R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 5
Capítulo 4: No Quarto


Notas iniciais do capítulo

Criatividade, minha filha, Cadê vc?! Oiie gente, como eu prometi, hoje tem novo Capitulo, mas.. sei lá... Vejam se gostam. Queria agradecer todos que estão Acompanhando (só não falo os nomes porque n posso ver), aos que favoritaram: Cheia de Amor, Rê Volturi e a Fran Ribeiro, e aos que comentaram ( vamos fazer assim: a cada 5 capítulos eu posto os nomes de quem comentou). Fiquei muito feliz com os comentarios, gente :)) Na real, eu estava pensando em parar Fic antes de lê-los, eu achei que não estava tão boa... Mas quando eu li, cara, que felicidade! :)) Obg gente, a Fic é feita pra vocês. Agora fiquem com mais um capitulo :D



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Seu quarto era magnifico, talvez umas 20 vezes maior que o meu.

As paredes eram cinzas escuras, bem puxadas para o preto, todas acompanhadas por algumas listras horizontais prateadas. A luz natural também preenchia bem o quarto, já que haviam muitas janelas no comodo. Elas davam uma ótima vista para o jardim.

Na parede oposta a da porta de entrada, a cama de madeira negra e coberta por cobertores azuis fracos e travesseiros brancos do vampiro tinha o lado norte exclusivo para ela, sendo acompanhada apenas dois criados mudos e dois vasos de plantas de cada lado. Uma mesinha de computador ficava alguns metros afastada da cama, na parede oeste. Havia um maravilhoso ultrabook sobre ela.

A leste, haviam duas portas, feitas da mesma pedra lisa da porta principal, mas um pouco mais claras. Imaginei que levassem ao banheiro e ao closet. Entre leste e sul, encontrava-se uma Tv led na parede, de, possivelmente, 40 polegadas. Abaixo dela, havia uma pequena estante, que servia de apoio para um xbox e um aparelho de dvd novinhos. Em uma distancia razoável deles, encontravam-se um sofá azul muito escuro, cercado por mais duas poltronas cinzas claras.

A norte, em um lugar de destaque, repousava um piano preto (pelo qual fiquei fascinada). E, na parede sul, a mesma em se se encontrava a porta de entrada, haviam duas estantes grandes, cheias de livros. Pude ver alguns jogos de videogame e poucos filmes também.

– Vou tomar banho, pode tocar se quiser. - disse-me o vampiro, provavelmente percebeu meu fascínio pelo piano.

Assenti, e logo pude ouvir a porta do banheiro fechando.

Assim que ouvi o barulho do chuveiro ligado, e percebi que estava 'quase' sozinha, me joguei de costas na enorme cama de Alec, sem me importar de amassar a roupa de cama azul. OMG! Que cama mais perfeita, nem muito dura demais, nem muito macia demais, era simplesmente perfeita, assim como o quarto.

Depois de 'testar' a cama, levantei-me rapidamente e fui para o piano. Me sentei no banco preto e macio e toquei a primeira tecla que vi, seguida de outra, até que comecei a tocar a musica que meu pai fez para minha mãe.

Eu estava quase no final, quando Alec saiu do banheiro, apenas de toalha. Parei imediatamente, mas não por querer, minhas mãos simplesmente cairão nas teclas que estavam debaixo delas, provocando um som 'engraçado'.

– Pode continuar. - ele me disse, enquanto caminhava até o closet. Juro que pude ver um sorriso malicioso em seus lábios.

Eu não liguei para o que ele disse na hora, eu só pensei em olhar para aquele corpo musculoso enquanto eu podia. Depois comecei a olhar para as teclas, tentando me lembrar aonde eu tinha parado, mas tudo oque eu conseguia pensar foi: ''Oh Céus! Por que em tanto tempo nunca percebi que ele é tão gato assim?'' Pensei, enquanto tocava o final da musica, e tentava esquecer o corpo do senhor Tentação Volturi.

Sorri envergonhada enquanto tocava.

Depois de 2 ou 3 segundos, ele estava na frente da Tv e do videogame, ligando ambos. Começou jogando um de luta seguido por outro de corrida, pelo visto o vampiro gostava de velocidade.

Senti meu celular vibrar, era mais uma das duzentas mensagens que Jacob me enviou, apaguei antes de ler.

– Ele broxou ou que? - Alec foi direto até demais.

– O que? - perguntei surpresa com a pergunta do moreno.

Me sentei no sofá que estava atrás dele.

– O lobo... - ele pausou o jogo e se sentou do meu lado. - O que ele fez de tão grave pra você me deixar ganhar uma luta com ele?

– Por que quer saber?

– Queria ver se é tão engraçado quanto Aro julga.

– Então só quer saber por que Aro riu?

– Basicamente. Mas... Sabe, Renesmee... Me preocupo com você. Sinta-se especial. - e eu me senti. Sabia como era raro Alec Volturi se importar com alguém.

– Não sei se consigo falar sobre isso, Alec... - comecei a olhar pra baixo, apertando os olhos para conter uma lagrima.

– Por que não me mostra? - perguntou, segurando uma das minhas mãos.

Ele me convenceu.

Olhei para seu rosto e depois fechei os olhos, mostrando-o o que tinha acontecido. Abri meus olhos no meio da lembrança, observando seu rosto. Seus olhos vermelhos estavam sem rumo, e sua expressão surpresa, mas ele soltou um riso quando estava no final. Tirei minha mão de perto da sua, antes que eu começasse a mostrar de mais. Observei seus olhos voltarem a olhar pra mim.

– Sinto muito... - ele parecia não saber o que dizer.

– Tudo bem, estou melhor agora... E teria ficado melhor ainda se você tivesse quebrado alguns ossos dele hoje.

Nós dois rimos.

– Quando começo a treinar?

– Aro achou que você merecia uns três dias de descanso, já que você dominou a maioria das atividades, não tem muito o que treinar. - ele pareceu se lembrar de algo - Ah, esqueci de avisar, amanhã Jane, Demetri e eu vamos pra uma boate em florença...

– E...?

– E a minha irmã quer te levar junto, ela acha que você precisa caçar comida de verdade.

– Não penso nos humanos como comida... - eu disse, defendendo minha parte humana.

– Você é a unica pessoa do castelo que pensa assim. Mas enfim - ele voltou a jogar - você vai?

– Pode ser divertido. Que horas nós vamos?

– Esteja pronta as 23:00.

Eu assenti e caminhei até o closet. Rapidamente achei o lugar onde minhas roupas estavam guardadas, e, como estava uma noite fria, coloquei meu pijama de mangas compridas e calça de seda.

Assim que sai, corri em velocidade sobrenatural até a cama do moreno, não muito rápido, fiquei com medo de esbarrar em algum objeto. Só parei a corrida contra o vento quando cheguei do lado da cama. Sentei-me com calma, apreciando cada centímetro do colchão perfeito.

Deve ser ótimo fazer certas coisas aqui... – Pensei - E melhor ainda com o Sr. Tentação. – Senti meu corpo esquentar, então apertei os olhos tentando me livrar de tais pensamentos.

Continuei apreciando o colchão, enquanto colocava meu celular em cima do criado mudo e jogava a coberta do outro lado da cama, não queria me cobrir.

Logo adormeci, escutando o som do jogo de videogame.

''Nós estávamos em jardim, mas parecia o jardim de alguma casa, pois haviam muros altos em volta.

Espera um pouco! ''Nós''?!

Eu estava junto com um garoto, ele parecia ter 17 ou 16 anos, mas não era o mesmo que vi em meu outro sonho, esse era totalmente diferente. Humano, pra começar.

Ele aproximava seu rosto do meu, como se fosse me beijar, e quando estava perto o bastante para que eu sentisse sua respiração, ele caiu no chão, imóvel.

Me abaixei para ver se ele estava bem, mas estava morto. Drenado.

Eu que tinha matado aquele garoto? Como aconteceu?

Me desesperei, queria sair dali, o mais rápido possível, estava disposta a correr sem rumo. E assim o fiz."

Acordei. Ofegante e... Coberta.

Olhei a minha volta. Alec não estava lá, e o Sol ainda não tinha nascido, ainda devia ser madrugada. Tirei a coberta de cima do meu corpo e peguei meu celular, sentando-me na cama. Eram só 4:47 da manha, eu sabia que deveria dormir mais, e também que não conseguiria.

**----**

Eram exatamente 7:35 quando Alec entrou no quarto, trazendo consigo duas bolsas de sangue, uma com sangue de humano e a outra com de animal.

– São pra mim? - perguntei, me referindo as bolsas.

– Não, na verdade eu comecei a gostar de sangue enlatado e peguei uma bolsa pra mim. - levantei uma de minhas sobrancelhas para a ironia do vampiro - Claro que são pra você, Renesmee.

Ele se deitou ao meu lado na cama e me ofereceu a bolsa com sangue humano.

– Sangue humano não está na minha dieta, lembra? - perguntei, tentando pegar a com sangue animal.

– E só esse tipo de sangue não te deixa forte o suficiente, lembra? - ele retrucou, me fazendo pegar a de sangue humano mesmo - Além disso, vai precisar pra hoje, a gente só vai de carro até o meio do caminho.

Não me dei ao trabalho de perguntar o 'por que', eu já imaginava que matariam gente lá, e a ideia me assustou.

O cheiro do sangue me deixou com sede, e em questão de segundos já não havia nenhum pingo de sangue humano na bolsa, então Alec me deu a outra, só pra dar a cor dourada aos meus olhos, agora vermelhos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Ou está tão ruim quanto eu pensei?? #MomentoTenso. kkkk Bjs galera!