R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 27
Capítulo 26: Acordando


Notas iniciais do capítulo

Oiie Vampirelas Lindas do meu Coração :DD Bem, queria agradecer a tds as minhas fieis leitoras, por estarem sempre acompanhando, comentando, e me dando mt força pra continuar :)) Um outro obg mt especial a minha chará GiuliaH, que comentou, favoritou e recomendou a fic *---* Obg, galera, como eu sempre digo: A fic é feita especialmente pra vcs :D



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POV. Renesmee

“Não sabia onde estava, pois a paisagem não me era clara. Mas podia ver o que pareciam ser arvores em volta de uma campina florida, onde haviam pequenos pontos vermelhos, que deveriam ser flores. Parecia estar na hora do pôr do Sol, pois não estava tão claro quanto estaria no meio-dia, mas, ainda havia claridade naquele lugar.

Olhei a minha volta: nada além de rosas e arvores embaçadas. Apenas quando parei pude ver algo claramente: Alec. Ele me girava como em uma dança, sorriamos um para o outro, até que nos beijamos. Quando separamos os lábios, voltei a olhá-lo, mas ele me parecia diferente, pois não brilhava, mesmo com exposição aos poucos raios de Sol; sua pele estava corada, e seus olhos azuis completamente claros.

– La tua cantante, Alexander. – disse uma voz conhecida, que parecia estar atrás de mim.

Me virei, na esperança de ver a quem havia falado há pouco, mas não encontrei nada, apenas uma paisagem embaçada. Girei-me novamente para Alec, que agora voltara a ter a aparência normal, seus olhos vermelhos me hipnotizavam, chamando-me para um beijo, que logo foi concedido.

Nossos lábios se separam, porem nossas testas continuavam unidas. Apertei-lhe as mãos, que ainda estavam segurando as minhas. Ele sorria pra mim de forma encantadora. Sorri também.

Senti uma tontura, então fechei os olhos, mas, em seguida, percebi que sua testa não estava mais na minha. Quis chamar seu nome, mas minha voz parecia fraca, então chamei-o baixinho...”

– Alec...? – sussurrei, antes de perceber que acabara de sair da inconsciência.

– Estou aqui, Ness – respondeu-me uma voz, carinhosamente. Parecia ser a de Alec, embora eu não conseguisse identificar bem.

Não estava completamente consciente, me sentia voltando aos poucos, enquanto via o escuro, então soube que eu estava de olhos fechados. Tentei me lembrar do que havia acontecido antes: o ataque na floresta, a vampira me sufocando, a névoa de Alec me envolvendo, o fogo... Isso fez com que minha cabeça doesse, então apertei meus olhos, na tentativa de aliviar a dor.

Mas algo me aliviou muito mais, senti algo gelado alisar meu rosto. A sensação gélida e gostosa ia desde o canto dos meus olhos até o fim da minha bochecha, e de vez em quando, a sentia passear pela minha testa. Não sabia dizer o que era aquilo, até que senti um cheiro discreto de menta no ar, só podia ser Alec.

Tentei abrir meus olhos. Mas as duas primeiras tentativas foram frustradas pela luz branca e forte que batia direto em meus olhos dourados. Somente na terceira vez que tentei, consegui abri-los, e, embora minha visão estivesse embaçada, pude ver os olhos vermelhos do meu amado me olhando com paciência. Ele deveria estar me esperando ha algum tempo.

Assim que minha visão melhorou, olhei a minha volta. Me encontrava no escritório medico de Carlisle, e estava praticamente sentada, pois a cama havia sido ajustada em uma posição que não me deixava deitada.

Escutei algumas vozes vindas de fora da casa, pareciam ser as dos Cullen e... Do Jacob. Eles discutiam, mas assim que forcei minha audição para ouvi-los melhor, tudo ficou quieto, embora eu pudesse ouvir minha mãe e o Black sussurrando agressivamente um para o outro, eles discutiam baixinho, por assim dizer.

Me virei novamente para Alec, que olhava concentrado na direção da sacada, parecendo interessado da briga abafada tanto quanto eu. Levaram cerca de 2 segundos para que percebesse que eu o olhava, então me olhou rapidamente, com seu sorriso brincalhão. Ri de seu rosto infantil.

– Por quanto tempo apaguei? – perguntei, assim que os risos cessaram.

– Um dia meio. – respondeu-me sorrindo, deveria estar achando graça da minha expressão surpresa – Foi bem mais rápido do que esperávamos, Ness. – tranquilizou-me – Carlisle achou que fosse ficar apagada por dois ou três dias mas... – o interrompi.

– Espere, ‘dois ou três dias’? Foi tão grave assim? – falei, analisando-me, procurando machucados

Ele suspirou.

– Sim... – começou, encarando o chão – Você quebrou uma costela e teve alguns arranhões fundos. Teve sorte de se recuperar em pouco tempo, Ness – terminou, agora ele me olhava e sorria com ternura.

Não consegui me conter, então sorri pra ele também, embora fosse um sorriso fraco, devido a minha quase constante dor de cabeça. Na verdade, eu sentia algumas pontadas do crânio e cérebro, algumas leves e outras fortes, que me faziam forçar minhas mãos contra a testa.

– O que eu perdi? – perguntei, relaxando todo meu corpo na cama dura e ajustável.

– Nada... Mas Aro quer que você volte para Volterra antes do combinado. – assenti, dando de ombros – Hoje.

Deixei que minha expressão surpresa tomasse conta do meu rosto por segundos, depois tentei ao maximo ficar neutra, mas era difícil, pois algo me dizia que não era apenas pelo ataque de... Um dia e meio atrás.

– Tem algum motivo para estarmos indo tão cedo? – perguntei, lendo sua expressão com atenção.

Estava neutro. Ou se esforçava pra isso.

– Sabe, Ness, - parecia tentar encontrar as palavras certas – você é importante para os mestres, e, a maioria dos vampiros está sabendo disso. Aro teme que os ‘criminosos’ a ataquem por vingança, ou te vejam como algum tipo de moeda de troca. – falou, esperando alguma reação minha.

Levei alguns segundos para absorver a informação, e nesse período, não pude deixar de lembrar de minha mãe, que sempre estava fugindo de um ou outro vampiro quando era humana, e agora, eu me encontrava na mesma situação que ela. Quase. Acelerei meu raciocínio, tentando pensar no que dizer a Alec. Nada me ocorreu, a não ser fazer a única pergunta que tinha cabimento nesse momento.

– Que horas nós vamos? – perguntei, preocupada, observando o estrago das minhas roupas e do meu cabelo, que, apesar de estar perfeitamente cacheado, estava meio bagunçado e com vestígios de sangue.

Alec sorriu da minha reação, enquanto acompanhava meu olhar. Parecia ser um sorriso de alivio ou de quem achava graça da minha preocupação com a aparência.

– A noite, 20:00. – falou, antes de se levantar e me beijar. Retribui de boa vontade – Ainda tem muito tempo para se arrumar, Ness. – continuou, assim que nossos lábios se separaram.

Sorri pra ele, concordando. Mas antes que ele pudesse sorrir de volta, sentimos um cheiro de lobo, o cheiro do Black, mais precisamente. E pelo som dos passos que andavam rapidamente na direção do quarto, o lobisomem vinha atrás de meu pai e Carlisle, que era seguido por Emmett e Rosalie.

Alec se sentou novamente na poltrona , cruzando as pernas e olhando na direção da porta, esperando-os. Seu olhar me pareceu serio, assim como o meu devia estar. Esperamos por poucos segundos, pois logo Carlisle entrou:

– Como se sente, Nessie? – perguntou, com um sorriso fraco.

– Bem. – respondi, retribuindo o sorriso, enquanto ele me fazia olhar para uma lanterninha, cuja luz batia diretamente em meus olhos.

Depois de um minuto, meu pai se materializou ao meu lado, lançando um olhar de duvida para meu avô, que logo sorriu aliviado.

– Os sinais vitais estão bons. Nada com que se preocupar. – garantiu Carlisle.

Mais alguns segundos e Jacob entrou na sala. Ele andava devagar, vindo na minha direção e olhando para meu rosto, analisando-me. O lobo acenou com a cabeça pra mim, suspirando aliviado:

– Nessie.

– Jacob. – cumprimentei – O que o trás aqui? – perguntei, pouco interessada.

– Ah nada de especial. Só achei estranho minha costela quebrar de repente. – disse ele, sorrindo – Como está?

– Ótima. Aposto que consigo andar. – sorri muito de leve, tentando parecer simpática – Acho que não terei problemas no aeroporto hoje. – olhei para Alec, que sorria pra mim, e, mesmo de costas para o lobo, parecia segurar o riso de sua expressão: confusa e perplexa.

– Aeroporto? Você... Vai embora? Hoje? Acabou de ser atacada, Nessie! – ele começou a protestar. Não deixei que continuasse.

– Jacob, eu estou bem. – falei, demonstrando confiança na voz.

O lobo suspirou, mas sem parecer vencido. Ele estava prestes a dizer algum argumento para me convencer a ficar, mas foi interrompido por tio Emmett, que se materializou dentro da sala, apoiando-se em uma das paredes com os braços cruzados, sorrindo brincalhão:

– Você tem a mesma boa sorte que a sua mãe. – disse-me, com um tom de ironia no ‘boa sorte’ – Está sendo perseguida por um bando de vampiros loucos e tem um cão de guarda vira-lata no seu pé. – disse, fazendo com que tia Rose risse no ‘vira-lata’.

Alec também riu, meu pai e eu apertamos os lábios e Carlisle continuava serio, pegando algo em uma das estantes do escritório.

Jacob revirou os olhos, não ligando muito para o comentário. Logo, ele começou a dar alguns passos na minha direção, fazendo com que Alec e tia Rose se posicionassem na frente da minha cama, ambos de braços cruzados, e podia jurar que suas expressões estavam do tipo: “Daí você não passa!”.

O lobo olhou para Alec surpreso, e logo depois irritado, como quando alguém olha para o ladrão que lhe roubou sua jóia mais preciosa.

– Você deve ser... – começou Jacob, com um ar de desprezo, mas foi interrompido por Alec.

– O namorado de Renesmee? Sim, sou eu. – respondeu o vampiro, no mesmo tom que o lobisomem, mas um pouco mais debochado.

Tio Emmett riu satisfeito e empolgado, como se previsse uma briga do jeito que ele gosta. Meu pai deu uma risadinha abafada e juro que pude ouvir Rosalie dar um sorriso satisfeito com as palavras de Alec, que ainda parecia encarar Jacob serio, como se ele estivesse com a jóia que o lobo mais queria na vida.

– Emm, nem pense em fazer apostas! – advertiu meu pai, ao mesmo tempo dando de ombros.

– Imagine, Eddie! – respondeu meu tio, como se fosse incapaz de fazer algo assim, embora, não fosse – Mas se eu fosse apostar, seria no Volturi. – continuou. Senti que Alec deu um meio sorriso satisfeito naquele momento.

– Trinta segundos, Jake, como combinado! Agora pode ir embora. – disse minha mãe, empurrando o lobisomem para fora da sala – Nem pense em argumentar, senão te jogo contra as arvores novamente. – concluiu ela, assim que chagaram no corredor.

Edward, Emmett, Rosalie e Alec riram da ameaça de Bella, enquanto Carlisle lia alguns papeis atentamente perto da sacada. Assim que os risos cessaram, meu pai e meu namorado se afastaram um pouco da minha cama, se dirigindo até meu tio, os três conversavam e de vez em quando riam de leve. Enquanto isso, Rose e Alice me acompanharam até o banheiro do quarto de Edward, embora eu insistisse que estava conseguindo andar perfeitamente.

*-*

Tomei um banho de mais ou menos 20min, usando minha velocidade sobrenatural para me secar e vestir a roupa que, provavelmente Alice, me deixara.

Logo, eu e Alec nos despedimos dos Cullen, partindo para o aeroporto.


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Notas finais do capítulo

Oie, Oie, Vampirelas :)) (gostaram do novo apelido carinhoso? kk) Gostaria de dar um Obg especial as minhas leitoras q me desejaram um feliz aniversario, e claro, as leitoras q n me desejaram tbm, afinal, vcs me derão o melhor presente :DD
PS: Por conta da escola, agora terei q diminuir o numero de caps na semana. E em casos extremos: terá um cap na semana, em vez de um por dia, como eu acho q acostumei vcs. Isso é mt triste, mas, estudos em 1º lugar né? :)) Outro PS: Vou ficar alguns dias sem postar, tentando adiantar alguns caps pra vcs, ok? Bjinhoos Lindezas :))