R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 35
Capítulo 34: A Nova Missão


Notas iniciais do capítulo

Oláa Vamps Perfeitos *-*
Bom, hj, sábado, é nosso dia de capítulo duplo, então, aproveitem mais um POV Alec :D
E obrigada as leitoras, que estão sempre comentando, acompanhando, favoritando *--* Alias, a nova pessoa que favoritou foi Show Me The Best, então, obrigada, Vamp :))
Espero que gostem de mais um capitulo de Classic Love :))



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POV. Alec

Ainda haviam quatro humanos vivos no salão, humanos que Renata e os mestres fizeram questão de ter para si. Nem eu e nem Jane nos importamos com isso, em vez disso, reparamos no rosto um do outro. Com um lencinho branco, limpei um pouco abaixo dos lábios inferiores da loirinha, já que estavam completamente sujos de sangue. Ela, por sua vez, limpou os cantos dos meus lábios com o polegar, já que estavam drasticamente menos lambuzados que os dela.

Assim que acabamos, reparamos que os últimos humanos presentes se encontraram drenados, e logo depois Aro deu permissão para que saíssemos enquanto serviçais limpavam a bagunça. Santiago, Demetri, Jane e eu fomos ao encontro dos visitantes a pedido do mestre, já que eles haviam saído da sala dos tronos antes do massacre começar.

Apesar dos vários cheiros misturados e confusos que haviam naqueles corredores, não demoramos para achar os chineses, que estavam no terceiro andar.

Os dois estavam tendo uma discreta discussão em chinês, e pelo o que pude entender, o receoso queria dar o fora do castelo o mais rápido possível, já o outro, fazia questão de ficar aqui, como se tivesse recebido ordens rígidas pra isso. O fato já havia me deixado curioso, mas me deixou desconfiado quando nos aproximamos, pois pararam sua conversa automaticamente.

– Nosso mestre os chama. – diz-lhes Jane, que estava um passo a frente de todos nós. Seu tom sempre era frio e autoritário quando estava em uma situação como aquelas.

– Os seguiremos. – disse-nos o mais alto, com tom educado.

Dito isso, minha gêmea e Demetri se viraram e foram na frente, andando quase que impacientes. Santiago e eu demos espaço para que os novos possíveis hóspedes os seguissem, já que seguiríamos o trajeto atrás deles... Por garantia, digamos. Ambos hesitaram por alguns segundos, mas o mais alto logo resolveu passar por nós, sendo seguido pelo companheiro de viagem, que relutara um pouco mais.

Não andamos muito, pois o elevador estava perto e no nosso andar. Jane, que estava ao lado de Demetri, mantinha as portas da cabine abertas enquanto nos aproximávamos. Assim que ficamos há poucos passos deles, me materializei na frente dos chineses, gesticulando para que esperassem enquanto Santiago e Demetri entravam primeiro.

Assim que ambos membros da guarda se encontravam no elevador, dei espaço pra que as visitas passassem. Ainda com um pouco de êxito, eles se dirigiram lentamente para dentro da cabine, sendo apressados sutilmente por mim e Jane, que entramos rapidamente em seguida.

Depois de algum tempo em silencio, a voz de um dos membros da guarda soou em latim antigo:

– Confiam neles? – perguntou Demetri, sabendo que somente os Volturi presentes naquela cabine entenderiam sua fala.

– Não, na verdade. – dissemos minha irmã e eu, em um perfeito coro e em latim, depois de nos entreolharmos rapidamente.

– Não. – respondeu Santiago, também no mesmo idioma.

Naquele momento, as portas se abriram. Jane saiu primeiro e rapidamente, fiquei a meio passo atrás dela, enquanto guiávamos os outros.

Com os passos acelerados, logo ficamos novamente á frente da grande porta negra da sala dos tronos. Dessa vez, eu a abri.

Conduzi os quatro vampiros atrás de mim até o centro do salão, agora sem nenhum vestígio do massacre que acontecera ali.

– Mestre. – dissemos eu e minha gêmea, novamente em um perfeito coro.

– Queridos. – retribuiu Aro, com um sorriso animado em sua face.

Após o fim de seu breve comprimento, Jane e eu nos materializamos no canto esquerdo da sala, alguns metros á frente e a direita de Caius. Observamos atentamente nosso mestre falar com os chineses, sem se levantar de seu trono:

– Contem-me o motivo de suas visitas, queridos. – disse-lhes Aro, em um tom amigável, mas autoritário ao mesmo tempo.

– Há um clã em nosso país... Os Wang – começou o mais alto, continuou quando o mestre assentiu – Eles vivem há muito tempo no lugar... E, as vezes, andam despreocupadamente na luz do Sol. É uma demonstração sutil, mestre, mas ainda sim, uma demonstração...

Aro ficou serio por um momento, depois seu sorriso de quem havia encontrado velhos amigos voltou a aparecer em seu rosto.

– Sim... Creio que essa seja a ocasião certa para enviar minha adorada guarda em uma missão de extermínio... – disse, mas parecia que estava somente pensando alto – Eu lhes agradeço a informação, meus amigos. E, penso que gostariam de se hospedar no castelo enquanto parte de minha pequena família irá resolver esse problema. – ofereceu ele, embora a oferta parecesse uma exigência.

Nenhum de nós estranhava essa atitude de Aro, afinal, os mensageiros eram sempre mantidos á vista do mestre, até que se provasse que as mensagens recebidas eram verdadeiras.

– Na verdade, mestre... – começou o mais alto, parecendo receoso pela primeira vez no dia – Estamos hospedados em um hotel na saída á leste de seu território... Pensamos que poderíamos caçar mais facilmente assim.

– Ora... Aqui há caça para todos, meus amigos. – retrucou Aro, cordialmente, ignorando os suspiros discretos de descontentamento da guarda e de Caius.

– Ouvimos falar que não lhes agrada dividir a comida... Mestre. – disse o baixinho. Concordei com ele mentalmente – Não queremos incomodar.

Todos os presentes agora olhavam atentamente para Aro, que estava com os cotovelos apoiados nos braços do trono, e suas mãos juntas um pouco a frente do rosto. Ele parecia pensar no que acabara de ouvir, não ignorando o fato de que tinha que mantê-los por perto e nem que acabaram de dizer a localização do hotel: á leste da saída do território.

– Está bem. – disse-lhes Aro, calmamente. Ambos chineses relaxaram visivelmente – Mandarei alguns guardas lhe avisarem quando a missão for cumprida. – concluiu por fim, antes de dispensá-los com um gesto.

O mestre tomou uma expressão pensativa assim que os chineses começaram a se retirar, continuando assim até momentos depois que o som das portas sendo fechadas ecoou pela sala.

– Eles não tem um laço muito forte, irmão. – avisou-lhe Marcus, entediado, não tendo efeito sobre a expressão do mestre.

– Não me parecem confiáveis. – argumentou Caius, virando-se para Aro, esperando que ele reagisse as suas palavras, que tiveram o mesmo efeito que as do outro irmão.

– Nenhum desconhecido lhe parece confiável, Caius. – lembrou-lhe Marcus. Me peguei segurando o riso depois de ouvir aquilo.

– É verdade... Mas confesso que também não me passam muita segurança. – admitiu Aro, ainda não desfazendo sua expressão, apenas demonstrando que os estava ouvindo.

– E o que fará, irmão? – perguntou-lhe Caius, com a curiosidade menos evidente que a impaciência.

– Jane, Alec, Demetri, Felix e Santiago. – chamou-nos ele, calmamente, ignorando a pergunta de Caius. Em um piscar de olhos humanos, todos os vampiros cujo nome Aro chamara, estavam no meio da sala, inclusive eu. Olhamos atentamente para o mestre, esperando pela ordem – Vocês partirão amanhã á tarde para a China. Demetri, que já conhece o clã, irá guiá-los até eles. – ele pausou por um momento, nos olhando calmamente, e finalmente deixando sua expressão pensativa de lado – Verifiquem se estão mesmo infligindo nossa lei. E se estiverem... Já sabem o que fazer. – concluiu, com um sorriso no rosto.

– Não há ninguém no clã que lhe interesse, mestre? – perguntou Jane, de má vontade.

Aro sorriu pra ela como um pai sorri para uma filha adolescente, na tentativa de tranquilizá-la.

– Na verdade não, minha querida. E como sempre, você liderará seus companheiros.

Jane assentiu. Ela não sorria, mas todos sabíamos que ela estava satisfeita.

Com um breve gesto, Aro nos dispensou.

Todos já nos encontrávamos no corredor quando avistamos as esposas dos mestres. Sulpicia e Athenodora vinham sorridentes na direção da sala dos tronos, acompanhadas por Corin e Chelsea, que também estavam na conversa animada das senhoras. Um pouco atrás das mulheres, vinha Afton, que também parecia animado.

Todos nos cumprimentaram com a cabeça ou com um leve aceno antes de entrarem na sala dos tronos. Ouvimos as esposas, que sem prévio aviso, se materializaram atrás dos tronos dos maridos, enquanto Corin, Chelsea e Afton saudavam cordialmente os mestres.

Depois de alguns segundos, andando e conversando com a guarda presente sobre um possível trajeto que usaríamos para chegar ao clã, e os lugares em pararíamos para nos alimentar, Heidi passou pelo nosso campo de visão, sendo seguida pelos turistas que entretinha há pouco, só que com alguns mortais a mais. Contei 47.

– Muita caça para poucos caçadores, Heidi. – reclamou Felix, com o claro apoio de Santiago.

– Não reclame comigo, querido. – retrucou ela, rindo da expressão de desgosto do grandalhão.

Assim que as últimas pessoas de seu grupo passaram por nós, os dois grandalhões se entreolharam como se acabassem de ter uma idéia brilhante, em pouco tempo, seus olhos pousaram em Jane, que estava entre mim e meu... Digamos cunhado.

– Jane, meu amor... – começou Santiago, com um tom brincalhão. Um rosnado no mesmo tom divertido me escapou, seguido por outro de Demetri, que parecia ser mais serio. Ambos vampiros a frente riram levemente – Acha que dois humanos farão falta naquele imenso grupo?

Minha irmã adotou uma falsa expressão pensativa, a qual durou pouco tempo, pois logo seu olhar se voltou para os dois.

– Dividam um. – falou, docemente. Mesmo com sua generosidade, Felix e Santiago arquearam uma sobrancelha, como se pedissem por mais – Vão, antes que eu mude de idéia. – ameaçou a lourinha.

Dito isso, eles sorriram pra ela, desaparecendo em seguida.

E em um pequeno espaço de tempo, Ness se materializou a nossa frente, com um sorriso animado. Ela entrou na nova conversa que Jane, Demetri e eu iniciamos, deixando o assunto da missão de lado. Voltaríamos a falar da viagem mais tarde, depois que eu contasse a ela sobre a missão...


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Notas finais do capítulo

PS: Algum Vamp ai conhece alguém que faz capa para as Fic's?
Bom, eu estava afim de mudar a capa, mas não sei fazer nada ''profissional'', já que só tenho o PhotoScape a meu dispor :/
Se alguém ai conhecer, me mande uma M.P.
Obg e Bjss, Vamps Mais Que Perfeitoos