R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 25
Capítulo 24: Sangue Doce


Notas iniciais do capítulo

Oiie Vampirelas :DD Consegui terminar mais um cap hj, então apreciem e me desculpem a demora, mas eu estou meio apertada na escola e eu ainda tenho que fazer os preparativos para o meu aniversario *---que sera amanhã---* Enfim... Estou bem empolgada e espero q gostem de mais um Cap de Classic Love. Esse é narrado por Alec, como vcs gostam kkk
PS: Um Muitissimo obg as leitoras pelo carinho de sempre :)) Esse carinho q vcs tem com a Fic é o melhor presente q eu poderia ganhar :DD



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POV. Alec

Eu seguia Edward em velocidade sobrenatural, provavelmente estávamos indo para a mansão dos Cullen.

De vez em quando, ele olhava para trás rapidamente, observando sua filha desacordada em meus braços, envolvida pelo meu dom. Ele parecia querer se certificar de que eu não planejava fugir com Renesmee, embora, não precisasse me olhar para isso.

Bella corria um pouco atrás. Ela daria cobertura se o vampiro que conseguiu escapar voltasse. Algumas vezes, ela corria um pouco mais para frente, parecia querer ficar ao meu lado pra observar a filha, mas sempre que se aproximava demais, Edward chamava seu nome, e ela recuava novamente.

Já deviam fazer cinco minutos que estávamos correndo quando avistei uma mansão. Edward já estava parado na porta dupla, conversava com Carlisle enquanto Rosalie e Emmett olhavam na direção de Ness com expressões serias, depois pularam e correram para longe, assim como Alice e Jasper.

Assim que parei, um pouco atrás de Edward, Carlisle fez um sinal para que o seguisse. Entrei na casa em velocidade sobrenatural, mas andei como humano dentro dela, já que não conhecia bem o ambiente.

Logo, o Cullen entrou em uma sala que parecia uma biblioteca, mas depois vi os equipamentos de hospitais lá dentro. Deveria ser ali que cuidaram da Swan quando ainda era humana.

Carlisle apontou para uma cama que havia no cômodo, era uma típica cama de hospital, ajustável e com grades brancas dos lados. Coloquei-a delicadamente sobre o fino cobertor azul, tendo cuidado para deixar sua cabeça no travesseiro.

Assim que a deixei deitada, e minhas mãos partiram para longe de seu corpo, observei-a melhor: sua pele branca tinha alguns arranhões, assim como a roupa, divido sua queda em galhos finos, alguns machucados eram leves, outros fundos, que sangravam sem parar; seus cabelos perfeitamente cacheados estavam um pouco bagunçados e com algumas mexas levemente molhadas, molhadas pelo liquido vermelho que saia dela, especialmente de suas costas, estavam mais machucadas que todo o resto do corpo.

Vê-la daquele jeito, sem poder fazer nada, a não ser anestesiá-la, me deixou agoniado, mas toda a agonia parecia ter sido curada (ou piorada) quando respirei fundo. O cheiro do sangue tentador e doce de Renesmee me invadiu de forma que cheguei a pensar em bebê-lo, e como se só sentir o desejo não bastasse, olhei para minhas mãos: estavam cheias de sangue, e não de qualquer tipo sanguíneo, esse era especial. Tremi por poucos segundos, de leve, não sabia se eu conseguiria resistir. Levei uma das minhas mãos tremulas para perto do meu rosto, cheirando-o mais de perto. Antes que eu percebesse, minha mão direita estava pronta para tocar meus lábios, colocando o pouco de sangue que havia nela em minha boca. Usando toda a força de vontade que havia dentro de mim, afastei minha mão devagar do meu rosto, deixando-a cair de uma vez.

Edward, que estava do outro lado da cama, olhava Renesmee mais preocupado do que eu imaginara que ele estivesse, e, por segundos, me olhou impressionado. Ele sabia que os Volturi não eram de passar vontade, ainda mais quando algum de nós desejava tanto o sangue de alguém, assim como eu desejava o da hibrida.

Comecei a olhá-la novamente, prendendo a respiração, pensando em um jeito de me livrar do sangue dela das minhas mãos, mas Edward me poupou desse serviço:

– Tem um lavabo no primeiro andar, Alec. – disse-me ele, provavelmente depois de ler meus pensamentos.

Assenti uma vez, saindo em velocidade sobrenatural daquele cômodo, dominado pelo cheiro do sangue que eu mais desejei em toda minha existência.

Em segundos, eu já me encontrava no lavabo, abrindo as torneiras e lavando minhas mãos cheias de liquido vermelho o mais rápido que podia, não que fosse adiantar muito, já que minha camisa preta também estava ensanguentada. Fiquei alguns minutos banheiro, já que ouvi Carlisle e Edward tentando cobrir os ferimentos da Ness no andar de cima, enquanto Esme parecia acalmar Bella.

Logo, eu estava subindo as escadas, tentando voltar pra a sala usando o mesmo trajeto de antes. Não demorei para achar o escritório. Isabella estava encostada na porta, de braços cruzados encarando o chão, tive a impressão de que estaria chorando se pudesse.

– Como ela esta? – perguntei, mantendo a voz calma.

– Bem, se você comparar a como estava há meia hora atrás. – respondeu-me, ainda encarando o chão – Achamos que em dois ou três dias ela estará melhor, já que não perdeu mais sangue do que pensamos. – continuou, agora olhando pra mim – Carlisle disse que poderia ter sido pior se o vampiro a tivesse mordido. Você chegou bem a tempo.

Ela mexeu os lábios como se fosse sorrir agradecida, mas desistiu antes que o fizesse, voltando a encarar o chão por segundos, depois olhou para dentro do escritório, assim como eu. Edward estava vindo na nossa direção.

– Então? – perguntamos eu e Bella juntos.

O Cullen suspirou, depois olhou para mim e para a esposa.

– Quebrou uma costela, e está com alguns arranhões feios, Carlisle vai ter que dar pontos. – ele olhou pra mim, sorrindo muito, muito leve – Anestesias estão em falta... Se importa? – perguntou-me.

Sorri da mesma forma que ele em resposta, entrando na sala devagar.

Parei á alguns metros da cama, projetando minha nevoa até Renesmee, que parecia querer abrir os olhos. Dr. Cullen estava de costas pra mim, dando pontos ao lado do abdômen da minha hibrida.

– Volturi – chamou-me Bella, com voz mais baixa do que o normal.

Me virei um pouco, sem retrair a nevoa.

– Obrigado. – disse Edward. Assenti uma vez pra ele.

– Não há de que... Sr. Cullen.

Deveria tê-lo chamado de sogrinho... – brinquei em pensamento, enquanto me virava novamente. Se tivesse sorte, ele me ouviria.

– Não, não deveria. – falou, serio, fazendo Isabella perguntar-lhe o que havia acontecido.

Pude ouvi-la segurar o riso quando ele explicou. Ri brincalhão, baixinho e por poucos segundos, depois fiquei serio, voltando a me concentrar em Renesmee, que agora estava ganhando pontos no braço direito.

– Acho que você e Emmett se darão bem, Alec. – disse-me Carlisle, concentrado no que fazia.

*----*

Já faziam seis horas que Dr. Cullen havia terminado de cuidar de Renesmee, mas ainda estava apagada, devido os soníferos que ele havia dado a ela... Só por garantia. Já estava anoitecendo, e Edward e Bella haviam saído para caçar um pouco, assim como o seus irmãos. Estávamos apenas Ness, Carlisle, Esme e eu na mansão.

Na maior parte do tempo, fiquei ao lado da hibrida, acariciando seu rosto e seus cabelos cacheados. Mas, de tempos em tempos, eu me obrigava a sair de perto, indo para a sacada, procurando respirar o pouco de ar puro que havia por perto.

Agora eu estava do lado de fora, tentando o maximo possível me concentrar em qualquer coisa, exceto no que mais chamava minha atenção: o cheiro de sangue.

– Você é bem controlado para um Volturi. – disse o Cullen, com voz impressionada, enquanto se colocando ao meu lado.

– Obrigado, Carlisle. – falei, refletindo, enquanto olhava a noite cair – Não sei como conseguem... – continuei, com voz mais impressionada do que a dele. O ‘vegetariano’ me olhou curioso – Ficar tanto tempo sem nem se quer tocar no sangue humano... – continuei – Ainda mais com esse cheiro dentro de casa.

Ele sorriu gentilmente, como se apreciasse minha admiração pelo seu autocontrole.

– Não é fácil pra nenhum de nós, na verdade. Por isso os outros foram caçar. Distrações são um bom modo de esquecer o cheiro. – falou, em um tom calmo.

– Mesmo se for um tão doce como esse? – perguntei, agora olhando-o com curiosidade.

– O cheiro é normal, Alec. Como qualquer outro de sangue humano. – olhei-o cético, e um pouco surpreso, afinal, como só eu achava aquele sangue... diferente?! – Talvez só seja mais difícil porque... – pausou, lendo minha expressão segundos antes que se desfizesse – É melhor do que os outros pra você?

Ele me olhava curioso, como se estivesse me estudando. Encarei o chão por pouco tempo, depois o olhei novamente:

– Me parece mais doce... Mais tentador, digamos. – falei, neutro.

Naquele momento, um osso de Renesmee estralou alto. Olhamos rapidamente pra ela. Ainda estava desacordada. Sua costela devia ter voltado para o lugar. Reparei em Esme, que acariciava a testa da hibrida carinhosamente, sem se importar com o barulho.

– Pode ser um caso de ‘La Tua Cantante’. – falou o medico, ainda olhando para a neta.

Minha expressão ficou cética por alguns segundos, afinal, ela já era alvo de um imprinting, o que fazia a idéia de Carlisle ser quase impossível.

Mas se for... Explicaria porque seu sangue é mais doce, como se fosse feito especialmente pra mim... Como se ela fosse feita especialmente pra mim... – pensei, me permitindo acreditar na possibilidade por segundos.

Deixei meus pensamentos de lado assim que ouvi os outros Cullen chegando. Ou melhor: Assim que ouvi Edward chegando. Não era bom deixar que ele lesse esse tipo de pensamento agora.


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Notas finais do capítulo

Então? Deu pra quebrar o galho? kkk Bjinhoos Lindaas
*-----*