R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 24
Capítulo 23: Caçada Fracassada


Notas iniciais do capítulo

Oiie Pessoinhas mais lindas do meu coração :)) Antes de tudo: Me desculpem por ontem (dia sem cap) mas eu ainda n tinha escrito nada... E queria agradecer a tds q leem a Fic, o numero de acessos está crescendo rápido, e eu n tenho palavras para agradecer a vcs por estarem sempre acompanhando, comentando... Enfim: ADORO VCS :DD
Espero q gostem do cap de hj :))



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“Estávamos em uma floresta grande, na qual costumávamos caçar antes, haviam arvores e trilhas conhecidas. Era a floresta de Forks.

Apenas meus pais estavam no meu campo de visão, embora me parecesse que o resto da família também havia estado lá mais cedo. Nós estávamos completamente imóveis e atentos, parecíamos esperar algo. E logo deduzi que era porque estávamos caçando. Nossa espera não demorou muito, pois em segundos, dois cervos passaram á nossa frente, porem, corriam em direções opostas. Meus pais perseguiram o mesmo animal, enquanto eu ia atrás do outro sozinha.

Demorei mais do que queria para alcançar o cervo, devia estar menos alimentada do que pensava. Finalmente eu me via bebendo o sangue do animal.

Antes que eu terminasse de drená-lo, ouvi alguns galhos quebrando atrás de mim. Me coloquei de pé e me virei, esperando ver alguma coisa. Não havia nada em canto algum, porem eu sentia o cheiro doce e ameaçador de um vampiro desconhecido por perto. Por esse motivo, comecei a correr em velocidade sobrenatural pra longe, na esperança de alcançar meus pais no caminho.

Antes que eu conseguisse me afastar mais de dez metros do corpo do cervo, uma mão me agarrou, uma forte, mas feminina. Olhei para o lado, conseguindo ver a mulher que me segurava com força. Não enxerguei bem seu rosto, mas sabia que ela sorria vitoriosa. Logo senti outro vampiro me morder por trás.

Meus pais chegaram em seguida, mas eu sabia... Eu sentia que já era tarde de mais para me salvarem.”

Enfim, meus olhos se abriam devagar, e eu olhava ao meu redor: estava em meu antigo quarto, no chalé. Não que eu não me lembrasse de ter ido pra lá no dia anterior.

Retirei o edredom branco de cima do meu corpo, sem me importar com o ambiente frio. Olhei no relógio do meu criado mudo. O mesmo mostrava que eram exatamente 08:08 da manha, então achei que fosse uma boa hora para me levantar.

*-*

Depois de longos minutos debaixo da água morna, tive coragem de desligar o chuveiro e sentir o frio que ainda dominava a maior parte do cômodo.

Me sequei com uma das toalhas que lá haviam, secando um pouco meus cabelos na mesma, permitindo-os que ficasse encaracolado mais tarde, coloquei meu roupão de seda em seguida.

Logo sai do banheiro, me arrepiando quando senti o ar gelado do meu quarto bater na minha pele. Me materializei em frente ao meu guarda roupa branco em segundos, procurando alguma roupa apropriada para qualquer situação, afinal, eu não sabia se iríamos caçar hoje. Escolhi uma blusa de mangas compridas azul, uma jaqueta preta e uma calça leg da mesma cor.

Assim que acabei de me vestir, abri a porta branca que dava para fora do quarto, saindo em seguida.

Avistei meus pais sentados lado a lado no sofá da sala, andei até ficar atrás do sofá, então depositei um beijo na bochecha dos dois.

– Bom dia. – falei, com certo desanimo na voz.

– Bom dia, Nessie! – responderam os dois, animados.

– Vamos caçar hoje. – disse-me Edward, enquanto ele e Bella se levantavam.

– Ah, sim.. – respondi, sem estar surpresa – Vamos passar na mansão antes?

Meu pai balançou a cabeça positivamente pra mim, enquanto destrancava a porta que dava para o lado de fora do chalé.

Assim que saímos, ajeitei meus cabelos ainda úmidos e um pouco enrolados estrategicamente, para que secassem mais rápido quando eu corresse. E assim que acabei de arrumar minhas mexas cor de bronze, meu pai começou a correr. Meio segundo depois, minha mãe e eu o seguíamos.

Corríamos em velocidade sobrenatural na trilha da floresta que ficava entre a mansão e o chalé, sem nos importarmos com os chuviscos que caiam.

Edward era o mais veloz, por isso corria á frente de nós duas, desviando perfeitamente de qualquer obstáculo que havia em seu caminho. Assim como minha mãe, que estava á alguns metros entre mim e ele. Ela desviava de qualquer tronco e pulava sob qualquer riacho sem ao menos olhar. Já eu, que ia atrás dos dois, em velocidade um pouco menor, tinha que me concentrar para desviar do que estava á minha frente, pois meus sentidos são mais fracos do que os de um vampiro, fora que, eu não me alimentava desde que cheguei em Forks, há quatro dias.

Foram certos cinco minutos correndo até chegarmos na mansão. Paramos de correr assim que chegamos do lado da grande casa, fazendo o trajeto até a porta principal em velocidade humana.

Meus pais e eu já estávamos na porta da mansão, e tia Alice se materializava do outro lado dela, abrindo-a antes que meu pai pudesse pensar em encostar na maçaneta.

– Venha, Nessie. – disse-me tia Alice, pegando no meu pulso e me puxando para dentro, fazendo-me olhá-la curiosa. Percebendo meu olhar, ela sorriu docemente, sem dizer nada.

Sem se importar com a porta ou com meus pais, ela me puxou apressadamente para o jardim de inverno, pulando em um dos galhos da arvore que lá havia e fazendo um sinal para que eu a seguisse. Pulei no mesmo lugar que ela, e continuou assim, até chegarmos perto da cozinha.

– Por que estamos fazendo isso? – perguntei, sorrindo, eu adorava subir ali desde pequena.

– Ah, não me diga que não sentiu falta dessa arvore?! – falou, sorrindo simpaticamente pra mim.

Assenti pra ela, antes de saltarmos para dentro da cozinha, onde Rosalie e Esme cozinhavam e conversavam com meus pais.

– Oi, gente. – falamos eu e Alice juntas, porem, ela cumprimentava meus pais e eu minha outra tia e minha avó.

Todos responderam. Logo depois, Esme pareceu terminar o que fazia, assim como Rosalie. Em alguns minutos, estávamos saindo de casa novamente.

*---*

Toda a família estava imóvel e quieta em um ponto da floresta. Cada um de nós virados para uma direção, esperando pelo momento em que algum animal passaria por perto.

Já deviam fazer 20 minutos que estávamos imóveis e quietos quando ouvimos alguns leões da montanha passarem ao longe. Meus tios correram em velocidade sobre humana até os animais, que estavam a pelo o menos 4km de distancia de nós.

Meus avós, meus pais e eu continuamos imóveis, pois aquelas presas haviam sido escutadas na direção em que meus tios e tias olhavam. Logo ouvimos os rugidos de dois leões diferentes, significava que a caçada havia sido boa.

– Parece que tiveram sorte. – falou Edward, neutro, quebrando o silencio de minutos.

– Espero que tenhamos também. – disse Carlisle, no mesmo tom que meu pai.

Fiquei ouvindo meus tios saborearem os leões da montanha, e logo depois correrem de volta pra mansão, satisfeitos. Comecei a me preocupar com meu sonho, já que agora eram menos quatro Cullen’s ao meu redor.

Depois de mais cinco minutos desde que meus tios saíram de onde eu pudesse ouvi-los, ouvimos o som de alguns galhos no chão se quebrando a mais ou menos 6km de nós. Era um urso. E seu cheiro estava na parte de Esme e Carlisle. Meus avós saíram em disparada na direção da caça. Logo chegaram a ela.

Agora eu e meus pais estávamos sozinhos na floresta. E aquela sensação de medo começava a tomar conta de mim, de pouquinho em pouquinho.

Eu ainda estava na fase de querer contar sobre meu sonho para os meus pais. Esperava que meu pai lesse meus pensamentos, mas ele estava concentrado nos barulhos da floresta, e minha mãe se encontrava de costas pra mim. Eu estava quase abrindo a boca pra falar quando ouvimos mais de um cervo passando não muito longe dali.

Como passavam á frente de Bella, eu meu pai nos giramos e começamos a correr em velocidade sobrenatural, atrás de minha mãe, que logo foi alcançada por Edward. Eu corria atrás dos dois, e não tão rápida como eu gostaria que estivesse, pois o sangue me fazia falta há muitos dias.

Depois de segundos correndo, achamos os cervos. Eram três. Os animais bebiam água do riacho, mas correram assim que ficamos a metros deles. Agora cada um corria para uma direção diferente.

Eu já perseguia o animal a segundos, e estava suficientemente afastada dos meus pais para ser um alvo fácil de algum possível ataque de vampiros. Já que a meu pai não conseguiria mais ler meus pensamentos e eu não poderia mostrar minhas lembranças a nenhum dos dois Cullen, devido a distancia.

Ainda faltava muito para que eu me afogasse em pensamentos quando vi que o cervo estava bem perto. Em um movimento rápido, consegui matá-lo e comecei a beber-lhe o sangue, sem planejar drenar, pois tinha que dar o fora dali o mais rápido possível.

Por causa da sede, não me dei conta que o bebia a quase dois minutos, acabando de drenar o animal em seguida.

Não esperei ouvir os galhos quebrando para começar a correr, agora bem mais rápida do que antes, e com os olhos provavelmente dourados e cintilantes.

Conseguira me afastar mais de dez metros do corpo do cervo morto, o que me fez sentir uma leve ponta de esperança.

Mas a pequena pontinha se foi assim que vi um borrão passando á alguns metros de distancia na minha frente, da direita para a esquerda da floresta, desaparecendo em seguida.

Parei involuntariamente por um milésimo de segundo, e assim que tentei voltar a velocidade de antes, senti uma mão fria e forte me apertar o pescoço, fazendo com que eu parasse novamente, começando a sentir a falta de ar.

Olhei para o lado, sufocante, esperando ver o rosto de quem me segurava. Era uma mulher, de olhos exageradamente vermelhos sangue, cabelos negros e presos em um rabo de cavalo alto. Ela sorria maldosamente e ria vitoriosa, com expressão ameaçadora.

Minhas mãos seguraram seu braço, forçando-o para baixo, na esperança de que o quebrasse. Nada acontecia, minha força não fazia efeito algum, ela parecia ser tão forte como Emmett. Tentei mostrar-lhe o dom de Jane, mas não conseguia, talvez não estivesse me concentrando direito por causa da falta cada vez maior de ar. Continuei tentando atacá-la com meu dom, até que ouvi uma risada masculina.

Olhei para a paisagem atrás dela. Meus olhos logo encontraram um vampiro, apoiado em uma arvore de braços cruzados, com os olhos vermelhos brilhando como se esperasse pela melhor parte de um show. Ele também ria ameaçadoramente, até que tentei mostrar-lhe minha lembrança do dom de Jane. Ele ficou serio, e sem demonstrar dor, se materializou perto.

– Não adianta tentar usar suas habilidades mentais comigo, Cullen. Minha habilidade é bloquear a sua. – disse o vampiro, de cabelos tão negros quanto os da mulher.

Ele sorriu sarcasticamente, antes de se materializar atrás de mim, puxando um pouco a gola da minha blusa para o lado, deixando meu ombro direito a mostra.

Assim que senti seus dentes em minha pele, apertei os olhos, esperando pelo pior, mas o som de uma cabeça sendo quebrada me fez abri-los novamente, e o vampiro tirou seus dentes de perto de mim, que graças aos Céus, ainda não haviam me perfurado.

A vampira já não me segurava mais com tanta força, pois sua cabeça agora estava no chão, sem vestígios de quem a havia arrancado. Recuperei meu ar apressadamente, pronta para correr, mas o vampiro segurou me pescoço por trás, arremessando-me contra uma arvore. Soltei um grito de dor ao me chocar contra o cipreste, que saiu depois do ‘crack’ que minhas costas fizeram, eu provavelmente havia quebrado algum osso. Cai deitada no chão, o que fez com que a dor que eu já sentia piorasse.

Depois de alguns segundos, senti uma mão fria tocar delicadamente minhas costas, fazendo-me gemer um pouco. Deixei um pouco da minha angustia de lado, abrindo os olhos. Minha mãe estava ao meu lado, com suas mãos nos ferimentos tentando aliviar minha dor. Ela tapava propositalmente o cenário atrás dela, mas eu ouvia os gritos da vampira que a pouco me atacara. Sabia que a morena estava sendo desmembrada pelo meu pai, enquanto outra figura ascendia uma fogueira no chão... Alec.

O Volturi olhou-me assim que a vampira fora queimada. Olhava-me com dor, talvez pelo cheiro do meu sangue. Mas não os observei por muito tempo, pois sua nevoa logo me envolveu, livrando-me da dor angustiante que eu sentia.


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Notas finais do capítulo

Eaii vampirinhos perfeitos, gostaram? kkk Bjsss pra quem Leu :))
PS: As perguntas q eu recebi no ASK são mt interessantes kk Bem inteligentes e criativos como vcs n tem, hein! kk :DD