Dentro de um filme escrita por G N Ferreira


Capítulo 10
Traição


Notas iniciais do capítulo

Gente, me perdoem por Frigga! Eu não sou tão má assim.. Prometo que as coisas vão melhorar.. Espero que gostem desse capítulo. :)

Eu tenho um pedido a vocês! O fanfic ainda está sem capa, vocês teriam alguma sugestão? Como imaginam que seja Aredhel?



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Adormeci chorando e acordei no chão. Não tive coragem de olhar para a cela de Loki. Ainda pela manhã os guardas voltaram e vieram me buscar. No caminho encontramos Thor que nos parou.

– Não tive tempo de agradecer a sua ajuda. - disse Thor.

– Não tem o que agradecer. Afinal não consegui evitar nada. - respondi amargamente. Ainda não me perdoara por ter falhado. Thor abaixou a cabeça tristemente.

– Onde a estão levando? - Thor perguntou aos guardas.

– Para a sala do trono. Odin deseja vê-la. - respondeu um dos guardas.

– Eu também preciso falar com meu pai. - respondeu.

– Jane já está prisioneira? - perguntei aflita.

– Sim.. Você.. - começou Thor.

Balancei a cabeça em afirmativo e movi os olhos de um guarda a outro. Thor entendeu que eu queria falar a sós com ele e dispensou os guardas, dizendo que ele mesmo me levaria a Odin depois. Mesmo meio contrariados os guardas obedeceram e nos deixaram a sós.

– Thor seu pai mandou prender Jane porque sabe que os elfos negros virão atrás do Aether. Ele está cego pela dor. Ele não se importará se Asgard terá ou não condições de sobreviver a outro ataque. - comecei a falar – Eu sei que você já possui um plano, plano esse com o qual o Odin não concordará. Mas conte comigo para ajudá-lo. - completei.

Thor pareceu estar avaliando o que eu havia dito.

– Irei falar com meu pai. Se o que dissestes for verdade depois conversamos. - respondeu Thor.

Thor entrou primeiro, pouco tempo depois alguns guardas, Fandral e Volstagg saíram do salão. Passou-se algum tempo até que Odin saiu do salão e mandou-me segui-lo.

– Aredhel, soube que você tentou evitar a morte de Frigga. - disse Odin com semblante triste.

– Er... Sim. Mas infelizmente não consegui chegar a tempo. - respondi tristemente.

– Sabe, Aredhel. Frigga simpatizou muito com você. Ela se sentia muito agradecida pelo que você fez por Loki. Por tentar fazê-lo mudar de ideia. Creio que ela gostaria que você soubesse disso. - falou Odin com um olhar pensativo.

Engoli em seco. Fiquei calada. Eu ainda me sentia culpada por não ter conseguido salvar Frigga e ouvir isso me deixava mais triste ainda. Agora entendia porque eu tivera um tratamento especial na prisão. Frigga havia intercedido por mim.

– Aredhel, se ainda estiver disposta a ajudar Asgard e ganhar a sua liberdade, tenho uma proposta para você.

Franzi a testa em dúvida, Odin estava oferecendo a liberdade? Como assim? Ele havia sido tão duro, disse que não confiava em mim. Odin pareceu perceber minha confusão e continuou falando.

– Se você pode ver o futuro então saberá quando será o próximo ataque dos elfos negros. Isso nos será muito útil. Se nos ajudar na luta contra os elfos negros, você terá sua liberdade de volta. - falou-me Odin rapidamente.

Fiquei chocada com que ouvi. Como não tinha adivinhado o motivo pelo qual Odin queria me ver? Sedento por vingança estava disposto a tudo para vingar Frigga, para destruir os elfos negros. Odin estava disposto, inclusive, a usar uma vidente na qual não confiava, oferecendo em troca a liberdade. Eu demorei a responder, então Odin perguntou novamente.

– O que tem a me dizer? Aceita a proposta? - insistiu.

– É claro que vou ajudá-lo Odin. - menti. - Vou fazer o possível para ajudar Asgard. - afirmei.

Odin sorriu. Eu o estava enganando, a culpa crescia, mas eu tinha que ajudar o Thor. Thor tinha razão, deixar os elfos voltarem podia custar vidas demais. Além disso, o plano de Thor daria a Loki a liberdade.

Fui levada ao meu novo “lar”, o quarto onde havia ficado antes de ser julgada por Odin. A principal diferença é que não estava restrita àquele quarto, eu poderia sair dele, tinha liberdade para ir e vir, só não podia deixar as dependências do palácio.

Na mesma noite Thor foi me buscar em meu quarto para nos reunirmos para falar sobre o plano dele. Ao chegar ao local combinado, Sif, Fandral, Volstagg e Heimdall não pareceram muito felizes ao me verem. Sentei-me à mesa e esperei Thor falar sobre seu plano.

Thor começou falando sobre os riscos que corríamos, que o que faríamos era considerado traição. No caso do sucesso do plano o exílio ou a morte, se falhássemos. Isso estava valendo para os amigos dele, mas duvidava que eu escapasse de morrer em ambas as situações. Eu tinha outros planos, garantir a liberdade de Loki e a minha e voltar para casa.

Thor explicou que Malekith saberia onde estaria o Aether, que ele podia senti-lo, e que, se não fosse feito nada para impedi-lo, ele voltaria e dessa vez destruiria Asgard. Disse que tinha que tirar Jane de lá. Sif rebateu dizendo que não poderiam, pois a Bifröst estava fechada e o Tesserac muito bem protegido. Heimdall informou que há outras maneiras de sair de Asgard, mas que poucos conheciam. Thor reafirmou que apenas uma pessoa sabia como sair de Asgard.

– Não... - resmungou Volstagg.

– Sim.. Vocês vão precisar de Loki. - finalmente falei.

– Ele vai trair você – disse Fandral a Thor.

– Ele vai tentar. - respondeu Thor.

– Não... Não vai.. - rebati. Todos olharam condenando-me. Revirei os olhos. Era inútil tentar defender o Loki, eles não acreditariam em nada do que eu falasse em defesa dele.

Em seguida definiram o que cada um iria fazer. Eu, como poderia prever o que aconteceria, seguiria com Thor, Loki e Jane. Sif ficaria encarregada de libertar Jane. Heimdall distrairia Odin. Volstagg ganharia tempo enquanto embarcávamos na aeronave dos elfos negros. E Fandral ficaria responsável pela aeronave/barco que nos levaria para fora de Asgard.

No dia seguinte, bem cedo, começou a execução do plano. Thor seguiu para a prisão em busca de Loki. Eu fiquei aguardando o retorno dos dois enquanto os demais seguiram para a preparação da fuga. Loki e Thor finalmente surgiram no corredor e se juntaram a mim. Vimos Sif e Jane entrarem pelo corredor e Thor se virou para vê-las. Aproveitei a oportunidade, aproximei-me de Loki e sussurrei em seu ouvido: “Sei o que planeja. E desta vez estarei com você até o fim”. Loki me olhou parecendo confuso com o que eu tinha dito. “O que?” perguntou com os lábios. “Você verá” respondi da mesma forma.

Thor voltou a olhar para nós e pareceu ficar desconfiado, mas voltou-se para Jane que chegava. Jane ao se aproximar e ver Loki ficou surpresa, nem deu tempo a ele para se apresentar, foi logo dando um tapa nele.

– Eu gostei dela. – falou Loki. Eu ri.

Logo em seguida um grupo de guardas surgiu no corredor. Sif mandou nós seguirmos. Ameaçou de morte Loki caso ele traísse Thor, ele apenas riu e a cumprimentou. Seguimos para a sala do trono, onde estava a aeronave dos elfos, onde Volstagg nos aguardava.

– Vou dar a vocês o máximo de tempo que eu conseguir. - falou Volstagg.

– Obrigado meu amigo. – respondeu Thor o cumprimentando.

Em seguida passamos. Olhei para trás e Loki mais uma vez foi ameaçado. Loki tinha razão, haveria um fila de pessoas querendo matá-lo se ele traísse Thor.

Finalmente embarcamos na aeronave estranha. Thor saiu apertando todos os botões. Loki prontamente começou a ironizar sobre ele não saber pilotar a aeronave. No filme a cena era engraçada, mas estar nela era tenso.

– O que quer que esteja tentando fazer irmão, eu sugiro que faça mais rápido. - falou Loki.

– Cale-se Loki. – respondeu Thor.

– Acho que você deixou passar algo. – Loki continuou.

– Eu já pressionei todos os botões desta coisa. - retrucou Thor.

– Não bata neles, apenas pressione gentilmente. - falou Loki.

– Eu estou pressionando gentilmente, mas não está funcionando. – falou Thor entredentes, esmurrando os controles. A “coisa” finalmente ligou.

Finalmente levantamos a aeronave do chão. Na saída a habilidade de Thor para pilotar só fez aumentar os estragos já feitos no salão do trono. Saímos derrubando varias das colunas do salão do trono. Os dois continuaram discutindo sobre quem deveria pilotar. Eu comecei a rir da situação, ao vivo era bem melhor.

Jane desabou no chão e mesmo assim Loki continuou suas ironias. Eu tentei socorrer a Jane, ela estava muito enfraquecida, o Aether a estava consumindo. Acomodei-a no chão como pude.

Começamos a ser seguidos por aeronaves de Asgard e em seguida começaram a atirar em nós. Os dois continuaram naquela discussão boba enquanto Thor continuava a atingir outras construções de Asgard. Eu achava tudo aquilo hilário, mesmo naquela situação. Às vezes meu senso de humor me assusta um pouco.

Loki começou a reclamar do quão brilhante parecia o plano de fuga de Thor. Aproximei-me de Loki e fiz sinal para ele parar com o discurso, eu sabia que isso não terminaria bem, mas ele me ignorou. Thor empurrou Loki para fora da aeronave, mas Loki se agarrou em meu braço e acabou me levando com ele. A graça tinha acabado. Pensei que iria morrer. Quando caí sobre a outra aeronave, acabei caindo sobre Loki, o que amorteceu minha queda. Ao ver a cara irritada de Loki levantei-me rapidamente. Fandral apenas ria da situação toda, olhei para ele e bufei.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Amanhã eu posto mais!