R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 17
Capítulo 16: Queria Que Ficasse


Notas iniciais do capítulo

Oiie lindos e lindas desse Brasil :)) Gostaria de dizer que demorei um pouquinho mais do que planejava pra postar porque a dona Falta de Criatividade bateu na porta... Mas deu pra fazer um momento Reneslec aqui kk Bom, queria mt agradecer a todos q comentaram (adoreiii mt os comentarios :)), aos q favoritaram (a nova pessoa da semana foi Luana Volturi) e um Obg superespecial a Walesca Rocha, que além de estar sempre acompanhando e comentando, tbm Recomendou a Fic :D Vcs tem me deixado supermegafeliz essa semana, galera :))
Bom, espero q gostem do capitulo :))



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POV. Renesmee

Já eram 4:30 da manhã e eu ainda rolava na cama de uma das casas dos meus avós. E mesmo cansada de ter andado a noite inteira pelo shopping com minha família, eu ainda não me sentia cansada o suficiente para conseguir dormir. Fora que os uivos de Jake misturados aos trovões daquela noite me incomodavam, principalmente os sons que o lobo fazia, desde que a Bella o jogou pra sabe-se lá onde, ele uivava, como se quisesse me chamar... Talvez ele ainda não houvesse intendido que meu coração não o pertencia mais, ou quem sabe Jacob duvidasse disso.

Já que meus tios e meus avós haviam ido para a cidade, e meus pais estavam em outra casa a quase 4km tendo uma conversa intima, pensei que não teria problema em buscar um suco na cozinha sem me preocupar em colocar um roupão por cima da camisola que eu vestia. Era isso que eu planejava fazer, mas assim que meus pés tocaram o chão, ouvi algumas batidas na porta de vidro da sacada. Era Alec.

Corri até o cabideiro e vesti meu roupão de seda branco, mas antes que conseguisse fecha-lo, a chuva começou a cair. Ainda eram chuviscos, mas percebia-se que ficaria pior em minutos. Corri na direção da sacada, sem me importar muito com o roupão semi-aberto.

Abri a porta. Ele encarava o chão, mas agora começara a me olhar docemente.

– Oi.. – disse ele, calmo.

– Oi. – respondi, fechando o roupão.

– Posso entrar?

– Claro.. Entre. – falei, dando espaço para que ele passasse.

O vampiro entrava devagar, olhando para cada canto do quarto, e mesmo com a luz apagada, pude ver que ele sorria. Sorri por alguns segundos antes de fechar a porta e olha-lo. Ele vestia uma camisa branca, com os dois primeiros botões desabotoados, com uma calça jeans preta.

– Então você veio pra... – comecei, mas ele me interrompeu.

– Conversar. – ele se sentou na minha cama, sentei ao seu lado – Achei que quisesse conversar sobre... – eu o interrompi.

– Sobre o beijo.. Sim, eu quero. Pode parecer meio idiota pra você, mas, pra humana... – falei, calma. Então ele sorriu sem mostrar os dentes.

– Ness, por que acha que foi tão diferente pra mim quanto foi pra você? – ele dizia, enquanto passava seu braço direito por tás, apoiando sua mão no colchão – Claro que Volturi’s parecem um tanto insensíveis, mas acho que não somos tão diferentes dos outros vampiros.

Sorri um pouco, também sem mostrar os dentes. Me virei e olhei para seu rosto, que estava a centímetros do meu.

– Então sentiu alguma coisa? – Alec assentiu, o que me fez sorrir mais um pouquinho – O que? – perguntei sussurrando.

Naquele momento, o moreno começou a se aproximar, recuando algumas vezes. Quando ele recuava, eu levava meu rosto para perto do dele, demonstrando que queria o mesmo. Foi assim por segundos, até que finalmente nossos labios se encontraram.

A sensação de esta-lo beijando não era menos que maravilhosa. Sentir seus labios frios e macios nos meus me causavam os pequenos arrepios que eu adorava.

Por minutos não nos separamos, até que senti o ar faltar, então me separei devagar, sem realmente querer aquilo. Deixei minha testa encostada na dele, só para não ficar mais afastada do que devia para respirar.

– Alec.. – sussurrei, ofegante, enquanto me arrepiava por ele envolver minha cintura com seu braço esquerdo.

– Renesmee.. – sussurrou, sorrindo, depois que minha mão direita tocou e repousou em seu peito.

Sorri, um pouco envergonhada por estar sentindo uma parte do corpo tão musculosa daquele vampiro.

Antes mesmo de conseguir respirar todo o ar que precisava, voltei a beija-lo, disposta a não parar tão cedo, e, me pareceu que ele também estava. Por segundos, o beijo foi calmo, mas depois, foi ficando mais apressado, apaixonado, e não menos delicioso.

Subi minha mão direita até seu pescoço, acariciando o mesmo, então pude sentir sua outra mão pegar na minha cintura. Antes que eu me desse conta, estava ajoelhada na cama, com suas cochas entre as minhas pernas. Logo senti seus braços subirem pelas minhas costas, enquanto me envolviam e puxavam-me cada vez mais para si.

Já estávamos muito perto um do outro quando senti suas lembranças gritarem pra mim, como se Alec quisesse que eu as visse. Sem me deixar perder completamente em seus pensamentos, deixei que seus pensamentos invadissem a minha mente.

Estou apaixonado por você, Renesmee. – ele pensava, mas eu via como lembrança, então achei que não estivesse mesmo em sua cabeça, e desistir de entrar nela, ainda que seus pensamentos gritassem.

Me concentrei completamente na realidade, e o ritmos dos beijos e caricias estava diminuindo, a medida que um uivo vinha vindo na direção de casa. Era Jacob, conseguindo estragar um dos melhores momentos da minha vida... De novo.

– Mas que... – Alec resmungou, sem querer terminar a frase, então terminei por ele.

– Droga! – resmunguei, assim que ouvi a porta do andar de baixo batendo.

Sai rapidamente de cima dele, então ele se preparou para se levantar, me dando um selinho. Fechei os olhos no momento em que nossos lábios se tocaram pelo o que poderia ser a ultima vez na noite, e quando os abri de novo, Alec já não estava mais no quarto. Ainda bem que ele era rapido, pois já se ouvia os passos apressados de Jacob no segundo andar, no andar do quarto em que eu estava.

Logo ele entrou, sem bater e ofegante, devia ter corrido rápido demais até aqui, afinal, da ultima vez que o ouvi ele estava a pelo o menos 7km de distancia.

– Que é?! – falei, impaciente e seca, deitada na cama segurando um livro como se o estivesse lendo desde o começo da noite.

– O que estava fazendo? – perguntou, autoritário demais pro meu gosto.

– Primeiro: Não é da sua conta. – disse, me sentando na cama e o encarando – Segundo: Se está vendo o livro na minha mão, pode-se deduzir que eu estava lendo, não? – perguntei, irônica. Admito que tive vontade de rir.

– Não tente me fazer de idiota, Renesmee. – disse, acendendo a luz que até agora estava apagada – Ninguém lê no escuro.

– Talvez um vampiro consiga, já pensou nisso?

– Já. E sinceramente, sei que o máximo que sugadores de sangue conseguem fazer no escuro é escutar ou cheirar melhor. – ele falava, um pouco nervoso, se aproximando da cama – A proposito, que cheiro de vampiro é esse?

– O meu. Ou do Edward. Ou da Bella. Ou dos Cullen. – falei, deixando o livro de lado.

– Não, não é. – falou, me fazendo pensar em varias desculpas dependendo do que ele falasse – É cheiro da ‘‘realeza’’. – ele fez aspas no ar – Volturi’s, se não me engano.

– Não se engana. – dei de ombros, mas percebi quando ele começou a me olhar meio... Desapontado, como quando o olhei no dia em que terminamos.

– Nessie, o que o cheiro de um Volturi faz aqui? – perguntou, agora calmo, ou triste, não me importei... Não muito.

– Jacob, se não se lembra, eu passei duas semanas com os Volturi. Então seria meio impossível eu não ficar com cheiro deles. – expliquei, mas ele não se convencia.

– Nessie... – o olhei, repreendo-o, já falei mais de duzentas vezes que ele não tem mais o direito de me chamar assim – Renesmee.. – ah, ele entendeu meu olhar – Já voltou a um dia e meio, já era pra estar com seu cheiro, com o seu cheiro, mas não está... Por que?

– Não é você que diz que o ‘’fedo de sanguessuga’’ não passa nem queimando? Então, ainda não fui cremada. E deixe de ser paranoico! – disse, me colocando de pé, á três metros dele.

Ele pensou um pouco, depois encarou o chão e voltou a me olhar, um pouco triste, ou nervoso, os dois juntos.

– Não está ‘’apaixonada’’ por um deles, está? – perguntou, com a voz firme, andando até mim.

Não respondi, em vez disso olhei para lado, sem virar a cabeça, então voltei a encara-lo, parecia estar enfurecido.

– Quem é, Renesmee? – perguntou, pudi sentir sua fúria na voz, que agora que estava alta – Não é o irmão da sua amiguinha sanguessuga, é? Se for ele eu juro que...

– Jura que o que? Vai arrancar a cabeça dele, Jacob?! Você estaria assinando o NOSSO contrato de morte se fizesse isso, aliás, se matasse qualquer um dos outros Volturi! E se eu estivesse mesmo apaixonada por um deles?! Você não tem nada mais a ver comigo.

– É claro que eu tenho, Nessie. – disse ele, me empurrando até me encostar na porta que levava até a sacada – Você ainda é meu imprinting, você ainda está ligada a mim. – ele falava, mais calmo, enquanto me envolvia cuidadosamente, fazendo com que eu não me machucasse mas não conseguisse me soltar – Você ainda é meu amor...

Ele aproximou seu rosto do meu, tentando me beijar.

Quando o lobo estava bem perto, consegui abrir a porta da sacada por trás. E com toda minha força, o virei e o empurrei pra fora do quarto, trancando novamente a mesma depressa, antes que ele conseguisse entrar. Embora eu já tivesse conseguido fechar a porta, ele batia nela, não muito forte, pedindo para entrar.

Sorri debochadamente para o lobo antes de fechar a cortina que havia para cobrir a porta de vidro. Mas logo o ouvi saltar, então me lembrei que as portas do andar de baixo ainda estavam abertas. Corri em velocidade sobrenatural até o térreo, trancando as três portas rapidamente. O vi pelo vidro da ultima que tranquei, dei-lhe um ‘thauzinho’ com uma das mãos e desapareci do seu campo de visão. Mesmo sendo forte, Jacob sabia que levaria outra surra se quebrasse alguma parte da casa de Carlisle.

Em um piscar de olhos humanos, eu estava no meu quarto de novo.

– Alec...? – sussurrei, sabia que se ele estivesse lá apareceria, mas não apareceu.

Sentei-me na cama, meio desapontada, queria que ele ainda estivesse ali... Mas eu tinha que admitir, era bom ele não estar, significava que conseguiu sair antes que Jacob o visse, ou antes que fizéssemos alguma besteira... Talvez.

Me deitei, sentindo que agora eu conseguiria dormir, mesmo depois das partes estressantes da noite, eu falara com meu amado, o beijara, e isso já bastava.

Peguei o lençol que estava com o cheiro do vampiro, e o abracei. Finalmente conseguira me entregar a inconsciência...


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Notas finais do capítulo

Tem uma cena um pouquinho 'caliente', eu sei... Eu admito, não me aguentei kkk Mas eai?? Bjs lindezas :))