Red [Hiatus Permanente] escrita por Tereza Magda


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

*VÍDEO NÃO-OFICIAL PRODUZIDO POR FÃ*
Primeiro de tudo, gostaria de dizer que mereço palmas por estar aqui hoje. Logo explico o por quê, mas primeiro quero meus aplausos (clap clap clap) Obrigada ^^
Agora vamos ao desabafo:
Hoje eu tive aulão. Estou mais do que morta. Sou uma morta-viva. Se vocês prometerem não rir, eu conto. Feito? Ok.
Bom, sabem o que aulão quer dizer: aulas que duram o dia inteiro com professores renomados de faculdades federais e etc, e só por isso já se torna algo que te deiza ansiosa e nervosa. "Será que eles são legais?", "Será que minha turma vai passar vergonha?". Enfim.
Continuando: ontem à noite, eu disse a minha mãe "Me acorde sete horas", e ela parecia ter entendido muitíssimo bem. O problema? Eu estava insone, como sempre. Fui dormir perto das duas mas pensei "tudo bem, dormir cinco horas é suficiente". Mas eis que me surge minha queridíssima mãe em plena seis horas da matina. "Me acordou a essa hora por quê?!", eu perguntei furiosa, mas controlada. Estava com sono demais até para brigar. "Te acordando pro aulão. Não é sete horas?". Sim, minha linda mãe me acordou uma hora antes do que deveria em pleno sábado, e eu acabei por dormir apenas quatro horas. Tudo bem, o dia estava apenas começando.
As pessoas que convivem comigo, sabem bem meu estado matinal; sou do tipo "chega perto e morre" toda manhã, mesmo dormindo bem agora imagine mal tendo dormido? Mesmo assim, lá fui eu, para a escola, odiando o sol e as pessoas. Cheguei lá exatas oito horas, sendo que minha diretora havia dito claramente "Cheguem com dez minutos de adiantamento, os professores oito horas estarão em sala. Um minuto de atraso não entra.", mas tudo bem, cheguei lá, a escola ainda estava cheia. Pelo menos eu não havia ficado do lado de fora. Me sentei, de mau humor, olhando para aquelas pessoas me perguntando como conseguiam sorrir a essa hora da madrugada e querendo matar qualquer um que estivesse usando perfume. Cinco minutos se passaram. Dez. Quinze. Trinta, e por fim, uma hora. Então, FINALMENTE, os professores nos deram a honra de sua presença. Naquele momento eu odiava não só eles, que estavam atrasados, mas a qualquer um no mundo.
A primeira aula chegou: física. Minha PIOR matéria. Ok, até que o professor era legalzinho. A segunda, biologia. As coisas já mudavam um pouco, gosto de biologia e o professor se mostrou mais engraçado do que eu achei ser possível. A terceira era química. Também sou péssima na matéria mas me apareceu um professor gato me chamando de bebê. Quem é que estava de mau humor mesmo?
Tive mais uma aula interdisciplinar de três horas com os três e tocou o sinal. Aquilo parecia o chamado dos Deuses.
Saí rumo à liberdade, e como o dia não havia sido de todo mal, resolvi atualizar a fanfic hoje mesmo estando mortinha da Silva.
Agora (finalmente haha) podem ler, avisos importantes nas notas finais!

Enjoy!



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I Almost Do — Eu quase fiz

http://www.youtube.com/watch?v=SSsiFywKIzY

Aposto que a essa hora da noite você ainda está acordado

Eu aposto que está cansado desta longa e difícil semana

Aposto que você está sentado em sua cadeira junto à janela, olhando para a cidade

E eu aposto que às vezes você se pergunta de mim



E eu só quero dizer a você

Leva tudo de mim não te telefonar

E eu desejo que pudesse correr até você

E eu espero que você saiba disso

Toda vez que eu não faço

Eu quase faço, eu quase faço



Eu aposto que você pensa que eu segui em frente ou te odeio

Porque cada vez que você chegar, não há resposta

Aposto que nunca, nunca ocorreu a você que eu não posso dizer olá para você

E arriscar outro adeus



E eu só quero dizer a você

Leva tudo de mim não te telefonar

E eu desejo que pudesse correr até você

E eu espero que você saiba disso

Toda vez que eu não faço

Eu quase faço, eu quase faço



Fizemos uma grande bagunça, babe

É provavelmente melhor desse jeito

E eu confesso, babe

Que em meus sonhos você está tocando meu rosto

E me perguntando se eu quero tentar novamente com você

E eu quase tento



E eu só quero dizer a você

Leva tudo de mim não te telefonar

E eu desejo que eu pudesse correr até você

E eu espero que você saiba disso

Toda vez que eu não faço

Eu quase faço, eu quase faço



Aposto que a essa hora da noite você ainda está acordado

Eu aposto que está cansado desta longa e difícil semana

Aposto que você está sentado em sua cadeira junto à janela, olhando para a cidade

E eu espero que, por vezes, você quer saber sobre mim

O celular jazia em minhas mãos já há vários minutos. Talvez horas.

O relógio de mesa diz que passou da meia-noite. Eu já devia estar dormindo. Ela também.

Mas eu aposto que não está. Podia, perfeitamente, vê-la em minha mente: sentado na velha cadeira de balanço que confeccionou aos 9 anos com a ajuda do pai na carpintaria que o avô mantinha em um porão como hobbie. Parada. Olhando pela janela.

Encarando para a cidade.

Assim como eu.

Sexta-feira. Mais uma semana se passou.

Eu aposto que ela está reclamando para si mesmo. Aposto que está dolorida, e aposto que sonha com uma massagem nos pés.

Velhos hábitos.

Aposto que está cansada. “Mais uma longa e difícil semana”, era o que diria.

Novamente encarei o telefone celular, pensando em telefoná-la. Afinal, que mal poderia fazer? Faz tanto tempo desde que ouço a sua voz...

Deslizei o dedo na tela e se acendeu uma velha foto de quando éramos felizes. Bons tempos.

Dois rostos sorridentes me encaravam como se nada mais no mundo tivesse importância além deles. Duas crianças cheias de ilusões.

Eu aposto que, às vezes, ela se pergunta de mim.

Desviei meus olhos da foto que me recordava um passado que não voltaria e voltei meus olhos para a janela, onde a cidade continuava clara e movimentada.

Leva tudo de mim não ligá-la.

Será que ela também passou a evitar viagens de trem? Será que a estação King’s Cross também a faz recordar-se do dia em que nos conhecemos?

Aposto que sim.

Será que quando a chuva a prende em casa, ela lembra do nosso primeiro encontro? Será que ela pensa nas três horas em que ficamos presos naquele café aconchegante?

Aposto que sim.

Será que quando ela pensa nesses momentos, o celular em seu bolso também parece pesar 10 kg?

Aposto que sim.

Eu só queria dizê-la: leva tudo de mim não telefonar. Cada força, cada energia.

Eu desejo poder correr até ela, aninhá-la em meus braços.

Porque Londres se tornou mil vezes mais fria sem seu corpo junto ao meu.

O céu perdeu a cor, sem seus olhos acinzentados brilhantes para iluminarem meu dia.

As nuvens parecem estar sempre carregadas de tristezas e pesares sem seu riso alegre para me animar.

E eu espero que ela saiba disso.

Porque toda vez que eu não faço, eu quase faço.

Eu quase faço.

Balancei a cabeça afastando esses pensamentos.

Eu estava novamente indo pela direção errada.

Levantei da janela. Senti os pelos do meu corpo eriçarem quando meus pés tocaram a superfície gelada do chão.

Eu havia esquecido de ligar o aquecedor?

Provável. Tanto faz.

Como eu lembraria de ligar o aquecedor? Era rotina ter um corpo cheio de calor para me aquecer.

Vesti uma calça jeans velha e uma camiseta de mangas longas.

Eu precisava sair. Isso aí, dar uma volta. Porque enquanto permanecesse naquele apartamento não teria paz.

Não com todas aquelas lembranças girando e girando e girando. E sempre retornando. Precisava arejar as ideias.

Abri o armário e vesti um casaco qualquer. Peguei as chaves ao lado da porta e tranquei-a ao sair.

Eu continuava esperando que o torpor chegasse. Aquele tão conhecido torpor pós-término, onde você passa a não sentir nada por um longo período até que, enfim, se sinta forte o suficiente para suportar. Ele nunca chegava.

Pressionei o botão do elevador para descer ao primeiro andar e rapidamente cheguei ao hall simples do pequeno apartamento onde vivia.

Tudo naquele apartamento lembrava filmes antigos; desde o ladrilho quadriculado branco e preto, até o recepcionista com seus já 60 e tantos anos.

Claro que sim. Foi por isso que nós o escolhemos para morar.

Antes de... tudo.

Saí pela porta e comecei a andar sem rumo certo.

Os pensamentos vagavam e às vezes eu parecia sair de mim em meio às lembranças.

Chegou a um ponto em que eu comecei a me ver como um mero expectador de minhas próprias memórias. Eu via a ela. Eu via a mim. Via a nós dois juntos. E, posteriormente, separados. E, mesmo assim, parecia algo distante como assistir a um velho receptor de televisão. Imagens distantes, sons cheios de estática e pessoas completamente desconhecidas.

Lembrar das coisas como elas realmente eram, doía.

Claro que doía. Ela deve ter outro namorado. Pior, ela deve me odiar, e saber disso dói como uma faca cravada em meu coração. Uma não, várias.

Quanto melodrama de quinta, acusou uma voz involuntária em minha cabeça. Mas era verdade. E como sempre acontecia em meio à briga mental que eu frequentemente tinha contra eu mesmo, uma enxurrada de lembranças me invadiu...

Você... o quê?— Katniss perguntou, a voz algumas oitavas mais aguda.

Eu ganhei uma bolsa de estudos! Vou para a Itália, Kat! — exclamei ainda incrédulo, a carta de admissão da bolsa parcial quase que completa ainda em minhas mãos. Nós estávamos sentados no café em que tivemos o nosso primeiro encontro. Como não ficava muito distante de casa — apenas algumas quadras —, a escolhi para o momento em que lhe daria a brilhante notícia. — Não é incrível?

Mas a expressão de Katniss aparentava mais uma surpresa chocada do que animação.

Quando você pediu essa bolsa, Peeta? — ela me perguntou, parecendo escolher as palavras.

Não sei bem, há algumas semanas — dei de ombros, os olhos ainda voltados para a minha admissão. — Quem se importa, afinal? Eu vou fazer meu curso de culinária na Itália!

Quem se importa? — ela repetiu. — Quem se importa?! Eu, droga! Eu me importo! Por que não me disse?

Eu não sei, não achava que fossem me aceitar! — lembro de ter respondido sem ainda encará-la. Eu só conseguia olhar para a droga da carta. Estava tão feliz, tão cegamente animado, que não percebia a fúria no tom de voz de Katniss. Talvez, se eu fosse um pouco menos idiota pudesse ter percebido antes. E, talvez, pudesse ter feito algo antes que fosse tarde demais.

Até que o papel foi arrancado das minhas mãos com brutalidade.

Olhe pra mim! Pra mim, Peeta Mellark! Olhe pra mim enquanto falo com você!

Hey, ficou maluca? — perguntei, meus olhos se arregalando.

Eu? — ela riu, mas não parecia achar graça nenhuma. — Você ficou! — agora ela gritava, com seu dedo erguido batendo em meu peito. — Você pretendia me contar?

Kat, qual é o problema com você? Eu acabei de receber a carta, contei imediatamente.

Não! Imediatamente seria, se houvesse me contado no momento em que decidiu enviar a maldita carta! Agora não é imediatamente, você está me comunicando que vai viajar e... — ela leu rapidamente. — Passar um ano e seis meses fora!

Isso mesmo! Um ano e seis meses! Apenas! Eu não estou te dando um adeus! — agora eu também gritava, segurando seu rosto entre minhas mãos. Eu só queria fazê-la entender que era o meu futuro. O nosso.

Não.

Não, o quê?

Não, eu não quero que você vá.

Ao ouvir essas palavras, recuei dois passos, chocado. — Como?

— Você. Não. Vai — ela repetiu pausadamente. Amassou minha carta de admissão e jogou-a no chão.

— Por favor — implorei. — Por favor, não me faça escolher entre você e meu sonho, Katniss.

Mas seus olhos eram impassíveis.

— Eu vou — comuniquei-a com a mesma calma com que ela havia me dado sua negação. — Você querendo ou não. Não quero ter que escolher entre a mulher que eu amo e o meu sonho, mas você não me dá outra opção.

Os olhos azul-acinzentados de Katniss brilhavam mais do que o normal. Lágrimas; ela não estava acostumada a ser contrariada. Ela encarou meus olhos, furiosa, o rosto arredondado por conta das lindas bochechas proeminentes, corado de raiva.

Levantou-se e antes de sair, gritou: — Então, vá! Vá embora! E nunca mais me procure!...

...“Nunca mais me procure”, eu havia dito a ele.

E ele havia cumprido meu pedido. Como sempre.

A única negação que me dera em todo o tempo de namoro e desde que o conheci, fora quando lhe pedi para desistir de seu sonho. E quando lhe disse para ir embora e não voltar a me procurar, ele me disse sim. Como sempre dizia. Para todos os meus caprichos e pedidos. Ele nunca devia ter aceitado esse pedido.

Eu tinha algumas notícias dele. Inicialmente de amigos em comum; hoje nos jornais.

Ele se tornara chef — e proprietário — de um dos maiores e mais famosos restaurantes de Londres.

Que bom que havia me dito não. Eu precisava ouvi-lo e ele precisava dizê-lo.

Olhei pela janela da cafeteria onde eu o vira pela última vez.

Meu capuccino estava intocado na mesa a minha frente. A verdade é que eu não planejava bebê-lo realmente.

Eu apenas o pedi para poder ficar sentada na mesa onde costumávamos sentar. Ao lado da vidraça de onde eu podia olhar para o movimento da rua. Embora estivesse tarde, ainda era Londres.

Posso imaginá-lo chegando ao lindo apartamento que eu, um dia, cheguei a compartilhá-lo com ele. Como fazia falta.

O velhinho senhor Boggs na portaria, sempre tão simpático, me cumprimentando como “Senhorita Passarinha” pelo meu hábito de cantar enquanto estava sozinha em casa. O ladrilho xadrez como nos filmes preto e branco. O gerente careca que me lembrava alguma sitcom infantil... Tudo.

Principalmente dele. Não ter a sua companhia me destrói um pouco todos os dias... E pior, a culpa é completamente minha.

Ele deveria me odiar. Mas aposto que não odeia. Pior, aposto que pensa que eu o odeio. E eu não posso desmentir seus pensamentos. Porque cada vez que ele chegar, não eu não teria resposta. Eu aposto que nunca, jamais ocorreu a ele que eu não posso dizer “olá”, porque sou uma covarde. Aposto que não imagina que é puramente medo de arriscar um segundo “adeus”.

Imagino que ainda more lá. Algumas pessoas são engraçadas: ele tem dinheiro mais do que suficiente para comprar um bom apartamento, senão um apartamento maravilhoso. O que, em Londres, não quer dizer pouca coisa considerando os preços dos imóveis.

Mas, mesmo assim, eu fora uma vez no apartamento na esperança de recuperá-lo. Havia ficado sabendo pelos jornais sobre o sucesso que seu restaurante estava fazendo desde que os cantores de alguma boyband britânica comeram e elogiaram seu restaurante no Twitter.

Um pouco de sorte, talvez, mas eu conhecia bem o seu talento culinário. Tudo o que ele possuía, ele fizera por merecer.

E quando cheguei ao senhor Boggs, questionando-lhe sobre o preço do imóvel disposta a pagar o que custasse e até pensando em subornar alguém que, porventura, houvesse chegado antes de mim, ele me disse “Não, o garoto ainda mora lá”.

Pareceu-me algo estranho considerando sua atual condição financeira. Mas me ocorreu a ideia de que talvez ele não quisesse perder algumas lembranças daquele lugar. Eram tantas...

Balancei a cabeça, prestes a lembrar de coisas que me fariam mal quando eu deitasse a cabeça no travesseiro. Quando eu deitasse a cabeça no travesseiro errado e sentisse falta de algo ao meu lado.

Olhei para o capuccino, a espuma quase desaparecendo.

Quase ri ao lembrar da expressão assustada e confusa do garçom, que não parecia ter mais de dezenove anos, quando me trouxe o pedido e eu enfiei o dedo no capuccino desfazendo o coração que, outrora, eu adorava.

Claro que eu adorava. Ele pedira para mim em nosso primeiro encontro. E também no último. Boas e más lembranças.

Pedi algo especial para você — Peeta murmurou, as bochechas coradas de constrangimento, quando eu me sentei na mesa em que ele estava. Automaticamente sorri. O jeitinho de garoto do interior dele me fizera rir durante toda a viagem de trem e eu sentia que me faria rir por mais muito tempo.

Totalmente iludida.

O que é? — perguntei, a curiosidade aparente em minhas palavras.

Deve chegar logo... Ah! Aí está — ele olhou para o garçom que se aproximava.

O garoto serviu meu café com um pratinho decorado cheio de lindos biscoitos em forma de lírio, que pareciam feitos à mão.

Encarei o pedido um pouco confusa, e até um pouco decepcionada.

Café e biscoitos?

Talvez você devesse dar mais importância aos detalhes — Peeta deu de ombros lindamente em minhas lembranças e pegou um dos biscoitos do pratinho.

E eu vi o coraçãozinho de raspas de chocolate na espuma marrom clara. Senti meu rosto corar de vergonha por ter feito pouco de sua escolha.

Conheço o lugar há algum tempo — ele explicou. — Criaram esse capuccino para o dia de São Valentim, mas fez tanto sucesso que acabou permanecendo no cardápio.

Pisquei os olhos, afugentando as lembranças e as lágrimas idiotas que ameaçavam transbordar.

Eu já não parara com a choradeira?, reclamei comigo mesma.

Desviei os olhos do café e voltei-os para a vidraça. Normal. Ruas movimentadas, mas nem tanto.

Mas alguém cruzou a janela lentamente interrompendo minha visão. Parecia ainda mais distraído do que eu estava a momentos atrás. Reconheci quem era antes de sequer olhar o rosto, com os tão conhecidos fios loiros caindo por sua testa e atrapalhando sua visão às vezes e os olhos como um céu perfeito, sem nenhum tufo de algodão branco atrapalhando o lindo azul. Olhos que sempre esquentavam a fria Londres, a um calor confortável de 26 °C.

Eu não precisaria. Ele vestia aquele casaco que eu tanto odiava e as calças mais surradas que tinha no armário. O mesmo de sempre, pensei revirando os olhos mentalmente.

Eu já levantava para reclamá-lo por vestir aqueles trapos velhos quando lembrei que não devia. Não podia. Não depois de tudo o que eu fizera. Tudo o que dissera. Eu simplesmente não tinha o direito.

Eu estava invadindo o seu lugar. Estava próxima a sua casa, mas apenas por hábito. Eu criara a rotina de sempre ir naquele café e, de fato, gostava do que serviam.

Ele já saíra de meu campo de visão. Era melhor assim.

Em meus sonhos mais lindos, ele estava tocando meu rosto, acariciando minhas bochechas como gostava de fazer sempre.

Perguntando-me se eu quero tentar de novo.

E eu quase tento.

Mas eu e ele fizemos uma grande bagunça.

E provavelmente, é melhor desse jeito.


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Notas finais do capítulo

Bom, amores, como vocês devem ter percebido deste capítulo para o último houve uma diferença do intervalo de atualização bem grande. Enfim, minha vida CONTINUA tão corrida ou até mais! Não pensem que foi fácil estar aqui hoje, porque não foi!
E eu cheguei à conclusão de que vocês não dão o devido valor à fanfic que dizem gostar tanto. Então, se eu não receber uma quantidade, ao meu ver, bastante decente e razoável de reviews, vou aumentar de uma semana para UM MÊS o tempo de atualização. Não é uma ameaça, é um fato (a menos que cumpam meu pedido, é claro). Eu tenho apenas um sábado vago por mês e não vou abarrotar minha vida de trabalho por pessoas que não dão valor (algumas, não todas).

xoxo



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