R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 16
Capítulo 15: No Castelo


Notas iniciais do capítulo

Oiie Lindezas :)) Só pra constar: estou cada dia mais contente com a Fic e principalmente com :)) Vcs sabem mesmo me deixar pra cima :)) Quero agradecer a cada comentario fofo q eu estou recebendo, a cada pessoa acompanhando, e a cada pessoa favoritando (A nova da semana é a Lady Kassandra Cullen, que já é luitora a mt tempo :D) e a cada pessoinha q está lendo, mesmo q n tenha conta :)) Obg de coração, galera :))
Fiquem com mais um capitulo, espero q gostem!



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POV. Alec

Os três mestres e todos da alta guarda estavam reunidos na sala dos tronos.

Jane estava ao lado esquerdo e eu ao direito do trono de Aro; Felix, Demetri e Afton do lado da grande porta do salão; Athenodora e Sulpicia um pouco a esquerda e a 5 metros do trono de Caius, entre Chelsea e Corin; Santiago estava ao lado de Marcus.

Todos estavamos em silencio, pois Aro estava acabando de contar como foi a guerra, e, por incrivel que pareça, já agradecera a todos nós pela colaboração naquele periodo. Coisa que raramente acontecia, somente quando as guerras eram dificieis ou perdiamos alguem da guarda.

– Sei que foram dias difieis, meus amigos. Mas comprometo-me a compensa-los essa noite... – Aro dizia, sorrindo ao final da frase.

Todos sabiamos que o ‘compensar’ significava que teriamos um jantar mais farto hoje.. Mais humanos viriam. Todos pareciam animados, exceto por Athenodora e Sulpicia, mas logo pareceram estar conformadas. Corin estava claramente usando seu dom nelas.

Quando os mestres acabaram seus discursos, todos ficamos em silencio por alguns minutos, até que Heidi entrou no salão:

– O jantar está servido, mestres! – falou, em alto e bom som.

Logo depois dela, entraram dois grupos de humanos. Eram aproximadamente cinquenta e cinco pessoas em cada, sem contar nas crianças, que aparentavam ter entre cinco e nove anos.

– Crianças! – disse Caius, surpreso.

– Fazia um bom tempo que não viamos pessoas tão jovens, não é, Marcus? – perguntou Aro.

– Sim. – respondeu o outro mestre, entediado como sempre.

– Por que não cuidam dos pequenos, queridos? – disse Aro, falando comigo e minha irmã.

Sabia que eu e Jane teriamos que matar os mais novos... Era sempre assim, Aro dizia que nossas mordidas eram menos dolorosas, mas sabiamos que não. E durante um bom tempo da minha existencia, não liguei muito pra isso... Mas há alguns anos, comecei a me preocupar novamente.

Andamos lentamente até eles, teriamos que tirar as crianças de perto dos adultos. Alguns pais exitaram no começo, então olhamos para Corin, pedindo que facilitasse a situação. Ela facilitou rapidamente, foi quando os adultos se sentiram conformados e entregaram os mais novos a mim e minha irmã.

Jane pegou uma garotinha no colo, enquanto dava a mão para um garotinho. Levei outra menininha carregada e um menino pendurado em minhas costas, enquanto eramos seguidos por mais quatro pequenos até o outro lado da sala.

Nos viramos e olhamos para os humanos, algumas mães olhavam para seus filhos com medo, como se fosse a ultima vez que os vissem. Estavam certas.

Quando os mestres chegaram perto dos turistas, analisando-os e escolhendo suas vitimas, a garotinha que eu carregava se apertou em meu peito, enquanto o garotinho parecia querer não olhar para a cena a frente, apertando o rostinho no meu ombro. Olhei brevemente para a garotinha, que me olhou com medo. Sorri pra ela tentando tranquiliza-la.

Naquele momento, me lembrei da minha vida na epoca em que eu era humano.

Eu e minha irmã corriamos por enormes campos e florestas, brincavamos de pega-pega e de outras coisas humanas. Quando o Sol começava a se esconder no horizonte, subiamos em arvores e falavamos sobre nossos futuros, queriamos as mesmas coisas: casar, enriquecer, conhecer o mundo, ter filhos... Aliás, ter filhos sempre foram uma das nossas prioridades. Mas infelizmente, não aconteceu, e nem vai acontecer...

Voltei para a realidade. Aro e os outros ainda escolhiam suas vitimas, e a garotinha me olhava assustada, me pedindo para protege-la com os olhinhos pequenos. Como eu não podia dizer nada, mostrei a ela a nevoa que saia das minhas mãos, e ela brincou com meu dom sorrindo, até que chegou até ela. Fiz o mesmo com todas as crianças, antes que pudessem ouvir ou ver os outros guardas atacando o resto dos humanos.

Jane era a unica que estava vendo o que acontecia, e ela me olhava surpresa, com uma expressão que perguntava “Por que?”. Simplesmente sorri um pouco, olhando minha nevoa em volta dos pequenos.

– Fique com todos... Estou sem fome. Mas mate-os rapido... – abri a boca, sem deixar o som da minha voz sair.

Ela ainda me olhava surpresa, erguendo uma sobrancelha, como uma forma de dizer “O que?!”. Pra ela deveria ser surpreendente, afinal, eu nunca chegava de uma guerra sem fome. Dei uma ultima olhada na garotinha que segurava, ela parecia estar dormindo, porque assim como todas as crianças, estava de olhos fechados.

Me virei de costas para minha irmã, mostrando o garotinho que estava em minhas costas, eu queria que ela o pegasse, antes que o mesmo caisse no chão. Ela não exitou em pega-lo, e quando fez isso, deixei a menininha no chão, entre as outras crianças. Depois voltei a olhar para Jane, que parecia não saber exatamente o que fazer, a tranquilizei com um sorriso doce e um beijo na bochecha, depois de me dirigir rapidamente até a saida, sem deixar de usar meu dom. Para minha sorte, todos estavam distraidos matando os humanos que não perceberam quando sai do salão.

Fechei a porta rapidamente e sai correndo em velocidade sobrenatural na direção do meu quarto, tentando ignorar os gritos que vinham da sala dos tronos. Só consegui quando fiquei a dois andares de distancia, no andar do meu quarto.

Assim que encontrei a porta com meu nome escrito em letras de ouro, parei por segundos, tentando pensar em alguma coisa demorada pra fazer, só para evitar as perguntas que certamente viriam depois...

*---*

Já deveriam fazer 40min que eu estava debaixo do chuveiro, sentindo as gotas mornas tocarem minha pele gelada enquanto me relaxavam um pouco. Estava quase perdido em meus pensamentos quando ouvi o som do meu piano começar a tocar. A melodia era impaciente, o que me fez perceber que era Jane que o tocava, e que devia estar me esperando a algum tempo.

Depois de mais 10min relaxando, resolvi sair do banho e encarar logo o possivel sermão que a loirinha deivia planejar me dar.

Assim que sai, peguei a primeira toalha que encontrei. Quando estava prestes a secar meu corpo com ela, senti o cheiro de Renesmee. Levei a toalha para mais proximo do meu rosto, cheirando-a mais de perto. Ness devia te-la usado mais cedo. Senti pela ultima vez o perfume doce que havia da hibrida e peguei outra toalha, colocando a que peguei primeiro de volta no cabideiro.

Enxuguei um pouco meus cabelos castanhos, até que eles pararam de pingar. Depois sequei o resto do meu corpo e vesti meu roupão preto antes de sair do banheiro.

– Irmão. – disse Jane, assim que me viu. Olhou-me por poucos segundos, sem parar de tocar.

– Irmã. – respondi, assim que voltou a olhar para o piano.

Andei normalmente até o closet, fechando a porta e escutando o som que ela tocava. Parecendo ser um pouco mais calmo.

Tirei o roupão e rapidamente vesti a cueca e a calça feita com um tecido mais leve, sempre olhando para a porta. Queria garantir que Jane não entraria enquanto eu estivesse me vestindo. Me virei para ver o relogio da parede oposta, e quando voltei a olhar para a parte do guarda-roupa em que a parte de cima do pijama deveria estar, mas não havia nada lá. Olhei para a porta, que estava escancarada. Era mais um sinal de que Jane tinha entrado quando eu estava vendo as horas.

Senti seu cheiro atrás de mim, então me virei rapidamente na direção dela. Minha maninha estava parada com minha camisa nas mãos, segurando-a como se quisesse vesti-la em mim.

– Levante os braços. – disse ela, enquanto me olhava docemente.

– Desde quando você me veste? – perguntei, com os braços levantados, enquanto a camisa passava pelo meu pescoço.

– Desde quando você chega de uma guerra sem fome, Alec?

– Desde que bebi o sangue se uma hibrida antes de voltarmos e, - pausei, enquanto esperava que ela acabasse de ajeitar minha roupa – desde que o jantar são crianças.

Ela me olhou, meio irônica, como se perguntasse “E desde quando você liga?”. Mas ela sabia que já haviam algumas centenas de anos que eu me queixava de ter que matar crianças... Assim como ela, em algumas ocasiões.

– Só não entendo porque as deixou inconcientes.

Pensei um pouco, me sentando no puff que havia trás de mim.

– Não deve ser facil ver os pais morrerem... – ela se sentou ao meu lado – A proposito, matou eles?

– Não... Acho que como você não fez eu não tive coragem também. – disse Jane, parecendo desapontada consigo mesma – Marcus e Aro os mataram... Mas pedi que fizessem rapido, como você queria.

Assenti, como se entendesse.

– O que bebeu? – perguntei, um tanto preocupado.

– Demetri deixou dois adultos pra mim. – ela respondeu, dando de ombros – Mas ainda acho que deveria beber alguma coisa, Alec. Poderiamos sair e...

– Jane, estou bem. Não precisa se preocupar comigo. – eu a interrompi, não estava com a minima vontade de sair do castelo.

– Não seja tolo, Alexander! Venha! – disse ela, me puxando para a parte de roupas formais do closet.

Ela abriu as portas, olhando cada peça de roupa minha atentamente. Mas minha atenção ficou presa em um vestido. Era o mesmo que Renesmee usou na noite em que fomos na balada em Florença. Peguei no cabide em que o vestido estava.

– Parece que os Cullen esqueceram de pegar uma coisa. – disse, conseguindo conter o sorriso.

– Não esqueceram.

– O que? – perguntei rapido – Os Cullen não deixariam esse vestido de proposito.

– E não deixaram. Esqueci de mencionar que quanto a Ness voltar, ela ainda vai ficar no seu quarto... – explicou-se.

– Por que? O lobo que ela costumava chamar de namorado já está longe daqui. – falei neutro, me referindo ao motivo pelo qual o mestre a transferiu de seu quarto para o meu.

– Aro ainda tem duvidas, ainda mais depois da guerra. – ela voltou a olhar para minhas roupas, pegando um terno cinza que ela adorava que eu vestisse. – Por que não usa esse? Podemos passar em algum restaurante chique, ai você usa seu charme para convidar alguma humana para um restaurante e janta no caminho... – disse ela, me contando tudo o que planejava pra mim, ‘se’ eu fosse com ela.

– Não quero ir. É serio...

Ela me olhou um tanto desapontada, foi quando comecei a sentir minha cabeça queimar de leve.

– Jane.. – falei, naquele tom de “Eu sei o que está fazendo, pare agora”.

Então ela parou.

– Alexander Volturi, da proxima vez, eu te levo comigo nem que seja da pior forma. – avisou ela, e continuou depois que eu assenti – Bom.. Vou sair com Demetri. Não volto antes do amanhecer...

– Tudo bem, divirte-se. – falei, ela assentiu com um sorriso doce.

Quando ela estava prestes a sair pela porta, a chamei novamente:

– Jane... – ela se virou pra mim – Te amo.

– Também te amo, Alec – disse ela, sorrindo.

Só sai do closet quando ouvi a porta do meu quarto batendo.

Me deitei na cama, mexendo em meu ultrabook. Mas depois de algumas horas resolvi desliga-lo e me deitar. Minha cama ainda estava com o cheiro da Ness, assim como quase tudo no meu quarto. Logo, senti a saudade apertar. Tinha que pensar em uma maneira de ve-la, apesar do baile estar marcado pra daqui a dois dias, senti a nessecidade gritante de falar com ela antes. Talvez pudesse rastrea-la e acha-la... ‘Talvez’ não, vou atrás dela agora. Embora pareça loucura, e sejam 3:00hrs da manhã, mas, de algum modo, sabia que ela poderia falar caso eu aparecesse. Afinal, temos um assunto pendente, e acho que nenhum de nós quer adiar para o baile dos Volturi...


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Notas finais do capítulo

Bjss pra quem leu e, pra quem estava com saudades do Alec, está ai um capitulo só dele :))