R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 28
Capítulo 27: A Caminho


Notas iniciais do capítulo

Oláa Vamps do meu coração :)) Eu sei: Estou atrasada, mas tenho dois motivos muito bons para justificar: 1º Minha net me abandonou de vez, e agora estou na casa dos meus avós 2º As aulas apertaram, mas já tenho caps adiantados o suficiente para postar diariamente por 1 semana (não que eu vá fazer isso), mas no 'PS' eu falo mais sobre ;) Enfim, Obg aos meus fieis leitores pelo carinho de sempre :)) Vcs são mt, mt importantes pra mim e pra fic :)) Bjs e espero q gostem do cap de hj :D



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Já estávamos há alguns metros da mansão dos Cullen. Alec dirigia calmamente, embora eu notasse que o carro corria depressa, tanto que as arvores da floresta aos lados da estrada pareciam borrões verdes escuros em meio a paisagem escura, já que era uma noite sem Lua.

Me perguntei se Alec estava apenas dirigindo na velocidade normal de seu Camaro SS desse ano, ou se estava se apressando para chegar ao aeroporto, forçando uma expressão neutra para não deixar evidente o que estava fazendo. Não me daria ao trabalho de perguntar, pois desde criança, sabia como o vampiro era talentoso com palavras, então, pensei em outro assunto, ainda mais preocupante:

– O que Jane achou do nosso namoro? – perguntei-lhe docemente, escondendo qualquer vestígio de nervosismo na voz.

Ele sorriu, como se apreciasse meu interesse.

– Até onde pude perceber, ela adorou. - pausou por poucos segundos, arqueando as sobrancelhas – Mas disse que quanto menos nos beijássemos na frente dela melhor.

Não pude deixar de rir, sabendo que se eu e Alec tivéssemos a chance, faríamos isso. Não que eu quisesse arriscar a irritar minha cunhada, mas pelo sorriso que havia no rosto de seu irmão gêmeo, ele se mostrava disposto a tentar.

Meu riso cessou tão rápido quanto começou, assim que me lembrei que Jane não era a única Volturi que eu teria que me preocupar.

– E os mestres? – perguntei, agora um pouco mais seria.

Alec ficou serio, mas respondeu a minha pergunta normalmente:

– Caius deu de ombros. Marcus não ficou surpreso, ele pareceu satisfeito... Mas não tanto quanto Aro. – o moreno suspirou – O mestre se mostrou alegre quando o mostrei.

– Posso imaginar porque. – falei, voltando a olhar para a frente, sabendo perfeitamente que Aro gostara da situação por me querer na guarda. Ele já demonstrara isso muitas vezes sutilmente, mesmo quando eu era pequena.

– E o que sua família achou? – perguntou, sorrindo de leve, com expressão neutra, mas eu podia sentir que estava um pouquinho nervoso. O achei fofo por isso.

Sorri pra ele, de forma tranquilizadora.

– Todos surpresos, mas nenhuma reação negativa. – pausei, olhando seus ombros relaxarem minimamente – Esme o achou adorável e, a pouco, me pareceu que Emmett já te considera sobrinho dele.

– E seus pais? – perguntou-me.

– Ah... – comecei – Bella queria te matar. – sorri, achando graça dos ciúmes de minha mãe – Edward foi mais menos ciumento que ela.

O vampiro deu uma risada calma e rápida. O acompanhei.

– Serio? – perguntou, com um ar cético, apenas assenti – Ele não estava menos ciumento que Isabella nessas horas. Claro que as piadinhas de Emmett não ajudaram muito. – falou brincalhão – Admito que eu ajudei em algumas.

– Tipo quais? – perguntei, interessada.

– ‘’Sogrinho’’... – disse Alec, segurando o riso. Provavelmente se lembrara das situações.

Ri com ele, era impossível ficar seria imaginando o que ele e tio Emmett aprontaram com meu pai.

Foram breves segundos em silencio, até que o som de um uivo conhecido percorreu a floresta e chegou até mim. Reconheci aquela ‘voz’ que uivava de imediato: Jacob, sem duvidas.

Ele claramente não chamava sua matilha, pois todos os uivos eram de apenas um lobo, talvez um humano comum não percebesse a diferença, mas eu percebia. E logo percebi que ele corria não muito distante do carro, mas sim, há alguns kms atrás, dentro da floresta.

– Parece que o... Cachorrinho quer que você fique. – disse-me Alec, em um tom serio. Ele também prestara atenção nos uivos chamativos e suplicantes de Jacob.

– Ele vai ficar querendo. – falei, normalmente, agora observando o ponteiro que indicavam a velocidade do carro subir – Aliás, é por isso que está indo rápido? – perguntei-lhe, com uma voz doce.

Ele moveu os lábios, se forçando a sorrir, mas desistiu antes que o fizesse.

– Ness, sabe que ele te seguirá até onde puder. Acho mais sensato irmos mais rápido, antes que possamos ter tempo para uma briga..

– Se houvesse uma briga, eu apostaria em você. – falei, fazendo-o sorrir convencido.

– E por que apostaria em mim? – perguntou, realmente interessado.

– Porque você tem algo que ele não tem. – disse, sorrindo maliciosa, repetindo a frase que havia me dito há algum tempo atrás.

Ele me olhou e riu calmamente. Fiz o mesmo, sem ligar muito para os uivos que agora falhavam e continuaram se aproximando.

Liguei o radio e o programei para tocar em volume baixo, colocando na melhor estação de radio que encontrei, na tentativa de parar de escutar o choro de Jacob.

*--*

Alec e eu conversamos sobre nós mesmos por todo o caminho, tentando nos conhecer ainda mais do que já conhecíamos, se é que era possível. Em algum tempo, chegamos a Seattle, e minutos depois, entravamos no estacionamento do aeroporto.

No momento em que saímos do carro, dois vampiros vieram, em passos humanos, ao encontro de Alec, que os esperou pacientemente. Fiquei do outro lado do carro, observando discretamente os dois grandalhões: ambos não se importavam em usar lentes de contato, então seus olhos permaneciam vermelhos; pelo cheiro, eram do castelo, apesar do nada discreto cheiro de água salgada que havia em suas roupas; em volta dos pescoços, havia uma corrente fina de ouro, e o pingente cujas roupas negras escondiam, era o brasão dos Volturi.

Os dois chegaram até Alec em pouco tempo, saudando-o em italiano. Os Volturi’s conversaram por breves minutos, mas pareciam somente escutar as ordens que meu moreno os dava. Pelo o que pude entender da conversa, eles falavam sobre o carro, talvez do trajeto que usariam para levar o automóvel preferido de Alexander de volta a Itália.

Logo, Alec deu as costas pra eles, começando a contornar o carro. Quando estava há alguns passos dos outros vampiros, jogou a chave por cima de seu ombro direito, e um dos grandalhões a pegou com habilidade, entrando no carro em seguida.

Em pouquíssimos segundos, Alec chegou a mim, oferecendo sua mão, a peguei sem hesitar. Começamos a andar normalmente até a entrada do aeroporto.

*-*

Sentei-me em uma poltrona da ala de espera, enquanto isso, Alec acertava alguns detalhes com a atendente que segundo ele, era uma de nós.

Tirei meu celular do bolso, vendo as horas rapidamente.

Por minutos indeterminados, encarei o iPhone, passando os dedos por sua tela e procurando algo pra fazer enquanto esperava. Afinal, eu sentia um pouco de vergonha em ficar olhando para os humanos, que geralmente me percebiam, parecendo me admirar como se eu fosse uma vampira de verdade. Claro que ficaria pior quando Alec viesse se sentar, pois eu teria que aturar os suspiros das mulheres de perto, como se não fosse suficiente estar as escutando de longe.

Depois de alguns longos minutos, finalmente senti o cheiro de menta do vampiro por perto. Ele estava apenas á alguns metros á minha frente, o suficiente para minha parte humana ouvi-lo falar comigo:

– Primeira classe. – anunciou, dando de ombros. Como se fosse fácil alguém conseguir um vôo na primeira classe em cima da hora.

Sorri torto, como meu pai, sem tirar os olhos da tela do celular.

– Posso perguntar onde conseguiu os passaportes? – perguntei curiosa, em um tom baixo, esperando que nenhum mortal que estivesse perto ouvisse.

Ouvi os lábios do vampiro se movendo em forma de um sorriso no instante em que se sentou do meu lado.

– Não precisamos disso. A atendente e o dono do aeroporto são... Súditos fieis dos Volturi. Ficaram felizes em prestar um serviço. – explicou-me, no mesmo tom que eu.

Desliguei e guardei o objeto de volta na minha jaqueta, me virando para o moreno, que estava com uma postura impecável.

– Alec. – sorri pra ele, olhando para os humanos – Veja-os. – pedi, então acompanhou meu olhar. Parecendo entender em seguida.

Após observar os mortais, ele se afundou na cadeira e abriu as pernas, deixando parte de seu braço esquerdo entre elas. Pegou seu celular com a mão direita e olhou para a tela, como um adolescente humano desleixado faria. Se não o conhecesse, diria que era mesmo um.

– Como estou? – perguntou, antes de seus olhos rubi deixassem de olhar para a tela do iPhone.

Sorri um pouco com sua atuação, prestes a responder, mas me interrompi. Pois os pelo o menos cinco corações de adolescentes que passaram á sua frente, começaram a pulsar mais forte, dando-lhe a resposta que queria. Ele sorriu despreocupado, fazendo as humanas suspirarem.

Revirei os olhos discretamente, mas não tão discretamente para o impedir de ver minha reação enciumada.

Ele sorriu e me olhou, observando minhas costas, que até agora, não percebi que estavam impecavelmente retas.

– Por que você... – começou, parecendo curioso. O interrompi antes que terminasse a frase.

– Porque sou uma garota. – falei, calmamente, lhe beijando em seguida – Então eu posso. – sussurrei, por fim, com meu rosto ainda perto do seu.

– Lógica interessante. – sussurrou, antes de me beijar novamente.

“Atenção passageiros com vôo destinado a Itália e a França: Esta é a primeira chamada para o embarque.” – anunciou uma voz feminina no microfone, que se repetiu em todo o aeroporto.


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Notas finais do capítulo

PS: Estou pensando em como postar os proximos caps, n sei se posto um na Quarta e dois no Sabado, ou se eu posto Três no Sabado msm. Bom vcs decidem :))