Disfarçadamente, abri o papel e vi a caligrafia impecável de Edward.

 

 

 

 'Fiquei curioso para ver a onça. Beijos'

 

 

 

Oh, Deus! Oh, Oh, Oh Deus! 

 

 

 

Eu comecei a ter um ataque asmático, totalmente inesperado. Eu não conseguia ver nada, ouvir nada, eu só sentia... Como um furacão em erupção, chamas vivas me queimando por dentro, um desejo louco, avassalador percorria cada milímetro do meu corpo. Imagens loucas, porém lindas, de um Edward nu, invadiram minha mente.

 

 

 

Eu estava louca, fora de mim.

 

 

 

De repente tudo ficou escuro.

 

 

 

[…]

 

 

 

- Bella? Bella?

 

 

 

Abri os olhos, ouvindo a melodia suave da voz de Esme.

 

 

 

- Oi querida, você está bem?

 

 

 

- Sim... er... estou. E...

 

 

 

Eu comecei a olhar ao meu redor, no chão, em todo lugar que meus olhos alcançavam o papel que Edward escrevera, se alguém visse, se tio Emm lesse...

 

 

 

- Bella? O que foi? O que está procurando?

 

 

 

- Um...

 

 

 

Antes que pudesse pensar em uma desculpa, Edward apareceu atrás de Esme e balançou o papel, sorrindo maliciosamente para mim.

 

 

 

- Nada tia Esme... está tudo bem. Quem a May tirou? Perdi muita coisa?

 

 

 

- Na verdade, ela ainda estava discursando...

 

 

 

- Sério?

 

 

 

Eu ri, me levantando do chão... Todos foram para seu lugar, fazendo novamente o circulo.

 

 

 

- Por favor,  Mayara, tem outras pessoas ainda... diga logo quem tirou.

 

 

 

- Ok Bella... você desmaia, e vem toda bravinha... ok...ok...

 

 

 

Ela se endireitou e abriu ainda mais seu sorriso, que quando humana já era lindo, hoje, ele chegava a causar inveja.

 

 

 

- Meu super amiguinho, que não é pequeno... hehe... É muito inteligente.

 

 

 

- Opa... Emmett está fora.

 

 

 

- Se soltar mais uma gracinha fantasma, eu te faço engolir aquele peru junto com a travessa.

 

 

 

- Gente... Hello... Posso continuar? Ah, obrigada! Meu amigo secreto além de ser lindo, gostoso e suculento...

 

 

 

James arrumou a gola da camisa e foi ate o centro do circulo.

 

 

 

- Amor, você me tirou?

 

 

 

- Não Jam, eu tirei seu pai. Meu sogro Carlisle.

 

 

 

Uma risada estrondosa invadiu a sala, eu diria... tio Emm na certa. Mas não, desta vez era Edward, quase rolando de rir do James.

 

 

 

- E você acha meu pai LINDO, GOSTOSO E SUCULENTO, MAYARA?

 

 

 

- Hehe... e não é? É seu pai... pára... ciuminho bobo.

 

 

 

- Eu não vou dizer mais nada...

 

 

 

Com a cara fechada, ele voltou para o lugar, batendo os pés.

 

 

 

- Então, posso receber meu presente?

 

 

 

- Claro sogrinho, vem...

 

 

 

Carlisle, com seu sorriso simpático e acolhedor foi ate o centro e segurou a caixa preta, cheia de corações vermelhos, que May o entregava.     

 

 

 

- Eu gostei dos corações... foi bem... hum... criativo.

 

 

 

- Ah obrigada, é que não encontrei boquinhas... sabe aquelas de beijinhos? Então...

 

 

 

- Os corações ficaram melhor, com certeza.

 

 

 

- Então abra, vamos...

 

 

 

Ela deus alguns pulinhos e sorria largamente, enquanto Carlisle abria o presente.

 

 

 

- Um livro?

 

 

 

- Não achei coisa com mais sua cara, que um livro.

 

 

 

- Vou considerar isso um elogio.

 

 

 

- E é. Mas você gostou do titulo?

 

 

 

Carlisle levantou o livro e mostrou para todos nós.

 

 

 

- Crônicas Vampirescas – O Vampiro Lestat. Melhor impossível,

 

 

 

- Eu já li este... E cá entre nós, acho Lestat um vampirão gostoso, você me lembra ele...

 

 

 

Ele riu timidamente...

 

 

 

- Vou considerar outro elogio, May... Obrigado.

 

 

 

- Ao seu dispor sogrinho.

 

 

 

- MAYARA!

 

 

 

- Calma Jam, eu não estou dando em cima do meu sogro não... só estou sendo gentil.

 

 

 

Ela se virou para Esme e fez uma reverencia.

 

 

 

- Até porque, de agora em diante, Esme será como uma mãe para mim.

 

 

 

A cumplicidade foi imediata, só no simples sorriso de Esme deu para May.

 

 

 

- Bem, acho que sou eu agora. Será difícil falar deste meu amigo secreto, somente pela facilidade que ele tem de influenciar pessoas, como também causar fortes emoções...

 

 

 

Uma onda de felicidade nos atingiu de imediato.

 

 

 

- E como podem perceber, ele não perde tempo... Meu amigo secreto é para quem eu entreguei minha filha Alice. Vem cá receber seu presente Jasper.

 

 

 

Tio Jazz andou graciosamente até o centro e apertou a mão de Carlisle, os dois se encararam por um momento e depois trocaram um abraço afetuoso e completamente sincero. Algo bom de ver e sentir.

 

 

 

- Bem... aqui esta seu presente. Eu tenho certeza que será muito útil.

 

 

 

Carlisle entregou um simples envelope vermelho, deu um sorriso simples, e voltou para seu lugar, Edward soltou uma baixa risada, que tenho certeza que mesmo assim, todos ouviram...

 

 

 

- Abra Jazz.

 

 

 

Ele fez uma cara de desconfiança e abriu o pequeno envelope, rindo assim que viu o que continha.

 

 

 

- É bem significativo, eu entendo.

 

 

 

Ele retirou do envelope um cartão de crédito e mostrou a Alice, que soltou um beijinho para ele.

 

 

 

- Sinto dizer que a conta não vem para mim Jazz.

 

 

 

- Ah! Essa era minha esperança...

 

 

 

Ele guardou o cartão no bolso e imitou um zíper imaginário, sendo fechado no bolso.

 

 

 

- Vai ficar bem seguro aqui. Suponho que agora seja minha vez, não?

 

 

 

No mesmo instante me senti nervosa, com medo, acuada.

 

 

 

- Jasper, isso não é necessário.

 

 

 

- Desculpe Alice, é bom brincar um pouco.

 

 

 

[…]

 

 

 

- Definitivamente, eu consegui tirar a pessoa mais difícil para comprar um presente, porém... não foi impossível. Acredito que facilitou um pouco, quando Alice me mandou fazer compras com Bella, e claro, ela não sabe esconder segredos de ninguém, desconfiei que ela havia tirado May, só pelos presentes que ela procurava, e baseado nisso, eu comprei para o namorado dela, algo compatível. Ei James, vem cá cara... tirei você.

 

 

 

James foi sorrindo ate o centro e apertou a mão de Jazz.

 

 

 

- Oh cara, valeu.

 

 

 

- Vai nessa... abra!

 

 

 

Rapidamente o embrulho estava ao chão, e nas mãos de James havia uma cueca boxer... Epa! Com estampa de tigre?

 

 

 

- O que é isso?

 

 

 

- Uma cueca.

 

 

 

- Você esta me dando uma CUECA de presente?

 

 

 

Não dava para identificar o que James estava sentindo, se era indignação ou raiva.

 

 

 

- Cara, que vergonha. Meu irmão dando cueca de presente para outro cara... Não... isso é o fim dos Cullen's.

 

 

 

Tio Emmett dizia indignado, enquanto os outros riam da cena.

 

 

 

- Emmett não exagere... Como eu disse, eu me baseei no presente de Bella,

 

 

 

Ele ignorou a fala de tio Jazz e olhou para Edward sério.

 

 

 

- Eu te disse cara, eu disse... lembra quando ele passou aquele tempo na America do Sul com o vampirão? ELE AINDA ESTÁ AFETADO!

 

 

 

- Eu gostei!

 

 

 

- Amor... não incentive isso...

 

 

 

- Jam, olhe pelo lado bom...

 

 

 

De um jeito sexy, May andou até James e passou a mão pelo seu peito, cochichando algo em seu ouvido, que o fez sorrir abertamente em seguida.

 

 

 

- O zoológico vai estar solto hoje a noite...

 

 

 

- Edward!

 

 

 

Cutuquei Edward, que não conseguia ser discreto nem em um momento desses.

 

 

 

- Foi o que ela disse a ele... “Vamos soltar os bichinhos, amor”.

 

 

 

Credo! May virou uma insana!

 

 

 

- Por que não diz quem tirou agora James?

 

 

 

- Claro Esme, eu estava esperando por este momento.

 

 

 

Ele disse zombeteiro.

 

 

 

- Vá à merda, James Ristoff.

 

 

 

- Qual é Cullen, não vai estragar a brincadeira agora, vai?

 

 

 

- Eu estou dizendo, se me entregar este presente, não verá zebrinhas esta noite.

 

 

 

- Oh não! James tirou você Edward?

 

 

 

- Sim Bella, e pelo que parece, se aproveitou um pouco da situação.

 

 

 

- Posso pelo menos entregar meu presente?

 

 

 

- Aceite Edward, vamos continuar com a brincadeira.

 

 

 

Desta vez ele me ouviu, foi até o centro e praticamente arrancou o presente das mãos de James. Ele retirou o papel e nos mostrou um livro.

 

 

 

- Para quem não consegue enxergar... ' Como manter um relacionamento sem ser possessivo... Por James Ristoff'.

 

 

 

A risada foi inevitável... Eles só podiam se amar muito, não é possível. E analisando bem, até que se pareciam, podiam se passar por irmãos facilmente.

 

 

 

 - Você escreveu um livro, James?

 

 

 

- Especialmente para o Cullen, pai. Ele merece... um bom garoto.

 

 

 

- Tempo perdido, isso vai para o lixo.

 

 

 

- Que indelicadeza Cullen, leia pelo menos a dedicatória que fiz de próprio punho.

 

 

 

- Eu vou ignorar este momento... Vou entregar meu presente...

 

 

 

Edward andou até o canto da sala, onde havia um móvel... Pacientemente abriu a gaveta e tirou uma caixinha preta e pequena de lá...

 

 

 

 - Meu amigo secreto... Não merecia coisa menor que isto, e como sei que é seu sonho de consumo, eu tive que me multiplicar em sete para conseguir isto, então, espero receber gratidão eterna do meu mano Emmett...

 

 

 

Ele foi até tio Emm e lhe entregou a caixinha.

 

 

 

- Espero que goste cara, foi de coração... Por todo esse tempo ai, juntos. Foi por você que começamos a morar junto, por você que Bella esta com nossa família... Todas suas idéias que chamei de idiota no inicio, se transformaram em coisas que não posso viver hoje. Te amo irmão.

 

 

 

- Eu também. Edward você é o melhor.

 

 

 

Era uma cena linda, sempre. Eu nunca me cansaria de ver o amor da minha família, de ver meu tio super sensível, abraçar Edward nada sensível.

 

 

 

- Ok Emmett, agora abra.

 

 

 

Ele respirou fundo e fechou os olhos.

 

 

 

- Emm? O que esta fazendo querido?

 

 

 

- Um pedido.

 

 

 

- Pra que?

 

 

 

- Amor, Gênia minha... Faz-se pedidos quando ganha presentes, esqueceu?

 

 

 

- Deixe de ser besta Emmett, se pedem presentes, quando vai assoprar velas de aniversário. Agora ABRA LOGO,

 

 

 

- Devo ter confundido... OK... vamos lá...

 

 

 

Ele abriu a caixa que não havia nenhum laço, franzindo a testa.

 

 

 

- Acho que você deu o presente errado, Edward...

 

 

 

Edward tomou a caixa das mãos de Emmett e conferiu o conteúdo.

 

 

 

- Não. Está certo.

 

 

 

- Cara, ai dentro só tem uma chave. O que vou fazer com uma chave?

 

 

 

- Quem sabe... abrir o jipe que esta lá fora?

 

 

 

Ele arregalou os olhos e balançou Edward pelos ombros...

 

 

 

- UM JEEP? Cara, você está me dando um JEEP?

 

 

 

- Estou. Veja você mesmo pela janela... olhe!!

 

 

 

Emmett correu até a janela, eu que estava próxima o segui. E lá estava um grande jipe, que parecia ser de ultima geração, do tamanho de três cavalos. Ok! Exagero, mas nem precisava ser tão grande assim. Talvez um jeep comum bastaria e...

 

 

 

- BELLS EU GANHEI UM JEEP ULTIMA GERAÇÂO, O QUE EU QUERIA!

 

 

 

Ou talvez fosse melhor ele ganhar este mesmo. A felicidade era tanta que fiquei zonza quando ele me rodou no ar.

 

 

 

- Edward... Você é o cara. Eu te amo mais que aquela hora...

 

- Eu sei, eu sei. Termine logo isso para você nos levar para dar uma volta.

 

- Ok... Ok... Deixa eu respirar...

 

 

 

Novamente ele respirou fundo, fechou os olhos e abriu, olhando para Thamy.

 

 

 

- Quando peguei o papel sorteado e li o nome que estava escrito, eu já sabia o que comprar... E com ele aqui, nesta pequena caixinha de veludo, eu quero, diante de todos, que hoje serão minhas testemunhas, anunciar que eu tirei no amigo secreto... Minha Gênia, Thamy.

 

 

 

Ele caminhou até Thamy e se ajoelhou diante dela

 

 

 

- Amor, talvez não seja o local e a festa adequada, mas a hora é perfeita... Porque nenhum minuto após esse seria possivel conviver sem ter a certeza que você é minha... Como presente de amigo secreto e com o amor que eu tenho, eu pergunto: Thamy, você quer se casar comigo?

 

 

 

A emoção estava estampada em todos os rostos femininos presentes, mas apenas os meus continham lagrimas...

 

 

 

- Eu aceito Emmett Cullen.

 

 

 

Foi simplesmente o que ela disse. Ele colocou o anel em seu dedo e beijou. Selando o momento com um doce e carinhoso beijo.

 

 

 

Eles terminaram o beijo, e sorrindo tímida, Thamy andou até Esme e abraçou.

 

 

 

- Pelo que vi, você completou o fecho deste circulo familiar, com carinho, ternura e amor, Me sinto honrada em tê-la tirado Esme. Eu achei que você pudesse gostar disso...

 

 

 

E então, ela entregou uma caixa de presente a Esme, que abriu rapidamente.

 

 

 

- É um porta Retrato, está foto, contem todos da família Cullen e da Família Ristoff, incluindo eu e Ingrid. Eu consegui com direção do evento do funk, que todos nós fomos, espero que goste.

 

 

[...]

 

 

 

Houve mais alguns comentários sobre os presentes, até que não havia mais assunto, e um silêncio incomodo se instalou na sala.

 

Um começou a encarar ao outro totalmente sem ação...

 

 

- E agora? O que se faz em uma noite de Natal?

 

 

- Acho que é hora da ceia, Emmett.

 

 

Murmúrios de 'Argh, Éca, Hurgh' ecoaram para sala.

 

 

- Tia Esme, isso não é necessário, eu como algo depois.

 

 

 

- Não querida, fazemos questão de acompanhá-la.

 

 

 

- EU VOU TER QUE COMER AQUILO?

 

 

 

- Só vamos fazer companhia a Bella, James.

 

 

 

[…]

 

 

 

E assim como a noite da ceia, os dias se passaram rápidos e todos muito agitados, com outra festa que Alice preparava para o final de ano.

 

 

 

[...]

 

 

 

31 de Dezembro.

 

 

 

Acordei com a luz do Sol que batia contra meu rosto, forte e quente.

 

 

- Bom dia princesa.

 

- Edward!

 

- Pensei que não fosse acordar mais... sabe que horas são?

 

- 10hrs?

 

- Não... São 15:37hrs.

 

- Nossa! Eu dormi tanto assim? Por que não me acordaram?

 

- Porque não há ninguém em casa Bella, a não ser eu. Que não ousaria acordá-la no momento em que mais aprecio sua beleza.

 

 

Eu revirei os olhos e me sentei na cama.

 

 

- Levante-se, tome um banho... Alice deixou algumas roupas preparadas para você no seu closet, disse que eu não posso ver. Então... depois de tomar um banho, desça, tome café... Nós vamos sair esta noite.

 

 

- Vamos para onde?

 

 

- Segredo.

 

- Todos já foram?

 

 

- Sim... se apresse.

 

 

Edward beijou-me carinhosamente no ombro e saiu do quarto. Rapidamente tomei um banho, coloquei uma roupa qualquer e desci para o café.

 

 

 

- Edward? Edward? – chamei.

 

 

Ele não me respondeu, fui até a cozinha, e a mesa com o café estava exposta... Um pequeno papel colocado sobre ela:

 

 

' Coma princesa, estarei aqui em 1 hora. Te Amo'

 

 

Estava tudo tão misterioso, tão quieto. Me apressei no café e tomei outro banho, Forks estava mais quente que o comum.

 

 

Quando terminei o banho, lembrei de Edward dizendo sobre a roupa que Alice havia preparado para mim... Corri para o closet e quando abri. Lá estava ele: Um Vestido branco longo, com flores no tom violeta. Era lindo.

 

 

Automaticamente eu o vesti, me sentindo outra mulher, realizada, desejada. Me virei de novo para o closet e procurei pelos sapatos, que claro, Alice não deixaria essa passar. E lá estavam eles... um par de sandálias em tom lilás, com pequenas pedrinhas, dando um ar de diamantes, eu os coloquei e parei de frente ao espelho, observando como eu estava diferente. Somente meus cabelos molhados não estavam ajudando, eu segurei algumas pontas e prendi ao topo da cabeça, deixando outras mechas caídas.

 

- Você está linda.

 

 

Me virei sobressaltada com a voz de Edward.

 

 

- Você demorou e... Onde vai?

 

 

Edward estava vestido casualmente, mas lindo. Uma calça Jeans, uma camiseta branca e seus cabelos como sempre, perfeitamente bagunçados.

 

 

- "Nós" vamos sair, Bella!

 

- Encontrar os outros?

 

- Talvez... Você está pronta?

 

- Sim.

 

- Então vamos.

 

 

Em uma atitude totalmente inesperada, Edward me tomou nos braços e desceu escada abaixo.

 

 

- Isso é mesmo necessário.

 

- Sim.

 

 

Ele abriu a porta com o pé e continuou a correr, adentrando a floresta.

 

 

- Edward... Onde Vamos?

 

- Espere e verá.

 

 

Edward ia sentido a clareira, eu sabia, conhecia este lugar como nenhum outro... Quando estávamos nos aproximando, ele diminuiu a velocidade e me colocou no chão.

 

 

- Vamos andando, agora.

 

 

De mãos dadas e em silêncio, continuamos em direção a clareira. Eu ficava nervosa a cada passo, sentindo um novo clima no ar. Edward sentindo meu nervosismo passou a circular o polegar nas costas da minha mão.

 

- Shh... Não se assuste. Feche os olhos, deixe-me guiar você.

 

Confiando em Edward, continuamos a dar mais alguns passos.

 

- Aqui está bom.  Agora... Abra olhos.

E foi o que fiz...

 

[...]


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