R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 15
Capítulo 14: Longe do Castelo


Notas iniciais do capítulo

Oiie seus lindos!! Passei aqui pra deixar mais esse capitulo, (que espero que gostem), e agradecer a todos os comentários fofos que recebi esses dias :)) Vcs sabem como me fazer feliz :) kkk Obg também a quem está acompanhando, e a todos que favoritaram, a nova pessoa que favoritou essa semana foi Caroline Mackisin :))
Bem-Vindos leitores novos e, um obrigada especial aos antigos e fieis leitores kk
Capitulo pra vocês! Na vdd, a Fic toda é pra vcs *---*
Espero q gostem



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POV. Edward

– Sim, isso me incomoda, Emmett. – falei, sussurando, pois meu irmão favorito estava sempre fazendo piadas sobre genros que eu não fazia questão nenhuma de ter.

– Tudo bem, não importa! Vamos repassar as opções! – continuou ele, animado e sem se importar com minha opnião, ou com o fato de que deviamos estar em quietos, porque estavamos caçando – Jacob...?

– Essa possibilidade está fora de cogitação, Emmet! – disse Rose, tão irritada quanto eu e Bella.

– Tudo bem, ainda temos aqueles dois vampiros de Seattle, como se chamam mesmo?

– Fique quieto Emmett! Está espantando os animais! – disse Bella, sem sossurar como estavamos fazendo antes, e sem se importar com os risinhos leves do resto da familia.

– Se é que tem algum animal nessa floresta... – disse Jasper, meio pessimista – Quando foi a ultima vez que conseguiram caçar aqui? – continou, perguntando para Esme ou Carlisle.

Os dois sempre vinham para Florença quando moravamos em Forks, mas acabavam voltando antes, por falta de animais. Pararam de viajar por esses lados da Italia depois da quase-guerra, e por sorte, não venderam as casas que tem na cidade.

– Nunca conseguimos... – respondeu Esme, fazendo todos rirem baixinho.

Ficamos em silencio por varios minutos, parados entre as arvores. Enquanto olhavamos para um ponto fixo da imensa floresta, tentando escutar qualquer barulho de qualquer animal que fosse.

– Pela minha esquerda! – gritou Alice, antes de correr em velocidade sobrenatural.

A seguimos sem saber pra onde corriamos. Só paramos quando escutamos o barulho de pelo o menos quatro alces a alguns metros de distancia.

– É melhor que nada. – disse Emmett, parecendo desapontado.

Carlisle concordou com a cabeça, antes de fazer o sinal para atacarmos.

*-*

– Não tem nada melhor pra pensar, Emmett?! – perguntei irritado, assim que todos acabamos de beber.

– Relaxa, Eddie. Afinal, ele não é a pior pessoa que pode te chamar de ‘sogrão’ algum dia... – se explicou, aos risos.

– Em quem pensou? – disse Alice, curiosa.

– Embry Call. Um outro Quileute. – respondi por ele.

– E quem seria a pior pessoa? – perguntou Rose.

– Alguem muito improvavel... – Emmett ainda sorria como se achasse graça, provavelmente riria mais depois e não falaria tão cedo.

O olhei, antes de entrar na sua cabeça.

– Tem razão... É muito improvavel. – começei a rir de leve, tinha certeza que minha Nessie nunca se apaixonaria por alguem daquele clã – Demetri ou Alec Volturi. – falei, enquanto observava as expressões curiosas dos outros Cullen se transformarem em sorrisos.

Depois de algum tempo rindo, Bella começou a nos apressar:

– Vamos.. Não queremos que Renesmee acorde sozinha com o Jacob. – disse ela, me empurrando carinhosamente pro lado de onde viemos.

Assentimos e logo começamos a correr de volta pra casa. Chegariamos em mais ou menos meia hora, isso se não houvessem humanos por perto...

POV. Renesmee

“ - Você não pode.. Não vai ficar com ele, Renesmee! – disse-me um moreno nervoso, achei que fosse o Black.

– Não pode decidir isso! Sou eu quem decido!

– Não é você, Nessie.. – disse ele, pegando minha mão direita e colocando sobre seu peito, onde devia ficar o coração – É o imprinting...

Apertei meus olhos, segurando as lagrimas que tentavam sair por eles, enquanto me afastava do lobo...”

Então abri os olhos... Percebendo que havia tido só um sonho. Um sonho ruim...

Olhei ao meu redor. Já não estava mais no carro com meus pais, e sim, no que parecia ser um quato da casa de Florença dos meus avós. Sabia porque já havia visto aquele lugar antes em algumas fotos. Fora que lembro-me perfeitamente da segunda vez que vim treinar com os Volturi... Naquele ano, quebrei a perna em um dos treinos e tive que tirar uns dias pra repusar; fiquei com meus pais nessa mesma casa.

Assim que me levantei da cama, constatei que estava com as mesmas roupas de ontem, então não haveria problema em correr desesperadamente até a cozinha, já que eu sentira o cheiro delicioso das panquecas de Esme, praticamente esperando por mim.

Sem exitar, corri até a cozinha, que ficava no mesmo comodo em que a sala. Sem demora, achei minhas amadas panquecas em cima do balcão, cobertas apenas por um gardanapo de papel. As coloquei no micro-ondas em velocidade sobrenatural, começando a sentir o cheiro mais intenso delas, agora que esquentavam.

Mas para a minha infelicidade, não foi só o cheiro das panquecas que senti. Desfiz o sorriso sereno e alegre que havia no meu rosto.

– O que faz aqui, Jacob? – perguntei, sem olha-lo e com voz impaciente.

O lobo estava atrás de mim, sentado na mesa de jantar, e logo ouvi a cadeira se mexer. Ele se levantava e se aproximava devagar.

– Oi Nessie... – começou, com voz timida.

– É Renesmee ou Cullen, pra você! – lembrei-o, ainda sem olha-lo.

Ele ficou em silencio por alguns minutos, pude ouvi-lo engolindo o seco, antes de continuar:

– Seus pais me deixaram ficar, quando souberam que eu quase morri ao seu lado, na guerra. – ele dizia calmamente, mas eu não me lembrava daquilo, então, pela primeira vez em tempos, o olhei.

– Você quase morreu? – perguntei, dando de ombros.

– Sim... Quando aquele maldito sanguessuga... – sabia que ele estava prestes a falar de Alec, então interrompi, no mesmo tom de raiva que ele começara a usar.

– Ele não é tão maldito quanto você, Black! – ele começou a me olhar com aquela cara de magoado, mas eu realmente não liguei.

– Não fale assim, Nessie... – disse ele, quando eu estava de costas novamente, pegando minhas panquecas.

– Não tenho outro jeito de falar. – continuei, com frieza espressada na minha voz. Lembrando-me do motivo pelo qual tenho raiva daquele cachorro.

– O que você viu na cabana aquele dia foi... – não dei tempo de falar, o interrompi novamente.

– Foram você e a vagabunda da Leah ‘quase’ transando. – falei, calma até demais, com um tom de irônia – Eu sei o que eu vi.

Naquele momento, o transmorfo começou a se aproximar denovo, parando do outro lado do balcão.

– Renesmee, você pode pelo o menos me deixar explicar? –falou ele, com uma voz inocente, quase tocando na minha mão, que repousava ao lado do prato.

– Não. Não tem explicação para o que você fez, Jacob. – disse, pegando o prato e começando a andar.

Eu já saia da parte da cozinha, sem me emportar muito com Jacob me seguindo. Só me importei quanto ele agarrou meu braço, não muito forte, e me fez olha-lo.

– Bella deixou escapar que você estava... Apaixonada. – ele disse a palavra com um pouco de raiva e muita tristeza, pude ver em seus olhos.

– Ah, é! Estou, e não é por você. Agora me solte. – falei depressa.

– Não é possivel, Nessie... – ele me olhava, com aqueles olhos castanhos puxados cheios de lagrimas, por alguns segundos senti pena dele. Mas não por muito tempo.

– Talvez tenha tido o imprinting com a pessoa errada... – falei, deixando de encara-lo.

– Não pode acontecer.. Sabe que é sempre certo. – ele deixou de me segurar devagar, enquanto se afastava.

Deixei o prato em cima do sofá e comecei a me afogar em pensamentos.

Ele está certo... Não ouve um só imprinting que estivesse errado. Mas, os que eu sinto por Alec é real, sei que é. E se ele sentir alguma coisa por mim... Talvez nós possamos tentar fazer alguma coisa quanto a isso. Talvez EU consiga fugir dessa ligação. – pensei, mas eu mal sabia se o Volturi gostava de mim, da mesma forma que gosto dele, e essa duvida me encheu de tristeza. Além disso, nunca ouvi falar de alguem que se ‘desligou’ do imprinting.

Só percebi que estava perdida demais nesses pensamentos quando senti os dedos quentes de Jacob tocarem meu rosto, enxugando as lagrimas que não me dei conta que caiam. Recuei instantaneamente, enxugando minhas próprias lagrimas sem olhá-lo.

– Esse cachorro está te incomodando, querida? – ouvi a voz de tia Rose entrando na casa, junto com o resto da família.

– Um pouco, tia. – respondi, fitando o nada, mas percebi que Black me olhava com tristeza.

Meu pai se materializou ao meu lado, me abraçando. Me apertei forte contra seu peito, tentando não pensar no motivo pelo qual chorara, sabia que meu pai estava lendo meus pensamentos. Enquanto estava com meu rosto escondido em seu peito, pude ouvir minha mãe pegando Jacob pela roupa e o levando pra fora, ela bufava de raiva. Tio Emmett, Jasper, Rosalie, Carlisle e Esme saíram atrás deles, só ficamos meu pai, tia Alice e eu dentro de casa.

Não precisava ser sobrenatural para ouvir Bella gritando, na verdade, quase matando meu ex-namorado lobisomem.

Me afastei um pouco do meu pai, e assim que estava em sua frente, ele fez carinho nos meus cabelos cor de bronze, iguais aos seus. Só parou quando Alice se materializou ao nosso lado, abrindo os braços para que eu a abraçasse. Assim o fiz.

– Sei de algo que vai te deixar animada. – disse ela, enquanto me abraçava, pude sentir que estava sorrindo.

– Compras? – perguntei, tinha certeza que ela me arrastaria para alguma loja.

– Isso! – disse ela, se afastando um pouco, toda animada – Então coma e se troque. Porque depois que o Sol se pôr nós vamos para o shopping! – continuou.

Apenas assenti, sem nem mesmo tentar dizer que não estava afim de ir. Já que os shopping’s de Florença eram alguns de seus favoritos, ela me levaria com ela eu querendo ou não, e é claro que meus pais deixariam, afinal, compras na maioria das vezes as compras levantavam mesmo o meu animo.

– Só que hoje vamos precisar de um pouco mais de dinheiro... Vamos comprar vestidos para a festa dos Volturi... – disse a baixinha, pegando o cartão de credito na carteira de meu pai, sem nem mesmo avisar antes – Se importa, Edward? – perguntou ela, dando de ombros.

– Você pegaria meu cartão de qualquer jeito, Alice..

– Sim, eu pegaria.. – admitiu ela, me fazendo rir.

Meu pai me deu um beijo na testa, antes que eu me virasse na direção dos quartos, indo tomar banho.

Assim que entrei no banheiro, lembrei-me do de Alec, que era, sem duvidas, bem maior que aquele. Só então que a saudade começou a apertar, agora era meio estranho estar em um lugar sem as coisas dele... Sem o cheiro dele... Sem ele.


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Notas finais do capítulo

Então, esse agradou?? kkk Adoro vcs :D De coração :)) Bjs lindezas